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Relatório Fisica Experimental II ( teorema de varignon)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL 
Curso de Física-Licenciatura 
Disciplina: Física Experimental II 
Profº Drº. Vivaldo Lopes-Oliveira 
 
 
 
 
 
 
Relatório: Equilíbrio Estático de Corpo Rígido e o Teorema de 
Varignon. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acadêmico: Michael Douglas Soares Tobias RGM: 38014 
 
 
 
 
 
 
 
Dourados 
2021 
Resumo 
 
Procuramos neste experimento abordar e analisar situações que 
envolvam o Equilibrio Estático em diferentes situações estabelecidas ao montar 
o aparato experimental para medir, através de dinamômetros, a intensidade de 
cada força sejam alinhadas ou em um mesmo plano em busca de verificar a 2º 
Lei de Newton e também o Teorema de Varignon, sendo possível também fazer 
previsões para situações hipotéticas de acordo com as Leis estabelecidas para 
a mecânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
Este experimento tem por objetivo: 
I. Montar, abordar e verificar o equilíbrio estático de corpos rígidos em 
um sistema para Forças Colineares, realizando as medidas nos 
dinamômetros utilizados, buscando determinar a direção de suas 
respectivas forças e a tensão na corda. 
II. Realizar a montagem de um sistema de Forças Coplanares para 
verificar o equilíbrio estático para corpos rígido em um plano, de forma 
a executar a medição de força em cada dinamômetro para 
experimentalmente verificar a 2° Lei de Newton. 
III. Estudar o equilíbrio estático em um sistema levantado para que 
possamos aplicar o Teorema de Varignon, o aparato experimental 
contará com dois dinamômetros fixados por parafusos e imãs de forma 
a erguer uma régua metálica contendo canaletas e discos de massa 
acoplados em distintas situações como em equilíbrio e 
descompensado, assim efetuando as medidas e podendo mensurar 
uma determinada posição para equilibrar a configuração 
descompensada posicionando apenas um disco de massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundamentos Teóricos 
 
Os experimentos descritos neste relatório tem por objetivo analisar a ação das 
forças em determinados contextos, o de corpos rígidos em equilíbrio estático, 
que é parte do estudo de física na mecânica baseada nas Leis de Newton, em 
especial a Segunda Lei que argumenta que a força resultante que atua sobre um 
corpo seja proporcional ao produto da massa do mesmo pela aceleração que 
atual sobre ele. 
No primeiro experimento abordaremos o equilíbrio estático em um sistema de 
forças colineares, isto é, forças que se encontram em uma mesma direção e 
possuem sentidos opostos. Como o sistema está em equilíbrio temos que o 
corpo rígido em questão está sob a ação das forças de sentidos opostos e 
sofrendo tensão das mesmas, então a Tensão Resultante seria a soma de todas 
as forças do sistema em equilíbrio estático, apesar da Força Resultante ser nula 
e o corpo permanecer estático. No segundo experimento analisaremos o 
equilíbrio estático no sistema de forças coplanares, então teremos a ação de 
forças em diferentes direções e sentidos mas como o corpo deverá permanecer 
estático, logo a Força Resultante nos eixos deste plano devem ser nulas. 
Sobre o terceiro experimento o abordaremos com uso do Teorema de Varingon, 
novamente a Segunda Lei de Newton e outras associações como o Momento da 
Força gravitacional igual a zero para irmos além do experimento e descobrirmos 
os valores teóricos para casos como encontrar o equilíbrio estático no sistema 
descompensado e também mensurar as massas envolvidas, após executarmos 
o experimento podemos também comparar os valores obtidos 
experimentalmente e valores teóricos. 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais Utilizados 
 
Realizaremos uma série de experimentos de Equilíbrio Estático que serão 
realizados com o uso de alguns equipamentos, para o Experimento 01 com foco 
na verificação de Forças Colineares utilizaremos os materiais listados abaixo: 
1. Dinamômetros (02): instrumento usado para medir força (acompanha imã 
para fixação), o dinamômetro utilizado neste experimento possui uma 
capacidade máxima de medição de 2 N e sua incerteza é de 0,001 N; 
2. Painel de Forças (01): Plataforma metálica que será utilizada como base 
para montagem dos equipamentos; 
3. Corda com aro (01): Um pedaço de corda de curto comprimento com aros 
em suas extremidades; 
4. Nível de Bolha (01): Utilizado para nivelar o painel de forças. 
 
