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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III

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PAGE 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO..........................................................4
3 ESTUDO DE ARTIGOS............................................................................................5
4 ANÁLISE DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO..........................................................................................................................8
5 TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM...............................................11
6 ENTREVISTA COM O SUPERVISOR DE CAMPO................................................13
7 LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA.......................................................................15 
7.1 Justificativa ..........................................................................................................15
7.2 Objetivos...............................................................................................................16
7.3 Fundamentação teórica........................................................................................16
18 OBSERVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA..................................................
8
8.1 Diário de aula do 1º ano.......................................................................................18
8.2 Diário de aula do 2º ano.......................................................................................19
8.3 Diário de aula do 3º ano.......................................................................................21
9 ELABORAÇÃO DA TRAJETÓRIA ........................................................................23
10 APRESENTAÇÃO DA TRAJETÓRIA AO SUPERVISOR DE CAMPO...............31
11 REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA) ............................................................32
12 ELABORAÇÃO DO PROJETO: SUSTENTABILIDADE......................................34
13 APRESENTAÇÃO DO PROJETO........................................................................39
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................41
REFERÊNCIAS .........................................................................................................42
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado do curso de licenciatura em Matemática da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III, da Universidade Pitágoras Unopar. O estágio foi realizado no período de 22 de agosto a 28 de setembro de 2018 no Colégio Estadual Barão de Mauá no Ensino Médio.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse trabalho envolveu estudo de artigos, a pesquisa documental, pesquisa bibliográfica, entrevista realizada com o professor de campo, elaboração de um projeto para a implementação de um laboratório de Matemática na escola na qual foi desenvolvido o estágio, diários de observação nas turmas do Ensino Médio, elaboração de trajetória referente as seis aulas de regência, apresentação da trajetória ao Supervisor de Campo, relato construído a partir da regência , elaboração do projeto a respeito de sustentabilidade e apresentação do projeto ao pedagogo.
De acordo com o autor Mafuani:
A experiência do estágio é essencial para a formação integral do aluno, considerando que cada vez mais são requisitados profissionais com habilidades e bem preparados. Ao chegar à universidade o aluno se depara com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil relacionar teoria e prática se o estudante não vivenciar momentos reais em que será preciso analisar o cotidiano. (MAFUANI, 2011 in BERNARDY, 2012 p.1).
O estágio supervisionado é de grande importância, pois é uma ferramenta para o aprendizado e que os futuros docentes vivencie a realidade da sociedade e da sua área que irá se formar, com isso pretende fortalecer a importância da relação teoria e prática. 
2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
 O período de estágio foi realizado no Colégio Estadual Barão de Mauá, situada na Rua 2 Conjunto Orlando Dantas, s/n, Bairro São Conrado no município de Aracaju-Sergipe, CEP 49.042-230, telefone: (79) 3172-1722 sob a direção de Roberto Ribeiro Moura. Em sua atual estrutura, oferece do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, nos três turnos. A escola é composta por doze salas de aula, um refeitório, secretaria, almoxarifado, laboratório de informática, bebedouros, murais de informação, biblioteca, uma quadra poliesportiva e quatro banheiros no total, separados por sexo. 
Foram observadas 18 aulas de Matemática nas turmas do 1º ano (6 aulas), 2º ano (6 aulas) e 3º ano (6 aulas) do Ensino Médio no período entre 30 de agosto a 10 de setembro de 2018 e a regência foram de seis aulas no 1º ano J entre 13 de setembro a 21 de setembro no turno noturno, com o Supervisor de Campo Marcos Barbosa de Barros.
3 ESTUDO DE ARTIGOS
A busca pelo ensino de qualidade, procurando seguir os Parâmetros Curriculares Nacionais faz com que os educadores matemáticos adotem novas formas para lecionar a matéria.
Os docentes querem desvincular a matemática de conteúdos decorados e regras, pois por muito tempo as aulas de matemática eram sempre as mesmas: o professor explicava o assunto, em seguida, passava exercício para memorizar as fórmulas que foram apresentadas nas aulas, como já comprovado que esse tipo de metodologia não é eficaz, já que o fato de que do discente dominar as técnicas de cálculo não o torna apto a aplicá-las em seu cotidiano.
Pesquisadores da área apontam que para um melhor desempenho estudantil deve-se adotar a metodologia que envolva a resolução de problemas juntamente com o lúdico. 
Os artigos estudados deixam claro este ponto, em todos, a presença de jogos facilita de forma lúdica, a socialização com outros alunos, o raciocínio lógico, a interação entre professores e alunos e a interdisciplinaridade, mostrando ao aluno que a matemática é uma importante ferramenta utilizada pelo homem no dia a dia e não um emaranhado de fórmulas prontas para serem decoradas.
A interação fica evidente a medida que se observa o andamento da atividade, o modo que os estudantes lidam com as regras propostas pelo jogo, as formas que os discentes usam para encontrar diferentes soluções para problemas propostos, observando os próprios erro e identificando os possíveis acertos. Nesse contexto, o docente serve como mediador e protetor das normas, para que os alunos não fujam da problemática proposta ou desvalide alguma regra imposta.
