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EMBRIOLOGIA1 nutrição

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EMBRIOLOGIA
LUANNA RIBEIRO
Origem Embriológica dos Tecidos
         Quanto à origem embriológica, sabemos que todas as células do corpo têm sua origem a partir da primeira célula formada após a fecundação, ou seja, o zigoto. 
	
	A diferenciação celular ocorre à medida que o organismo se forma. Apesar de todas as células terem capacidade de desempenharem todas as funções, a eficiência na realização de certas funções é maior em certos tipos de células e menor em outros. 
	Certas células aperfeiçoam-se em uma determinada função em relação às demais células do organismo. Nesse aspecto, podemos pensar que todos os tecidos possuem a mesma origem embriológica.  No entanto, em Histologia, atribuímos origem embriológica ao folheto embrionário que origina àquele tecido.
Durante o desenvolvimento do embrião, formam-se três folhetos embrionários, a saber: ECTODERME, MESODERME e ENDODERME, que darão origem aos tecidos fundamentais. Este processo tem início na terceira semana com a formação da gástrula.
A ECTODERME origina o sistema nervoso, retina, neuro-hipófise, medula da suprarrenal, células pigmentares, epiderme, pêlos, unhas, esmalte dentário, glândulas cutâneas e mamárias, lobo anterior da hipófise, ouvido interno, cristalino.
A MESODERME origina o tecido cartilaginoso e ósseo, tecido muscular, tecido conjuntivo, sistema urogenital, tecido hematopoiético, sistema cardiovascular e linfático, baço e córtex da adrenal, dentina. 
A  ENDODERME  origina o  trato  digestivo (revestimento epitelial), fígado e pâncreas, bexiga urinária, sistema respiratório (revestimento epitelial),  derivados  epiteliais  da  faringe,  cavidade timpânica, timo, amígdalas, paratireóides, derivados epiteliais da tireóide. A gastrulação é o início da morfogênese, ou seja, da diferenciação de tecidos e órgãos, bem como do aspecto humanóide do embrião.
	Embriologia é o estudo do desenvolvimento de um organismo, que tem início com a fertilização do ovócito (unicelular) e termina com o período da organogênese – formação dos sistemas de órgãos.
	PERÍODO EMBRIONÁRIO – 3ª a 8ª semana;
	PERÍODO FETAL – 9ª semana até nascimento
IMPORTÂNCIA DA EMBRIOLOGIA
CONHECIMENTO
	dos princípios da vida humana;
	das mudanças ocorridas ao longo do desenvolvimento até nascimento;
	das causas de malformações congênitas;
	da ovulação, transporte do ovócito e do espermatozóide;
	da fertilização, implantação, relações materno-fetal;
	dos períodos críticos do desenvolvimento
	EMBRIOLOGIA – desenvolvimento humano processo contínuo
	Sistema reprodutor feminino
	Vagina – passagem fluído menstrual; receber o pênis.
	Útero- órgão periforme paredes espessas; Tamanho 7 a 8 cm comp.; 5 a 7 cm larg.
	Tubas uterinas – 10 a 12 cm comp; 1 cm diâm; transportar ovócitos e espermatozóides; abrem-se no útero;
	Ovários – glândulas produzem estrógeno e progesterona; produção de ovócitos
	Órgãos externos femininos
	denominado vulva;
	Grandes lábios – dobras externas;
	Pequenos lábios – membrana mucosa;
	Clitóris – órgão erétil
	Ciclo menstrual:
	Camadas funcionais – desintegra e descama – menstruação e após parto;
	Camada compacta;
	Camada esponjosa;
	Camada basal – suprimento sanguíneo próprio – não descama
	Sistema reprodutor masculino
	Testículos – 2 glândulas ovais – suspensas no escroto; formado por túbulos seminíferos – prod espermatozóides;
	Epidídimo - canal único – armazena espermas (amadurecimento);
	Ducto deferente – longo ;
	Ducto ejaculador –inicia na vesícula seminal e desemboca na uretra;
	Uretra - da bexiga ao exterior
	Pênis – 3 colunas tecido esponjoso envolvido pela uretra
	Glândulas seminais e próstata – secretam líquidos
	GAMETOGÊNESE
	Formação e desenvolvimento de gametas ou células germinativas;
	Número de cromossomos reduzido a metade;
	Espermatozóides e ovócitos – células haplóides – meiose;
	ESPERMATOGÊNESE – homem
	OVOGÊNESE - mulher
Maturação pré-natal dos ovócitos 
Maturação pós-natal dos ovócitos (puberdade)
	Ovócito secundário
	Imóvel, grande recoberto por:
	Zona pelúcida – camada de glicoproteínas e glicosaminoglicanos (polissacarídeos).
	Corona radiata – camadas de células foliculares.
	Teca folicular – cápsula de tecido conjuntivo. 
	Função - crescimento vasos sanguíneos = sustentação nutritiva para desenvolvimento folículo
	Citoplasma – abundante de grânulos vitelinos – para nutrição do embrião na 1ª semana.
	Espermatozóide maduro
	Célula móvel, microscópica constituída por:
	Cabeça – núcleo haplóide, acrossoma – organela com + 10 tipos de enzimas = hialuronidase e acrosina - utilizadas para penetrar na corona radiata e na zona pelúcida do ovócito;
	Cauda – 3 segmentos: peça intermediária, principal e final (contém mitocôndrias = produção ATP)
	TRANSPORTE ESPERMATOZÓIDE
	Armazenados epidídimo → ducto deferente → uretra por contrações peristálticas;
	Enzima vesiculase coagula parte do sêmen e forma um tampão vaginal impedindo o refluxo espermatozóides;
	200 a 600 milhões espermatozóides são ejaculados e 200 chegam local de fertilização.
	MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES
	Espermatozóides recém-ejaculados → são incapazes fertilizar ovócitos;
	Passam por um período de capacitação (tubas uterinas ou útero) – 7 horas;
	Capa glicoprotéica e proteínas são removidas do acrossoma.
	VIABILIDADE DOS GAMETAS
	OVÓCITOS fertilizados – 12 horas
	ESPERMATOZÓIDES - + 48 horas (trato feminino)
Segmentação ou Clivagem
Clivagem
(primeira semana)
1-4 dia
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Períodos do Desenvolvimento
	Período pré-embrionário 
 (fertilização até final da segunda semana)
	Período embrionário 
 (terceira semana até final da oitava semana)
	Período fetal 
 (nona semana até o nascimento)
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Fecundação
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12 horas
1célula
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24 horas
2 células
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45 horas
4 células
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72 horas
16 células
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Dia 13
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Dia 14
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Dia 21
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OBRIGADA!!!

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