Para o Experimento 02 em que será abordado o equilíbrio estático em 
forças coplanares faremos uso de: 
1. Dinamômetros (03): instrumento usado para medir força (acompanha imã 
para fixação), o dinamômetro utilizado neste experimento possui uma 
capacidade máxima de medição de 2 N e sua incerteza é de 0,001 N; 
2. Painel de Forças (01): Plataforma metálica que será utilizada como base 
para montagem dos equipamentos; 
3. Corda com aro (03): Um pedaço de corda de curto comprimento com aros 
em suas extremidades; 
4. Nível de Bolha (01): Utilizado para nivelar o painel de forças; 
5. Transferidor (01): instrumento para orientação dos dinamômetros em 
ângulos variados. 
 
No Experimento 03 em que abordaremos o Teorema do Varignon os 
materiais para execução do experimento são: 
1. Painel de Forças (01): Plataforma metálica que será utilizada para 
montagem dos equipamentos, desta vez de forma vertical; 
2. Nível de Bolha (01): Utilizado para nivelar o painel de forças; 
3. Dinamômetros (03): instrumento usado para medir força (acompanha imã 
e parafuso para fixação), o dinamômetro utilizado neste experimento 
possui uma capacidade máxima de medição de 2 N e sua incerteza é de 
0,001 N; 
4. Tripé (02): Base que sustentará o Painel de Forças; 
5. Disco de massa (06): unidade em forma de disco com uma determinada 
massa; 
6. Gancho (02): Suporte para alocação dos discos de massa; 
7. Barbantes (02): servirá para conectar o gancho dos dinamômetros à 
régua com canaletas; 
8. Régua com Canaletas (01): régua metálica que possui canaletas. 
 
Procedimento Experimental 
 
Começaremos a montar o primeiro experimento para verificação de 
equilíbrio estático em corpos rígidos em um sistema de forças colineares 
utilizando o Nível de Bolha para deixar o Painel de Forças nivelado de forma 
horizontal, em seguida posicionamos os dois Dinamômetros e fixados através de 
imãs posicionados na parte de trás do Painel de Forças em uma mesma direção 
e uniremos os dois com a Corda com Aro deixando-o tensionado devido à ação 
das forças existentes em sentidos opostos e em seguida faremos a medição da 
intensidade das forças através dos dinamômetros. 
Para realizar a montagem do segundo experimento que visa o equilibro 
estático para corpos rígidos em um sistema de forças coplanares vamos 
começar nivelando o o Painel de Forças com o auxílio do Nível de Bolha 
posicionaremos os três dinamômetros nos orientando pelo transferidor em duas 
configurações, a primeira nas seguintes posições: dinamômetro 01 em 0° grau, 
dinamômetro 02 em 150° graus e dinamômetro 03 em 210° graus; e a segunda 
com os dinamômetros 01, 02 e 03 em 0° graus, 120° graus e 240° graus 
respectivamente, efetuaremos as leituras das forças com a ajuda dos 
dinamômetros nas duas posições. 
Em relação ao terceiro experimento que busca verificar o Teorema de 
Varignon faremos uso de dois tripés para sustentar o nosso Painel de Forças 
que servirá de base para os demais aparatos como os dois dinamômetros 
fixados através de parafusos e imãs, em seguida acoplaremos os barbantes 
ligados à régua com canaletas formando assim uma nova “base” onde 
colocaremos os ganhos com discos de massa em determinados pontos em 
relação ao ponto médio da régua em varias posições. A primeira posição será 
inserindo 02 ganchos com 01 disco de massa em cada um à uma distância de 
100 mm à direita e 100 mm à esquerda em relação ao ponto médio (zero) da 
régua, realizaremos as medições de força em cada dinamômetro, também 
posicionaremosos mesmos ganchos à 50 mm a direita e 50 mm à esquerda em 
relação ao ponto zero da régua e novamente mediremos a intensidade de força 
nos dinamômetros. Para a segunda posição posicionaremos um gancho 
contendo 04 discos de massa à uma distancia de 50 mm à esquerda em relação 
ao ponto zero e faremos a leitura nos dinamômetros para esse sistema 
descompensado (mensurando experimentalmente maneiras de equilibrar a 
régua utilizando mais um gancho com 01 disco de massa), a seguir 
posicionaremos um gancho com 01 disco de massa em 70 mm à direita do ponto 
de referência da régua e novamente efetuaremos as medidas de intensidade de 
força. 
 
