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UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar III
Cursos Superiores de Tecnologia
PROJETO DE INSTALAÇÃO DE UMA LAN PARA A CAFETERIA ESSÊNCIA E SABOR DO CAFÉ
RIO DE JANEIRO V (POLO TIJUCA)
2019
UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar III
Cursos Superiores de Tecnologia
PROJETO DE INSTALAÇÃO DE UMA LAN PARA A CAFETERIA ESSÊNCIA E SABOR DO CAFÉ
Nome: Gustavo Marques Iglesias
RA: 1975517
Curso: Desenvolvimento e Análise se Sistemas
Semestre: 2º
RIO DE JANEIRO V (POLO TIJUCA)
2019
Resumo
Este Projeto Integrado Multidisciplinar tem o objetivo de apresentar a instalação de uma LAN (Loca Area Network) para cada unidade da cafeteria chamada Cafeteria Essência e Sabor do Café, a qual atua no ramo desde 1993 e começou com apenas uma unidade na Av. Paulista, no bairro da Bela Vista e atualmente possui 19 unidades espalhadas pela Região Metropolitana de São Paulo. A LAN a ser instalada deve atender o uso dos funcionários, administradores e dos clientes da referida cafeteria, visando manter a qualidade no atendimento, capacidade operacional e satisfação do consumidor. 
Neste trabalho serão abordados conhecimentos relativos às disciplinas de Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação, Ética e Legislação Profissional, Metodologia Científica e Matemática para Computação.
Palavras-chave: LAN, cafeteria, Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação, Ética e Legislação Profissional, Metodologia Científica e Matemática para Computação. 
Abstract
This Multidisciplinar Integrated Project has the purpose to present the instalation of a LAN (Local Area Network) in each unit of a coffee shop named Cafeteria Essência e Sabor Café, which has been in business since 1993 e started with only one shop at Av. Paulista, in the neighborhood of Bela Vista and nowadays has 19 units spread all over São Paulo´s Metropolitan Region. This LAN must be used by the employees, the administrators and the costumers of the coffee shop, in order to maintain quality service, operacional capability and costumer satisfaction.
This work will use knowledge related to the disciplines of Data Network and Comunication Fundamentals, Professional Ethics and Legislation, Cientific Metodology and Mathematics for Computing.
Key-words: LAN, coffee shop, Data Network and Comunication Fundamentals, Professional Ethics and Legislation, Cientific Metodology and Mathematics for Computing.
Sumário
1. Introdução 									5
1.1 	Operação das Unidades						6
2. Uso Ético da Internet em Ambientes de Trabalho			7
2.1 	Manual de Uso da Internet Dentro da Empresa		8
3. Recursos Tecnológicos de cada Unidade				11
4. Fundamentos de Redes de Dados dos Equipamentos 
presentes na LAN								12
5. Estrutura da LAN para cada Unidade					14
5.1 - Configurações dos Dispositivos Presentes nesta LAN		15
	5.1.1 - Roteador							16
	5.1.2 - Switch							19
	5.1.3 - PC do atendimento						20
	5.1.4 - PC dos baristas 						21
	5.1.5 - PC da cozinha						22
	5.1.6 - PC da gerência						23
6 - Cálculo dos Custos dos Equipamentos					24
7 -	 Conclusão									25
8 - Referências									26
										