Esta forma de apresentação do conteúdo possibilita a aplicação de conhecimentos matemáticos a novas situações, desenvolvimento da linguagem, diferentes processos de raciocínio, senso crítico e autoconfiança.
Utilizando o conteúdo aprendido para apresentar aos demais grupos a solução encontrada, ajuda ao aluno na socialização, dá oportunidade para que as soluções encontradas sejam expostas, revelem como encontraram e analisem as respostas dos outros grupos.
Os professores devem considerar a resolução de problemas como uma atividade a ser realizada durante todo ano letivo, e não apenas em ocasiões específicas, os benefícios dessa prática e amplitude de conteúdo a ser abordado são os dois principais fatores a ser considerados. E continuamente o docente deve estar fazendo cursos de especialização, buscando novidades para as atividades a serem desenvolvidas e assim mantendo as aulas sempre atualizadas e interessantes para os discentes. 
Para uma melhor confirmação do aprendizado deve sugerir aos estudantes que criem novos jogos, utilizando os conteúdos dos jogos os quais ele já participou, fazendo assim que ao mesmo tempo haja uma fixação da revisão e aplicação do conteúdo lecionado. A repetição do mesmo jogo várias vezes proporciona aprender os conhecimentos matemáticos e as regras, regras estas que enfatizam a compreensão e o respeito as normas do jogo e aos colegas.
Para que o lúdico torne-se uma ferramenta educacional o professor deve levarem consideração a realidade dos alunos, detectar seus interesses, necessidades e expectativas em relação ao ensino, à instituição escolar e à vida, além das motivações próprias de sua idade, a curiosidade juvenil e o desejo de realizar atividades em grupo. Desta forma evita-se que o aluno ache infantil ou desinteressante a proposta apresentada.
Outra coisa observada nos textos indicados é a variedade de assuntos e possível a aplicação do lúdico. A resolução de problemas pode ser transformada em jogos independente do conteúdo a ser lecionado, bastando apenas que o docente tenha criatividade e a siga os critérios acima citados.
Poder abordar qualquer assunto com a resolução de problemas evita aquela pergunta recorrente na maioria dos assuntos lecionados “Em que eu vou usar isso na minha vida, professor?”. Já que os problemas estão relacionados com o cotidiano e a situação social da turma em que foi aplicada, fica mais fácil para que o conteúdo seja assimilado e imediatamente a aplicabilidade aparece, tirando da mente do discente a ideia de que o assunto não vai ter nenhuma serventia além de resolver a avaliação.
As divergências apresentadas no texto foram: os assuntos abordados como base para a resolução de problemas (geometria fractal, números inteiros e álgebra). Em relação ao texto sobre álgebra o enfoque foi quantitativo, já no texto de números inteiros o enfoque foi a verificação do nível dos conhecimentos dos alunos e no texto sobre geometria fractal a análise foi feita qualitativamente.
A fluidez deste método de ensino, possibilita um grande avanço na apresentação do conteúdo matemático, pois torna as aulas mais atrativas para os estudantes, ao mesmo tempo que proporciona o aprendizado e auxilia o professor na análise da turma, através da observação dos resultados obtidos.
4 ANÁLISE DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO.
O Ensino Médio é considerada a última e complementar fase da Educação Básica, nesse período a maturidades do alunato já com um aprofundamento disciplinar (Biologia, Física, Química e Matemática) assim como interdisciplinaridade através de conteúdos tecnológicos e práticos.
Neste momento da vida escolar, onde o discente já pode compreender direitos e deveres com o aprendizado, é possível o fácil entendimento de coisas mais amplas e abstratos ligadas a uma cultura geral e uma visão do mundo, deve haver uma combinação de desenvolvimento dos conhecimentos práticos contextualizado, tendo como base a vida contemporânea.
O Médio também é responsável pela formação de cidadãos capazes de aprender continuamente, visando uma formação geral e não um treinamento específico, deve oferecer um aprendizado de caráter prático e crítico, uma ponte de ligação entre a vida natural e o mundo de informação.
Para que isso ocorra deve haver uma interação aluno, professor e comunidade, onde alunato e os docentes devem apresentar um aperfeiçoamento contínuo e a sociedade proporcionar diálogo e participação.
Tendo como base esse contexto, a Matemática deve levar em consideração a realidade social do aluno, sem limitar o conteúdo, dando significado ao aprendizado, sendo o ponto de partida para a apresentação de conhecimentos universais. O ensino da Matemática como condição de cidadania e não como prorrogativa de especialistas, deve-se ligar o conhecimento a cultura, evitando se limitar a apresentação de conteúdo por parte do docente.
A Matemática deve sair do campo dedutivo e buscar atualizar os conteúdos relacionando-os com as tecnologias, para proporcionar o aluno a desenvolver uma atividade interdisciplinar, conduzir organicamente o aprendizado e compreender minimamente as técnicas e princípios científicos em que esses conteúdos apresentados tem como base.
Deve-se mostrar ao discente que a Matemática é utilizada como linguagem, quando necessária uma abordagem abstrata mais elaborada, mostrar a presença da Matemática em todos as áreas do conhecimento, seja através de taxas, coordenadas, dosagens etc. Deixa visível que a Matemática Ciência, constrói, válidos conceitos e argumentos, relaciona e conclui os fenômenos e informações presentes no cotidiano.
 Ao concluir o Ensino Médio o aluno deve apresentar características como: capacidade de ler, interpretar, representar de formas variadas o que lhe é mostrado, comunicar-se com clareza e corretamente, ter conhecimento básico em informática, produzir textos, interpretar representações algébricas, dominar noções de estatística, ter senso crítico, utilizar instrumentos de medição e cálculo, formular hipóteses, prever resultados, articular a interdisciplinaridade de conhecimentos, aplicar de forma prática os conhecimentos da Física, Química, Biologia e Ciências Naturais em todos os conceitos relevantes em sua vida, reconhecer seu papel na sociedade e estar ciente da capacidade humana de construir e transformar o seu meio.
O Ensino Médio tem como principal finalidade a inserção do aluno no atual mundo dinâmico, proporcionando que o mesmo desenvolva capacidades que permita tomar decisões em sua vida pessoal e profissional usando as informações e conhecimentos aprendidos, entendimento, aplicabilidade e transmissão de conhecimento.
