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1a Questão No Art. 4º da Lei 9 .605/98 o legislador adotou a teoria que objetiva a proteção da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, assegurando a distinção entre ela e seus integrantes, de modo a coibir fraudes e abusos de toda ordem e evitar eventual frustração ao ressarcimento dos prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Esta teoria, que teve sua origem na jurisprudência americana (disregard doctrine) é denominada: Teoria da despersonalização da pessoa jurídica Teoria da dissociação da pessoa jurídica Teoria da desconsideração da pessoa jurídica Teoria do abuso de direito da pessoa jurídica Teoria da consideração da pessoa jurídica Respondido em 26/02/2020 15:14:09 2a Questão Segundo Celso Antonio Pacheco Fiorillo, em sua obra intitulada Crimes Ambientais, o Direito Ambiental Criminal possui características peculiares inerentes ao seu caráter -preventivo- fundado na proteção constitucional, justificando a antecipação da tutela penal nos crimes de perigo concreto e nos crimes de perigo abstrato. Assinale a alternativa que melhor distingue tais espécies: São crimes de perigo concreto os que o legislador comina uma pena à conduta pelo mero fato de considerá-la perigosa. Não exige a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. Nos crimes de perigo abstrato, depende da existência de perigo real no caso concreto, mas não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Não há presunção legal do perigo, que, portanto, precisa ser provado. São crimes de perigo abstrato os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. O tipo penal dispensa a exposição a perigo. Nos crimes de perigo concreto não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo que precisa ser provado. São crimes de perigo concreto os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem jurídico protegido. A tipificação penal exige a exposição ao perigo. Nos crimes de perigo abstrato não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, independente da existência de perigo real no caso concreto. São crimes de perigo abstrato os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo. Nos crimes de perigo concreto não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, que, por isso, não precisa ser provado. São crimes de perigo concreto os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, independente da existência de perigo real no caso concreto. Nos crimes de perigo abstrato não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo. Respondido em 26/02/2020 15:14:13 3a Questão Pedido de habeas corpus impetrado em favor de réu denunciado como incurso nas penas do art. 34, parágrafo único, II, da Lei n. 9.605/1998, uma vez que foi flagrado pela Polícia Militar de Proteção Ambiental praticando pesca predatória de camarão, com a utilização de petrechos proibidos em período em que a pesca seja proibida e sem autorização dos órgãos competentes. Postula o paciente a atipicidade da conduta com a aplicação do princípio da insignificância, visto que pescara aproximadamente quatro kg de camarão, que foram devolvidos ao habitat natural. Foi denegado o pedido com o entendimento de que a quantidade de pescado apreendido não desnatura o delito descrito no art. 34 da Lei n. 9.605/1998. Marque a alternativa CORRETA em razão do caso em tela: I- O réu cometeu a infração em período de defeso, exatamente como demonstrado no caso, ou seja, em época da reprodução da espécie, em que a pesca está proibida e utilizando petrechos não permitidos, praticando pesca predatória. II- O paciente cometeu a infração em período de defeso, exatamente como demonstrado no caso, mas devolveu os camarões ao habitat natural, não configurando a tipicidade da conduta, nem sua reincidência, nem pesca predatória. portanto, procede o princípio da insignificância. III- Não se aplica o princípio da insignificância em delitos ambientais quando é destinada especial proteção legal ao bem jurídico tutelado pelo tipo penal, cuja violação reveste-se de maior gravidade, como a pesca em local proibido e em período de defeso à fauna aquática. Somente a alternativa I está correta Somente a alternativa II está correta Somente a alternativa III está correta Somente as alternativas II e III estão corretas Somente as alternativas I e III estão corretas Respondido em 26/02/2020 15:14:22 4a Questão São circunstâncias que atenuam a pena em casos de crimes ambientais todas abaixo, exceto: Ter o agente cometido crime durante o período de defesa da fauna. Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente. Colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. Arrependimento do infrator ou limitação significativa da degradação ambiental causada. Comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental. Respondido em 26/02/2020 15:14:31 5a Questão Nos arts. 14 e 15 da Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, estão elencadas as circunstâncias atenuantes e agravantes aplicáveis especificamente aos crimes ambientais. Ao analisarmos o Art.14, verificamos que são circunstâncias que atenuam a pena: Ter o agente cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral. Ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime. Ser o agente menor de 21 anos na data do fato e maior de 70 anos na data da sentença. Arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano. O desconhecimento da lei. Respondido em 26/02/2020 15:14:36 6a Questão De acordo com o Texto Constitucional de 1988 é CORRETO afirmar que: as pessoas jurídicas podem cometer infrações penais somente as pessoas físicas podem cometer infrações penais as pessoas jurídicas podem cometer infrações penais, mas as pessoas físicas não as pessoas jurídicas não podem cometer infrações penais as pessoas físicas não podem cometer infrações penais 7a Questão Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente e será punida, entre outras, com a(s) seguinte(s) sanção(ões): a) advertência e multa simples, que serão aplicadas somente nos casos de inobservância das normas da Lei n.º 9.605/1998. demolição e embargo da obra, sendo defeso o embargo de atividade, que deverá ser coibida por meio de tutela inibitória. A ação descrita não terá qualquer repercussão na esferal administrativa ambiental. Todas as alternativas estão incorretas. destruição e inutilização do produto e multa diária, sendo esta última aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo. apreensão dos animais, produtos ou subprodutos da fauna e flora, instrumentos e petrechos, o que não inclui os equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração. 8a Questão A 5º Turma do Superior Tribunal de Justiça condenou uma pessoa jurídica de direito privado em razão de ter praticado crime ambiental ao causar poluição em leito de um rio por meio de lançamento de resíduos de graxa, óleo, produtos químicos, areia e lodo resultante da atividade do estabelecimento comercial, conforme prevê o art.54, §2º, V e artigo 60 da Lei 9.605/98. Marque a alternativa CORRETA quanto à Responsabilidade penal da pessoa jurídica. A responsabilidade penal da pessoa jurídica, nos crimes contra a administração ambiental, independe dosujeito ser funcionário público ou representante legal da pessoa jurídica. A Responsabilidade Penal Ambiental surge quando em virtude de conduta omissiva ou comissiva o infrator viola uma norma de direito penal, consubstanciando a prática de crime ou contravenção penal ambiental. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas, administrativa e penalmente conforme o disposto na Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, dependentemente da obrigação de reparar os danos causados. A responsabilidade ambiental penal da pessoa jurídica não está expressa constitucionalmente e é questionável, pois não se enquadre nos institutos clássicos de direito penal, devendo submeter apenas às sanções administrativas. A responsabilidade penal das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo feito e nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
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