																	
1 - INTRODUÇÃO
	Em 1993, ano em que iniciou suas atividades, a Cafeteria Essência Sabor do Café tinha apenas uma unidade com 40 m2 na cidade de São Paulo situada da Avenida Paulista, no bairro Bela Vista e atualmente dispõe de dezenove unidades espalhadas pela Região Metropolitana de São Paulo.
A missão da cafeteria é “proporcionar uma sinfonia de sabores nos paladares, oferecendo uma vasta experiência de altíssima qualidade, nossa missão transpassa os sentimentos despertados pelo café, é de transmitir a cada momento de degustação uma experiência empírica conectada ao relacionamento com a vida”.
	A visão da cafeteria é “estar entre os líderes no ramo de cafeteria a princípio em São Paulo, mas a longo prazo no Brasil, proporcionando qualidade, conforto e mantendo os princípios que nos tornaram referência em qualidade”.
	Os valores da cafeteria são “amor, inovação, simplicidade e fé. Os fatores-chave de sucesso da cafeteria são: qualidade, organização, espaço, higiene, sabor e atendimento”.
	Sabendo que um dos intuitos da cafetaria é conquistar clientes não apenas na em São Paulo, mas também em todo território nacional, e que os mercados com o passar dos anos estão ficando cada vez mais competitivos e disputados, é de extrema importância que os serviços sejam realizados de forma mais eficiente possível, visando melhorar a qualidade, o atendimento, a organização e o sabor de seus produtos com o objetivo de conquistar a satisfação dos clientes e agregando valor ao serviços e mercadorias oferecidos pela cafeteria.
	Dessa forma, para atingir resultados satisfatórios, as tecnologia pode e deve ser utilizada como ferramenta para garantir um bom funcionamento dos serviços prestados. Uma rede de dados estruturada, com equipamentos e computadores adequados, garante que vários setores de uma empresa possam funcionar e trabalhar em conjunto e interligados além de comunicar-se entre si de forma rápida e segura, garantindo a eficiência e qualidade da prestação de serviços, garantindo o alcance do resultados almejados.
1.1 - Operação da Unidades
Cada unidade da rede Cafeteria Essência e Sabor do Café, padronizada com uma área aproximada de 150 m2, deve funcionar diariamente, de domingo à domingo, inclusive feriados, e seu horário de funcionamento é de 08:00 às 22:00. Além disso, cada uma conta com aproximadamente:
· 5 operadores de caixa;
· 10 atendentes e operadores de vendas;
· 10 baristas1 e funcionários de cozinha;
· 5 funcionários dedicados aos serviços gerais;
· 1 gerente de vendas;
· 3 coordenadores de atendimento.
Deve haver revezamento entre os funcionários em turnos para que sempre hajam pessoas trabalhando nos caixas, no atendimento, na operação, nas vendas, nos serviços gerais e na coordenação do atendimento.
	A administração da empresa está situada na matriz, possuindo uma área aproximada de 300 m2, contando com áreas de recursos humanos, departamento pessoal, financeiro, criação, TI, operação, administrativa e uma estrutura de unidade de negócios para vendas. Esta unidade também possui um pequeno espaço reservado para o consumo dos produtos produzidos pela rede de cafeteria.
	Todas as unidades deves estar preparadas para atender pessoas com deficiência, possuindo infraestrutura adequada para cadeirantes, os funcionários devem conhecer e praticar a linguagem brasileira de sinas e devem haver opções dos cardápios em braile.
[footnoteRef:1] [1: BARISTA: profissional especializado em cafés de alta qualidade. Também trabalha com cardápio de bebidas baseadas em café, como licores, café com leite, bebidas alcoólicas, creme, entre outros.
] 
2 - USO ÉTICO DA INERNET EM AMBIENTES DE TRABALHO
	Sabemos que o mundo digital está cada vez mais presente em nosso cotidiano, principalmente como meio de entretenimento (por meio de vídeos, conversa com amigos, compartilhamento de imagens e informações, entre outros), mas devemos ter consciência que o uso da tecnologia deve ser feito de forma adequada, segura e, sem menos importância, ética.
	No ambiente de trabalho, o uso da tecnologia proporcionou mudanças na forma como as pessoas resolvem os problemas relativos ao dia-a-dia na empresa, proporcionando mais velocidade na comunicação tanto no ambiente de trabalho, como fora dele. Segundo Galerani (2010), o desenvolvimento tecnológico proporcionou mudanças significativamente positivas para os procedimentos de atendimento ao cliente, controle de qualidade, rotinas de administração, recursos humanos e até mesmo nas linhas de produção.
	Mas esse uso da tecnologia em ambientes de trabalho pode causar alguns problemas sociais entre funcionários e no relacionamento empregador-trabalhador, pois nem sempre o funcionário utiliza desses recursos como fim para sua atividade laboral, pois ele também faz uso dessa ferramenta para usos pessoais, mesmo em horários e locais de trabalho, como sites de relacionamento, de notícias, aplicativosde conversa, etc. Ao utilizar a tecnologia dessa forma, o trabalhador contraria o senso ético, além de indicar que está com tempo ocioso em seu horário de trabalho. 
	De acordo com Fritzen (2015), gerentes de recurso humanos estimam que, numa jornada de 8 horas de trabalho, não considerando hora de almoço e intervalos, os funcionários gastam em média 2 horas por dia utilizando a tecnologia como uso pessoal, representando cerca de 25% do tempo de trabalho. Isso causa uma queda brusca na produtividade e eficiência no trabalho de um funcionário ou até mesmo de uma equipe, o que acarreta em prejuízo financeiro para a empresa gerado pelo desperdício de tempo e do uso dos recursos tecnológicos e da internet, pois a banda consumida compromete a velocidade da conexão à internet, além de comprometer também as atividades do resto da equipe. Além disso, a empresa é responsável pelos atos de seu funcionários e pode ser penalizada por crimes cometidos por eles ao fazer uso da internet no ambiente de trabalho. Logo, estabelecer termos de uso da internet, políticas de segurança da informação, códigos de ética e conduta são meios necessários para diminuir o ócio do trabalhados ou até mesmo a exposição de informações e recursos da empresa a concorrentes do mercado.