Tendo como principais critérios a contextualização e interdisciplinaridade, durante o Ensino Médio, os conhecimentos matemáticos deve abordar a trigonometria voltada para fenômeno do cotidiano, não se apegando apenas ao cálculo algébrico. A geometria deverá ser vista com o intuito de que o aluno possa usar as formas e propriedades na representação e visualização de partes do mundo que o cerca. Aplicar as ideias de probabilidade e análise combinatória os fenômenos naturais do cotidiano, analisar dados, realizar inferências e fazer predileções. Seguindo esses conceitos proporciona que o aluno aprenda a aprender.
Os conceitos matemáticos são abordados da seguinte forma porque pretendem que o alunato desenvolva habilidades e competências como: ler, interpretar, transcrever e produzir textos de produção, medição, comunicação e desenho. Identificar, procurar, selecionar, interpretar, formular hipóteses, prever ideias e produzir argumentos convincentes. Tudo isso tendo em vista a aplicabilidade no mundo real em conjunto com as outras áreas do conhecimento.
A Matemática deve levar em consideração as condições políticas, sociais e econômicas de cada período e região, já que as ideias de cada época sobre a educação e ciência influenciam diretamente a educação aplicada no sistema escolar e por sua vez na realidade, por isso o sentido cultural e socioeconômico deve ser considerado primordial em um país continental como o Brasil, para evitar a desconsideração dos contrastes existentes entre as regiões e que haja a opção pela proposta educacional que reflita as características culturais da sociedade a ser aplicada.
Para que a proposta educacional seja escolhida corretamente, os educadores passaram a adotar métodos de aprendizado ativo e interativo, permitindo que o aluno comunique e situe-se em seu grupo, aprenda a respeitar e faça-se respeitar, criando situações que instiguem e desafiem o aluno a participar e questionar. E essa tarefa é alcançada com êxito ao utilizar a resolução de problemas, onde os discentes e os docentes investiguem e atuam ativamente no meio natural ou social real, utilizando o conhecimento o conhecimento prático de especialistas ou outros profissionais, criando condições favoráveis para o aprendizado através de diálogo efetivo e interdisciplinar.
Com base no que foi lido, identifica-se que o Ensino de Matemática, deverá ser voltado abordando área cultural, social, econômica dos alunos, utilizando-se dos métodos de resolução de problemas e interdisciplinaridade para que ao mesmo tempo capacite o aluno para a sua vida pessoal e profissional permitindo que ele aprenda continuamente.
5 TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DE APRENDIZAGEM
Após a leitura dos textos indicados, pode-se observar que os aspectos que estão presentes em uma trajetória e ausentes na proposta são: a presença de mais detalhes e a impossibilidadede seguir fielmente o que é proposto.
Visando uma Educação Matemática Realística, onde os professores apresentam problemas que podem ser imaginados pelos alunos. O Ensino da Matemática deve ser repaginado em sala de aula em que o docente deve deixar claro que a matéria lecionada não está pronta e acabada e agindo como um guia para os discentes proporcionar que o alunato reinvente e compreenda a Matemática como uma ferramenta criada para auxiliar a vida das pessoas.
Para que esta ideia seja facilmente percebida pelos alunos é recomendado usar a Trajetória Hipotética Matemática (THA), já que este método apresenta uma descrição detalhada de aula hipotética.
Tendo como base um plano de aula, onde o professor apresenta assunto, informa o motivo da matéria ser lecionada aos alunos, o que considera como aceitável como retorno por parte dos discentes e a metodologia aplicada para cumprir esses requisitos. Na THA além do que foi citado anteriormente, aparece o detalhado cuidado em relação a possíveis dúvidas, com encaminhamentos e caminhos para discussões.
O docente hipoteticamente cria durante a formulação da Trajetória Hipotética de Aprendizagem uma aula e prevê possíveis questionamentos feitos pelos alunos em relação ao assunto apresentado, ao mesmo tempo apresenta os caminhos para o esclarecimento dessas dúvidas e discussões que envolveram. Tornando assim a THA mais detalhada que a proposta.
Por outro lado, o fato de cada turma possuir suas características, faz com que a Trajetória Hipotética de Aprendizagem seja quase impossível de ser seguida com facilidade, pois as possibilidades de mudanças são muito frequentes e necessários.
O plano que foi mostrado no anexo 4 é um plano de aula para uma aula tradicional, pois no plano não existia a hipótese das perguntas e dúvidas dos alunos e nem as estratégias de que o professor utilizaria para deixar mais clara o exercício, bem como não possibilitando uma análise dos alunos sobre a atividade proposta pois a tabela já estava toda preenchida.
O método da Trajetória Hipotética de Aprendizagem, complementa o plano de aula, ajuda o docente preparar uma aula mais voltada para os alunos, onde a preocupação é com o aprendizado ligado a realidade do discente e não com somente o ato de lecionar a matéria cumprindo critérios predefinidos de aceitabilidade ou metas a serem cumpridas a todo custo.
6 ENTREVISTA COM O SUPERVISOR DE CAMPO
1) Nome completo do professor entrevistado.
Resposta: Marcos Barbosa de Barros
2) Ano em que concluiu a graduação.
Resposta: 2003
3) Possui curso(s) de especialização? Área(s) do(s) curso(s) de especialização.
Resposta: Especialização “Lato Sensu” em Educação e Gestão e Mestrado em Matemática (Strico Sensu)
4) Tempo de magistério e locais de atuação.
Resposta: 18 anos. Diversas escolas da Rede Pública Estadual (Sergipe), Rede Municipal de Aracaju, CODAP- Colégio de Aplicação da UFS, Colégio San Rafael, Colégio Militar de Sergipe entre outras.
5) Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
Resposta: Sim. PAPMEM (2016) – Programa de Aperfeiçoamento para professores de Matemática do Ensino Médio e Ambientes Escolares (2018) – Fundação Telefônica VIVO.
6) Visão sobre o ensino de Matemática no Ensino Médio.
Resposta: Compactuo com o ensino contextualizado, inclusivo e participativo. A matemática deve ser encarada como ferramenta solucionadora de problemas acadêmicos e principalmente de questões relacionadas com os desenvolvimento do raciocínio lógico.
7) Rotina de trabalho nas aulas de Matemática no Ensino Médio.
Resposta: As aulas de Matemática ministradas no Ensino Médio noturno contemplam alternadamente: aulas expositivas, aulas de resolução de exercícios (individual ou em grupo), aulas com auxílio do Datashow. Em alguns poucos momentos trabalha-se projetos com matemática aplicada. Os exercícios são sempre corrigidos na própria sala. É importante que os exercícios de vestibulares são sempre enfatizados. A chamada diária é feita com muita frequência.
