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FAQ- Software de Cálculo Miller

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FAQ
Software de Cálculo para Linhas de Vida Miller
PÁGINA 2
SUMÁRIO
A. Introdução ............................................................................................................................................................................04
B. Novo software de cálculo Miller® ..................................................................................................................................04
1. Quais as principais características e vantagens do novo software de cálculo? ................................................04
B.1.2. Os testes internos foram conduzidos para desenvolver o software de cálculo ? ...........................................04
B.1.3. Como o método de quedas sequenciais é integrado ao software de cálculo? ................................................05
B.1.4. Por que é importante diferenciar entre cálculo de energia e cargas? ...........................................................06
B.1.5. Qual a precisão dos resultados fornecidos pelo software? ..............................................................................06
2. Por que o número de curvas ou esquinas no software é limitado a três (3) com um (1) absorvedor 
de energia e cinco (5) com dois (2) absorvedores de energia? ..............................................................................07
3. O que fazer quando o cálculo exige mais precisão do que o software é capaz de oferecer em 
termos de curvas ou esquinas? .......................................................................................................................................07
4. Por que o número máximo de usuários é limitados a três (3) para o sistema Soll SafeLine e quatro (4) 
para o Miller Xenon? ...............................................................................................................................................................................07
5. Qual é a responsabilidade da Honeywell, e qual a responsabilidade do usuário do 
software de cálculo Miller? .................................................................................................................................................................07
6. Como o cálculo funciona ao inserir um travaqueda retrátil? ............................................................................................08
7. O que acontece quando um absorvedor de energia atinge sua ativação máxima? ..............................................09
8. Há alguma consequência ao alterar as unidades de medidas de um cálculo? .......................................................09
9. Pesos usados no método de cálculo para cada uma das normas. ................................................................................10
C. Novos absorvedores de energia para linhas de vida Miller® Xenon / Soll SafeLine ...................................11
1. Quais as vantagens do novo absorvedor de energia Miller Xenon / Soll SafeLine? ..............................................11
2.Qual a diferença entre os novos absorvedores de energia Miller Xenon e Soll SafeLine? ..................................11
3.Por que é importante considerar a zona livre de queda com os novos absorvedores de energia? ......................11
PÁGINA 3
4. As instalações de cabos de segurança Miller Xenon / Soll SafeLine podem ser readaptadas com 
o novo absorvedor de energia? .........................................................................................................................................................12
5. Um EPI da concorrência (cinto de segurança e talabarte por exemplo) podem ser 
usado com um Xenon / Soll SafeLine? .........................................................................................................................................12
6. Como é possível que, em alguns casos, o absorvedor de energia não seja ativado totalmente ou nem 
mesmo seja implementado? ..............................................................................................................................................................12
A. Remediações ........................................................................................................................................................................12
A.1.1. O que posso fazer para reduzir cargas de extremidade? .............................................................................................12
A.1.2. O que posso fazer para reduzir a distância de queda para aplicações com espaços de queda pequenos? ...13
D. Normas ..................................................................................................................................................................................13
1. Normas aplicáveis a linhas de vida horizontais .......................................................................................................................13
2. O que está sendo revisado em relação a nova norma européia EN795 e a atual? ................................................14
3. Qual o fator de segurança da linha de vida de acordo com a norma EN795? .........................................................14
E. Definições .............................................................................................................................................................................14
1. Qual o método de queda única de massa? .................................................................................................................................14
2. O que é o método de queda sequencial (queda múltiplus usuários)? ..........................................................................14
3. O que é “carga” em um sistema de linha de vida horizontal? ............................................................................................15
4. O que é absorção de “energia” em um sistema de linha de vida horizontal? .............................................................15
5. Quais as vantagens da deflexão da linha versus as cargas geradas nas extremidades? ...............................16
6. Linhas de vida longas e curtas, quais as consequências? ..................................................................................................16
A.1.3. Como a Distância Total de Queda é calculada? ...............................................................................................................17
A.1.5. Qual a diferença entre um sistema de restrição e um fator de queda 0? ............................................................19
PÁGINA 4
A. Introdução
A Honeywell Segurança Industrial lança 
um novo absorvedor de energia para linhas 
de vida horizontais Miller® Xenon / Soll 
SafeLine juntamente com um software 
de cálculo. O absorvedor de energia foi 
desenvolvido com base na mais nova 
tecnologia de dispersão de carga e dentro 
dos rígidos parâmetros de qualidade e 
desenvolvimento de produtos da Honeywell. 
O software de última geração é uma 
ferramenta de fácil utilização dedicada aos 
instaladores e engenheiros capacitados em 
instalação de linhas de vida. 
Nossa prioridade é garantir a segurança 
dos usuários de nossos produtos. O novo 
absorvedor de energia de linhas de vida 
horizontais Xenon / Soll SafeLine e seu 
software de cálculo incorpora os requisitos 
da nova norma européia EN795 publicado 
em 1º de outubro de 2012 assim como as 
novas especificações técnicas vigentes na 
Europa. Segundo nossos estudos, nossos 
produtos não só atendem aos requisitos 
normativos como também os excedem. 
