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Conteúdo da prova – Psicopatologia geral I 
Historicamente 
O termo psicopatologia foi criado por Jeremy Benthan, em 1817. Psyché significa 
alma; páthos, sofrimento ou doença; e lógos, estudo ou ciência. No entanto, 
Esquirol e Griesinger, com seus trabalhos publicados, respectivamente, na França e 
na Alemanha, é que são considerados os criadores da psicopatologia. 
A psicopatologia é uma ciência autônoma, e não meramente um ramo da 
psicologia. Enquanto esta tem sua origem na filosofia, a psicopatologia nasce com a 
clínica psiquiátrica. 
A psicopatologia, de uma forma geral, está relacionada a múltiplas abordagens e 
referenciais teóricos. Não há apenas uma psicopatologia: são várias. 
Didaticamente, as psicopatologias podem ser divididas em dois grupos: 
Psicopatologias explicativas: Baseia-se em modelos teóricos ou achados 
experimentais, e buscam esclarecimentos quanto à etiologia dos transtornos mentais. 
Psicopatologias descritivas: Consiste na descrição e na categorização precisas de 
experiências anormais, como informadas pelo paciente e observadas em seu 
comportamento. 
 
Definição 
A psicopatologia é ciência que estuda a doença mental em seus vários aspectos: suas 
causas, as alterações estruturais e funcionais relacionadas, os métodos de 
investigação e suas formas de manifestação (sinais e sintomas). Comportamento, 
cognição e experiências subjetivas anormais constituem as formas de manifestação 
das doenças mentais. 
Segundo Jaspers, “o objeto da psicopatologia é o fenômeno psíquico, mas só os 
patológicos”. Contudo, a distinção entre o normal e o patológico em medicina é 
bastante imprecisa. Podemos citar pelo menos três critérios de normalidade, todos 
considerados insuficientes: o subjetivo, o estatístico e o qualitativo. De acordo com 
o critério subjetivo de normalidade, está doente quem sofre ou se sente doente. Pelo 
critério estatístico ou quantitativo, normal é sinônimo de comum, ou significa próximo à 
média. Já segundo o critério qualitativo, normal é aquilo adequado a determinado 
padrão funcional considerado ótimo ou ideal. A crítica que se faz a esse critério é que 
ele se baseia em normas socioculturais arbitrárias, as quais podem variar de um local 
para outro e modificar-se através do tempo. 
 
Avaliação em saúde mental 
O exame do estado mental é a pesquisa sistemática de sinais e sintomas de 
alterações do funcionamento mental durante uma entrevista psicológica. As 
informações podem ser obtidas através da: 
- observação direta do paciente; 
- anamnese; 
- relato de familiares/outros informantes; 
- instrumentos. 
 
Para fins didáticos, divide-se o funcionamento mental em funções na seguinte ordem: 
Consciência; Atenção; Senso percepção; Orientação; Memória; Inteligência (CASOMI) 
Afetividade; Pensamento; Juízo crítico; Conduta; Linguagem (APeJuCol) 
 
1° grupo destaca as Síndromes Cerebrais Orgânicas: CASOMI – Consciência, 
Atenção, Senso percepção, Orientação, Memória, Inteligência. 
 
2° grupo altera-se nas Síndromes Psicóticas e nos Transtornos de Humor: APeJuCol – 
Afetividade, Pensamento, Juízo Crítico, Conduta, Linguagem. 
 