	Segundo Galerani (2010), em termos legais é direito e dever do empregador zelar pelo patrimônio da empresa dado que ela fornece ao empregado os recursos tecnológicos necessários para desenvolver a atividade de trabalho, como por exemplo o computador e a internet, os quais integram o patrimônio da empresa. Já quanto ao trabalhador, ele estará amparado sempre que fizer uso da ética e bom senso desse uso no ambiente de trabalho.
	Como Fritzen (2016) informa, “impedir a navegação na internet não é uma prática recomendada, pois é praticamente impossível uma empresa e seus colaboradores ficarem desconectados. Por outro lado, liberar indiscriminadamente o acesso a qualquer site ou serviço online, pode trazer riscos, gerar problemas ou comprometer o desempenho da equipe e da segurança de informações da empresa”. Logo, como uma boa opção é a elaboração de regras de como utilizar a internet dentro da empresa, por meio de uma manual ou cartilha, a qual pode ajudar a adequar comportamentos, práticas e ações de todos os funcionários, poupando a empresa de eventuais contratempo.
	Esse manual ou cartilha, de acordo com Fritzen (2016), deve ser elaborado por uma comissão composta por representantes de várias áreas do local da empresa, pois dessa forma este documento será de autoria coletiva e terá a participação dos próprios usuário da internet. Isso deve ser levado em conta devida ao fato de que o grande desafio é encontrar o equilíbrio entre a defesa dos interesses da empresa e o respeito à privacidade dos trabalhadores.
	2.1 - Manual de Uso da Internet Dentro da Empresa
	Para Fritzen (2016), a elaboração e a aplicação do manual devem ser realizados em etapas, as quais são:
· 1ª ETAPA: Definir a equipe/comissão responsável: deve ser composta por diferentes áreas/setores da empresa, mas é indispensável a participação dos gestores do setor de Recursos Humanos e Tecnologia da Informação.
· 2ª ETAPA: Definir regras e política de acesso: os responsáveis pela elaboração do manual devem definir as regras de acesso à internet, os sites e conteúdos que podem ser acessados e quais devem ser bloqueados, seguindo as orientações do setor de Tecnologia da Informação e de Recursos Humanos. É importante manter o equilíbrio e flexibilidade entre a necessidade da empresa e dos funcionários.
· 3ªETAPA: Elaboração do manual: o documento deve apresentar os seguintes pontos:
· usos permitidos para internet e para o e-mail corporativo;
· práticas proibidas e regras de acesso, descrevendo o que não pode ser acessado;
· alerta para possibilidade de monitoramento da navegação do trabalhador;
· formas apropriadas para mencionar a empresa em sites e redes sociais;
· direito dos trabalhadores no que tange a privacidade;
· penalidades e sanções para o descumprimento das regras estabelecidas por este manual;
· tipos de dispositivos que podem ser utilizados nos computadores da empresa, como smartphones, pendrives e fones de ouvido;
· tipo de conteúdo que pode ser salvo nos computadores da empresa.
· 4ª ETAPA: Elaboração de documento com política de uso da tecnologia da empresa: é necessário que a empresa formalize e informe aos trabalhadores a implementação de uma política de gerenciamento de acesso à internet e de usos dos recursos da tecnologia. Para esta finalidade deve-se criar um documento que detalhe as condições e regras de uso da internet e dos referidos recursos da tecnologia, que informe as penalidades no caso de descumprimento das regras e que formalize o conhecimento do profissional em relação à política da empresa. Os trabalhadores devem assinar este documento comprovando ciência, resguardando a empresa em relação à argumentações relativas à invasão de privacidade;
· 5ª ETAPA: Definição de ferramenta para controle e monitoramento: é de extrema importância utilizar serviços de controle e monitoramento do acesso à internet, para que a política de bom uso da internet funcione e seja implementada corretamente. Essa ferramenta deve implementar as regras de acesso definidas pelo manual e também deve possibilitar a realização do monitoramento da navegação dos trabalhadores. Podem ser utilizados gráficos e relatórios de acesso e navegação para comprovar o uso indevido e justificar as penalidades previstas no manual. Como ferramentas e serviços para gerenciar o acesso à internet podem ser utilizados desde servidores locais com Linux e serviços Proxy e Firewall, soluções personalizadas como Dell SonicWall, Fortnite Fortigate, programas de controle que podem ser instalados nos computadores, até mesmo soluções com base em nuvem, como Open DNS e Luminum Tecnologia
· 6ª ETAPA: Divulgação do manual: caso seja possível, a empresa deve organizar uma atividade para apresentar o manual, mas de qualquer forma deve obrigatoriamente entregar uma cópia aos funcionários. Deve ser definida a data em que a política descrita no manual entra em vigor, pois ela pode ser o início da campanha de conscientização sobre o uso adequado da internet no ambiente de trabalho. O manual deve estar disponível para consulta pelos funcionários a qualquer momento, podendo ser via internet, murais ou no departamento de Recursos Humanos.
· 7ª ETAPA: Orientação e treinamento: cabe ao departamento de Recursos Humanos evidenciar a importância do cumprimento das normas estabelecidas pelo manual, o qual deve ser recebido por todos novos trabalhadores. Devem fazer parte do material a ser entregue o documento com a política de uso da internet, as orientações quanto as condições e as regras de uso da internet e recursos tecnológicos da empresa. O departamento de Recursos Humanos tem parte fundamental ao disseminar a forma de uso responsável dos recursos tecnológicos da empresa e não apenas do uso da internet. A empresa deve realizar campanhas para garantir a aplicação das regras do manual.
· 8ª ETAPA: Sanções e penalidades: deve estar bem claro que o objetivo da implementação de uma política de uso responsável da internet não deve ser punir os trabalhadores, mas sim criar uma cultura de uso adequado deste recurso. Logo, não é indicado aplicar as sanções de forma súbita. É recomendado informar aos trabalhadores, durante uma fase da adaptação, se não estiverem cumprindo as regras presentes no manual. Se houver recorrência na prática de mau uso, a empresa então pode aplicar as devidas sanções e penalidades.
3 - RECURSOS TECNOLÓGICOS DE CADA UNIDADE
