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ANTROPOLOGIA AULA 1

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Tema 01 – Aristóteles e a crítica platônica
Segundo a perspectiva platônica, o homem vive o dualismo do “mundo sensível” versus“mundo inteligível”. Para alcançar sua plenitude, sua “alma imortal” deveria se voltar exclusivamente para o mundo inteligível. Aristóteles não nega essa dualidade, assume a perspectiva inteligível como a perspectiva metafísica, mas, contrariando Platão, Aristóteles também não nega o mundo sensível.
Aristóteles, retomando a questão do ser, pretendeu resolver a contradição entre o caráter estático e permanente do ser em oposição ao movimento e à transitoriedade das coisas, frutos da clássica polêmica envolvendo Parmênides e Heráclito, o que ficou fortalecido na Teoria das Ideias de Platão. Com base nessa perspectiva, Aristóteles propõe o movimento e a transitoriedade do ser na capacidade da “potência” em “ato”, ou seja, da possibilidade do “vir a ser” a manifestação do ser atual.
Tema 02 – Homem enquanto animal político
A concepção aristotélica do homem que “toca” a realidade ressoa na política. Aristóteles afirma que o ser integral é aquele que pode ser definido pela capacidade de viver sua realidade seguindo sua racionalidade. O ser é matéria e forma, a alma é a forma, que se caracteriza por ser intelectiva, ou seja, racional. Porém, essa forma não se constitui fora da matéria, que é a corporeidade. Por essa razão, Aristóteles, além de definir o homem como um ser racional, define-o como um ser social, ou seja, um ser que só se desenvolve plenamente vivendo em sociedade, ou seja, existindo como animal político.
Esta concepção de homem apresentada por Aristóteles, cuja essência é o pensar, mas que vive e se forma plenamente em sociedade, faz emergir o conceito de “justa medida”, ou seja, o meio-termo, como virtude que, quando vivida em sociedade, harmoniza a realidade, possibilitando o desenvolvimento de ser em plenitude.
Tema 03 – Filosofia helenística: epicurismo
A filosofia helenística se caracteriza pela busca do homem pela felicidade interior. Neste sentido, há um olhar do homem que vive sua vida pública, mas que se volta para sua vida privada. A filosofia helenista tem início em 322 a.C., com a conquista da Grécia pelos macedônicos após a expansão militar efetuada por Alexandre Magno. Nesse contexto, o período helenístico promove uma transformação no pensamento, pois os valores gregos se mesclam com outras diversas tradições culturais.
Entre os filósofos deste período, encontramos Epicuro, conhecido como “filósofo de jardim”, que defendia a busca pelo prazer como caminho para o reconhecimento da interioridade e, por conseguinte, para o desenvolvimento do sujeito pleno e feliz. A busca do prazer deve ser moderada, equilibrada, evitando ceder aos desejos insaciáveis, que, inevitavelmente, terminam em sofrimento e dor.
Tema 04 – Filosofia helenística: estoicismo
Outra corrente filosófica e, no caso, com maior influência em seu tempo, foi o estoicismo. Fundada por Zenão de Cítio (336-263 a.C.), o estoicismo defendia que toda a realidade existente é uma realidade racional. Todos os seres fazem parte da mesma realidade, não há uma específica para o ser humano; ele não pode sair, fugir do único mundo ao qual tudo pertence. O ser humano está integrado à natureza. Existe uma ordem no mundo à qual somos submetidos, não havendo para o homem o poder de alterar tal ordem.
Diante disso, a concepção antropológica do estoicismo é de que o homem, para viver sua plenitude enquanto ser, tem o dever de compreender seu “lugar no mundo” e, desta forma, compreender qual o melhor caminho a seguir para ser realizado, pleno e, consequentemente, feliz. O ideal proposto pelo estoicismo era um estado de plena serenidade que possibilitaria ao homem lidar com os sobressaltos da existência.
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
PROF. HALLEN SANTOS
AULA02
  
Este material é compatível com computadores, tablets e smartphones.
Material didático institucional
Para uma boa aprendizagem nesta disciplina, você deve acessar os seguintes materiais:
O livro-texto desta disciplinaVERSÃO DIGITALOs slides de aula do professorO plano de ensino da discliplina
Na sequência assista às videoaulas.