Afetividade e humor 
Conceito 
É a experiência imediata e subjetiva das emoções sentidas pelo paciente em relação 
ao que o cerca, abrangendo desde sentimentos em relação a pessoas e ambientes até 
lembranças de fatos, situações, ou pessoas do passado, bem como expectativas 
sobre o futuro. 
Humor é a tonalidade de sentimento predominante, e mais constante, que pode 
influenciar a percepção de si mesmo, e do mundo ao seu redor. Afeto é a experiência 
da emoção subjetiva e imediata, ligada as ideias ou representações mentais e que 
pode ser observada pelas suas manifestações objetivas: alegre, triste, embotado, 
expansivo, lábil, inapropriado. Em outras palavras, humor se refere à emoção 
predominante, mais constante, enquanto afeto é a sua expressão, o que se observa, 
sendo mais flutuante. 
O normal, para qualquer tipo de afeto, é que ocorra uma variação na expressão facial, 
tom de voz e gestos, denotando um espectro de intensidade na emoção expressada 
(de superficial a profunda). Da mesma forma, é normal que ocorram variações no 
humor. Deve ser descrito o tom predominante durante a entrevista, sendo eutímico o 
paciente que está com o afeto/humor normal. 
Avaliação 
A avaliação da afetividade e do humor é feita ao longo da entrevista, observando-se a 
expressão facial do paciente, sua postura, o conteúdo afetivo predominante no seu 
relato (tristeza, euforia, irritabilidade, etc), o tipo de afeto que transmite e que desperta 
no entrevistador. 
Fala-se em afeto achatado, aplainado ou embotado nos casos de severa redução na 
expressão afetiva, e grandiosidade ou expansão nos casos de exagero na valorização 
das próprias capacidades, posses ou importância. Deve ser observado se o paciente 
comenta voluntariamente ou se é necessário pedir para que informe como se sente. 
É muito importante considerar a adequação das respostas emocionais do paciente, 
sempre levando em conta o contexto do conteúdo do pensamento em que se inserem 
(por exemplo: a raiva é adequada em um delírio paranóide). Em casos de disparidade 
entre o afeto e o conteúdo do pensamento diz-se que o afeto está inapropriado ou 
incongruente. 
Alterações 
Ansiedade e sintomas autonômicos de ansiedade; medo e tensão; irritabilidade, raiva, 
ódio, desprezo, hostilidade; labilidade afetiva (rápidas alternações de afetos opostos); 
incontinência emocional (deixar transparecer todas as emoções que sente, geralmente 
sendo estas intensas), etc.. 
 
Pensamento 
Conceito 
É o conjunto de funções integrativas capazes de associar conhecimentos novos e 
antigos, integrar estímulos externos e internos, analisar, abstrair, julgar, concluir, 
sintetizar e criar. O pensamento é avaliado em três aspectos: 
Produção (ou forma): Refere-se a como o paciente concatena as ideias, em que 
sequência, se segue ou não as leis da sintaxe e da lógica. O normal é que a produção 
do pensamento seja lógica (ou coerente), isto é, clara e fácil de seguir e entender. Diz-
se que é ilógica quando a sequência não segue as leis da lógica formal, ou seja, 
ocorrem inferências falsas ou indevidas; e que é mágica quando não obedecem as leis 
da realidade, tempo e espaço, envolvendo sorte, misticismo, poder a distância, força 
do pensamento para provocar ações, etc. 
Curso: Caracteriza-se pela quantidade de ideias que vêm ao pensamento, podendo 
ser de abundante a escassa; e pela velocidade com que as ideias passam pelo 
pensamento, de modo que o curso pode ser rápido, lentificado ou estar 
completamente bloqueado. O conteúdo do pensamento são as ideias propriamente 
ditas, sua conexão ou não com a realidade, refletindo ou não aspectos reais do mundo 
externo ou interno. A principal preocupação é a presença de ideias que sugiram que o 
paciente possa apresentar um perigo para si ou para outros (por risco de suicídio, 
agressão, homicídio), o que reflete prejuízo no teste de realidade e no juízo crítico.. 
Produção: Refere-se a como o paciente concatena as ideias, em que sequência, se 
segue ou não as leis da sintaxe e da lógica. O normal é que a produção do 
pensamento seja lógica (ou coerente), isto é, clara e fácil de seguir e entender. Diz-se 
que é ilógica quando a sequência não segue as leis da lógica formal, ou seja, ocorrem 
inferências falsas ou indevidas; e que é mágica quando não obedecem as leis da 
realidade, tempo e espaço, envolvendo sorte, misticismo, poder a distância, força do 
pensamento para provocar ações, etc. 
Avaliação 
Em uma amostra do discurso do paciente, ou seja, durante a entrevista, observa-se a 
produção, o curso e o conteúdo do seu pensamento. Na avaliação da produção (ou 
forma) do pensamento observa-se se o paciente tem um discurso coerente, se segue 
as leis da sintaxe, se a inferência de conclusões é lógica, e se as associações entre as 
idéias fazem sentido. Deve-se considerar a cultura do paciente ao avaliar-se o 
conteúdo de seu pensamento, uma vezque crenças compartilhadas por uma 
comunidade são vistas como naturais entre seus membros e não como um sintoma. 
Por exemplo, acreditar que a sexualidade de uma pessoa foi enfeitiçada, como por 
"voodoo", e que um homem não readquirirá sua potência até que o feitiço seja desfeito 
não é necessariamente um delírio. Desta forma é preciso conhecer detalhadamente a 
cultura e religião dos pacientes em avaliação para que não se identifiquem falsos 
sinais e sintomas. 
 