Lembrando que a norma brasileira NBR 
16325 está embasada nas normas de 
referência européias. 
B. Novo software de cálculo 
Miller®
1. Quais as principais características e 
vantagens do novo software de cálculo?
Com este novo software, instaladores 
certificados pela Miller® Xenon e 
engenheiros que tem interesse no Soll 
SafeLine poderão usufruir de novas funções. 
A primeira delas é acesso instantâneo aosoftware na internet, o que garante o acesso à 
versão mais atualizada disponível. O website 
apresenta uma interface gráfica fácil de 
usar que conduz o usuário na realização 
de cálculos precisos. Os projetos podem 
ser armazenados e utilizados para criação 
de outros projetos. O acesso é restrito e 
de uso particular de determinado usuário. 
Cada conta é protegida por uma senha e a 
criptografia garante a maior segurança de 
informações. O programa fornece relatórios 
bem abrangentes representados por 
diagramas esquemáticos claros.
Esta versão do software permite aos instaladores 
calculare mais de uma curva/esquina. Também 
fornece um método de cálculo novo de 
quedas sequenciais (veja o parágrafo 
F.1.2) contra a aplicação de uma carga 
única oriunda de uma única queda (veja o 
parágrafo F.1.1). O novo método de cálculo é 
o mais preciso e o mais próximo da realidade 
de acordo com nossa experiência.
B.1.2. Os testes internos foram conduzidos 
para desenvolver o software de cálculo ? 
Sim. O teste nas linhas de vida foram 
conduzidos em nossas instalações, 
lozalizadas em Franklin (Pensilvânia, EUA) 
e Hof (Alemanha) de maneira a estudarmos 
os efeitos de quedas sequenciais (veja 
o parágrafo F.1.2) e incorporarmos os 
resultados no software de cálculo (veja o 
parágrafo B.1.4.). Graças a este novo e mais 
preciso método de cálculo, os resultados 
do software são baseados em absorção de 
energia e não apenas nas cargas (veja os 
parágrafos F.1.3 e F.1.4).
PÁGINA 5
B.1.3. Como o método de quedas 
sequenciais é integrado ao software de 
cálculo?
“Vários funcionários caindo 
simultaneamente” é muito improvável de 
acontecer ao mesmo tempo (veja o parágrafo 
F.1.1). O método de quedas sequenciais 
(veja o parágrafo F.1.2) leva em consideração 
cada queda, até o número máximo de 
usuários. Não é possível definir um intervalo 
de tempo particular para espaçar cada uma 
das quedas, neste contexto, simulamos o 
seguinte modelo:
Situação inicial: Duas pessoas estão 
trabalhando, conectadas por um sistema 
de linha de vida horizontal. Presume-se que 
ambos os usuários estão a uma altitude 
equivalente para simulação das quedas.
Primeiro usuário em queda: queda normal, 
sem velocidade inicial.
Consideramos a queda do segundo usuário 
como sendo desencadeada pela queda do 
primeiro usuário.
Cenários possíveis:
-A deflexão do cabo criada pela queda 
da primeira pessoa puxa o segundo 
Figura 1: Altitude inicial do método de queda 
sequencial com duas pessoas trabalhando 
conectadas a um sistema de linha de vida 
horizontal.
Figura 2: Método de queda sequencial com o 
primeiro funcionário caindo e sendo protegido.
usuário por seu cabo,
-A queda da estrutura/telhado faz com que 
ele caia.
 
Segundo usuário em queda:
Queda livre (após o primeiro usuário ter 
caído).
As duas pessoas têm a mesma velocidade 
de queda, embora seu peso possa ser 
diferente, e começam a cair em momentos 
diferentes. A segunda pessoa em queda 
não pode segurar a primeira até que a 
velocidade da primeira tenha diminuído.
Proteção do primeiro usuário:
Apenas a queda do primeiro usuário está 
aplicando força sobre o cabo, isto é, ele está 
sendo segurado pelo cabo. Esta força é 
cada vez maior (carga dinâmica), porque o 
cabo está sendo progressivamente colocado 
sob tensão (até a ativação do absorvedor 
de energia da linha de vida) e o cabo reage 
progressivamente por deflexão e extensão.
O segundo usuário só existe virtualmente.
PÁGINA 6
B.1.4. Por que é importante diferenciar 
entre cálculo de energia e cargas?
O método de queda sequencial como 
descrito no parágrafo B.1.3 foi desenvolvido 
com base em nossa experiência de 
construção e aplicação de linhas de vida 
além de inúmeros cálculos. O método 
de queda sequencial exije cabos de aço 
capazes de dissipar certa quantidade de 
energia (veja o parágrafo F.1.4) sustentando 
certos níveis de forças (= cargas, veja o 
parágrafo F.1.3). Força não é o único critério.
B.1.5. Qual a precisão dos resultados 
fornecidos pelo software?