	Cada unidade da rede Cafeteria Essência e Sabor do Café deve contar, para realizar serviços de atendimento ao cliente, de vendas, de operação, de serviços administrativos, de departamento pessoal, de recursos humanos, de criação, financeiros e acesso a rede com os seguinte recursos:
· 1 servidor de rede;
· 2 terminais de caixa interligados à rede de computadores;
· 2 computadores paraa coordenação de atendimento e gerência da loja interligados à rede de computadores;
· 2 computadores para área de baristas e funcionários de cozinha;
· 2 smart TV’s interligadas à internet e com acesso à TV por assinatura;
· 1 multifuncional interligado à rede de computadores;
· Infraestrutura de cabeamento estruturado para os terminais de caixa, computadores e multifuncional;
· Smartphones para atendentes e operadores;
· Ponto de acesso sem fio para disponibilizar acesso à internet para os cliente.
4 - FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS	DOS EQUIPAMENTOS PRESENTES NA LAN
	Abaixo serão relacionados alguns conceitos relativos à estrutura utilizada para acesso à internet realizada em uma unidade da Cafeteria Essência e Sabor do Café.
· Meio físico – são os meios de transporte, conhecidos também como canais de comunicação, que permitem a transmissão dos dados. Para determiná-los devemos adotar alguns critérios como velocidade, imunidade à ruídos, disponibilidade, atenuação, taxa de erros e limitação geográfica. 
Podem ser classificados em confinados (a comunicação da rede se dá por meio de fios) e não confinados (a comunicação da rede é realizada sem fio). Como exemplo de confinados, temos os cabos coaxiais, fibras óticas cabos de par trançado, e como exemplo de não confinados temos enlaces de micro-ondas, radio-fusão e comunicação voa satélite.
· Servidor – é um computador muito mais potente que um desktop tradicional e possuem papel importante nas arquiteturas de rede cliente-servidor e são responsáveis por controlar e compartilhar os recursos de uma rede, executando aplicações e serviços dentro de uma rede LAN ou WAN.
Alguns tipos de servidores são: servidor web, servidor de e-mails, servidor de arquivos, servidor de banco de dados, servidor FTP, entre outros.
· Roteador – equipamento utilizado em redes locais e de longa distância para interconectar vários segmentos de rede, encaminhando os pacotes de dados dentro da rede e atua na Camada de Rede do Modelo OSI. Ele toma as decisões sobre os melhores caminhos para transportar os dados, roteando os pacotes.
· Switch – é um dispositivo concentrador de rede que opera na Camada de enlace do Modelo OSI. Ele baseia-se no endereço físico (endereço MAC) que cada host possui e encaminha as informações apenas para o destino coreto de endereçamento MAC, aumentando a eficiência na comunicação dos dados.
· Hub – é um dispositivo responsável por repetir, amplificar e regenerar um sinal para toda a rede e trabalha na Camada Física do Modelo OSI. Ele repete bits numa porta para todas as outras, sem ter conhecimento dos hosts que estão interligados às suas portas.
· Wi-Fi (Wireless Fidelity) – é uma tecnologia que permite o acesso à internet sem a utilização de fios e cabos. Para uma rede sem fio, existe a necessidade de possuir um Acess Point, o qual transmite o sinal que os equipamentos possam conectar-se à rede. O principal padrão é o IEEE 802.11.
· Cabeamento – são canais de comunicação utilizados para conectar os equipamento da rede. Alguns exemplos são:
· Cabo coaxial - é constituído por um fio de cobre condutor e revestido por uma camada de matéria que atua como isolante revestido por uma blindagem de alumínio para proteção contra interferências externas, mantendo suas propriedades. É mais indicado para longas distâncias e suporta velocidades de Mbps (megabits por segundo).
· Cabo par trançado – é constituído por um, dois ou quatro pares de fios enrolados, formando uma camada isolante, protegendo-se contra interferências externas e mantendo suas propriedades. Também atuam em velocidades de Mbps.
· Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair) – são cabos de par trançado sem blindagem e são constituídos de quatro pares de fios enrolados coberto com uma capa de plástico PVC. Como não possuem blindagem, podem sofrer interferências externas e atua em velocidades de Mbps, podendo atingir Gbps (gigabits por segundo)
· Protocolo IP – é a tecnologia que permite que os dispositivos conectados acessem a internet. São combinações numéricas que funcionam como endereços lógicos e estabelecem a conexão entre os computadores. Um endereço IP é o que indica o local de um determinado equipamento na rede.
O protocolo utilizado atualmente é o IPv4, o qual é composto por 4 blocos de 8 bits cada, totalizando 32, e são representados por números de 0 a 255.
· Rede LAN (Local Area Networks) – é uma rede de computadores restrita a um local físico pequeno, como uma casa, um escritório ou uma empresa. Uma rede sem fio de uma empresa também faz parte de uma rede LAN. O que limite esta rede é uma faixa de IP restrita à ela mesma.
· Topologia da rede – descreve a estrutura e o modo como os computadores estão ligados na rede. As topologias podem ser:
· Física – descreve a configuração dos meios físicos que ligam os dispositivos.
· Lógica – define o modo como os dados se propagam e como os dispositivos se conectam na rede.
5 - ESTRUTUTRA DA LAN PARA CADA UNIDADE 
	A topologia física a ser adotada para cada unidade da Cafeteria Essência e Sabor do Café será a de Estrela, onde todos os componentes estão interligados a um equipamento que é o núcleo central da rede. Esse dispositivo é conhecido como concentrador e pode ser um Switch. Neste tipo de topologia, todos os dados passam por este núcleo central que conecta todos os dispositivos da rede, distribuindo o tráfego de uma forma que um equipamento não receba os dados que sejam destinados à outros.
	Uma vantagem desta tipologia é que caso haja problema em determinado dispositivo conectado à esta rede, a transmissão de dados por ela não será comprometida, evitando que o funcionamento da rede fique comprometido por causa de um deste dispositivo.
	Para montar a topologia da Lan foi utilizado o software Packet Tracer, criado pela Cisco Systems. Ele permite realizar a simulação de uma rede utilizando configurações e equipamentos que são presentes em casos reais.
	
