TERAPIAS CAPILARES MÉTODOS DE EPILAÇÃO E DEPILAÇÃO

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTÉTICA E COSMÉTICA
BIANCA DE FÁTIMA SERRA
GABRIELLE FERNANDES DA COSTA
PEDRO HENRIQUE MENGALI
RAFAELA NAZÁRIO FORTI
TAINÁ CRISTINA DE SOUZA MARTINS
TERAPIAS CAPILARES: MÉTODOS DE EPILAÇÃO E DEPILAÇÃO
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTÉTICA E COSMÉTICA
BIANCA DE FÁTIMA SERRA
GABRIELLE FERNANDES DA COSTA
PEDRO HENRIQUE MENGALI
RAFAELA NAZÁRIO FORTI
TAINÁ CRISTINA DE SOUZA MARTINS
TERAPIAS CAPILARES: MÉTODOS DE EPILAÇÃO E DEPILAÇÃO
Trabalho apresentado no Curso Superior de Estética e Cosmética da Universidade Paulista - UNIP para o Projeto Integrado Multidisciplinar VI.
Orientadora: Prof.ª Karla F. G. Benetti
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTÉTICA E COSMÉTICA
BIANCA DE FÁTIMA SERRA
GABRIELLE FERNANDES DA COSTA
PEDRO HENRIQUE MENGALI
RAFAELA NAZÁRIO FORTI
TAINÁ CRISTINA DE SOUZA MARTINS
TERAPIAS CAPILARES: MÉTODOS DE EPILAÇÃO E DEPILAÇÃO
Trabalho apresentado no Curso Superior de Estética e Cosmética da Universidade Paulista - UNIP para o Projeto Integrado Multidisciplinar VI.
Aprovado em: ____/____/ ________
BANCA EXAMINADORA
_____________________________ _____/____/____
Prof.ª 
_____________________________ _____/____/____
Prof.ª 
_____________________________ _____/____/____
Prof.ª 
AGRADECIMENTOS
Agradecemos, primeiramente, a Deus e a todos que de alguma forma contribuíram para esta obra, a professora Karla Benetti, colegas e família.
“A inteligência de uma equipe é maior do que a soma da inteligência de seus membros”.
(Peter Seng)
RESUMO
A preocupação com a beleza nos dias atuais faz com que os procedimentos para remoção de pelos sejam uma das técnicas mais procuradas pela população brasileira, fazendo com que o mercado de trabalho cresça cada dia mais aumentando a demanda de mercadorias, produtos, aparelhos e profissionais competentes, trazendo assim uma linha de ampla de cosméticos e procedimentos estéticos para homens e mulheres. A remoção de pelos é responsável não só pela higiene, mas também para elevação da autoestima e bem-estar.
Os métodos de remoção pelos podem ser divididos em dois tipos, epilação e depilação. Depilação é a remoção de pelos rente à superfície da pele não sendo atingido as porções internas dos folículos pilosos, por exemplo lâmina e cremes depilatórios. Epilação é quando ocorre a remoção por extração dos pelos inteiros incluindo as porções abaixo da pele, como parte do bulbo piloso. Exemplo: pinças, ceras, aparelhos elétricos que arrancam os pelos, laser, luz intensa pulsada, eletrólise. 
Palavras-chave: Pelos. Remoção de pelos. Depilação. Epilação
ABSTRACT
Concerning about beauty nowadays makes hair removal procedures one of the most sought after techniques by the Brazilian population, making the job market grow, increasing the demand for goods, products, appliances and competent professionals. Thus, bringing a wide line of cosmetics and aesthetic procedures for men and women. Hair removal is responsible not only for hygiene, but also for raising people self-esteem and well-being.
Hair removal methods can be divided into two types, hair epilation and hair removal. Hair removal is the removal of hair from the surface of the skin without reaching the inner portions of the hair follicles, for example razor and depilatory creams. Epilation is when removal by extraction of whole hair including the portions below the skin occurs as part of the hair bulb. Example: tweezers, waxes, hair-pulling electrical devices, laser, intense pulsed light, electrolysis.
Keywords: Hair Removal. Hair removal. Epilation
SUMÁRIO
1 Introdução .........................................................................................................9
2 Objetivo............................................................................................................11
2.1 Objetivos gerais...........................................................................................11
2.1.2 Objetivos específicos...............................................................................11
3. Tipos de pelo.................................................................................................12
3.1 Pelos do corpo.............................................................................................12
3.2 Cor ................................................................................................................13
3.3 Densidade.....................................................................................................13
3.4 Espessura ....................................................................................................14
3.5 Ciclo de crescimento...................................................................................14
3.6 Perda diária e taxa de crescimento ...........................................................15
4. Procedimentos de remoção..........................................................................16
5. Tipos de depilação ........................................................................................17
5.1 Lâmina...........................................................................................................17
5.1.2 Cremes depilatórios..................................................................................18
5.1.3 Barbeadores elétricos .............................................................................19
6. Tipos de epilação ..........................................................................................19
6.1 Cera...............................................................................................................20
6.2 Linha.............................................................................................................22
6.3 Pinça.............................................................................................................22
6.4 Barbeadores elétricos ................................................................................22
6.5 Eletrólise.......................................................................................................23
6.6 Eletrólise galvânica......................................................................................23
6.7 Luz intensa pulsada ....................................................................................24
6.8 Epilação a laser............................................................................................26
7. Materiais e métodos .....................................................................................28
8. Resultados.....................................................................................................28
9. Conclusão.......................................................................................................29
10. Referencias ..................................................................................................30
11. Anexo questionário .....................................................................................33
1. INTRODUÇÃO
Para nossos ancestrais, o cabelo ou pelo era visto como proteção e também para aquecimento possui receptores nervosos que agem como sensores, aumentando a proteção quando necessário (HALAL, 2016).
 Em algumas religiões, era visto como sinal de sabedoria ou poder, não era apenas uma questão de moda e sim de política e sociedade. Hoje, não menos importante, o cabelo se tornou algo de muito zelo tanto para homens como mulheres, com variedades de corte, coloração e fisionomia. Também entrando em contexto a descoloração de pelos e métodos de depilação e epilação (HALAL,2016).