 
 
 
 
Juízo crítico 
Conceito 
É a capacidade para perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e separá-
la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo. Implica separar sentimentos, impulsos 
e fantasias próprios, de sentimentos e impulsos de outras pessoas. Refere-se, ainda, à 
possibilidade de auto avaliar-se adequadamente e ter uma visão realista de si mesmo, 
suas dificuldades e suas qualidades. 
A capacidade de julgamento é necessária para todas as decisões diárias, para 
estabelecer prioridades e prever consequências. Os distúrbios do julgamento podem 
ser circunscritos a uma ou mais áreas, como dinheiro ou sexualidade, mantendo as 
demais áreas adequadas. 
Insight é uma forma mais complexa de juízo. Envolve um grau de compreensão do 
paciente sobre si mesmo, seu estado emocional, sua doença e as consequências 
desta sobre si, pessoas que o cercam e sua vida em geral. O insight é reconhecido 
como um importante mecanismo de mudança psíquica nas psicoterapias em geral e 
em especial nas psicoterapias de orientação analítica. 
O insight emocional leva o paciente a uma reestruturação em sua personalidade ou 
padrão de comportamento, de modo que este conhecimento altera suas ações e 
experiências no futuro. Diferentemente, no insight intelectual não ocorrem alterações 
na personalidade ou comportamento, o paciente continua igual, não tira proveito do 
novo conhecimento para uma melhora. 
Avaliação 
A partir da entrevista geralmente tem-se uma boa idéia a respeito da capacidade de 
julgamento e insight. Porém, nas ocasiões em que permanecem dúvidas pode-se fazer 
perguntas objetivas, como o que o paciente faria se encontrasse uma carta 
endereçada e selada na rua, sendo a resposta adequada a de colocar em uma caixa 
de correio. 
Por isso, em qualquer entrevista inicial deve-se perguntar ativamente, mas de forma sensível sobre ideação suicida, homicida e de 
agressão. O conteúdo do pensamento expressa as preocupações do paciente, que podem ser ideias supervalorizadas, ideias 
delirantes, delírios, preocupações com a própria doença, problemas alheios, obsessões, fobias, etc. 
 
Alterações 
Falar coisas inapropriadas; ser inconveniente; gastar mais do que pode; não medir 
consequências; não se dar conta da gravidade da doença; não reconhecer limitações. 
 
Conduta 
Conceito 
São os comportamentos observáveis do indivíduo: comportamento motor, atitudes, 
atos, gestos, tiques, impulsos, verbalizações, etc. 
Avaliação 
A partir da observação do paciente durante a entrevista, de perguntas objetivas ou de 
entrevistas com os familiares, pesquisa-se dados sobre os hábitos do paciente, como 
o que costuma fazer todos os dias e em situações especiais (maneira como se diverte, 
trabalha, convive socialmente); procura-se observar a movimentação do paciente 
(lento ou agitado), a forma como se expressa por meio da anamnese; e procura-se 
alterações, indagando sobre o uso de drogas, roubos, tentativa de suicídio, 
hostilidade, compulsões, impulsos, comportamentos agressivos, rituais, vida sexual, 
relacionamentos interpessoais, etc. 
 
Linguagem 
Conceito 
É a maneira como a pessoa se comunica, verbal ou não verbalmente, envolvendo 
gestos, olhar, expressão facial ou por escrito. 
Avaliação 
Costuma-se dar mais ênfase à fala, avaliando-se a quantidade (loquaz, prolixo, 
taciturno, não-espontâneo ou normal), velocidade ou fluxo (verbalização rápida, lenta, 
hesitante, monótona) e qualidade (gagueira, ecolalia). Também é interessante se 
observar o volume (alto ou baixo), a gramática e sintaxe, e o vocabulário ou escolha 
de palavras, o que possibilita a realização de inferências sobre a organização do 
pensamento e cognição. 
 