Imagem 1 - Topologia da rede LAN para cada unidade
Fonte – o autor, 2019
	Nesta simulação estão conectados por meio de um Switch:
· 1 servidor;
· 1 roteador;
· 2 acess points (1 para os clientes e outro para os funcionários);
· 2 caixas;
· 10 smartphones;
· 1 multifuncional; 
· 4 PC´s.
5.1 - Configurações dos Dispositivos Presentes nesta LAN
Os equipamentos foram configurados na prompt de comando do Packet Tracer com os seguinte comandos:
5.1.1- Roteador: 
Router> enable	(ativa o modo de privilégio, passando para o nível 1, habilitando a interface de programação)
Router# configure terminal	(permite acesso à um nível mais profundo de programação, permitindo realizar os outro comando de configuração)
Router (config)# hostname RTESF	(define o nome do roteador)
RTESF (config)# banner motd ACESSO RESTRITO A TECNICOS AUTORIZADOS	(configura o banner, o qual será mostrado a todos os terminais conectados que forem conectados à este roteador)
RTESF (config)# enable secret CISCO123	(cria uma senha criptografada)
RTESF (config)# interface gigabitEthernet 0/0/0	(permite acesso à interface GigabitEthernet selecionada para realizar a configurações)
RTESF (config-if)# ip adress 192.168.0.1 255.255.255.0	(define o endereço IP e a máscara de rede da interface selecionada)
Imagem 2 – Configuração do roteador
Fonte: o autor, 2019.
Imagem 3 – Configuração do roteador e da interface GigabitEthernet
Fonte: o autor, 2019.
RTESF (config-if)# no shutdown	(o status desta interface GigabitEthernet passa a estar ligado administrativamente) 
RTESF (config-if)# interface serial 0/2/0	(permite acesso à interface Serial selecionada para realizar a configurações) 
RTESF (config-if)# ip adress 10.0.0.1 255.255.255.252	(define o endereço IP e a máscara de rede da interface selecionada)
Imagem 4 – configuração da porta serial do roteador
Fonte: o autor, 2019.
RTESF (config-if)# exit	(retorna 1 nível de privilégio)
RTESF (config)# exit	(retorna mais um nível de privilégio)
RTESF# write	(salva as configurações realizadas)
 	