O cabelo é formado por um filamento queratinizado que cresce a partir de cavidades chamadas de folículos, onde antes desse processo, ocorrem mutações radicais no tecido. Esse canal formado começa a enrolar- se, de forma bem restrita ao redor de uma pequena área do tecidoda derme, dessa maneira, a epiderme vai fechar quase por completo esse canal, até que origine- se a penetração de uma estrutura orgânica em outra, formando o folículo piloso (HALAL,2016).
 Os folículos se estendem dos epitélios de revestimento (epiderme) cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, e depois sofrem diferenciação (geralmente na vida fetal). Portanto é mantido contato com o epitélio na qual originaram por meio de ductos tubulares formados por células epiteliais, onde através destes, as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade (HALAL,2016).
Cada folículo é um órgão em miniatura que contém componentes musculares sendo musculo eretor do pelo responsável pela sua ereção, glândula sebácea, e dependendo da localização, uma glândula apócrina (CHATT, 1998). 
Os folículos estão espalhados por quase todas as regiões do nosso corpo com exceção dos coxins palmares, plantares, lábios e pálpebras (GERSON et al, 2011).
A estrutura do folículo piloso é uma das poucas do nosso organismo que pode ser regenerada ao decorrer da vida em um ciclo único e próprio, pois possui suas próprias células-troncos e uma expressão dinâmica e genética bem definida, originadas de pequenas saliências encontradas nas glândulas sebáceas, que fica ao lado do folículo piloso, chamado bulge, onde o cabelo tem sua origem. No processo de formação do fio, as células queratinizam- se no citoplasma da célula, que é substituído pela queratina, assim são produzidas as células troncos e empurra para o folículo, que vai emergir em seu topo, acima do couro cabeludo. (NEGRÃO; HALAL; 2014, 2016).
Podemos destacar outras estruturas presentes para a formação do fio, entre elas estão à glândula sebácea, cuja função é a secreção de sebo, que irá lubrificar e condicionar tanto o cabelo quanto a pele. E o musculo eretor do pelo que faz com que o pelo fique eriçado, responsável pesa sensação de arrepio (GERSON et al., 2011).
A papila dérmica é um canal folicular, em formato de cone. São por meio de minúsculos vasos sanguíneos presentes nela que o oxigênio e nutrientes são supridos, pois, o tecido epidérmico não possui fornecimento de sangue próprio (GERSON et al., 2011).
Leite Jr. (2012) relata que a velocidade de crescimento de um fio capilar é cerca de 0,8 centímetros a 1.2 centímetros ao mês, isso se dá por conta da alta taxa de hiperplasia de células da raiz.
O cabelo cresce mais rápido em mulheres do que em homens, em mulheres o crescimento é de 0,36mm/dia e 0,34mm/dia em homens. Se um fio é arrancado leva cerca de 130 dias para que outro apareça (HALAL; 2016).
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos gerais
Mostrar as diferentes opções de epilação e depilação e qual a preferência do público que adere a essas técnicas e por qual motivo.
2.1.2 Objetivos específicos 
Apresentar à estrutura dos pelos, sua fisionomia, a forma como cresce e suas fases. 
3. Tipos de Pelo
O pelo é uma estrutura ceratinada morta, sendo esta secretada por uma bolsa derivada da epiderme chamada folículo piloso. O fundo da bolsa produz sem cessar celular que se empilham e queratinizam dando origem a haste pilar. As paredes da bolsa são constituídas de duas bainhas concêntricas em torno da haste, formando assim o folículo, que é semelhante a uma glândula holócrina tendo como produto de sua secreção sólido, o pelo. No folículo piloso existem duas bainhas, a interna e a externa que recobrem a haste do pelo. (PRUNIERAS, 1994)
No corpo humano são encontrados dois tipos de pelo denominados velha e terminal. Os pelo tipo velho (também chamado de lanugo) são curtos, finos e sedosos, quase nunca possuem medula ou contém melanina. Em adultos são encontrados em regiões da testa, pálpebra e escalpo calvo. Em bebês e crianças o corpo é coberto por pelos velus que desaparecem após a puberdade, quando são substituídos por pelos terminais. As mulheres possuem cerca de 55% mais pelos velus que os homens (HALAL, 2016).
O pelo terminal é grosso, pigmentado (com exceção do grisalho), tem medula, fácil de ser diferenciado do pelo velus. Os pelos curtos e espessos que crescem na sobrancelha e nos cílios são cabelos terminais primários, após a puberdade os finos cabelos velus são substituídos por pelos terminais secundários. O mesmo folículo é capaz de produzir os dois tipos de pelo. O pelo terminal secundário é normalmente encontrado no couro cabeludo, barba, peito, costas, pernas e regiões pubianas (HALAL, 2016).
Na calvície masculina, os folículos param de produzir cabelos terminais e voltam a produzir o tipo velus novamente (HALAL, 2016).
 3.1 Pelos do corpo
Muitas propriedades físicas contribuem para a formação dos pelos do corpo, incluindo grau de curvatura, umidade, rigidez, peso, textura e densidade. O pelo do corpo é definido pela força estrutural, elasticidade e volumes existentes do cabelo ou pelo terminal (HALAL, 2016).
3.2 Cor
Três fatores determinam a cor natural do cabelo, que varia do loiro claro ao preto, são elas: a espessura do cabelo; o número total e o tamanho dos grânulos do pigmento e a proporção de eumelamina em relação à feomelanina (HALAL, 2016).
A melanina existe na forma de dois pigmentos: feomelanina e eumelanina. A eumelanina é na verdade um polímero que ocorre em grânulos dentro dos melanossomos em forma semelhante a um grão de arroz e sua coloração varia de vermelho escuro a preto. Ela é gerada a partir da tirosina, por ação da tirosinase. A feomelanina ocorre em melanossomos com uma forma menos precisa e pode ser vista na forma de pontos difusos. Sua coloração varia de amarelo para vermelho. Difere da eumelanina, porque, além da tirosina, outro aminoácido, a cisteína, está envolvido em sua produção. A proporção destas duas melaninas determina a coloração do cabelo. Por isso, a distribuição de melanina, determinada pela herança genética, oferece uma paleta infinita de cores, do loiro mais claro ao negro mais escuro (PEYREFITTE, MARTINI, CHIVOTI, 1998).
Cabelos grisalhos indicam que os melanócitos estão ficando lentos e produzindo menos melanina, esta que encerra sua produção por completo durante as fases catágena e telógena (HALAL, 2016).