8) Quais metodologias de ensino são trabalhadas em sala de aula? Como essas metodologias são desenvolvidas nas aulas de matemática?
Resposta: A principal metodologia utilizada é a aula expositiva com a utilização de pincel e quadro branco ou com auxílio do Datashow. O assunto que será ministrada é sempre introduzida com um contexto histórico ou aplicação prática. As áreas Ciências da Natureza e Matemática precisam ser expostas, sempre que possível, com demonstrações e utilizando-se de encadeamento lógico e é por isso que a aula expositiva se mostra eficaz, aliando a isso baterias de exercícios de aprendizagem, de fixação e finalmente exercícios de vestibulares. Devido as características do alunado do turno noturno é indispensável paciência excessiva e atenção constantes ás dúvidas dos alunos.
9) Em sua opinião quais as diferenças existentes entre o ensino de Matemática no Ensino Fundamental e no Ensino Médio? Quais as diferenças em relação a seleção e abordagem dos conteúdos?
Resposta: Há muitas diferenças. No ensino fundamental prevalece a ideia de que os conteúdos de Matemática serão a base do que será abordado no nível médio. Grandes matemáticos citam inclusive que aquilo que é lecionado no período de 9 anos, todos podem aprender e cito o grande Doutor Elon Lages (alagoano) como defensor deste princípio.
No Ensino Médio temos a introdução de temas centrais como as funções, geometria analítica e aprofundamentos de combinatória, probabilidade e geometria.
Neste nível de ensino o raciocínio crítico e dedutivo é deveras exigente e dificilmente poderia obter resultados se tais conteúdos fossem ministrados no segmento anterior. 
O raciocínio crítico e dedutivo são exigidos plenamente no ensino de Geometria e o conceito de número é afirmado com vigor consolidando o conceito dos Reais.
7 LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA
A Escola Estadual Barão de Mauá não apresenta laboratório de matemática, segue abaixo a elaboração de um projeto para a implementação do laboratório.
7.1 Justificativa
Com o passar do tempo e com a evolução se faz necessário cada vez mais na educação a introdução de Laboratórios, para que se possa ter mecanismos de produção de conhecimento, contudo os educadores investiram na aprendizagem através deles. Através desse método se tem uma visão voltada para observações, levantamento de hipóteses, experiências para verificação dessas hipóteses e comprovação dos mesmos.
De acordo Aguiar:
(...) acreditava-se que todos esses passos tornavam mais significativa a aprendizagem, possibilitando ao aluno uma maior capacidade de compreensão a fim de que ele próprio começasse a questionar e investigar o mundo”. (AGUIAR, 1999, p. 17)
Conforme foi passando os anos, as escolas foram equipadas com laboratórios, laboratórios esses de informática sem a preocupação com as demais disciplinas que foram mantidas em sala de aula de forma tradicional com o uso de quadro, giz, piloto, carteiras, mesa do professor, alguns matérias didáticos sem nenhuma tecnologia.
Contudo a matemática que é ensinada na atualidade não se diferencia da que foi ensinada em décadas atrás, na base de quadro e giz com raras exceções, pois algumas escolas se desdobram para inovar sem ter muito recurso para isso.
O que os docentes dessa disciplina precisam ter em mente é que o Laboratório não pode se constituir numa simples montagem de uma sala para guardar alguns materiais didáticos, e sim ampliar a visão na busca da melhoria continua da educação e com proposta metodológica baseados em princípios e objetivos educacionais voltados para o ensino de matemática.
Não se pode permanecer da mesma forma como foi aprendido pois precisa se acompanhar a evolução bem como as tecnologias, contudo se faz necessário mais laboratórios de matemática ou salas de matemática.
7.2 Objetivos
● Geral
Compreender a relação entre teoria e prática no aprendizado de matemática.
● Específico
Analisar a importância que o laboratório de matemática tem no processo de aprendizagem;
Mostrar aos discentesa facilidade de compreensão dos conteúdos através da tecnologia;
Estimular aos alunos usar o laboratório para estudos do cotidiano.
7.3 Fundamentação teórica
Os materiais que serão utilizados para o desenvolvimento dos projetos no laboratório não precisam ser de alto custo, que também poderão ser confeccionados pelos próprios alunos juntando a cada atividade a aos outros que já foram confeccionados, juntamente a utilização de materiais que são utilizados no dia a dia dos discentes, totalizando o conjunto dos recursos para o laboratório de Matemática.
A seguir os materiais que poderão ser utilizados no laboratório, a forma que esses materiais vão ser utilizados e para quais conteúdos poderão ser trabalhados:
● compasso serve para mostrar na prática a geometria relacionada círculo, raio, diâmetro e circunferência;
● régua apresentar noções das unidades métricas e suas subdivisões no conteúdo de transformações métricas; 
● transferidor ensinar a transcrever para o papel e identificar os vários tipos de ângulos, aplicado no conteúdo trigonometria, quando for apresentado o conceito de seno, cosseno e tangente;
● jogos buscam aproximar os alunos de forma lúdica do assunto ao mesmo tempo que aplica a metodologia relacionada a resolução de problemas, como por exemplo:
- Bingo dos conjuntos onde as cartelas com dez espaços vazios sendo alternados e distribuídos nos quatro conjuntos: Naturais, inteiros, racionais e irracionais, em que o professor sorteia um número e os alunos terão que observar em qual conjunto poderá ser colocado, ganha o discente que preencher primeiro a cartela de forma correta. 
● Tabelas servem para familiarizar os discentes com os conteúdos utilizados de forma mecânica o valor de π, os valores de ângulos mais usados nos cálculos trigonométricos: seno, cosseno e tangente de 30, 45 e 60 graus;
● Calculadoras proporcionam maiores afinidade dos alunos com as funções existentes nas calculadoras em geral, com ênfase nas calculadoras científica ao mesmo tempo que é apresentado aos assuntos de cada tecla;
 ● Sólidos geométricos de grande importância no conteúdo geometria espacial, onde o aprendizado torna-se mais prazeroso quando os discentes confeccionam ou pode observar no mundo real o que é observado nos livros didáticos.
8 OBSERVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA
8.1 Diário de observação do 1º ano 
	Diário de 
observação para o 
 1º ano J
	Nome da escola: Colégio Estadual Barão de Mauá
	