 
 
 
 
A história do DSM 
- Em 1840, os EUA empreenderam um censo que contava com a categoria “idiotia/loucura”, 
procurando registrar a frequência de doenças mentais. Já no censo de 1880, as doenças 
mentais eram divididas em sete categorias distintas (mania, melancolia, monomania, paresia, 
demência, dipsomania e epilepsia). Observa-se assim que as primeiras classificações norte-
americanas de transtornos mentais aplicadas em larga escala, tinham objetivo primordialmente 
estatístico. 
- No início do século XX o Exército norte-americano, juntamente com a Associação de 
Veteranos, desenvolveu uma das mais completas categorizações para aplicação nos 
ambulatórios que prestavam atendimento a ex-combatentes. Em 1948, sobre forte influência 
desse instrumento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu pela primeira vez uma 
sessão destinada aos Transtornos Mentais na sexta edição de seu sistema de Classificação 
Internacional de Doenças – CID-6. 
- A primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) foi 
publicada pela Associação Psiquiátrica Americana (APA) em 1953, sendo o primeiro manual de 
transtornos mentais focado na aplicação clínica. O DSM-I consistia basicamente em uma lista 
de diagnósticos categorizados, com um glossário que trazia a descrição clínica de cada 
categoria diagnóstica. Apesar de rudimentar, o manual serviu para motivar uma série de 
revisões sobre questões relacionadas às doenças mentais. O DSM-II, desenvolvido 
paralelamente com a CID-8, foi publicado em 1968 e era bastante similar ao DSM-I, trazendo 
discretas alterações na terminologia. 
- Em 1980, a APA publicou a terceira edição do seu manual introduzindo importantes 
modificações metodológicas e estruturais que, em parte, se mantiveram até a recente edição. 
Estamos falando de sintomas. Cada conjunto de sintomas representa um funcionamento específico. Como dar nome a estes tipos 
específicos de funcionamentos? Classificações Nosográficas - tratado com descrição ou explicação das doenças. 
 
O DSM - III apresentou um enfoque mais descritivo, com critérios explícitos de diagnóstico 
organizados em um sistema multiaxial, com o objetivo de oferecer ferramentas para clínicos e 
pesquisadores, além de facilitar a coleta de dados estatísticos. Revisões e correções foram 
promovidas sobre o manual, levando à publicação do DSM-III-R, em 1987. 
- Em 1994, a APA lançasse o DSM-IV. A evolução do manual representava um aumento 
significativo de dados, com a inclusão de diversos novos diagnósticos descritos com critérios 
mais claros e precisos. Uma revisão dessa edição foi publicada em 2000 como DSM-IV-TR e 
foi formalmente utilizada até o início de 2013. 
 
As mudanças do DSM-5 
- O DSM-5, oficialmente publicado em 18 de maio de 2013, é a mais nova edição do Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana. A 
publicação é o resultado de um processo de doze anos de estudos, revisões e pesquisas de 
campo realizados por centenas de profissionais divididos em diferentes grupos de trabalho. O 
objetivo final foi o de garantir que a nova classificação, com a inclusão, reformulação e 
exclusão de diagnósticos, fornecesse uma fonte segura e cientificamente embasada para 
aplicação em pesquisa e na prática clínica. 
- Em seu aspecto estrutural o DSM-5 rompeu com o modelo multiaxial introduzido na terceira 
edição do manual. Os transtornos de personalidade e o retardo mentais, anteriormente 
apontados como transtornos do Eixo II, deixaram de ser condições subjacentes e se uniram 
aos demais transtornos psiquiátricos no Eixo I. Outros diagnósticos médicos, costumeiramente 
listados no Eixo III, também receberam o mesmo tratamento. Conceitualmente não existem 
diferenças fundamentais que sustentem a divisão dos diagnósticos em Eixos I, II e III. Oobjetivo da distinção era apenas o de estimular uma avaliação completa e detalhada do 
paciente. Fatores psicossociais e ambientais (Eixo IV) continuam sendo foco de atenção, mas 
o DSM-5 recomendou que a codificação dessas condições fosse realizada com base no 
Capítulo da CID10-CM. 
 
 
 