3.3 Densidade
 De acordo com Halal (2016), a densidade do cabelo mede o número de fios por centímetro quadrado do couro cabeludo, indicando a quantidade de cabelo existente em uma mesma cabeleira. A densidade é variável de acordo com o indivíduo, por ser determinada geneticamente. A média é de cerca de 2,2 fios por centímetro quadrado.
Alguns fatores consideráveis sobre a densidade capilar: normalmente aumenta durante a gravidez e volta ao normal entre três e seis meses após o parto; é menos em mulheres que em homens; diminuem para os dois sexos após os 50 anos de idade; é maior em jovens adultos; parece diminuir quando o cabelo é quimicamente tratado; parece diminuir com desgaste causado por meio de escovação e técnicas de modelagem inadequadas (HALAL, 2016).
3.4 Espessura
A espessura do cabelo compreende o diâmetro de cada fio de cabelo. Pode ser classificada em fina, médica e grossa. A espessura é controlada geneticamente, variando de acordo com a origem racial do indivíduo. O fio fino é mais frágil e mais suscetível aos danos, comparados ao fio mais grosso (HALAL, 2016).	
3.5 Ciclo de crescimento 
O cabelo tem a função de proteger a cabeça dos raios solares, isso é feito por meio da melanina presente nele e que também é responsável pela sua coloração. Os receptores nervosos presentes no cabelo funcionam como sensores que levam a aumentar a proteção da cabeça quando necessário. O cabelo humano é filamento queratinizado que cresce a partir de cavidades chamados folículos que se estende desde a derme até a epiderme através do extrato córneo (PEREIRA, 2001).
O cabelo é formado basicamente por três camadas: cutícula, córtex e medula. A cutícula camada externa composta por um complexo de célulasendocuticula, epicuticula e exocuticula. O córtex formado por um conjunto de células cilíndricas denominados de matriz onde fica situadaa queratina e outras proteínas principal componente do cabelo. Medula é a camada mais interna do folículo que pode não estar presente em alguma tipos de cabelo. O que dá sustentação ao cabelo é uma proteína de forma espiralada, que fica imersa na matriz que é composta por células proteicas ricas em tirosina (PEREIRA, 2001).
Cada folículo possuí seu próprio ciclo de desenvolvimento. O crescimento do cabelo é composto de três fases anágena, catagena e telógena. A fase anágena consiste no período de crescimento do fio, nessa fase o cabelo está em uma ativa produção de novas células no folículo piloso, a produção das células capilares ocorre em ritmo acelerado senso considerado a produção celular mais rápida do corpo humano. Essa fase tem duração entre três e cinco anos, após o término da fase anágena o cabelo inicia a próxima fase. A fase catagena é o período de transição que sinaliza o final da etapa anterior, nessa fase o fio de cabelo encolhe cerca de um terço de seu comprimento, deixando a papila dérmica bem baixa, a parte inferior do fio agora está localizado logo abaixo da glândula sebácea, o bulbo capilar desaparece e a terminação da raiz encolhida forma um bastão arredondado. As células param de produzir melanina e a raiz fica esbranquiçada, a papila dérmica encolhe transformando-se em uma pequena bola compacta. Nem todas as atividades são degenerativas. Durante esse período o folículo piloso produz celular germinativas. O tempo de duração dessa fase é de duas a três semanas (HALAL, 2016).
Na fase telógena é o período de queda do fio. O fio de cabelo envelhecido cai durante esse ciclo. O folículo capilar pode se ancorar nas paredes foliculares, o fio de mantém nessa região até que seja empurrado para fora devido ao crescimento de um novo fio ou por meio de ação mecânica direta. Essa fase t a duração de três a quatro meses em que o folículo permanece em descanso e o ciclo todo se repete a cada quatro ou cinco anos (HALAL, 2016).
O número de folículos pilosos é estimado em torno de cem mil a cento e cinquenta mil fios no couro cabeludo, não há diferença quanto ao sexo e raça (HALAL, 2016).
3.6 Perda diária e taxa de crescimento 
O couro cabeludo contém cerca de cem mil fios de cabelo. A quantidade de fios perdidos em cabeleireira varia entre 100 e 150 fios por dia. Cada fio tem uma idade definida e quando alcança esse limite natural, para de crescer e cai ao sofrer qualquer tipo de ação mecânica (HALAL, 2016).
No couro cabeludo, esse ciclo de crescimento e substituição leva entre três e cinco anos. Quando o fio chega a idade máxima, um espaço de ar firma-se entre a medula e o topo da papila. Após esse fenômeno, a cutícula não é mais firmada pelas células externas da papila dérmica encolhe o córtex diminuí de espessura. O bulbo capilar completo solta-se e separa-se da papila. O fio é conhecido como cabelo de cama nessa fase (bed-hair). Se o centro do folículo estiver apertado, ele continuará na segurar o cabelo de cama por um pouco mais de tempo. Esse cabelo pode ser removido por ações mecânicas como escovação e lavagem dos fios. O outro tipo de perda é quando o fio de desprende do couro cabeludo e cai essa fase é conhecida como cabelo perdido (HALAL, 2016).
Segundo Halal (2016), foi provado que raspar ou cortar o cabelo não possui nenhum efeito na taxa de crescimento médio do cabelo, o ciclo menstrual não influencia a velocidade de crescimento dos fios, no entanto durantes a gravidez essa taxa diminui e estudos indicam que o crescimento do cabelo alcança sua máxima potencialidade no verão, enquanto o cabelo cai mais durante o inverno. A média de crescimento é de 0,36mm/dia para mulheres e de 0,34 mm/dia para homens.
O cabelo possui uma força extraordinária, o fio individual é mais forte que uma fibra de alumínio da mesma espessura. Por causa de sua estrutura de subfibras e pontes de dissulfeto, o cabelo assemelhar-se bastante a cabos destinados a fiação e uma cabeça com cabelos saudáveis, com cem mil fios pode levantar mais de doze toneladas. O cabelo também possui elasticidade, um fio saudável molhado pode ser esticado 40% a 50% além de seu comprimento, molhar o cabelo delata e amolece a cutícula, o que aumenta o dano mecânico, o cabelo não pode ser estendido mais que 25% do seu comprimento original (HALAL, 2016).
4. Procedimento de remoção 
Procedimento de remoção de pelo se dividem em duas categorias gerais: temporária que é aquela em que a prática é repetida várias e várias vezes conforme o crescimento do pelo. Já na permanente, a papila é destruída e o crescimento do pelo é impossível (GERSON et al., 2011).