	Série/Ano: 1º Ano J do Ensino Médio
	
	Data das aulas observadas: 30/08/18, 31/08/2018, 03/09/18 e 06/09/18.
	
	Turno das aulas observadas:
( ) matutino ( ) vespertino (x) noturno
	
	Professor(a) regente: Marcos Barbosa de Barros
	
	Tema(s) abordado(s) nas 6 aulas: Função quadrática, gráfico de uma função quadrática e zeros da função quadrática.
Com aproximadamente 25 alunos (7 mulheres e 18 homens), os alunos do 1º ano J, iam para a sala que o professor estava, pois o professor colocou o Datashow nessa sala para ser mais rápido na hora da explicação, já que existem dois quadros e só um pode ser utilizado que é o quadro branco, pois o quadro negro está colado lembretes e frases de estímulos. Quando a turma chegou no primeiro dia que foi observado (30/08/2018), o docente revisou sobre função de 1º grau: sua fórmula (f(x) = ax+ b), mostrando que o gráfico é uma reta e quando é uma função crescente e decrescente, logo em seguida explicou o conteúdo sobre função quadrática: sua fórmula (ax2 + bx + c), passando uma atividade sobre o assunto dado. No dia (31/08/18) o professor lecionou sobre gráficos de uma função quadrática, mostrando a construção do gráfico que é uma parábola e quando o gráfico apresenta a concavidade voltada para cima e a concavidade voltada para baixo, em seguida passou algumas questões para serem copiadas no caderno para serem feitas em sala e as questões que não derem tempo para serem respondidas em casa. Já no penúltimo dia de observação (03/09/18), o professor iniciou a aula fazendo a correção das questões que não deram tempo de serem feitas na aula anterior e foi explicando passo a passo aos alunos que sentiram dificuldades, depois passou outras questões para serem resolvidas. E no dia (06/09/18) o docente começou a aula resolvendo as questões que não foram resolvidas na aula anterior e explicou sobre zeros da função quadrática, relembrando primeiro a fórmula de Bháskara e depois foi apresentado como fica a parábola no gráfico quando o delta for maior que zero, quando for igual a zero e quando for menor que zero, em seguida passou um exercício para ser resolvido na sala.
As metodologias utilizadas pelo docente na aula do 1º ano foram: aulas explicativas e expositivas, instante para tirar as dúvidas, exercícios do livro e no caderno, favorecendo a aprendizagem por meio da memorização dos discentes. 
Os recursos utilizados pelo professor em sala de aula foram: quadro, piloto, Datashow e o livro didático. O livro didático durante o processo ensino-aprendizagem foi relevante, pois fez com que os discentes relacionassem melhor como o conteúdo pode ser utilizado em seu cotidiano e pela quantidade e variedades de exercícios. 
Em relação a interação do professor-alunos se tem uma relação de respeito, sendo a ideal para que alunos possam prestar atenção na hora da explicação e responderem as atividades propostas, facilitando o processo de aprendizagem. 
É realizada avaliação da aprendizagem em sala de aula por meio da participação dos alunos (tirando as dúvidas, na resolução de exercícios e dando a sua opinião de acordo com o assunto abordado) que vale dois pontos, o simulado trimestral vale mais dois pontos e a prova tradicional que vale seis pontos.
8.2 Diário de observação do 2º ano
	Diário de 
observação para o 
 2º ano H
	Nome da escola: Colégio Estadual Barão de Mauá
	
	Série/Ano: 2º Ano H do Ensino Médio
	
	Data das aulas observadas: 31/08/18, 03/09/18 e 06/09/18 e 10/09/18
	
	Turno das aulas observadas:
( ) matutino ( ) vespertino (x) noturno
	
	Professor(a) regente: Marcos Barbosa Barros
	
	Tema(s) abordado(s) nas 6 aulas: Probabilidade e Análise combinatória e probabilidade.
Com aproximadamente 15 alunos (6 mulheres e 9 homens), a primeira aula nessa turma (31/08/18) o docente iniciou a lecionar o assunto de probabilidade definindo e exemplificando experimento aleatório, espaço amostral e evento e mostrando a fórmula de probabilidade: número de elemento do evento divido pelo número de elementos do espaço amostral, logo em seguida passou uma folha com várias questões sobre o assunto abordado pra ser feito na sala e também passou uma atividade no livro extraclasse. Já no dia (03/09/18) o professor corrigiu as questões que foi para casa explicando passo a passo de cada questão pelo Datashow, em seguida explicou o conteúdo sobre análise combinatória e probabilidade revisando primeiro fatorial como é representado e calculado e explicando os tipos de probabilidade: arranjos, permutações e combinações e suas respectivas fórmulas. No penúltimo dia observado (06/09/18) não teve explicação de conteúdo só exercícios de fixação dos conteúdos que foram explicados nas aulas anteriores, em que os alunos fizeram as questões em dupla e as dúvidas que tinham chamavam o professor e o docente explicava. Já no dia (10/09/18), o docente passou mais outra lista de exercícios que foi feita em grupos.
As metodologias usada em sala foram a tradicional: com explicação do conteúdo e resolução de exercícios do livro e também o professor trazia em folhas xerocadas. Passando vários exercícios para melhor fixação do conteúdo para os alunos.
Os recursos utilizados nas seis aulas de observação foram: quadro, piloto, livro didático e Datashow. O livro didático durante as aulas foi de grande importância porque ele fez que o aluno entendesse melhor os conteúdos abordados, além de apresentar vários exercícios e utilizando exemplos do cotidiano para a explicação do assunto e por apresentar vários exercícios. Apesar que a maioria dosalunos não levam os livros, pois alegam que saem do trabalho e vão diretamente para a escola.
A relação entre professor e alunos era de espontaneidade, pois a sala de aula não existia a autoridade do docente, tornando um ambiente em que os discentes possam fazer intervenções, sendo um espaço prazeroso para a aprendizagem. 
Em relação a avaliação da aprendizagem em sala de aula é por meio do interesse do aluno, da participação das atividades propostas em que resulta em dois pontos e tem um simulado antes de cada avaliação que vale também dois pontos e a prova que equivale a seis pontos. 
8.3 Diário de observação do 3º ano
	Diário de 
observação para o 
 3º ano E
	Nome da escola: Colégio Estadual Barão de Mauá
	