O software foi desenvolvido para atender a 
norma européia EN795 (incluindo a lista de 
especificações técnicas), que é a base da 
norma brasileira NBR 16325, em termos de 
previsão de cargas e deflexão, mas vai além 
deste requisito mínimo. A consideração de 
uma possível queda de múltiplos usuários 
(veja o parágrafo F.1.2) e os resultados de 
vários testes reais executados garantem que 
este software reflete bastante o que ocorre 
na realidade. Nosso objetivo é ser o mais 
Figura 3:Método de queda sequencial com o 
segundo usuário caindo e sendo protegido
Proteção do segundo usuário:
Quando o primeiro usuário atinge o ponto 
mais baixo (velocidade = 0), o segundo 
usuário pode segurar e começar sua fase 
de proteção da queda. Qualquer que seja o 
perfil de velocidade decrescente do primeiro 
usuário, o cabo do segundo usuário não 
será esticado até que a descida do primeiro 
usuário seja parada.
O primeiro usuário só está aplicando seu 
peso como carga estática. 
Sua velocidade é nula no início desta fase. 
Isso significa que cortamos as pequenas 
oscilações que um único usuário criará ao 
ser finalmente parado.
O segundo usuário está aplicando uma 
carga dinâmica (a mesma da fase de 
proteção do primeiro f usuário como 
explicado acima), mas um padrão ainda 
mais complexo de rebote é levado em conta:
- Os dois usuários estão começando a 
aplicar a carga simultaneamente.
 
- O segundo usuário está suportando o 
primeiro usuário, aplicando sua carga 
dinâmica sozinho no cabo. Uma fase de 
queda livre está começando novamente para 
o primeiro funcionário, onde ele não aplica 
nenhuma carga ao sistema.
- O primeiro usuário está acompanhando 
o segundo usuário novamente, e os dois 
usuários estão aplicando suas cargas 
simultaneamente.
A distância de queda livre do primeiro 
usuário:
A distância inicial em queda livre do primeiro 
f usuário mais deflexão do cabo criado pelo 
primeiro usuário.
PÁGINA 7
preciso possível com um fator de variação 
de mais ou menos 10%, enquanto a norma 
exige apenas 20%. Isso significa que, 
no caso de um teste, o resultado medido 
deve estar na variação de +/-20% do valor 
calculado.
2. Por que o número de curvas ou 
esquinas no software é limitado a três (3) 
com um (1) absorvedor de energia e cinco 
(5) com dois (2) absorvedores de energia?
Foram realizados vários ensaios, os quais 
mostraram que a tensão do cabo diminui de 
um vão a outro, na presença de curvas ou 
esquinas (veja também o parágrafo C.1.6). 
As curvas intermediárias criam um 
amortecimento no cabo diminuindo a sua 
tensão devido a fricção gerada. Portanto, 
quanto mais curvas houverem entre o local 
da queda e o absorvedor de energia, menos 
força será aplicada ao absorvedor através 
do cabo de aço. 
3. O que fazer quando o cálculo exige 
mais precisão do que o software é capaz 
de oferecer em termos de curvas ou 
esquinas?
Entre em contato com nossa equipe de 
Soluções de Engenharia / Serviço de 
Atendimento ao Cliente para um estudo 
personalizado (veja detalhes de contato no 
parágrafo G).
4. Por que o número máximo de usuários 
é limitados a três (3) para o sistema 
Soll SafeLine e quatro (4) para o Miller 
Xenon?
Para o Soll SafeLine , o número de 
usuários é limitado devido ao processo de 
certificação. 
Este sistema foi certificado para três (3) 
usuários com o método de teste EN795.
Embora o cabo Xenon D8 1X19 tenha 
sido certificado para até sete (7) usuários 
sob a atual norma EN795, o método de 
cálculo de carga usado pelo novo software 
de cálculo Miller Xenon é diferente do 
método usado pela norma atual. O método 
da nova norma EN795 usa a aplicação de 
carga exclusiva para replicar uma queda 
simultânea de múltiplos usuários enquanto 
o novo software de cálculo usa uma série 
de quedas sucessivas e múltiplas cargas 
no cabo (veja os parágrafos F.1.1 e F.1.2).
Os testes de validação do software foram 
feitos para quatro (4) usuários apenas. 
Para um número de usuários acima dequatro (4), recomenda-se um sistema 
de proteção coletiva, a qual pode ser 
mais eficiente. No caso de instalações 
com mais de quatro (4) usuários, nossa 
equipe técnica de soluções de Engenharia 
/ Serviço de Atendimento ao Cliente 
estará à sua disposição para um estudo 
personalizado (veja detalhes de contato no 
parágrafo G).
5. Qual é a responsabilidade da 
Honeywell, e qual a responsabilidade do 
usuário do software de cálculo Miller?
A Honeywell está comprometida 
com a funcionalidade do software. A 
confiabilidade dos resultados gerados pelo 
software depende da precisão dos dados 
nele inseridos. 
O usuário do software é responsável pela 
adequação entre a realidade dos seus 
projetos e os dados que ele insere no 
software. Sua responsabilidade também 
inclui a análise dos resultados gerados 
pelo software bem como sua aplicação à 
realidade do ambiente no qual a linha de 
vida deve ser instalada. 