 
Transtornos do neurodesenvolvimento 
Seguindo a proposta de lançar um olhar longitudinal sobre o curso dos transtornos mentais, o 
DSM-5 excluiu o capítulo Transtornos Geralmente Diagnosticados pela Primeira Vez na 
Infância ou na Adolescência. Parte dos diagnósticos do extinto capítulo passou a compor os 
Transtornos do Neurodesenvolvimento. Os critérios para Deficiência Intelectual enfatizaram 
que, além da avaliação cognitiva é fundamental avaliar a capacidade funcional adaptativa. 
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento, que incluíam o Autismo, Transtorno 
Desintegrativo da Infância e as Síndromes de Asperger e Rett foram absorvidos por um único 
diagnóstico, Transtornos do Espectro Autista. A mudança refletiu a visão científica de que 
aqueles transtornos são na verdade uma mesma condição com gradações em dois grupos de 
sintomas: Déficit na comunicação e interação social; Padrão de comportamentos, interesses e 
atividades restritos e repetitivos. 
Os critérios para o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) 
são bastante similares aos do antigo manual. O DSM-5 manteve a mesma lista de dezoito 
sintomas divididos entre Desatenção e Hiperatividade/Impulsividade. Indivíduos até os 
dezessete anos de idade precisam apresentar seis dos sintomas listados, enquanto indivíduos 
mais velhos precisam de apenas cinco. A exigência de que os sintomas estivessem presentes 
até os sete anos de vida foi alterada. No novo manual, o limite é expandido para os doze anos 
de idade. Além disso, o DSM-5 permitiu que o TDAH e o Transtorno do Espectro Autista sejam 
diagnosticados como transtornos comórbidos. 
Os Transtornos Específicos da Aprendizagem deixaram de ser subdivididos em transtornos de 
leitura, cálculo, escrita e outros, especialmente pelo fato de que indivíduos com esses 
transtornos frequentemente apresentam déficits em mais de uma esfera de aprendizagem. E 
os tiques, movimentos estereotipados e Síndrome de Tourette foram organizados como 
Transtornos Motores. 
Espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos 
O critério que define a sintomatologia característica (Critério A) continua requerendo a 
presença de no mínimo dois dos cinco sintomas para ser preenchido, mas a atual versão exige 
que ao menos um deles seja positivo (delírios, alucinações ou discurso desorganizado). 
Entende-se aqui na necessidade de uma Entrevista adequada, bem como capacitação do profissional que estará avaliando o 
sujeito. Avaliação Psicológica realizada por profissionais capacitados. 
 
O diagnóstico de Transtorno Esquizoafetivo sofreu uma pequena alteração em seu texto, 
sendo exigido que um episódio de alteração importante do humor (depressão ou mania) esteja 
presente durante a maior parte do curso da doença. 
Os critérios para o Transtorno Delirante não exigem mais que os delírios apresentados não 
sejam bizarros. 
A Catatonia não é mais apresentada como um subtipo da Esquizofrenia ou uma classe 
independente. Na atual versão passa a ser dividida como: Catatonia Associada com Outros 
Transtornos Mentais; Catatonia Associada com Outras Condições Médicas; ou Catatonia Não-
Especificada. 
 
Transtorno bipolar e outros transtornos relacionados 
Os critérios diagnósticos para mania e hipomania no Transtorno Bipolar passam a dar maior 
ênfase às mudanças no nível de atividades e na energia. O quadro misto deixa de ser um 
subtipo do Transtorno Bipolar e se torna um especificador, “com Características Mistas”, que 
pode ser empregado inclusive na Depressão unipolar. O DSM-5 incluiu outro novo 
especificador, “com Ansiedade”, empregado para descrever a presença de sintomas ansiosos 
que não fazem parte dos critérios diagnósticos do Transtorno Bipolar. 
 
Transtornos depressivos 
O capítulo dos Transtornos Depressivos ganhou novos diagnósticos no DSM-5, levantando 
discussões sobre a ‘patologização’ de reações normais e a superestimativa do número de 
casos de depressão. O Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor é um novo 
diagnóstico caracterizado por um temperamento explosivo com graves e recorrentes 
manifestações verbais ou físicas de agressividade desproporcionais, em intensidade ou 
duração, à situação ou provocação. 
 
Transtornos de ansiedade 
Os diagnósticos de Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno de Estresse Agudo e 
Transtorno de Estresse Pós-Traumático foram realocados em novos capítulos. O diagnóstico 
de quadros fóbicos (Agorafobia, Fobia Específica e Transtorno de Ansiedade Social) deixou de 
exigir que o indivíduo com mais de dezoito anos. 
 
Transtorno obsessivo-compulsivo e outros transtornos relacionados 
O DSM-5 conta com um capítulo exclusivamente destinado ao Transtorno Obsessivo-
Compulsivo (TOC) e Outros Transtornos Relacionados, incluindo novos diagnósticos como o 
Transtorno de Acumulação e o Transtorno de Escoriação (Skin-Picking). 
 