É uma forma de higiene pessoal bem como vaidade fermina e masculina no que se diz a beleza. Na área de estética a depilação/epilação é muito procurada pelos brasileiros. E hoje em dia o mercado vem crescendo e grande a demanda por busca de mercadorias, produtos, aparelhos e profissionais competentes também, trazendo assim uma linha de ampla de cosméticos e procedimentos estéticos para homens e mulheres que elevam sua autoestima (GERSON et al., 2011).
Os pelos indesejados no corpo e na face, em ambos os sexos, podem ter um impacto psicológico negativo. Uma pesquisa realizada pelo jornal acadêmico Archivesof Sexual Behavior, da International Academy of Sex Research, mostra que 82% das mulheres preferem homens depilados. 90% das mulheres rejeitam homens com pelos nas costas. 86% delas não aprovam pelos no bumbum e 79% não curtem pelos no peito dos homens.
Atualmente a remoção de pelos masculinos faz parte da rotina dos homens modernos, os padrões estéticos foram mudando e hoje corpo masculino depilado já é comum. A depilação virou aliada para alguns atletas profissionais, especialmente os que praticam atletismo, ciclismo, natação e fisiculturismo (GERSON et al., 2011).
Os pelos em atletas, devido à o número de movimentos repedidos pode ocasionar assaduras após várias horas de treino, pois a movimentação das braçadas provoca um atrito entre pelos e pele. Como resultado, a dor acaba afetando a atuação do atleta (GERSON et al., 2011).
A questão da eliminação de pelos é algo muito mais diversificada e antiga do que se pensa. E envolve cultura, crenças, religiosidade e também um simplesmente gosto estético (HALLAWELL, 2009). 
5. Tipos de depilação 
Depilação refere-se à remoção do pelo junto à superfície cutânea, sem atingimento das porções internas do folículo piloso (PEREIRA, MACHADO, SELORES, 2015).
Depilação é um método mecânico de remover os pelos (DRAELOS, 1999).
Depilação consiste em retirar temporariamente os pelos supérfluos, como objetivo estético em função das modas atuais, dos hábitos socioculturais além de uma questão de higiene pessoal. E pode ser prática por meios mecânicos ou destruição elétrica (PEYREFITTE, MARTINI, CHIVOTI, 1998).
5.1 Lâmina
Lâmina é o método mais praticado e conhecido por sua facilidade, podendo ter a flexibilidade de fazer sozinho e em qualquer lugar. Porém é uma técnica temporária e que pode irritar a pele, e o pelo é apenas removido pela superfície (GERSON et al., 2011).
E ao contrário do que muitos pensam a lâmina não engrossa os pelos e sim, cortam a haste do pelo que é naturalmente mais afunilada, e com isso provocando a ilusão de que o pelo recentemente cortado cresce um pouco mais espesso que o normal (ARCANGELI, 2002).
E GERSON et al., 2011, reforça essa afirmação (cap.5 pag.118)
” contrário à crença popular, usar a lâmina não faz o pelo crescer mais grosso ou mais forte. Essa impressão é criada pois a lâmina quebra as pontas dos pelos e eles ficam mais firmes.”
Porém o crescimento é mais rápido, pois não ocorre a remoção do pelo por inteiro como nas técnicas epilatórias. Cuidados a esta técnica é passar suavemente e sob baixa pressão, utilizando apenas uma vez, pois, a lâmina é descartável, algo individual de cada um, pois pode ocorrer transmissão de doenças e proliferação de microrganismos(GERSON et al., 2011).
Os pelos encravados é um dos grandes problemas dos usuários dessa técnica. O termo usado é foliculite da barba ou da região quefoi submetida a depilação com lâmina, que compreende os folículos infectados ou inflamados (GERSON et al., 2011).
5.2 Cremes depilatórios
É um método de remoção temporário, que se dissolve ao nível da pele removendo pelos supérfluos (GERSON et al., 2011).
Os cremes depilatórios são utilizados para a retirada química do pelo, devem seguir alguns requisitos, sendo não tóxicos, que eliminem rapidamente os pelos, não tenha forte odor e não ataquem a pele com tanta potência como ao pelo (WILKINSON; MOORE, 1990)
É uma substância normalmente composta de álcali cáustico, usado para remover os pelos supérfluos temporariamente, dissolvendo os no nível da pele. No período de aplicação o pelo se expande e as ligações de dissulfetos, se quebram como resultado do uso de substâncias químicas, como hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, ácido tioglicolatico ou tioglicolato de cálcio. Esses cremes são aplicados em uma pequena camada fina na superfície da pele. Qualquer creme de depilação química deve ser testado primeiro na parte interna do braço, para verificar se não há reação alérgica ou sensibilidade. Se não houver uma reação, inchaço, coceira ou vermelhidão nos primeiros 10 minutos, a substância pode ser aplicada em uma área maior (GERSON et al., 2011).
Segundo Wilkinson; Moore (1990) há algumas vantagens ao se usar o creme depilatório pois não arranca os pelos pela raiz, portanto não tem dor. O creme dissolve a ponta do pelo com isso ele não cresce tão esperado, os produtos costumam ter ativos hidratantes que deixam a pele macia e é um procedimento rápido. E também há algumas desvantagens como durabilidade menor se comparado a outros procedimentos de eliminação do pelo, dura cerca de 3 dias e pode causar alergia em quem tem pele sensível.
5.3 Barbeadores elétricos 
Barbeadores elétricos é um barbeamento seco, não sendo necessário o uso de cremes. Pois os fios devem estar secos para que ao passar o barbeador elétrico eles fiquem levantados e firmados. Em geral, pacientes com pele sensíveis dizem que o consideram mais irritativos, pois não usam nenhum agente lubrificante (DRAELOS, 1999).
Existem também outras variantes de barbeadores elétricos que usam uma mola rotatória (Epilady, etc.), que agarra os fios e arrancam, agindo como se fosse uma pinça mecânica. Os dispositivos são manuais e move-se sobre a pele como um barbeador e as desvantagens seguem as mesmas do método de pinça, porém é mais dolorido (DRAELOS,1999).
6. Tipos de epilação
Epilação refere-se à extração completa do pelo (PEREIRA, MACHADO, SELORES, 2015).