PÁGINA 8
Figura 4: Cálculo de distância em queda livre com cabos autorretráteis
6. Como o cálculo funciona ao inserir 
um travaqueda retrátil?
O travaqueda retrátil é considerado 
no software como um talabarte 
retrátil ajustável capaz de travar-se 
completamente ao atingir determinada 
velocidade (velocidade de bloqueio). Para 
calcular a zona de queda livre, precisamos 
saber em qual altura o travaquedas 
retrátil está ancorado. Se ele estiver 
ancorado em um ponto mais alto ou 
mais baixo com relação ao anel D dorsal 
do usuário, as fórmulas de cálculos 
terão suas especificidades conforme 
abaixo.
As fórmulas citadas são válidas 
indepentemente do comprimento da 
linha de vida do travaquedas retrátil. 
No caso D=0, a trajetória de uma 
pessoa em queda é menor que a 
queda livre. Isso não é levado em 
conta no novo software de cálculo, o 
que, portanto, é conservador e garante 
a maior segurança para o usuário.
PÁGINA 9
Figura 5: Cálculo da distância em queda livre inicia na margem.
Recomendamos usar o travaqueda retrátil 
acima da cabeça de modo a evitar queda 
em swing ou de balanço. Nesse tipo de 
queda o usuário corre o risco de chocar-se 
com obstáculos encontrados nas laterais 
ou até mesmo no solo. Lembre-se que 
“extensão do SRL + altura do usuário” > 
distância de queda.
 
7. O que acontece quando um absorvedor 
de energia atinge sua ativação máxima?
Quando um absorvedor de energia de uma 
linha de vida é completamente ativado 
já não tem mais capacidade de absorção 
de mais energia (veja o parágrafo F.1.4). 
O absorvedor torna-se então rígido, não 
dissipando a energia residual do sistema 
e com isso as cargas nas extremidades do 
cabo aumentarão.
O software de cálculo leva em conta 
parâmetros de ativação do absorvedor 
de energia da linha de vida e sua 
implementação. Suponhamos a seguinte 
situação: durante a confecção de um 
determinado projeto, o software fornece 
cálculos do pior cenário de queda, onde 
ocorre a abertura máxima absorvedor de 
energia da linha de vida e a tensão máxima 
no cabo de aço, a qual excede metade de 
sua força (veja o parágrafo E.1.3). Neste 
caso, o software de cálculo indicará que 
o projeto para tal instalação é “inválido”. 
Você precisará mudar os parâmetros (veja o 
parágrafo D.1.1) para garantir que as cargas 
não excedam os limites. O software possui 
esse alerta. 
8. Há alguma consequência ao alterar as 
unidades de medidas de um cálculo?
Não. Você pode selecionar unidades de 
medida imperiais ou internacionais. O 
cálculo de não é afetado pelas unidades de 
medidas escolhidas.
PÁGINA 10
9. Pesos usados no método de cálculo para cada uma das normas. 
Os valores em vermelho podem ser 
selecionados dentro do software. Em 
contrapartida, durante os cálculos, os 
valores correspondentes aos usuários em 
queda são automaticamente integrados.
EXEMPLO:
Área: América do Norte
Norma de referência: ANSI Z359.13
Peso especificado dos usuários na 
interface de software: 310lbs
O software usará 282 lbs para o usuário 
em queda e 310 lbs para usuários 
suspensos em descanso.
10. Qual a diferença entre o novo método 
de cálculo utilizados software e os 
requisitos da norma EN795?
A norma EN795, juntamente com a 
planilha de coordenação Rfu nº028 rev1, 
detalham os esforços que um sistema 
de linha de vida em cabo de aço deve 
Valores exibidos 
Tabela 1: Pesos usados no método de cálculo para cada uma das normas 
EN 
795C
OSHA 
1926.502 
Subparte M
ANSI 
Z359.13
ANSI 
A10.32 CSA
Padrão Outra escolha Padrão Padrão Padrão
Padrão 
Classe 
E4
Usuários pesados (até 
386 lbs = 175 kg) - 
Classe E6
EMEA
Usuário 
em queda
100kg 120, 140
220 lbs 
(100kg)
282 lbs 
(128kg)
220 lbs 
(100kg)
220 lbs 
(100kg)
350 lbs
 (160 kg)
Usuário 
suspenso
100kg 120, 140
310 
pounds
(141 kg)
310 
pounds
(141 kg)
310 
pounds
(141 kg)
254 lbs
(115 kg)
386 lbs 
(175 kg)
América
 Do Norte
Usuário 
em queda
100kg 120, 140
220 lbs 
(100kg)
282 lbs 
(128kg)
220 lbs 
(100kg)
220 lbs 
(100kg)
350 lbs
 (160 kg)
Usuário 
suspenso
100kg 120, 140
310 lbs 
(141 kg)
310 lbs 
(141 kg)
310 lbs
 (141 kg)
254 lbs
(115 kg)
386 lbs 
(175 kg)
suportar (veja a tabela 2).