Apresentação dos Resultados 
 
Após realizar o procedimento experimental colhemos algumas medidas 
nos experimentos. No experimento 01 que envolve equilíbrio estático em corpos 
rígidos em um sistema de forças colineares obtivemos valores idênticos nos 
dinamômetros 01 e 02 como é possível verificar na Tabela 01 abaixo: 
Tabela 01. Medidas experimentais obtidas em cada 
fffffffffffffffffdinamômetro no Experimento 01 
Dinamômetro Medida de força (incerteza) 
D 01 0,58 ±0,01 N 
D 02 0,58 ±0,01 N 
 
Com o resultado obtido pelos dinamômetros 01 e 02 podemos afirmar que 
o corpo está em equilíbrio estático, a corda utilizada possui uma tensão que pode 
ser obtida pela soma das forças registradas, sendo assim temos: 
𝑇 = 𝐹𝐷1 + 𝐹𝐷2 (1) 
Com resultado 1,16 N 
Em relação ao “Experimento 02 - equilibro estático para corpos rígidos em 
um sistema de forças coplanares” obtivemos as seguintes medidas registradas 
para a primeira Configuração em nossos dinamômetros presentes na Tabela 02 
a seguir: 
Tabela 02. Medidas experimentais obtidas em cada 
fffffffffffffffffdinamômetro para a Configuração 01 do Experimento 02 
Dinamômetro Ângulo (em graus) Medida de força (incerteza) 
D 01 0° 0,87 ±0,01 N 
D 02 150° 0,44 ±0,01 N 
D 03 210° 0,46 ±0,01 N 
 
Fazendo uso da Trigonometria podemos obter as componentes X e Y de 
cada Força presente em cada dinamômetro, segue os valores obtidos na Tabela 
03: 
Tabela 03. Valores das Componentes X e Y de cada 
FFFFFFFFForça na Configuração 01 do Experimento 02 
Componente Valor obtido (N) 
F1X 0,87 
F1Y 0 
F2X -0,381 
F2Y 0,22 
F3X -0,398 
F3Y -0,23 
 
De posse das componentes de força em X e Y podemos aplicar a 
Segunda Lei de Newton para verifica-la experimentalmente, então temos: 
𝐹𝑅 = 𝐹1 + 𝐹2 + 𝐹3 (2) 
Em que a Força Resultante é a soma das forças em cada componente, 
no eixo X será: 
𝐹𝑅𝑋 = 𝐹1𝑋 + 𝐹2𝑋 + 𝐹3𝑋 
FRX=0,091 N 
 
No eixo Y: 
𝐹𝑅𝑌 = 𝐹1𝑌 + 𝐹2𝑌 + 𝐹3𝑌 
FRY= 0,01 N 
 
Já na Configuração 02 do Experimento 02 obtivemos os valores 
mencionados na Tabela 04: 
Tabela 04. Medidas experimentais obtidas em cada 
fffffffffffffffffdinamômetro para a Configuração 02 do Experimento 02 
Dinamômetro Ângulo (em graus) Medida de força (incerteza) 
D 01 0° 0,60 ±0,01 N 
D 02 120° 0,60 ±0,01 N 
D 03 240° 0,60 ±0,01 N 
 
E repetindo o mesmo procedimento da primeira configuração 
determinamos as componentes X e Y das forças presentes, segue a Tabela 05 
com os valores: 
Tabela 05. Valores das Componentes X e Y de cada 
FFFFFFFFForça na Configuração 02 do Experimento 02 
Componente Valor obtido (N) 
F1X 0,60 
F1Y 0 
F2X -0,30 
F2Y 0,520 
F3X -0,30 
F3Y -0,520 
 