5.1.2 - Switch:
Switch> enable
Switch# configure terminal
Switch(config)# hostname SWTRF
SWTRF (config)# banner motd ACESSO RESTRITO A TECNICOS AUTORIZADOS
SWTRF (config)# enable secret CISCO123
SWTRF (config)# exit
SWTRF# write
Imagem 5 – Configuração do switch
Fonte: o autor, 2019.
Imagem 6 – Configuração do switch
Fonte: o autor, 219.
5.1.3 - PC do atendimento:
Definição do endereços:
· Endereço IP: 192.168.0.2
· Máscara de rede: 255.255.255.0
· Endereço IP do Gateway: 192.168.0.1
Imagem 7: endereçamento do PC do atendimento
Fonte: o autor, 219.
5.1.4 - PC dos baristas: 
Definição do endereços:
· Endereço IP: 192.168.0.1
· Máscara de rede: 255.255.255.0
· Endereço IP do Gateway: 192.168.0.10
Imagem 8 – endereçamento do PC dos baristas
Fonte: o autor, 2019.
5.1.5 - PC da cozinha: 
Definição do endereços:
· Endereço IP: 192.168.10.1
· Máscara de rede: 255.255.255.0
· Endereço IP do Gateway: 192.168.10.10
Imagem 9 – endereçamento do PC da cozinha
Fonte: o autor, 219.
5.1.6 - PC da gerência: 
Definição do endereços:
· Endereço IP: 192.168.10.2
· Máscara de rede: 255.255.255.0
· Endereço IP do Gateway: 192.168.10.1
Imagem 10 – endereçamento do PC da gerência
Fonte: o autor, 2019.
6 - CÁLCULO DOS CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS
	Na tabela abaixo estão apresentados os custos dos equipamentos para montagem de uma rede LAN para uma unidade da Cafeteria Essência e Sabor do Café. Como podemos verificar, o custo total fica em torno de R$ 31.808,26.
	Portanto, para implementação nas 19 unidades o custo gira em torne de R$ 604.356,94.
	