Os testes seguem os requisitos da norma 
e são realizados em uma configuração 
identificada. Esta configuração 
representa pelo menos um componente 
que pode ser usado para montar um 
sistema linha de vida horizontal: âncora 
de extremidade, encaixe do cabo, cabo, 
intermediário reto e curvo, tensionador do 
cabo, absorvedor de energia…
Uma vez que não se pode testar todos 
os designs de cabos, a norma exige que 
o fabricante possa prever as forças e 
deflexão geradas pela queda. Esta é a 
intenção do software de cálculo Miller®.
O cálculo das forças nos fixadores 
não está incluído no software, mas o 
manual apresenta orientações. Ainda 
é responsabilidade do instalador do 
sistema garantir que a estrutura na qual 
o sistema está fixo suporte as forças 
criadas por uma queda.
PÁGINA 11
A norma não especifica qual modelo de 
queda deve ser usado para representar a 
queda de vários usuários. Como a queda 
simultânea exata de vários usuários (veja 
o parágrafo F.1.1) é estatisticamente 
improvável de ocorrer, o software de cálculo 
Miller® considera que os usuários caiam 
um após o outro. Este é o chamado método 
de queda sequencial (veja o parágrafo 
F.1.2). Graças a uma vasta bateria de testes 
realizados com cargas reais, um modelo 
único e progressivo foi desenvolvido para o 
novo software de cálculo Miller®.
Com T= tensão no cabo, e F= esforço 
aplicado no ponto de queda, e N= número 
de usuários.
C. Novos absorvedores de energia 
para linhas de vida Miller® Xenon / 
Soll SafeLine
1. Quais as vantagens do novo absorvedor 
de energia Miller Xenon / Soll SafeLine?
O novo absorvedor de energial Xenon e 
Soll SafeLine permitem maior absorção de 
Tabela 2: Visão geral dos diferentes 
esforços para um único usuário e múltiplos 
usuários de acordo com a norma européia 
EN795 e planilha de coordenação Rfu 
nº028 rev1.
1 USUÁRIO N USUÁRIOS CONDIÇÃO
Comportamento 
dinâmico
Queda como 
F = 5kN + 1 kN 
Medir a carga 
de extremi-
dade = Tcomp. 
Dina.
Queda como 
F = 5kN + n* 
1kN Medir 
a carga da 
extremidade 
= Tcomp. 
Dina.
T < 1/2 
Força 
decisiva do 
cabo
Resistência 
dinâmica
Queda como 
F =11kN + 
1kN Medir 
a carga da 
extremidade = 
Tresis. Dina.
Queda como 
F =11kN + n* 
1kN Medir 
a carga da 
extremidade 
= Tresis. Dina.
O peso não 
é solto
Resistência 
estática
Sessão de 
puxada es-
tática F=1,5* 
Tcomp. Dina.
Sessão de 
puxada 
estática 
F=1,5* 
Tcomp. Dina.
O sistema 
não quebra.
energia do que os equipamentos de uma 
geração anterior, protegendo melhor a 
estrutura de fixação do sistema.
2.Qual a diferença entre os novos 
absorvedores de energia Miller Xenon e 
Soll SafeLine?
O novo absorvedor de energia Miller Xenon 
4 em 1 fornece um indicador de pré-tensão, 
um tensionador do cabo, um indicador 
de queda e a mais nova tecnologia de 
absorção de energia.
O absorvedor de energia Soll SafeLine 
fornece a maisnova tecnologia de 
absorção de energia, composto por um kit 
contendo o novo absorvedor de choque, 
um tensionador com indicador de tensão 
integrado, grampos de extremidade para o 
cabo e uma placa de identificação. 
O absorvedor Xenon pode ser usado 
tanto para sistema do tipo standard como 
overhead. Enquanto que o Soll SafeLine, 
embora possa ser usado em ambas as 
situações, no caso da instalação overhead, 
a aplicação é limitada a uma instalação de 
cabo de aço sem suporte intermediário.
3.Por que é importante considerar a zona 
livre de queda com os novos absorvedores 
de energia?
Devido à grande eficiência dos novos 
absorvedores de energia, a deflexão do cabo 
aumentará, efetando portanto a distância 
total de queda (veja o parágrafo F.1.7). É 
crítico considerar na instalação do cabo 
todas as obstruções a nível inferior e levar 
em conta o espaço de queda necessário, 
incluindo um fator de segurança de “três pés/
um metro”
PÁGINA 12
4. As instalações de cabos de segurança 
Miller Xenon / Soll SafeLine podem ser 
readaptadas com o novo absorvedor de 
energia?
Um absorvedor de energia ativado por 
uma queda precisa ser substituído. Pode 
ser adaptada para o uso com os novos 
absorvedores. Porém, é necessário um 
adaptador. Estas instalações readaptadas 
podem ser calculadas com o novo 
software. É importante verificar a nova 
deflexão comparada ao espaço de queda 
disponível.
5. Um EPI da concorrência (cinto de 
segurança e talabarte por exemplo) 
podem ser usado com um Xenon / Soll 
SafeLine?