Trauma e transtornos relacionados ao estresse 
O DSM-5 agrupou em um mesmo capítulo os transtornos cuja origem pode ser especificamente 
atribuída à situações de estresse e traumas. 
Transtorno de Apego Reativo na Infância manteve “Tipo Inibido” e o “Tipo Desinibido” deu 
origem ao Transtorno do Engajamento Social Desinibido. 
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) - exigência anterior que o evento traumático 
fosse vivenciado ou testemunhado pelo próprio indivíduo, agora expandido para quem soube 
que um evento traumático aconteceu com um familiar próximo ou amigo próximo, ou por quem 
é exposto a detalhes aversivos de eventos traumáticos. 
 
Transtornos dissociativos 
Transtorno Dissociativo de Identidade- pode ser descrito em algumas culturas como 
experiência de possessão. 
Amnésia Dissociativo - incorporou o antigo diagnostico de Fuga Dissociativa. 
Transtorno de Despersonalização/Desrealização requer que o sujeito vivencie de maneira 
recorrente e persistente a experiência de estranheza ou irrealidade em relação a si próprio ou 
ao ambiente que o cerca. 
 
Sintomas Somáticos e outros Transtornos Relacionados 
A atual classificação removeu os diagnósticos de Transtorno de Somatização, Transtorno 
Somatoforme Indiferenciado e Transtorno Doloroso, absorvidos pelo Transtorno com Sintomas 
Somáticos. 
Hipocondria foi excluída do DSM-5, inclusão do Transtorno de Ansiedade de Doença 
(ansiedade sem sintomas somáticos) 
Transtorno Conversivo- manteve-se. 
 
Alimentação e Transtornos Alimentares 
Transtornos de Alimentação do antigo manual mais os Transtornos de Alimentação da Primeira 
Infância. 
Transtorno de Ruminação e Pica podem aparecer em qualquer idade. 
Inclusão Transtorno de Consumo Alimentar Evitativo/Restritivo. 
Anorexia Nervosa não sofreu alterações 
Bulimia Nervosa – as crises bulímicas e comportamentos compensatórios deixam de ser duas 
vezes e passa para uma vez na semana durante três meses. 
Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica foi validado como diagnóstico no DSM-V. 
 
Disfunções Sexuais 
O DSM-5 fragmentou o antigo capítulo Transtornos Sexuais e da Identidade de Gênero que 
deram origem a três novos capítulos: Disfunções sexuais, Disforia de Gênero e Transtornos 
Parafílicos. 
Disfunções Sexuais: grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por uma perturbação 
clinicamente significativamente na capacidade da pessoa para responder sexualmente ou 
sentir prazer sexual. 
Disfunções Sexuais: Retardo da Ejaculação, Transtorno Erétil, Transtorno do Orgasmo 
Feminino,Transtorno do Desejo/Excitação Sexual Feminino, Transtorno de Dor Gênito-
Pélvica/Penetração (antigo Vaginismo e Dispareunia), Transtorno do Desejo Sexual Masculino 
Hipoativo, Ejaculação Precoce e Disfunção Sexual Induzida por Medicação/Substância. 
 
Disforia de Gênero 
Descreve os indivíduos que apresentamuma diferença marcante entre o gênero 
experimentado/expresso e o gênero atribuído. 
(antigo Transtorno da Identidade de Gênero) 
Presença de Disforia de Gênero na Infância. 
 
Transtorno Parafílico 
Interesses eróticos atípicos, mas evita rotular os comportamentos sexuais não-normativos 
como necessariamente patológicos. 
Transtorno Voyeurista; Transtorno Exibicionista; Transtorno Frotteurista; Transtorno do 
Masoquismo Sexual; Transtorno do Sadismo Sexual; Transtorno Pedofílico; Transtorno 
Fetichista; Transtorno Transvéstico) 
 
Transtornos Relacionados a Substâncias e Adição 
Os Transtornos Relacionados a Substâncias abrangem dez classes distintas de drogas: álcool; 
cafeína, cannabis; alucinógenos; inalantes; opióides; sedativos, hipnóticos e ansiolíticos; 
estimulantes; tabaco; e outras substâncias. 
Retirou-se a divisão antiga Abuso e Dependência e os reuniu como Transtornos. 
 
Transtornos Neurocognitivos 
Incluem condições neurológicas e psiquiátricas referidas no antigo manual (Delirium, 
Demência, Transtorno Amnésico e Outros Transtornos Cognitivos) 
O Diagnóstico de Delirium foi atualizado e continua. 
Os quadros de Demência e Transtorno Amnésico, foram absorvidos e deram origem aos 
Transtornos Neurocognitivos. 
Transtorno Neurocognitivo Maior ou Leve devido: À Doença de Alzheimer; À Degeneração 
Frontotemporal; Com Corpos de Lewy; À Lesão Cerebral Traumática; À infecção por HIV; À 
Doença de Príon; À Doença de Parkinson; À Doença de Huntington; À outra condição Médica. 
 