Com os valores das componentes de força em X e Y aplicaremos a 
Segunda Lei de Newton para confirma-la experimentalmente: 
𝐹𝑅 = 𝐹1 + 𝐹2 + 𝐹3 (2) 
A Força Resultante é a soma das forças em cada componente, no eixo 
X: 
𝐹𝑅𝑋 = 𝐹1𝑋 + 𝐹2𝑋 + 𝐹3𝑋 
FRX=0 N 
 
No eixo Y: 
𝐹𝑅𝑌 = 𝐹1𝑌 + 𝐹2𝑌 + 𝐹3𝑌 
FRY= 0 N 
Dessa vez confirmando experimentalmente a Segunda Lei de Newton. 
Quanto ao terceiro Experimento que busca verificar o Teorema de 
Varignon obtivemos as seguintes medidas para apenas a régua (Tabela 06): 
Tabela 06. Medidas de intensidade de força nos dinamômetros do 
fffffffffffffffExperimento 03 na Configuração 01 e Posição Zero 
Dinamômetro Medida de força (incerteza) 
D 01 0,86 ±0,01 N 
D 02 0,86 ±0,01 N 
 
Já na Configuração 01 e Posição 01 (100 mm à direita e à esquerda do 
centro da régua) temos como mostra a Tabela 07 abaixo: 
Tabela 07. Medidas de intensidade de força nos dinamômetros do 
fffffffffffffffExperimento 03 na Configuração 01 e Posição 01 
Dinamômetro Medida de força (incerteza) 
D 01 1,16 ±0,01 N 
D 02 1,16 ±0,01 N 
 
Também medimos a intensidade de força nos dinamômetros em uma 
segunda posição (50 mm à direita e à esquerda do centro da régua), 
Configuração 01 como mostra a Tabela 08 abaixo: 
 
Tabela 08. Medidas de intensidade de força nos dinamômetros do 
fffffffffffffffExperimento 03 na Configuração 01 e Posição 02 
Dinamômetro Medida de força (incerteza) 
D 01 1,16 ±0,01 N 
D 02 1,16 ±0,01 N 
 
De posse das medidas de força nos dinamômetros 01 e 02, podemos 
mensurar a massa de cada um dos discos (desprezando o peso do gancho), 
como o sistema estava em equilíbrio estático temos que a Força peso verificada 
em cada dinamômetro é de 0,86 N, com o acréscimo de 1 disco de massa a 
leitura no dinamômetro passa a ser 1,16 N, podemos obter: 
FPeso Total = FPeso da Regua + FPeso do Disco 
1,16 N= 0,86 N + FPeso do Disco 
FPeso do Disco = 0,30 N 
Com o valor da Força peso apenas do disco faremos uso da 2º Lei de 
Newton: 
FPeso = m. g 
0,3 N = m (kg). 9,8 m/s² 
m = 0,3 kg.m/s² / 9,8 m/s² 
m = 0,0306 kg 
Já na Configuração 02 (descompensada) obtivemos valores diferentes em 
cada dinamômetro justamente em função de haver apenas um gancho com 04 
discos de massa posicionado a esquerda (50 mm) do centro da régua, assim 
como informa a Tabela 09: 
 
Tabela 09. Medidas de intensidade de força nos dinamômetros do 
fffffffffffffffExperimento 03 na Configuração 02 
Dinamômetro Medida de força (incerteza) 
D 01 1,48 ±0,01 N 
D 02 1,24 ±0,01 N 
 