	Série/Ano: 3º Ano E do Ensino Médio
	
	Data das aulas observadas: 30/08/18, 31/08/2018, 03/09/18 e 06/09/18.
	
	Turno das aulas observadas:
( ) matutino ( ) vespertino ( x) noturno
	
	Professor(a) regente: Marcos Barbosa Barros
	
	Tema(s) abordado(s) nas 6 aulas: Estatística, média, mediana e moda.
A turma do 3º ano E é composta por aproximadamente 25 alunos (7 mulheres e 18 homens), a aula de observação (30/08/18) iniciou com a explicação sobre população e amostra e frequência absoluta e relativa, onde fez a diferenciação entre população e amostra e definiu frequência absoluta e mostrou por vários exemplos como se calcula a frequência relativa, em seguida passou uma atividade para ser feito na sala. Na aula seguinte (31/08/18) os alunos terminaram a atividade que não deu tempo de fazer na aula anterior e passou uma lista com várias questões do Enem sobre o assunto que foi estudado na aula passada. Já no dia (03/09/18) o professor explicou sobre média, mediana e moda definindo cada um e mostrando vários exemplos que foram mostrados no Datashow, depois passou uma atividade para casa, em seguida os alunos voltaram a fazer a atividade que o professor entregou na aula anterior da folha com o professor tirando as dúvidas. Na última aula que foi observada (06/09/18) o docente corrigiu a atividade que foi para casa, explicando todas as questões no quadro para que os alunos tirassem suas dúvidas e trouxe mais outra lista de exercícios que poderia ser feito em dupla.
As metodologias utilizadas pelo docente na aula do 3º ano foram: aulas explicativas e expositivas, instante para tirar as dúvidas, exercícios do livro e no caderno, favorecendo a aprendizagem por meio da memorização dos discentes. 
Os recursos utilizados pelo professor em sala de aula foram: quadro, piloto, Datashow e o livro didático. O livro didático durante as aulas foi de grande importância, pois fez com que os discentes relacionassem melhor como o conteúdo pode ser utilizado em seu cotidiano e pela quantidade e variedades de exercícios que o livro apresenta. 
Em relação a interação do professor-alunos, o professor nessa turma é autoritário, pois os alunos não prestam atenção nas aulas com conversas paralelas, mexendo no celular ou brincando de baralho na hora da explicação. 
É realizada a avaliação da aprendizagem em sala de aula por meio do interesse do aluno, da participação das atividades propostas em que resulta em dois pontos e tem um simulado antes de cada avaliação que vale também dois pontos e a prova que equivale a seis pontos. 
9 ELABORAÇÃO DA TRAJETÓRIA 
Estagiário(a): Sidna Santos Lubarino 
Professor Regente (Supervisor de Campo): Marcos Barbosa Barros
Escola: Escola Estadual Barão de Mauá
Série: 1º Ano J do Ensino Médio Turno: Noturno 
Disciplina: Matemática
Número total de aulas ministradas pelo estagiário: 6 aulas 
Datas das aulas ministradas: 2 horas em 13/09/2018, 1 hora em 14/09/2018, 2 horas dia 20/09/2018, 1 hora dia 21/09/2018.
Conteúdo: 
● Funções exponenciais (revendo potenciação, função exponencial e gráfico de uma função exponencial)
Objetivos com a aprendizagem dos alunos:
● Rever potências e suas propriedades operatórias;
● Conhecer e reconhecer uma função exponencial;
● Comparar a função crescente e decrescente;
● Identificar a partir do gráfico a função exponencial;
● Construir e analisar gráficos de funções exponenciais;
● Proporcionar o incentivo a matematização.
Metodologia:
● Conhecimentos prévios dos discentes;
● Atividades de fixação;
● Debate sobre a resolução das atividades.
Nessa trajetória as falas do professor serão iniciadas com a letra P e as falas dos alunos iniciarão com a letra An, sendo que cada valor para n corresponderá a um possível aluno.
As tarefas serão desenvolvidas individualmente, em dupla ou em grupos, onde serão explicado para os discentes que em caso de dúvida deverão realizar perguntas. 
Atividade proposta
Em um campo de futebol, no decorrer do seu crescimento, a altura da grama dobra a cada mês. No início desse período a altura é de 1 cm. Qual é a altura da grama ao final do 4º mês?
P: Leiam o enunciado da atividade e qualquer dúvida podem perguntar, não será permitido a troca de informações.
A1: Professora, todos os meses tem que multiplicar por dois? 
P: Apenas os meses que a questão indica.
A2: A resposta do primeiro mês multiplica por dois que vai ser a resposta do segundo mês até o quarto mês? 
P: Isso mesmo.
Após esse curto diálogo, os alunos individualmente disponibilizaram de alguns minutos para a resolução da primeira parte da atividade, já que tem todos os conhecimentos necessários para a solução.
P: Qual foi o valor que vocês encontraram no 4º mês?
A3: 16 cm, pois 2 x 8 = 16
P: Certo.
P: Quem gostaria de vir ao quadro?
A4: Eu vou.
P: Você poderia ir explicando como você fez para a resolução da tarefa?
A4: Depois que li a questão, fui analisando passo a passo, primeiro o 1º mês, só é pegar a altura do início que é 1 cm e multiplicar por 2, já que na questão fala que dobra, no 2º mês o resultado do 1º mês multiplicado por 2 e assim até chegar no 4º mês que ficou 8 x 2 = 16 e ficou assim: início 1 cm, no 1º mês o valor vai ser 2 cm, no 2º mês vai ser 4 cm, no 3º mês vai ser 8 cm e no 4º mês 16 cm.
P: Isso mesmo.
P: Todos entenderam?
Alunos: Sim!
Depois de resolver a primeira parte da atividade, os alunos formarão duplas para a resolução da segunda parte da tarefa, em que debaterão sobre como os resultados que foram obtidos na primeira atividade, utilizando os conceitos prévios de potenciação.
P: Como poderíamos transformar a altura da planta a partir do 2º mês empregando potência?
A5: Utilizando o número 1 na base?
A6: Mas, a professora falou que era a partir do 2º mês.
P: O que aconteceria se a base fosse 1?
A7: O resultado de todos os meses seriam 1, pois todo número elevado a 1 é igual 1.
P: Muito bem.
P: Então qual o número que representa a base da potência?
A8: Seria o número 2?
P: Por que você chegou a esse número?
A8: Porque todos os resultados da tarefa anterior, quando simplificados resultam em números de base 2.
P: Certo
P: Pra que serviria a fórmula y = 2x nessa atividade?
A3: Agora ficou complicado.
P: Por que ficou complicado?
A3: Porque agora tem x no expoente.
P: Como faz para tirar esse x no expoente?
A8: Eu acho que substituindo o x pelo mês, acharemos a altura correspondente.
P: Todos concordam sobre o que o aluno falou?
Alunos: Sim!
A9: Sim, ele está certo, pois qualquer número que ele colocar no lugar de x será o valor do mês que calculando resultará na altura da grama.
A7: Se o expoente for negativo, como vamos calcular?
P: Alguém lembra o que fazer quando o expoente é negativo?
A6: Invertendo a base, torna o expoente positivo.
P: Correto.
P: Algum aluno gostaria de ir explicar no quadro como ocorre esse procedimento com um exemplo?
A3: Eu vou, professora. Por exemplo, se quiser calcular em quantos centímetros a grama estará no 6º mês substitui x por 6 que ficará y = 26, que no total será a multiplicação de 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 que é igual a 64.
P: Todos compreenderam?
Alunos: Sim!
Após a discussão e a resolução da segunda parte da tarefa, em que os discentes já estão conhecendo como calcular utilizandoa fórmula da função exponencial e entendendo quando substitui o expoente x por um número, será solicitado a formação de grupos para a próxima tarefa, em que os alunos irão preencher a tabela e representarão através de um gráfico o resultado que foram obtidos na primeira tarefa.
	x
	f(x) = 2x
	(x,y)
	0
	