Afetividade e suas alterações 
Os afetos consistem em estados psíquicos subjetivos que se caracterizam pela 
propriedade de serem agradáveis ou desagradáveis. Os afetos podem ser vistos como 
uma consequência das ações do indivíduo que visam à satisfação de suas 
necessidades (corporais ou psíquicas). Se essas ações são bem-sucedidas, o afeto é 
agradável; caso contrário, o afeto é desagradável. 
Os afetos possuem pelo menos quatro componentes: 
(1) a avaliação subjetiva – o indivíduo se dá conta de que está alegre, por exemplo; 
(2) as crenças cognitivas – ele atribui sua alegria à ocorrência de um determinado 
evento positivo; 
(3) os processos fisiológicos – as alterações viscerais; 
(4) a expressão afetiva – mímica, gestos, postura e prosódia, que têm a finalidade de 
comunicar aos outros como aquele indivíduo está se sentindo. 
O conceito de afetividade distingue-se em 5 tipos básicos de vivências afetivas: 
Afetos, emoções, sentimentos, paixões e humor 
Afeto significa influenciar, afetar. Esse termo pode ser usado para designar 
genericamente os elementos da afetividade, incluindo emoções, sentimentos e humor; 
mas, outras vezes, é empregado como sinônimo de emoção. 
 
O termo emoção corresponde ao francês emouvoir, que significa comover, 
emocionar e está ligado a uma ideia de movimento. Emoção em geral representa um 
estado afetivo súbito, de curta duração e grande intensidade, que é acompanhada de 
alterações corporais, relacionadas a uma hiperatividade autonômica. 
 
Sentimento significa sentir, perceber através dos sentidos, darse conta. Esse termo 
em geral se refere a um estado afetivo menos intenso e mais prolongado que 
as emoções, e sem as alterações fisiológicas encontradas nestas. Talvez se possa 
dizer que os sentimentos resultem de um processamento cognitivo maior do que 
haveria nas emoções. 
 
As paixões têm a intensidade das emoções, porém uma duração maior. Elas 
monopolizam e direcionam os pensamentos e ações do indivíduo. 
 
O humor (ou estado de ânimo, ou tônus afetivo) representa um somatório ou síntese 
dos afetos presentes na consciência em um dado momento. Constitui o estado afetivo 
basal e fundamental, que se caracteriza por ser difuso, isto é, não relacionado a um 
objeto específico, e por ser em geral persistente e não reativo. O humor oscila entre os 
polos da alegria, da tristeza e da irritabilidade, assim como entre a calma e a 
ansiedade. O termo disforia corresponde a um estado de humor desagradável. 
 
Exaltação afetiva 
Corresponde a um aumento da intensidade ou duração dos afetos, ou a umareação 
afetiva desproporcional em relação à situação ou ao objeto que a motivou. Por 
exemplo, na mania há uma exaltação do humor alegre ou irritado, e, na depressão, do 
humor triste. 
 
Embotamento afetivo 
Embotamento afetivo (ou distanciamento, empobrecimento, esmaecimento, 
esvaziamento, aplainamento afetivo) significa diminuição da intensidade e da 
excitabilidade dos afetos, sejam eles positivos ou negativos. Nos estados de 
diminuição da afetividade, o doente torna-se indiferente ao meio, às outras pessoas e, 
algumas vezes, a si próprio, sendo a expressão emocional bastante restrita. O 
embotamento afetivo ocorre principalmente na esquizofrenia, nos transtornos de 
personalidade esquizotípica e esquizoide. 
Pode ocorrer embotamento afetivo momentâneo, de curta duração, logo após um 
evento traumático de grande magnitude, como no transtorno de estresse agudo, o que 
é chamado de estupor emocional ou paralisia afetiva aguda. 
 