A linha de vida horizontal Xenon e o Soll 
SafeLine foram certificados como um 
sistema, e devem, é claro, ser usados 
de acordo os manuais de instruções 
aplicáveis. É altamente recomendável 
usar um cinto de segurança da linha 
Miller® by Honeywell bem como seus 
dispositivos de união. A compatibilidade 
dos componentes Miller® dentro de um 
sistema de proteção pessoal contra 
quedas é testada e garante a melhor 
proteção. As características reais de 
nossos componentes de cabos são 
levadas em conta no software de cálculo. 
Não é possível presumir os resultados dos 
produtos de outros fabricantes. 
6. Como é possível que, em alguns casos, 
o absorvedor de energia não seja ativado 
totalmente ou nem mesmo seja imple-
mentado?
Devido à fricção dos intermediários, a 
tensão no cabo diminui de um vão ao 
outro, na medida em que a amplitude da 
queda se afasta do absorvedor de energia. 
Isso explica porque pode acontecer que, 
em algumas situações, a tensão no vçao 
onde houve a queda é alta o suficiente 
para superar a força nominal de ruptura do 
absorvedor de energia, mas sem ativá-la.
O absorvedor de energia deve estar situado 
na extremidade do cabo, isto é, em alguns 
casos distante do vão da queda. Uma forte 
redução na tensão do cabo pode ocorrer 
entre o vão da queda e o absorvedor de 
energia quando vários intermediários 
estão entre eles e, portanto, não acionado 
o dispositivo completamente.
A.Remediações
Você não pode ter cargas de extremidade 
inferiores sem ter grande deflexão no cabo 
(veja o parágrafo F.1.5).
Para todas as instalações, é obrigatório 
que o cabo seja montado no local mais 
alto possível para reduzir a distância de 
queda (veja o parágrafo F.1.7).
É melhor usar um sistema de linha de vida 
horizontal com cabo de aço horizontal 
sistema de restrição do que como sistema 
de retenção de quedas (veja o parágrafo 
F.1.8). Recomendamos instalar o cabo 
a um mínimo de 6 pés / 2 metros de 
distância da margem do telhado.
A.1.1. O que posso fazer para reduzir 
cargas de extremidade?
• Adicione um segundo absorvedor de energia 
à outra extremidade do cabo de aço.
• Instale intermediários adicionais ou 
postes para diminuir a amplitude dos 
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vãos.
• Diminua o número máximo de usuários 
na linha de vida.
• Se o número de usuários não puder 
ser diminuído, coloque dois sistemas 
em paralelo e distribua os funcionários 
igualmente entre as duas linhas vida. 
Se nenhuma das remediações fornecer 
uma solução e se as cargas de 
extremidade ainda forem muito altas para 
a estrutura que as comporta, a instalação 
de um sistema de proteção coletivo é 
recomendável.
A.1.2. O que posso fazer para reduzir 
a distância de queda para aplicações 
com espaços de queda pequenos?
• Use um talabarte mais curto.
• Use uma linha de vida overhead em 
conjunto com o travaqueda retrátil.
• Instale intermediários adicionais ou 
postes para diminuir a amplitude dos 
vãos
• Para um projeto de linha de vida 
horizontal muito comprida, divida o 
projeto em duas linhas separadas 
e mais curtas (veja o parágrafo 
F.1.6). Porém, é necessário levar em 
consideração que, nessa situação o 
usuário precisirá se desancorar de uma 
linha para conectar-se a outra. 
Se nenhuma das remediações acima 
fornecer uma solução, a instalação 
de um sistema de proteção coletivo é 
recomendado.
 
D. NORMAS
1. Normas aplicáveis a linhas de vida 
horizontais 
NORMA EN 795C* OSHA 1926.502 M ANSI Z359.6 ANSI A10.32 CSA Z259
Fator de segurança 
(contra o elemento 
mais fraco)
2:1 2:1
Cálculo de A, 
veja a norma
2:1 2:1
Força máxima 
de proteção 
(Força máxima 
de ativação 
do absorvedor 
de energia do 
talabarte)
6kN 1.800 lbs. (8kN) 1.800 lbs (8kN
1.400 lbs 
(6,2kN)
Classe E4 900 lbs.
(4kN)
Classe E6 1.300 
lbs (6kN)
Distância máxima 
de queda livre 
aceita
4m 6 pés (1,8m)
Não 
especificada
6 pés (1,8m) 6 pés (1,8m)
Força máxima de 
restrição
Não 
especificada
Não 
especificada
400 lbs.(1,8kN)
Não 
especificada
Não especificada
Distância máxima 
de desaceleração 
(comprimento 
máximo de abertura 
do absorvedor 
de energia do 
talabarte)
1,75m 3,5 pés (1,07m) 4 pés (1,22m)
3,5 pés 
(1,07m)
Necessidade 
mínima de espaço 
para incluir uma 
margem de 
segurança de 3,3 
pés ou 1m
Tabela 3: Parâmetros dos várias normas de linhas de vida horizontais
*Base para norma brasileria NBR 16325
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2. O que está sendo revisado em 
relação a nova norma eueropéia EN795 
e a atual?