Existe primeiramente uma grande diferença entre depilação e epilação. Epilação a maioria “não conhece” o termo, pois apenas se ouve falar de depilação, mas a epilação nada mais é do que a remoção do pelo desde a raiz, ou morte da papila como é o caso da: cera quente, fria, pinça, laser, luz intensa pulsada, eletrólise, e a maioria das pessoas conhecem esse método como depilação e também esse termo é encontrado em clínicas, mas a depilação é a remoção de pelos rente à superfície, algo mais superficial ,não sendo atingido as porções internas dos folículos pilosos, que é o caso das lâminas e cremes depilatórios.
6.1 Cera
A cera é um método de remoção de pelos muito comuns, podendo ser realizadas com ceras quentes ou frias.  Para obter se resultados positivos devemos levar em conta os materiais adequados para a técnica, temperatura do produto e a prática profissional (GERSON et al., 2011).
A cera foi criada para aderir ao pelo e o mais próximo da pele, quando o pelo é removido, deve se remover também o bulbo do folículo. Quando a técnica não é bem executada, pode ocasionar alguns problemas, como queimaduras se a cera estiver em uma temperatura muito alta, ou que o pelo não seja removido por estar em temperatura baixa, por isso a cera deve estar em temperatura ideal (GERSON et al., 2011).
A pele deve ser esticada ao máximo para dar uma firmeza maior quando a cera for puxada, evitando danos. Devemos saber indicações e contraindicações para não causar problemas e prestar um serviço de boa qualidade, com segurança e conforto (SANTOS et al., 2005).
Existem dois tipos de cera, a quente, que também utiliza sistema rollon e cera fria. Métodos práticos que removem os pelos desde a raiz (HERNANDEZ; MERCIER, MAREIE 1999). 
A cera quente pode estar disponível em blocos, plaquetas, discos, grânulos ou patilhas para serem introduzidas no aquecedor (HERNANDEZ; MERCIER, MAREIE 1999). 
Para poder ser utilizada, dever ser derretida em uma temperatura de 40C, temperatura ideal para que não queime, porém, quanto mais resistente for a cera, mais temperatura será necessário para que entre em estado utilizável, após o uso deve ser descartada (SANTOS et al., 2005).
Alguns profissionais e até mesmo clientes tem preferência pelas ceras quentes por serem mais suave e ao mesmo tempo forte o suficiente para pelos de espessura mais grossa, pois conseguem dilatar os poros (SANTOS et al., 2005).
As ceras quentes podem ser compostas de ceras de abelhas, carnaúbas, resinas sintéticas, ceras parafinadas, azuleno, calêndula entre outros, não sendo recomendada para pessoas com pele sensíveis e microvarizes, pois pode causar queimadura e dilatar vasos. (SENAC; 2004).
Sistema roll-oné um dos sistemas de depilação mais comum, prático e rápido, utiliza- se o tnt para a remoção da cera e do pelo e seu ponto de derretimento é baixo. São comercializadas em latas ou recipientes em forma de refil, podendo ser derretida no micro-ondas ou no aquecedor que ganha o nome roll-on (GERSON et al., 2011).
Ceras frias é ideal para peles sensíveis, encontradas em tubos, potes ou faixas prontas. São compostas de ceras de abelha, derivados de látex e resinas sintéticas. (HERNANDEZ, MERCIER, MAREIE,1999).
Deve se espalhar cera na pele em temperatura ambiente, sobre superfícies de folhas plásticas, também existindo folhas prontas para maior comodidade (HERNANDEZ, MERCIER, MAREIE ,1999).
A cera fria não causa dilatação dos poros, por esse motivo, é um método mais doloroso do que a depilação com cera quente. E indicada para pessoas que possuem vasos sanguíneos muito superficiais, que podem romper com o calor da cera quente (HERNANDEZ, MERCIER, MAREIE ,1999).
Método de epilação a cera quente e fria é o método mais comum depois da lâmina. É uma técnica mais duradoura e barata, comparada é a depilação com lâmina ou químicos/creme depilatório, porque os pelos sãos removidos do bulbo piloso, e não apenas da superfície da pele. Cera quente pode ser encontrada em formas de plaquetas, cubos ou pastilhas prontas para serem introduzidas nos aquecedores, a cera deve ser puxada no sentido oposto do crescimento dos pelos, para a remoção destes. E sua durabilidade é maior do que a feita com aparelho de barbear ou lâmina. E a cera fria é ideal para peles sensíveis porem podendo ser encontrada em tubos, faixas prontas e potes. Sendo composta por cera de abelha, colofanos, derivados de látex e resinas sintéticas (HERNANDEZ, MERCIER, MAREIE, 1999).
Contraindicações para tais procedimentos: a depilação da perna não deve ser realizada em pessoas com problemas como varizes, flebite ou diabetes; A depilação facial deve ser evitada em casos de peeling químicos recentes a base de ácido salicílico, glicólico ou outros; Microdermoabrasão recente, Botox ou outro procedimento dérmico, cirurgias cosméticas ou reconstrutivas; Rosácea ou pele muito sensível; queimaduras solares; histórico de bolhas e herpes; Presença de pústulas ou pápulas; medicamentos de esfoliação como ácidos e despigmentastes (SANTOS et al., 2005).
 	6.2 Linha 
A linha ou fio é um procedimento delicado e não agride a pele, arrancando pelos/penugem desde a raiz, mas alguns podem apenas ser cortados pela tração provocada pelos fios, é um “método novo” no Brasil, porém em outros países a técnica já é adquirida (RIOS, 2010).
Procurado por pessoas que apresentam algum tipo de sensibilidade aos outros métodos de depilação, pois na maioria das pessoas não se constata irritações nesse método. É mais procurado paradepilar regiões de rosto, mas também pode se aplicar em outras partes. Sendo eficaz em pelos mais curtos com intervalos de 30 a 40 dias. Entretanto, a depilação com linha, além do fato de não haver uma agressão à pele, ocorrendo apenas a retirada do pelo, a dor é diminuída em média 70% comparada aos métodos de depilação que puxam a pele. Os cuidados devidos são habilidade do profissional, delicadeza, e firmeza nas mãos. Não a riscos nem contraindicações (RIOS, 2010).
6.3 Pinça 
Pinça é um frequentemente usado para tirar pelos de sobrancelhas, pois arranca fio a fio pela raiz, é mais indicado nessa região, pois é mais fácil o designer das sobrancelhas. Também é usada para remover pelos que sobraram depois da epilação com cera (GERSON et al., 2011).