EQUIPAMENTO
	
PREÇO UNITÁRIO 
	
PREÇO TOTAL
	Computador HP 8200 Sff, Core I5, RAM 4GB, HD 500GB
	
R$ 1.299,00
	
R$ 5.196,00
	Servidor HP DI360G7, six core Xeon X5650, RAM 64 GB, 900 GB + SSD 480 GB
	
R$ 3.579,00
	
R$ 3.579,00
	Acess Point Multilaser 300mbps
	R$ 170,00
	R$ 340,00
	Multifuncional Brother Laser MFCL 2700 dw
	R$ 1343,00
	R$ 1343,00
	Samsung Galaxy A50 126 GB, 6GB RAM, dual sim
	
R$ 1.585,00
	
R$ 15.850,00
	Smartv led 55” 4K LG 55uk631c
	R$ 2.559,00
	R$ 5.118,00
	Cabo UTP Cat5e 24 awg
	R$ 1.25/m
	R$ 382.26 (305 m)
	TOTAL
	
	R$ 31.808.26
Fonte: o autor, 2019
7 - CONCLUSÃO
	A tecnologia é um importante recurso para o crescimento de um negócio, logo, toda empresa que possui uma área de TI bem estruturada consegue utilizar a tecnologia de forma efetiva e eficiente.
Quando falamos de utilização de internet em ambientes de trabalho, tanto empresas como funcionários possuem direitos e deveres. O bom uso da tecnologia deve ser divulgado, além de esclarecer os papéis de cada um nesta relação.
Uma política e um manual de uso da internet podem ser utilizados como ferramentas para beneficiar a todos, aumentando a produtividade dos funcionários e os resultados da empresa.
Para este trabalho foram utilizados conhecimentos da disciplinas de Fundamentos de Redes de Dados e Comunicações, Matemática para Computação, Ética e legislação Profissional, Metodologia Científica e laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores.
8 - REFERÊNCIAS
ABREU, Katia. O que faz um barista? REVISTA SUPER INTERESSANTE. Disponível em:<https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-faz-um-barista>. Acesso em 02 de setembro de 2019.
FRITZEN, Cledison Eduardo. Colaboradores desperdiçam derca de duas horas/dia no tabalho, mostra pesquisa. Disponível em: <https://www.lumiun.com/blog/colaboradores-desperdicam-cerca-de-duas-horasdia-no-trabalho-mostra-pesquisa>. Acesso em 05 de setembro de 2019.
GALERANI, Thiago. Aspectos legais e éticos do uso de recursos da tecnologia da informação por funcionários no ambiente de trabalho. Disponível em < https://administradores.com.br/artigos/aspectos-legais-e-eticos-do-uso-de-recursos-da-tecnologia-da-informacao-por-funcionarios-no-ambiente-de-trabalho>. Acesso em 05 de setembro de 2019.
FRITZEN, Cledison Eduardo. Como criar uma manual de ética e bom uso da internet no trabalho. Disponível em <https://www.profissionaisti.com.br/2016/01/como-criar-um-manual-de-etica-e-bom-uso-da-internet-no-trabalho>. Acesso em 05 de setembro de 2019.
MORIMOTO, Carlos. IPv4. Disponível em <http://www.taticasolutions.com.br/?p=2542>.
GUALBERTO, Marcelo. O que é um servidor? Quais são suas características. Disponível em http://www.taticasolutions.com.br/?p=2542. Acesso em 05 de setembro de 2019.