Nossos engenheiros na europa estão 
participando de um grupo de trabalho 
que está preparando uma proposta 
para a nova versão da norma européia 
EN795 (incluindo lista de especificações 
técnicas).
Quedas de um único usuário (veja o 
parágrafo F.1.1) serão cobertas na nova 
norma EN795 e quedas de múltiplos 
usuários (veja o parágrafo F.1.2) serão 
cobertas em uma lista de especificações 
técnicas que será usada pelos órgãos 
certificadores. O teste de quedas 
sequenciais (quedas de múltiplos 
usuários) é previsto como parte disso, 
para todos os produtos que serão 
certificados.
É nosso objetivo informar nossos 
clientes sobre as últimas atualizações 
disponíveis e continuaremos a fazê-
lo na medida em que soubermos das 
mudanças.
3. Qual o fator de segurança da linha de 
vida de acordo com a norma EN795?
A força aplicada a linha de vida não 
deve ser maior do que metade da força 
de ruptura mínima do sistema (isso 
pode incluir componentes: cabo de aço, 
intermediários, pontos de extremidade, 
tensionadores, absorvedores de 
energia…).
O fator de segurança da linha de vida é a 
tensão máxima do cabo de aço dividido 
pela força definitiva dos componentes 
mais fracos do cabo. A norma européia 
EN795 exige que este fator sempre seja 
maior que dois (2).
E. Definições
1. Qual o método de queda única de 
massa?
Historicamente (seguindo a norma 
européia atual EN795), esse foi o método 
mais comumente utilizado no estudo 
da configuração de sistema horizontais. 
Este método levou em conta todos os 
usuários em um cabo horizontal caindo ao 
mesmo tempo e no mesmo vãos. Porém, 
a probabilidade de ocorrer uma situação 
como essa na vida real é extremamente 
remota.
2. O que é o método de queda sequencial 
(queda múltiplus usuários)?
Quedas de funcionários ocorrem de 
maneira sequencial, o que significa um 
após o outro:
1. O primeiro usuário ficará pendurado 
no cabo quando o segundo usuário cair, 
aplicando uma carga estática no sistema, 
e mantendo certa deflexão do cabo.
2. O segundousuário deve cair a distância 
de queda livre inicial (fornecida pelo fator 
de queda e o comprimento da corda) mais 
a deflexão do cabo gerada pela queda 
anterior.
3. O primeiro usuário “cairá” levemente 
uma segunda vez porque a queda do 
segundo usuário provocará um tipo de 
rebote do peso estabilizado.
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Devido à dinâmica destas quedas e 
as cargas associadas, a linha de vida 
funcionará de forma diferente.
3.O que é “carga” em um sistema de 
linha de vida horizontal?
Cargas são forças aplicadas a um 
componente do sistema de linha de vida, 
intermediários, absorvedor de energia e 
pontos de ancoragem.
Força = m*a (m = massa do usuário, a = 
aceleração do usuário que cai).
A carga descreve a aceleração de uma 
massa que pode fazer com que um 
objeto flexível se deforme. 
Ao calcular a carga (força), a energia 
dissipada pela implementação do 
absorvedor não é levada em conta. A 
força (carga de pico) é necessária para 
iniciar a implementação do absorvedor 
(deformação).
A Figura 7 ilustra a relação entre a 
energia e as cargas (veja F.1.4).
 
4. O que é absorção de “energia” em um 
sistema de linha de vida horizontal?
Energia é o valor de uma massa em 
movimento. Esta energia precisa ser 
absorvida por um sistema de proteção 
contra quedas.
Nós diferenciamos dois cálculos de 
energia:
•Energia = m*g*h (m = massa do usuário, 
g = gravidade, h = altura da queda).
Esta é a energia transmitida da pessoa 
em queda para o cabo quando seu 
movimento é cessado. 
•Energia = força de ativação x 
comprimento do material absorvedor de 
energia.
Esta é a energia dissipada graças à 
implementação do absorvedor de choque.
A energia presente no sistema individual 
de proteção contra quedas do usuário 
(cinturão de segurança e talabarte) é 
dissipada pela ativação do absorvedor de 
energia do talabarte do usuário.
A energia presente na linha de vida é 
dissipada pela ativação do absorvedor de 
energia Xenon / Soll SafeLine.
Figura 7: Relação entre a energia e as cargas.
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5. Quais as vantagens da deflexão da 
linha versus as cargas geradas nas 
extremidades ?
Há uma troca entre cargas de extremidade 
e deflexão nas linhas. Para obter cargas 
inferiores nas extremidades, você deve 
gerar maior deflexão. Ao contrário, cargas 
maiores nas extremidades geram menor 
deflexão. O novo absorvedor de energia 
Xenon / Soll SafeLine fornece maior 
deflexão e, portanto, cargas de extremidade 
menores.
Figura 8: A carga resultante (T) no cabo é a 
projeção direta no ângulo do cabo. Quando 
a deflexão é maior, maior o ângulo do cabo e 
menor a carga resultante (T).
6. Linhas de vida longas e curtas, quais as 
consequências?
Sistema inicial, comprimento de N metros, 
dividido em amplitudes P de M metros cada.