Plano de Ensino
São temas desta rota de aprendizagem:
· A concepção clássica de homem (socrática, platônica, aristotélica, helenística e cristã);
· O homem no humanismo, racionalismo;
· O antropocentrismo;
· A ilustração;
· Kant e a concepção de homem;
· O idealismo alemão (Heidegger e Dasein);
· Antropologia materialista;
· Antropologia contemporânea e seus principais expoentes;
· Antropologia e educação ambiental.
Conversa Inicial
Na aula de hoje, vamos discutir as concepções de homem na Idade Antiga nas perspectivas de Aristóteles e dos filósofos helenistas. Contrapondo a perspectiva platônica, veremos que Aristóteles apresenta um homem realista, ou seja, um homem que vive seu momento histórico, “tocando” a realidade, tendo como horizonte o mundo ideal, mas que não deixa de perceber e sentir o mundo da aparência. Já os filósofos helenistas apresentam uma concepção de homem consolidado, em um momento estável.
Esse momento político vivido no império helênico apresenta uma política distante dos cidadãos. Isso fez com que a grande preocupação dos filósofos deste período fosse a busca por um sentimento de autonomia, que nasce da consciência de um homem que depende inteiramente de forças exteriores. Veremos este olhar na perspectiva dos epicuristas, dos estoicos e dos cínicos.
Assista ao vídeo a seguir e veja como será a nossa aula de hoje.
Tema 01 – Aristóteles e a crítica platônica
Segundo a perspectiva platônica, o homem vive o dualismo do “mundo sensível” versus“mundo inteligível”. Para alcançar sua plenitude, sua “alma imortal” deveria se voltar exclusivamente para o mundo inteligível. Aristóteles não nega essa dualidade, assume a perspectiva inteligível como a perspectiva metafísica, mas, contrariando Platão, Aristóteles também não nega o mundo sensível.
Aristóteles, retomando a questão do ser, pretendeu resolver a contradição entre o caráter estático e permanente do ser em oposição ao movimento e à transitoriedade das coisas, frutos da clássica polêmica envolvendo Parmênides e Heráclito, o que ficou fortalecido na Teoria das Ideias de Platão. Com base nessa perspectiva, Aristóteles propõe o movimento e a transitoriedade do ser na capacidade da “potência” em “ato”, ou seja, da possibilidade do “vir a ser” a manifestação do ser atual.
Para saber mais sobre este conteúdo, assista ao vídeo a seguir.
Tema 02 – Homem enquanto animal político
A concepção aristotélica do homem que “toca” a realidade ressoa na política. Aristóteles afirma que o ser integral é aquele que pode ser definido pela capacidade de viver sua realidade seguindo sua racionalidade. O ser é matéria e forma, a alma é a forma, que se caracteriza por ser intelectiva, ou seja, racional. Porém, essa forma não se constitui fora da matéria, que é a corporeidade. Por essa razão, Aristóteles, além de definir o homem como um ser racional, define-o como um ser social, ou seja, um ser que só se desenvolve plenamente vivendo em sociedade, ou seja, existindo como animal político.
Esta concepção de homem apresentada por Aristóteles, cuja essência é o pensar, mas que vive e se forma plenamente em sociedade, faz emergir o conceito de “justa medida”, ou seja, o meio-termo, como virtude que, quando vivida em sociedade, harmoniza a realidade, possibilitando o desenvolvimento de ser em plenitude.
Para saber mais sobre este conteúdo, assista ao vídeo a seguir.
Tema 03 – Filosofia helenística: epicurismo
A filosofia helenística se caracteriza pela busca do homem pela felicidade interior. Neste sentido, há um olhar do homem que vive sua vida pública, mas que se volta para sua vida privada. A filosofia helenista tem início em 322 a.C., com a conquista da Grécia pelos macedônicos após a expansão militar efetuada por Alexandre Magno. Nesse contexto, o período helenístico promove uma transformação no pensamento, pois os valores gregos se mesclam com outras diversas tradições culturais.Entre os filósofos deste período, encontramos Epicuro, conhecido como “filósofo de jardim”, que defendia a busca pelo prazer como caminho para o reconhecimento da interioridade e, por conseguinte, para o desenvolvimento do sujeito pleno e feliz. A busca do prazer deve ser moderada, equilibrada, evitando ceder aos desejos insaciáveis, que, inevitavelmente, terminam em sofrimento e dor.