	
	1
	
	
	2
	
	
	3
	
	
	4
	
	
P: Agora vocês vão formar grupos vão copiar essa tabela no caderno e preencher com os valores que estão faltando no quadro.
A10: Tem um erro na tabela.
P: Qual?
A10: Não tem o valor de y, como vou colocar na tabela?
P: O valor de y vai ser encontrado quando você substituir o valor de x e calcular, o resultado será o valor de y. Entenderam?
Alunos: Sim
P: Como todos compreenderam no preenchimento da tabela, vou dar alguns minutos e depois debateremos sobre os resultados que foram encontrados.
A3: O valor de x não precisa fazer cálculo só é colocar os valores que estão na primeira coluna?
P: Isso mesmo.
A4: Todo número com o expoente zero é zero. Então os valores da primeira linha (x,y) serão (0,0).
P: O que vocês acham sobre o que o aluno falou?
A5: Está errado, pois todo número elevado a zero vai ser um, logo os valores (x,y) serão (0,1).
P: Correto.
P: Como já passaram alguns minutos para resolução da atividade, quem gostaria de ir ao quadro preencher a tabela e ir explicando o que foi feito?
A6: Eu vou professora. Bom como meu colega já havia falado, na primeira linha os valores de (x,y) serão (0,1), na segunda linha os valores de (x,y) serão (1,2), na terceira linha (x,y) serão (2,4), na quarta linha (x,y) serão (3,8) e na última linha (x,y) será (4,16).
	x
	f(x) = 2x
	(x,y)
	0
	f(x) = 20
	(0,1)
	1
	f(x) = 21
	(1,2)
	2
	f(x) = 22
	(2,4)
	3
	f(x) = 23
	(3,8)
	4
	f(x) = 24
	(4,16)
P: Correto. Todos entenderam?
Alunos: Sim!
P: Agora que já sabem preencheram a tabela, vocês vão esboçar o gráfico dos valores encontrados. Podem começar!
A7: Todos os valores que estão na tabela deverão está no gráfico?
P: Só os valores de x e y da última coluna.
P: O que estão percebendo quando estão colocando os valores no gráfico?
A7: Os valores estão aumentando.
P: Então, o que isso significa?
A7: quanto mais valores forem colocados vai aumentado tornando crescente.
P: Certo.
A8: Acho que fiz errado meu gráfico, pois não ficou nem uma reta, nem uma parábola.
P: E como ficou?
A8: Como se fosse uma curva.
P: Qual é a função que o gráfico é uma reta?
A9: Função de primeiro grau
P: E essa função apresentada na tabela é de primeiro grau?
Alunos: Não
P: Qual é a função que o gráfico é uma parábola?
A8: Função de 2º grau
P: E essa função apresentada na tabela é de segundo grau?
A8: Não
P: Certo.
P: Como se chama a função que o x é no expoente e que o gráfico é uma curva?
A9: Função exponencial.
P: Quem gostaria de fazer no quadro o gráfico?
A10: Eu faço.
 