Deflexão do cabo provocada 
pela flecha inicial do cabo + 
alongamento do cabo (como 
resultado de sua elasticidade)
Estado
inicial
Sistema inicial dividido em 2 sistemas 
independentes:
1ª linha: X metros divididos em Q amplitudes 
de M metros cada.
2ª linha: Y metros divididos em R amplitudes 
de M metros cada.
X+Y=N 
Q+R=P
Deflexão do cabo provocada pela flecha 
inicial no cabo da primeira linha + 
alongamento do cabo.
Número menor de vãos => menor a 
flecha.
Mais comprimento do cabo menor => 
menos alongamento.
Deflexão do cabo inferior ao caso acima.
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A.1.3. Como a Distância Total de Queda 
é calculada?
O software de cálculo fornece ao 
instalador a deflexão máxima do cabo.
A distância total de queda é uma 
combinação da deflexão do cabo e 
outros parâmetros, como comprimento 
da do talabarte e seu absorvedor de 
energia já ativado, a altura do usuário 
(normalmente 6 pés / 1,80m) e a 
altura do local de instalação da linha 
de vida horizontal desde a plataforma 
de trabalho até o chão ou a próxima 
plataforma. 
Para determinar o espaço de queda 
necessário, uma distância adicional de 
segurança de 3 pés/1 m da distância 
total da queda deve ser adicionada.
De acordo com as equações apresentadas 
abaixo, o instalador deve calcular 
manualmente a distância total de queda e 
a distância necessária para a queda.
A Miller escolheu forçar este cálculo 
offline e fora do software para 
garantir que o instalador está levando 
em consideração todos os fatores 
ambientais e oportunidades de 
obstrução abaixo da platafroma de 
trabalho.
H: Altura do cabo
f: Deflexão do cabo
NFC: Zona livre de queda (ZLQ)
FD: Altura da queda
1m: Distância de segurança de 1m
LL: Comprimento do talabarte
DLAbs: Abertura completa do absorvedor 
de energia do talabarte
t: Altura do usuário (considere a altura do 
usuário até a sua cabeça*)
FFD: Distância de queda livre
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Cálculo da Distância Total de Queda:
deflexão do cabo f
+ comprimento do talabarte
+ absorvedor de energia do talabarte 
completamente extendido
+ altura do usuário t
–altura da linha d evida 
= Distância total da queda FD
Cálculo da distância necessária para a 
queda:
deflexão do cabo f
+ comprimento do talabarte
+ absorvedor de energia da corda DLAbs 
completamente aberto
+ altura do usuário t (normalmente 6 pés / 
1,80 m)
– altura do cabo H
+ distância de segurança 1m 
= Distância necessária para a queda NFC 
ou Zona Livre de queda (ZLQ)
Distância de segurança: 3 pés/1m levando-
se em consideração obstruções abaixo da 
plataforma de trabalho
*Observação: Ao calcular a altura do 
usuário, considera-se que o anel D do 
cinturão de segurança estará a nível da 
cabeça durante uma queda.
A.1.4. Qual a diferença entre um sistema 
de restrição e um sistema de retenção 
contra quedas?
Um sistema de restrição é um sistema 
que não permite que o funcionário caia 
em nenhum caso. O usuário sempre 
estará mantido longe de risco em áreas 
de quedas. Ao contrário, um sistema de 
proteção retenção de quedas permite que o 
funcionário caia, mas previne que ele atinja 
o próximo nível inferior (se bem projetado).
Uma linha de vida horizontal sozinha 
não pode ser considerada um sistema 
de restrição ou retenção de quedas. A 
combinação da ancoragem, dispositivo 
de união (talabarte ou travaquedas) e o 
cinturão de segurança tipo paraquedista ou 
cinturão abdominal é que farão do sistema 
propriamente dito, um sistema de restrição 
ou sistema de retenção de quedas. 
Figura 10: Posicionamento da linha de vida 
horizontal no caso de um sistema de restrição de 
quedas e um sistema de retenção de quedas. 
Sistema de restrição de quedas
(Exemplo, linha de vida horizontal longe da 
margem).
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A.1.5. Qual a diferença entre um sistema 
de restrição e um fator de queda 0?
A situação de restrição ocorre quando 
o talabarte do usuário está sempre sob 
tensão e não há possibilidade de queda. A 
carga na linha de vida é considerada uma 
força estática porque não há queda livre. 
É por isso que a carga máxima aplicada 
no sistema é limitada à própria massa do 
usuário contanto que o padrão aplicável 
não especifique a força de restrição (exceto 
ANSI Z359.6 ver parágrafo E.1.1) As cargas 
de extremidades resultantes são muito 
baixas.
O fator de queda 0 permite alguns 
centímetros de queda livre, o que leva a 
um impacto sobre a linha de vida e sobre 
o talabarte e, portanto gera alguma carga 
nas extremidades da linha. 
Sistema de retenção de quedas (Exemplo, 
Linha de vida horizontal próximo à beira de uma 
edificação).
Telefone: 11 3309 1000 
Email: atendimento.his@honeywell.com
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