Podemos mensurar uma posição de equilíbrio para esta régua se 
posicionarmos mais um gancho contendo 1 disco de massa (0,0306 kg ou 0,3 
N), utilizando o Teorema de Varignon e sabendo que caso o sistema estivesse 
em equilíbrio a força resultante estaria próxima do centro de massa localizado 
no meio da régua, adotaremos como referencia A, a extremidade esquerda da 
régua: 
∑
𝐿
→= − 𝐹1. 𝑥1 − 𝐹2. 𝑥2 = 𝐹𝑅𝐸𝑆 . 𝑥3 
Onde a Força peso medida é dada com base na quantidade de discos 
multiplicada pela Força peso gerada por eles (0,3 N): 
∑
𝐿
→= − (4 . 0,3 𝑁). 0,15 𝑚 − (1 . 0,3 𝑁). 𝑥2 = −(5 . 0,3 𝑁). 0,2 𝑚 
Como o sistema se encontra em equilíbrio: 
 ∑
𝐿
→=-1,2 N.0.25 m – 0,3X [N.m] = -1,5 N .0,2 m 
∑
𝐿
→=- 0,18 N.m – 0,3X [N.m] = - 0,3 N.m 
∑
𝐿
→=X = -0,18 + 0,3 / 0,3 = 0,4 m 
Obtendo a posição de 400 mm na régua para equilibrá-la, ou seja, em sua 
outra extremidade. Caso fizéssemos uso de mais um disco de massa e repetindo 
o procedimento teríamos: 
∑
𝐿
→= − 𝐹1. 𝑥1 − 𝐹2. 𝑥2 = 𝐹𝑅𝐸𝑆 . 𝑥3 
∑
𝐿
→= − (4 . 0,3 𝑁). 0,15 𝑚 − (2 . 0,3 𝑁). 𝑥2 = −(6 . 0,3 𝑁). 0,2 𝑚 
Como o sistema se encontra em equilíbrio: 
 ∑
𝐿
→=-1,2 N.0.25 m – 0,6X [N.m] = -1,8 N .0,2 m 
∑
𝐿
→=- 0,18 N.m – 0,6X [N.m] = - 0,36 N.m 
∑
𝐿
→=X = -0,18 + 0,36 / 0,6 = 0,3 m 
Então o valor teórico para equilibrar o nosso sistema com a adição de 02 
discos de massa seria em 300 mm em relação ao ponto de Referência A 
(extremidade esquerda da régua) 
Quando posicionamos mais um gancho com 01 disco de força, temos 
então que um dos ganchos com 04 discos de massa (50 mm à esquerda) e 
segundo gancho (70 mm à direita) retornam a régua ao equilíbrio, neste caso os 
dinamômetros medem valores que estão presentes na Tabela 10: 
 
Tabela 10. Medidas de intensidade de força nos dinamômetros do 
fffffffffffffffExperimento 03 na Configuração 02 
Dinamômetro Medida de força (incerteza) 
D 01 1,50 ±0,01 N 
D 02 1,50 ±0,01 N 
 
Este ultimo resultado é interessante pois difere da posição obtida 
teoricamente, issoprovavelmente se deve ao fato de termos desprezado a passa 
dos ganchos presentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discussão dos Resultados 
 