Pode ser um método substituível da cera, caso a cliente seja sensível ou alérgica a cera, é uma alternativa muito mais lenta, porém eficaz, para a remoção dos pelos grossos e escuros do rosto (GERSON et al., 2011).
O material deve ser de aço inoxidável para a esterilização e não é descartável assim como as lâminas (SANTOS et al., 2005).
6.4 Barbeadores elétricos 
Barbeadores elétricos é um barbeamento seco, não sendo necessário o uso de cremes. Pois os fios devem estar secos para que ao passar o barbeador elétrico eles fiquem levantados e firmados. Em geral, pacientes com pele sensíveis dizem que o consideram mais irritativos, pois não usam nenhum agente lubrificante (DRAELOS, 1999).
Existem também outras variantes de barbeadores elétricos que usam uma mola rotatória (satinelle, Phico aqua deluxe, etc.), que agarra os fios e arrancam, agindo como se fosse uma pinça mecânica, no entanto estes arrancam o pelo em porções mais profundas, atingindo porções do bulbo. Os dispositivos são manuais e move-se sobre a pele como um barbeador e as desvantagens seguem as mesmas do método de pinça, porém é mais dolorido (DRAELOS,1999).
6.5 Eletrolise 
A eletrólise é o método mais eficaz de depilação, podendo ser chamada de depilação permanente. É uma técnica de remoção de pelos para a retirada destes em áreas como, rosto, queixo, pescoço e virilhas. A eletrólise, divide-se em três técnicas de aplicação sendo a eletrólise galvânica, termólise e a combinação destas (DRAELOS, 1999). 
As técnicas têm em comum apenas o fato de utilizarem uma corrente elétrica via um eletrodo aplicado no óstio folicular. Na eletrólise galvânica, utiliza-se uma corrente direta transmitida por uma agulha de aço inoxidável, inserida no folículo piloso. Essa corrente induz a ionização do sal e água, em íons de sódio livres, cloreto e hidróxido. Esses íons formam o hidróxido de sódio e ohidrogênio. O hidróxido de sódio é cáustico e quando entra em contato com o folículo, causa a destruição química do mesmo, enquanto o gás hidrogênio é liberado para a atmosfera (RZEZINSKI, KEDE, SABATOVICH, 2004).
6.6 Eletrolise galvânica 
 A eletrólise galvânica é o método mais eficaz dentre as técnicas de eletrólise, porém é tediosa e lenta. A termólise, também denominada diatermia ou radiofrequência de ondas curtas, utiliza em seu processo, uma corrente alternada, que atinge o folículo piloso por dano térmico. É inserido uma agulha no óstio folicular, que age como eletrodo, produzindo a vibração das moléculas de água ao seu redor, esse calor produzido destrói o bulbo piloso (DRAELOS, 1999)
O terceiro método, a combinação das duas técnicas, que consiste na transmissão da corrente contínua e alternada simultaneamente através da mesma agulha. Deste modo o método torna-se mais rápido, menos doloroso e a agressão limita-se ao folículo piloso (RZEZINSK, KEDE, SABATOVICH; 2004).
A agulha deve ser inserida paralela a raiz do pelo, estes podem sair da pele em diferentes ângulos, a agulha deve ser inserida e após a aplicação retirada no mesmo ângulo de crescimento do pelo. Após a aplicação da corrente o pelo deve ser puxado sem esforço por uma pinça, resistência na remoção do mesmo, significa que ele foi depilado e a eletrólise não foi eficaz, podendo ocorrer o recrescimento (DRAELOS, 1999).
 Se o tratamento for realizado sem os devidos cuidados, pode ocasionar queimaduras, machas e cicatrizes na pele. Algumas das precauções a serem tomadas foram citadas por Draelos (1999), onde este afirma que a pele deve estar seca, o tamanho da agulha deve apresentar o mesmo diâmetro do pelo, a corrente só deverá fluir quando a agulha estiver corretamente posicionada, a agulha só deve ser removida quando a corrente parar, e o mesmo óstio não deve ser tratado mais do que uma vez durante a sessão. Este método é aplicado por dermatologistas, porém é caro, doloroso e demorado, pois até mesmo o especialista pode tratar somente de 25 a 100 pelos por sessão, desta forma, deve ser aplicado somente em áreas pouco extensas.
6.7 Luz intensa pulsada 
Com o passar dos anos as aplicações de uma técnica de fototerapia vêm sendo utilizado na área da fisioterapia dermatofuncional, medicina estética e dermatologia onde os flashs que produzem calor agem em direção a estrutura- alvo definida pela indicação. Refere-se à Luz Intensa Pulsada (IPL), com suas variedades de comprimento de onda, onde são realizadas várias aplicações, como acne, fotoepilação, rejuvenescimento não ablativo, lesões pigmentadas e lesões vasculares (BORGES,2010).
A técnica de IPL usa dos mesmos fenômenos de contato biológica entre luz e os tecidos. A maior parte da luz enviada é absorvida, pelos cromóforos naturais presentes na pele, como a melanina, a oxihemoglobina, a água e o colágeno. A energia absorvida pelos tecidos resulta na conversão da luz em calor e a taxa de absorção depende do comprimento de onda da luz emitida e do cromóforo alcançado (BORGES,2010).
A luz Intensa Pulsada utiliza um flash com uma luz intensa moderada por sistema microprocessados, essa radiação possui propriedades como: Policromaticidade uma radiação luminosa de duas ou mais cores, como a luz branca do sol ou a emitida por uma lâmpada comum, esse espectro luminoso possui 320nm a 1200 nm. Incoerência- a energia é emitida em todos os sentidos e as frentes de ondas irradiadas não são transmitidas todas na mesma fase. O feixe luminoso é feito por meio de refletores espelhados especiais posto atrás da lâmpada de xenônio. Transmissão- caminho da luz pelo tecido alvo e necessita do comprimento de onda. Dispersão ou espalhamento- direção desordenada de luz em uma área maior e profunda ao se chocar com o cromóforo alvo. Absorção- retenção de energia luminosa nas estruturas orgânicas tratadas. A luz é absorvida por componentes foto receptivos do tecido alvo, chamados cromóforos (cromo= cor/phoro=portador) (BORGES,2010).