Para saber mais sobre este conteúdo, assista ao vídeo a seguir.
Tema 04 – Filosofia helenística: estoicismo
Outra corrente filosófica e, no caso, com maior influência em seu tempo, foi o estoicismo. Fundada por Zenão de Cítio (336-263 a.C.), o estoicismo defendia que toda a realidade existente é uma realidade racional. Todos os seres fazem parte da mesma realidade, não há uma específica para o ser humano; ele não pode sair, fugir do único mundo ao qual tudo pertence. O ser humano está integrado à natureza. Existe uma ordem no mundo à qual somos submetidos, não havendo para o homem o poder de alterar tal ordem.
Diante disso, a concepção antropológica do estoicismo é de que o homem, para viver sua plenitude enquanto ser, tem o dever de compreender seu “lugar no mundo” e, desta forma, compreender qual o melhor caminho a seguir para ser realizado, pleno e, consequentemente, feliz. O ideal proposto pelo estoicismo era um estado de plena serenidade que possibilitaria ao homem lidar com os sobressaltos da existência.
Para saber mais sobre este conteúdo, assista ao vídeo a seguir.
Tema 05 – Filosofia helenística: cinismo
Para compreendermos a filosofia cínica, devemos compreender etimologicamente a palavra cinismo, que vem do grego kynos e significa “cão”. Cínico quer dizer, então, “como um cão”. Este termo mostra, com bastante clareza, a concepção de homem desses filósofos. O homem, para viver a plenitude do seu ser, deve viver como os cães, ou seja, sem qualquer propriedade ou conforto. O principal filósofo desta corrente filosófica é Diógenes, que, levando ao extremo o pensamento socrático, viveu, literalmente, como um cão, deixando sua propriedade para morar em um barril.
Para Diógenes, não havia diferença entre o cidadão grego e o estrangeiro. Sua concepção de homem era com base em uma visão “cosmopolita”, que quer dizer “cidadão do mundo”. Em outras palavras, a visão antropológica da filosofia cínica não se difere tanto das demais concepções helenísticas, ou seja, o homem que vive uma vida simples encontra a plenitude do seu ser.
Na Prática
Com base nas concepções antropológicas discutidas nesta aula, pudemos perceber que, como Aristóteles, temos os “pés no chão”, mas buscamos uma realização metafísica, um ideal. Já para os filósofos do período helenista, o realismo é ainda mais “concreto”. Neste sentido, que tal você elaborar uma resposta, com base em sua perspectiva, sobre o conceito de felicidade. O que é felicidade para você?
Após apresentar uma resposta para esta pergunta, encontre elementos da filosofia helenista, na perspectiva do epicurismo, do estoicismo ou do cinismo, ou ainda da filosofia aristotélica, que estejam de acordo com sua concepção de felicidade. Apresente aos seus colegas para que possam, juntos, debater as relações entre as concepções de felicidade (ser em plenitude) hoje e a perspectiva dos filósofos da Antiguidade, especialmente, Aristóteles e os filósofos helenistas.
Acompanhe no vídeo a seguir algumas aplicações dos temas abordados nesta aula.
Finalizando
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Assista agora à conclusão da nossa aula. Acompanhe no vídeo a seguir.
Referências
CASSIRER, E. Antropologia filosófica: ensaio sobre o homem. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
VAZ, H. C. de L. Antropologia filosófica I. São Paulo: Loyola, 1991.
VIDEOAULASLIDESLIVRO
FILOSOFIA MEDIEVAL
Filosofia Crista – importante na perspectiva do homem
Olhar de um homem subordinado a Deus.
Verdades reveladas - trazidas
Patristica – olhar do homem que se subordina a Deus. Mas se encontra como capaz viver a vontade e, não mais a razão. Essa é a posição de Agostinho.
Escolástica – aspectos diferenciado - traz a lógica aristotélica. O grande nome deste período é Tomaz de Aquino.
No renascimento – o homem volta a ser centro do universo.

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