Em relação ao Experimento 01: Forças Colineares foi possível medir a 
intensidade nos dinamômetros 01 e 02 como 0,58 N em ambos, eles estão sob 
a mesma direção e possuem sentidos opostos (dinamômetro 01 para a direita e 
o dinamômetro 02 para a esquerda). A tensão realizada na corda é de 1,16 N 
Também é possível supor as consequências de alterar a posição dos 
dinamômetros, caso deslocássemos o dinamômetro 01 para a direita em alguns 
centímetros veríamos um aumento em sua medição de força, que seria 
aproximadamente idêntico ao medido no dinamômetro 02 
Já no Experimento 02: Forças Coplanares verificamos com a 
Configuração 01 as intensidades das forças medidas pelos dinamômetros 01, 02 
e 03 que foram 0,87 N, 0,44 N e 0,46 N respectivamente, a força no dinamômetro 
01 possui direção horizontal ao longo do eixo X (positivo) e a força mensurada 
nos dinamômetros 02 e 03 as direções diagonais (dinamômetro 02 no sentido 
para cima e para esquerda ,eixo Y positivo e eixo X negativo, e o dinamômetro 
03 o sentido para baixo e para esquerda, eixo Y negativo e eixo X negativo) 
É possível verificar também a validade da 2ª Lei de Newton medindo as 
forças resultantes nos eixos X e Y em que, no eixo X obtivemos como resultado 
F1X = 0,87 N, F2X= -0,381 N e F3X= -0,398 N, no eixo Y F1Y= 0 N, F2Y= 0,22 N e 
F3Y= -,023 N onde a força resultante no eixo X dada por FR Eixo X= F1X + F2X + F3X 
é igual à 0,091 N, um valor próximo de uma resultante nula, já no eixo Y a sua 
força resultante FR Eixo Y= F1Y + F2Y + F3Y obteve como resultado 0,01 N, o que é 
aceitável dada a incerteza do equipamento (±0,01 N) 
Na Configuração 02, ainda no Experimento 02: Forças Coplanares 
também medimos as intensidades das forças pelos dinamômetros 01, 02 e 03 
em 0,60 N e suas direções foram semelhantes as da Configuração 01 com o 
dinamômetro 01 na direção horizontal seguindo o eixo X (positivo), o 
dinamômetro 02 na direção diagonal com sentido para cima e esquerda (eixo Y 
positivo e eixo X negativo) e o dinamômetro 03 novamente na direção diagonal 
com sentido para baixo e para esquerda (eixo Y negativo e eixo X negativo). 
Ao verificar a veracidade da 2ª Lei de Newton novamente, determinamos 
as componentes de força em ambos eixos, no eixo X temos F1X = 0,60 N, F2X= -
0,30 N e F3X= -0,30 N, onde a força resultante no eixo X dada por FR Eixo X= F1X + 
F2X + F3X é igual à 0 N, confirmando a validade da 2º lei de Newton, no eixo Y 
obtivemos F1Y= 0 N, F2Y= 0,520 N e F3Y= -0,520 N, a sua força resultante FR Eixo 
Y= F1Y + F2Y + F3Y obteve como resultado 0 N novamente, indicando um equilíbrio 
estático como previa Newton. 
Indo além do experimento, caso afastássemos o dinamômetro 01 dos 
demais dinamômetros as medidas de forças sofreriam alteração e supondo que 
o corpo rígido ainda estivesse em equilíbrio a componente F1X aumentaria de 
intensidade assim como as componentes F2X e F3X , estas ultimas aumentariam 
de forma idêntica compensando o aumento na componente X do dinamômetro 
01, já em relação às componentes Y temos que F1Y se manteria nula enquanto 
F2Y e F3Y aumentariam de intensidade na mesma medida e por consequência 
não alteraria o equilíbrio estático obtido. 
No Experimento 03 que envolve o Teorema de Varignon, em sua 
Configuração 01 e em suas três posições a força resultante se encontra no 
centro do objeto (régua), próximo ao centro de massa, ou seja, na marcação 
zero, as intensidades de forças medidas nos dinamômetros 01 e 02 da 
Configuração 01 foram de 0,86 N em ambos na posição 00 , 1,16 N na posição 
01 e 1,16 N na posição 02 verificando que estavam em equilíbrio estático. Já 
durante o experimento 03 na Configuração 02, o sistema desequilibrado, 
obtivemos as leituras nos dinamômetros 01 e 02 de 1,48 N e 1,24 N 
respectivamente, para equilibrar esse sistema com o uso de mais um disco de 
massa encontramos seu posicionamento teórico em 400 mm em relação à 
referência A (extremidade esquerda da régua) e 300 mm caso tivéssemos 
posicionado teoricamente dois discos de massa, resultado esse que diverge do 
resultado experimental posicionando um único disco de massa em 270 mm em 
relação ao referencial A e obtendo equilíbrio, isso se deve ao fato de 
desprezarmos a massa do gancho quando realizamos os cálculos para obter a 
posição teórica. 
 
 
Conclusão 
 
Ao fim deste experimento sobre equilíbrio estático em corpos rígidos 
podemos confirmar experimentalmente a Segunda Lei de Newton pois os corpos 
permaneceram em equilíbrio e quando calculamos a força resultante obtivemos 
resultados previstos na literatura, ou seja, dentro da margem de incerteza do 
equipamento com uma exceção que é pequena e é atribuída à uma observação 
visual equivocada, contudo, no caminho apontado pela teoria. 
Quando trabalhamos com o sistema do experimento 03 obtivemos 
equilíbrio estático na primeira Configuração e mensuramos a massa de cada 
disco em 0,0306 kg, na segunda Configuração medimos a intensidade de força 
em cada dinamômetro e fizemos uso do Teorema de Varingon para encontrar 
um posicionamento teórico para equilibrar o sistema contudo o resultado foi 
divergente do encontrado experimentalmente, a divergência pode ser atribuída 
ao fato de que desprezamos a massa do gancho que suportava os discos de 
massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias Bibliográficas 
TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Segunda Lei de Newton"; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm. 
Acesso em 17 de maio de 2021. 
 
ADAMS, Decio. Física – Mecânica, estática. Momento resultante, Teorema 
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