O funcionamento da IPL acionou o disparo no equipamento, a energia que é armazenada é liberada em segundos. A energia é transportada para a lâmpada de xenônio, transformando energia elétrica em luminosa. A luz emitida passa por um filtro de corte onde passara somente o espectro de luz desejado (BORGES,2010).
Os efeitos sobre o tecido, quando a luz atinge o tecido ela é transmitida e refletida, uma parte se dispersa e a outra é absorvida, os efeitos são: Foto térmicos onde a energia absorvida transforma em calor provoca coagulação no tecido alvo; Fotoquímico-  ativa as reações químicas ; Fototermolise Seletiva- ajuste do comprimento de onda com a duração do pulso luminoso a energia, a energia lesionara o tecido alvo (BORGES,2010).
A IPL é um recurso amplamente utilizado para efeito epilatório, sua escala no espectro luminoso permite que a luz atinge até os pelos de maior implantação em torno de 4mm a 7mm. A destruição do pelo se faz por coagulação, fenômeno obtido por meio da obtenção de parâmetros de modulação apropriados, principalmente, da fluência (dose) e comprimento da onda para que se obtenha uma temperatura em torno de 60° e destruição do folículo. Quando esse fenômeno não é atingido os pelos se enfraquecem, porém, crescem novamente e de modo mais lento. Os pelos mais grossos e mais escuros absorvem mais energia, proporcionando um resultado mais rápido, enquanto os mais finos oumais claros requerem maior números de aplicações, nenhum equipamento é eficaz na epilação de pelos brancos (BORGES,2010).
A vantagem da técnica de IPL tem se provada altamente efetiva nos seguintes tratamentos; lesões pigmentares da pele, lesões vasculares, acne ativa, manchas ‘‘vinho do porto’’, hirsutismo, hipertricose, epilação duradoura, estimulação da produção metabólica de colágeno e elastina, melanoses e dermatoses. A desvantagem dessa técnica, quando feito errada pode provocar queimaduras, irritação, manchas ou outras alterações na pele (BORGES,2010).
As indicações são remoção de tatuagens, fotoenvelhecimento, lentigos, telangiectasias, fotoepilaçao, malformações vasculares, hipertricose, dermatoses seguidas de atrofias, hiperpigmentação e atrofia tegumentar, neocolagenese e organização das fibras colágenas (BORGES,2010).
Contraindicações são pacientes em uso de medicamentos fotossensibilizantes, pacientes bronzeados com exposição constante aos raios UV, há pelo menos quatro semanas antes do tratamento, pelos brancos, pois não há melanina para captar a luz e gerar dano ao folículo piloso, dermatoses desencadeadas, diabetes descontrolada, gestante, distúrbios hormonais, infecção, inflamação, herpes, neoplasias e entre outros (BORGES,2010).
6.8 Epilação a laser
Segundo Guirro e Guirro (2004), laser é a abreviação da expressão inglesa Light Amplification By Stimulated Emission of Radiaton, que significa ampliação de luz por emissão de radiação.
A utilização de laser para a remoção de pelos, tem sido muito estudada, tendo em vista que este método vem ganhando cada vez mais espaço, tornando-se uma alternativa muito cogitada em relação a outros métodos.
Para Borges (2010), a energia intensa emitida pelo laser terá um efeito térmico, fotoquímico e ou fotoestimulante. Segundo Avé (2004) ao atingir o pelo a energia é absorvida pela melanina do pelo transformando em energia térmica que se difunde ao redor da haste incluído o epitélio folicular.
O laser utilizado deve ter um comprimento de onda específico, sendo absorvido somente pelo órgão alvo, que no caso é a melanina encontrada no pelo. Esse mecanismo de ação é chamado de Fototermólise Seletiva, que é a destruição de um alvo seletivo, preservando as estruturas vizinhas (BORGES, 2010).
Como o foco do laser é a melanina, pessoas com pele mais expressiva, tendem a absorver uma maior parcela da radiação, apresentando uma menor penetração dessa energia quando comparados a indivíduos de pele clara (GUIRRO; GUIRRO, 2004). Por essa razão o paciente ideal é aquele de pele clara e pelo escuro.
A melanina só é encontrada na porção do bulbo piloso na fase anágena, por isso a epilação a laser será eficaz quando o laser alcançar a porção do bulbo a uma determinada potência e produzir uma temperatura média de 60°C. Nessa temperatura no nível bulbar, haverá a fototermólise seletiva, com a destruição completa do pelo (BORGES, 2010).
Avé (2004) constata que antes da aplicação é feita a tricotomia da região a fim de concentrar a energia no bulbo piloso e não na haste, parte exteriorizada. Esta tricotomia deve ser feita com lâmina de barbear ou creme depilatório, não poderão ser utilizadas ceras depilatórias ou pinças.
Deve ser feito a eliminação de secreção sebácea, ou qualquer outra substância da pele, a superfície a ser tratada deve ser limpa com álcool removendo qualquer material que possa absorver ou espalhar a radiação (LOW; REED, 2001).
É feito o resfriamento local, com gel gelado, spray ou, em aparelho mais atualizados existe uma ponteira que tem essa função de resfriamento, sendo que para Ave (2004) “peles morenas deve ser resfriada por mais tempo”. Logo após, realizam-se a marcação da área a ser tratada, sua configuração e potência (BORGES, 2010).
De acordo com Borges (2010), a energia laser deve ser aplicada em varredura, observando durante a aplicação a resposta da pele, como o aparecimento de hiperemia leve e edema peribulbar. Um dos melhores parâmetros para avaliar se houve lesão no tecido cutâneo é a dor. 
É necessário que se tome alguns cuidados afim de que o tratamento ocorra da forma esperada. É recomendado que pacientes idosos fiquem em observação durante todo o procedimento. Pacientes com hipotensão devem ser tratados com cuidados especiais, pois a dilatação dos vasos pode ocasionar uma queda de pressão arterial. Não deve ser aplicado sobre feridas e hematomas recentes.
Existe no mercado diversos tipos de laser, para várias finalidades. O mais indicado para a utilização de técnicas de epilação é o LightSheer® (laser de diodo), considerado o mais indicado para a técnica. Ele reduz a sensação de dor, protege a epiderme, previne inflamações, pelos encravados e hiperpigmentação (MACEDO, 2001).