 
Alterações qualitativas 
As alterações qualitativas da afetividade podem ser divididas em distúrbios da 
modulação (ou regulação) afetiva e distúrbios do conteúdo dos afetos. Entre os 
distúrbios da modulação afetiva estão: a labilidade afetiva, a incontinência afetiva e a 
rigidez afetiva. Entre os distúrbios do conteúdo dos afetos estão: a paratimia, a 
ambitimia e a neotimia. (Disse que não iria cobrar) 
 
O exame da afetividade 
Comunicação não verbal do afeto 
Não é necessário que o paciente nos conte como está se sentindo para podermos 
avaliar a sua afetividade: o afeto é expresso através da mímica, do olhar, dos gestos, 
da postura e do tom de voz. 
Empatia 
A afetividade é avaliada empaticamente. É como se o observador dissesse para si 
mesmo, por exemplo: “Se eu estivesse me sentindo como aquele indivíduo aparenta 
estar – pela sua expressão facial, gestos etc. –, eu me sentiria muito alegre; portanto, 
ele está alegre.” 
 
A afetividade nos principais transtornos mentais 
Depressão: Na depressão, ocorre uma tristeza patológica (exaltação afetiva), que 
costuma ser caracterizada como uma tristeza vital. Em alguns pacientes, podem 
ocorrer ansiedade ou irritabilidade intensas. O estado de humor sofre poucas 
variações, caracterizando assim uma rigidez afetiva. 
Esquizofrenia: O embotamento afetivo está entre os sintomas negativos da 
esquizofrenia. A mória pode estar presente no subtipo hebefrênico. Em quadros 
delirantes ou de grande agitação, a ansiedade pode ser proeminente, constituindo 
assim uma hipertimia. Podem ser encontradas rigidez afetiva, paratimias, ambitimias e 
neotimias. 
Transtornos de ansiedade: Nos transtornos de ansiedade, há uma ansiedade 
patológica (exaltação afetiva), que atinge uma intensidade extrema – como no 
transtorno de pânico – ou que é muito frequente ou persistente – como no transtorno 
de ansiedade generalizada. Especialmente no transtorno de ansiedade generalizada, 
a ansiedade pode acompanhar-se de irritabilidade. Nos transtornos fóbicos, a 
ansiedade é desproporcional ao estímulo, é reconhecida como excessiva pelo 
paciente e leva a um comportamento de esquiva. 
Transtorno de personalidade borderline: O transtorno de personalidade borderline 
caracteriza-se, entre outras coisas, por dificuldade de controle sobre a raiva, havendo 
com frequência exaltação afetiva, além de labilidade ou incontinência afetiva. 
 
 
O que é um exame de estado mental? E quando precisa analisar as funções 
mentais? O exame do estado mental é a pesquisa sistemática de sinais e sintomas de 
alterações do funcionamento mental durante uma entrevista psicológica. E quando 
existe a necessidade de avaliar todas as funções cognitivas e/ou psicológicas da 
pessoa. 
 
O que é afetividade? Os afetos consistem em estados psíquicos subjetivos que se 
caracterizam pela propriedade de serem agradáveis ou desagradáveis. Os afetos 
podem ser vistos como uma consequência das ações do indivíduo que visam à 
satisfação desuas necessidades (corporais ou psíquicas). Se essas ações são bem-
sucedidas, o afeto é agradável; caso contrário, o afeto é desagradável. 
 
Como que constrói essa afetividade? Com o relacionamento com os outros, se não 
constrói essas relações, não tem como desenvolver essa afetividade. Porque o afeto 
significa falar das emoções que estão relacionadas com O OUTRO, e com você. Até 
mesmo pra sentir as suas afetividades, você precisa sentir inicialmente pelo outro. 
 
A diferença entre emoção e humor: O humor muda e é mais longo. Enquanto a 
emoção é mais rápida. 
 
Quando pode dizer que há um diagnóstico de transtorno? Esperamos que as 
pessoas “normais” tenham um humor mais constante, então, a partir do momento que 
essa alteração do humor começa a atrapalhar, tem-se um diagnóstico de transtorno. 
 
O que é normal? Normal é ter várias emoções, mas o humor continuar o mesmo. Nós 
temos picos de emoção, positivos e negativos, se isso sai do controle (oscilando muito 
o humor), isso traz um prejuízo social/profissional. A partir do momento que essa 
alteração ATRAPALHA, ela deixa de ser normal. Por exemplo, aquela pessoa que o 
carro bateu e ela passa uma semana mal humorada por conta disso, ela tem uma 
alteração de humor muito grande. 
 
A afetividade engloba: a emoção e o humor. 
 
O humor age no transtorno bipolar, transtorno bordeline.. 
 
A pessoa com transtorno de pânico não tem o humor alterado necessariamente, ela 
tem ansiedade que não permite que ela faça essas coisas.

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