7. MATERIAIS E MÉTODOS
Este artigo utilizará de uma metodologia bibliográfica, qualitativa e exploratória. Como cita Cruz e Ribeiro (2004, p.12)
A pesquisa bibliográfica pode visar um levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o esmo tema estudado no momento, pode identificar e selecionar os métodos a técnicas a serem utilizados, até de fornecer subsídios ara redação da introdução e revisão da literatura. Do projeto ou trabalho (CRUZ; RIBEIRO, 2004, p.12).
De acordo com (GIL, 1991) objetivo de uma pesquisa exploratória é proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a construir hipótese. 
Tendo como fonte bases de dados de bibliotecas virtuais como Scielo, Ebsco, Science Direct, além de livros, artigos científicos, teses, dissertações e revistas na área de saúde e estética.
8. RESULTADOS
Segundo Gonsalves (2001, p.67), 
A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...].
Após as pesquisas realizadas com pessoas do sexo masculino e feminino nas cidades de Tapiratiba, Mococa, São José do Rio Pardo, Divinolândia, São Sebastião da Grama, Caconde e Poços de Caldas obtivemos resultados significativos em relação ao método de remoção de pelos que as pessoas utilizam.
As entrevistadas do sexo feminino apontam a lâmina como o método de remoção mais utilizados, seguido pela cera quente. Ao serem questionadas do motivo por qual aderem esse método, a praticidade e baixo custo são fatores que elas levam em consideração.
Reforçando a ideia de Hernandez, Mercier, Mareie (1999) de que o método de epilação cera quente e fria é o método mais comum depois da lâmina. É uma técnica mais duradoura e barata, comparada é a depilação com lâmina ou químicos/creme depilatório, porque os pelos sãos removidos do bulbo piloso, e não apenas da superfície da pele. E sua durabilidade é maior do que a feita com aparelho de barbear ou lâmina
Partindo do mesmo princípio da praticidade, os entrevistados do sexo masculino relatam utilizar a lâmina e aparelho elétricos quase que em mesma proporção. Os homens relatam também utilizar esses métodos por serem indolor.
9. Conclusão
No presente trabalho, concluímos que a procura por métodos de epilação e depilação vem crescendo constantemente junto com o mercado da beleza, contendo vários métodos de remoção de pelos, como ceras, aparelhos elétricos, luz intensa pulsada, eletrólise entre outros. 
A remoção de pelos é vista como uma forma de higiene e vaidade, sendo grandes aliados de mulheres e homens que procuram praticidade para se livrarem dos pelos indesejados. Podemos perceber que apesar do crescente mercado e de métodos mais eficazes, a preferência por lâminas, ceras e aparelhos elétricos estão no ranking dos procedimentos mais utilizados, pois proporcionam agilidade na remoção e um baixo custo.
10. REFERENCIAS 
AVÉ, B. R. C. in: KEDE, M.P.V; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2004.
ARCANGELI, C. Beleza para a vida inteira. 3 ed. São Paulo, SP: SENAC,2002	
BORGES.F.S. Dermato funcional: modalidades terapêuticasnas disfunções estéticas. 2ediçaõ. Revisada e ampliada. Editora-Phorte. São Paulo, 2010. 
CHATT, A.; KATZ, S. A. Hair analysis, applications in the biomedical and environmental sciences.Vchpublishers.J investdermatol.1959; 33:307-16.
DRAELOS, D, Z. Cosméticos em dermatologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter,1999.
GERSON, J. ANGELO, J. LOTZ, S. DEITS, S. FRANGIE, C.M. HALAL, J. Fundamentos da estética 4-Estetica Tradução da 10 edição norte americana Milady’s Standard. Editora Cengage Learning Edições Ltda. 2011.
GONSALVES, E.P. Iniciação à pesquisa científica ca. Campinas, SP: Alínea, 2001.
GUIRRO, E; GUIRRO, R. Fisioterapia dermatofuncional: fundamentos-recursos-patologias. São Paulo: Ed. Manole. 3. Ed. 2004.
HALAL. J. Milady. Tricologia e a química cosmética capilar. Editora Cengage Learning. 5 ediçaõ. São Paulo. 2017.
HALLAWELL, P - Visagismo Integrado - Identidade, estilo e beleza - São Paulo: Editora SENAC - SP, 2009.
HERNANDEZ, M, MERCIER, F, MAREIE-M. Manual de cosmetologia. Rio de janeiro: Revinter 1999
LEITE JUNIOR, A. C. Como vencer a queda capilar: soluções para você obter melhores resultados no tratamento da queda de cabelos. São Paulo, 2012.
LOW, J; REED,A.Eletroterapia explicada: princípios e prática. Ed 1. São Paulo. Ed. Manole, 2001.
MACEDO, O. R. Segredos da boa pele: preservação e correção. 2. Ed. São Paulo: Senac, 2001.
NEGRÃO, M. Pérolas da estética: o tratamento milagroso para crescer cabelo. Edit cr8. 2015.
PEYREFITTE, G; MARTINI, M; CHIVOTI, M; Estética e cosmética: cosmetologia, biologia geral, biologia da pele,3° ed. São Paulo: Andrei. 1998
PEREIRA. J. Propedêutica das doenças dos cabelos. São Paulo. Atheneu, 2001.
 PEREIRA, Sandra; MACHADO, Susana; SELORES, Manuela. Remoção do pelo na adolescência: Hair removal in adolescence. Nascer e Crescer, Porto, v. 24, n. 2, p. 70-74, jun. 2015. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542015000300004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 06 nov. 2019.
PRUNIÉRAS.M. Manual de cosmetologia dermatológica. São Paulo. Organização Andrei, 1994.
RZEZINSKI, V.L. in: KEDE, M.P.V; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2004. 
RIOS, L. Chinesestring facial: depilação chinesa com linhas.2010
SANTOS, A; BESSANI, J; MACHADO, M; PAGANINI, T. Diferentes tipos de depilação: uma revisão Bibliográfica. Balneário Cambuí SC.2005. Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Anelise%20Cruz%20dos%20Santos%20e%20Josistela%20Bessani.pdf. Acesso em: 23 de set de 2019.
SENAC. Depilação: o profissional, a técnica e o mercado de trabalho. Rio de janeiro: SENAC 2004.
WILKINSON, J.B.; MOORE, E. J. Cosmetologia de Harry. Lá. Edição. Tradução de Marta A. Rodriguez Navarro e Dário Rodriguez Devesa. Editora Diaz Santos, Madrid, 1990.
2