 Fonte: www.geogebra.org – Acesso em 09/09/18
P: Muito bem.
P: Todos entenderam?
Alunos: Sim
A próxima parte da tarefa é saber identificar quando m gráfico da função exponencial é crescente ou decrescente, expondo um gráfico para que os alunos veja a diferença entre o que eles fizeram e o que mostrei.
P: Existe a diferença entre esse gráficos e o outro que vocês fizeram?
 
Fonte: www.geogebra.org – Acesso em 09/09/18
A2: Os dois fazem curvas.
P: A curva está no mesmo sentido?
A2: Não
P: Explique para a turma o que você observa dos gráficos.
A2: Um gráfico que fizemos na tarefa anterior os dois valores estão aumentando, já esse os valores de x estão aumentando e o outro valores que é de y estão diminuindo.
P: Todos concordam com o colega?
A3: Sim, pois gráfico que fizemos é crescente e o gráfico que foi mostrado é decrescente. 
A trajetória hipotética de aprendizagem é de grande valia para o professor no momento de planejar as aulas refletindo e situações que podem ocorrer no momento que estiver dando aula de matemática, pois essa reflexão possibilita responder prováveis perguntas dos alunos, guiando os discentes no processo de aprendizagem.
Recursos:
● Quadro branco e piloto;
● Papel 
● Caneta
● Lápis e borracha
● Caderno
● Datashow 
Avaliação:
● Participação nos debates;
● Interesse do aluno nas atividades propostas;
● Resolução das atividades.
10 APRESENTAÇÃO DA TRAJETÓRIA AO SUPERVISOR DE CAMPO 
Após a elaboração da trajetória, foi apresentado e explicado em detalhes como seria desenvolvida na regência as seis aulas o conteúdo de função exponencial (revendo potenciação, função exponencial e gráfico de uma função exponencial) com os alunos do 1º ano J do Ensino Médio ao Supervisor de Campo Marcos Barbosa Barros na Escola Estadual Barão de Mauá para a validação.
O Supervisor de Campo achou coerente em relação aos objetivos e conteúdo, porque é por meio dos objetivos que se espera que os discentes entendam sobre o conteúdo que está sendo lecionado.
Foi entendida a metodologia utilizada no plano, pois será de grande importância os conhecimentos prévios dos alunos sobre o conteúdo que será abordado, pois o docente saberá como conduzir a aula. Já a discussão para a resolução das atividades serve de estímulo para o progresso do pensamento crítico e auxilia no desenvolvimento do raciocínio lógico, bem como a situação-problema apresentada na trajetória relacionada ao nosso dia a dia contribuindo para a compreensão dos discentes ao assunto.
Em relação as atividades a serem desenvolvidas nas aulas de regência foram bem aceitas, pois o Supervisor de Campo fez uma reflexão e constatou que as atividades estavam apropriadas para 1º ano do Ensino Médio, como o grau de dificuldade e o tempo para a execução de todas as atividades que foram determinadas na trajetória. Assim como, os diálogos do professor com os alunos nas possíveis perguntas e dúvidas que os alunos poderão fazer na hora da aula os encaminhamentos e caminhos para discussões pra a resolução das tarefas.
A avaliação foi aprovada pelo professor, pois existia uma diversidade de meios avaliativos, como: participação nos debates, interesse do aluno nas atividades propostas, resolução das atividades, ou seja, uma avaliação contínua possibilitando que o aluno seja avaliado durante todo o processo de aprendizagem e não só no final do processo.
De acordo com o Supervisor de Campo não foi necessário a realização de adequações na trajetória, pois estava seguindo o planejamento anual da turma e que os objetivos, a metodologia, as atividades e a avaliação estão de acordo com o esperado para uma trajetória, resultando em um bom desempenho na aula e alcançando os objetivos pretendidos.
11 REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA)
As seis aulas de regência foi no Colégio Estadual Barão de Mauá no 1º ano J, composta por aproximadamente 25 alunos, que tinham entre 17 a 20 anos, em que os alunos se apresentaram atenciosos e curiosos. 
O assunto que foi lecionado na trajetória nessa turma foi função exponencial (revendo potenciação, função exponencial e gráfico de uma função exponencial), a maioria dos alunos lembraram sobre potenciação e suas propriedades, que é um conteúdo que foi estudado no Ensino Fundamental II, isso facilitou para o entendimento de funções exponenciais, pois para entender esse assunto tem que ter um bom conhecimento sobre potências e suas propriedades.
 A turma possuía interesse pelo tema, prestando a atenção na hora da explicação de como ia desenvolver as atividades, fazendo os exercícios propostos e quando surgia alguma dúvida sobre as tarefas propostas, os discentes pediam que repetisse ou então solicitavam que fizesse outra questão sobre o assunto, tirando dessa maneira suas dúvidas, mostrando que possuíam um interesse para aprender mais sobre os conteúdos que foram lecionados e para terem uma boa execução nas tarefas da trajetória que foram propostas. 
As estratégias e técnicas que foram prevista na trajetória foram bem satisfatórias, pois na prática, a metodologia foi bem desenvolvida e aceita pelos discentes, sendo um instrumento significativo no processo de ensino e aprendizagem.Se em outra oportunidade tivesse que lecionar sobre esse mesmo tema não mudaria a metodologia, porque foi de grande proveito para o desenvolvimento do aprendizado dos alunos, em que foram desenvolvidas várias técnica e estratégias, onde os discentes se sentiram interessados com os ensinamentos, não usando o ensino costumeiro, no qual o professor explica o conteúdo e passa uma atividade no livro ou no caderno, mas foi administrada com meios em que os alunos ficaram entusiasmados para o início da aula. 
Diante da metodologia empregada na trajetória foram utilizados os recursos fundamentais para a execução das atividades propostas, onde foram utilizados para a concretização do assunto conhecido como abstrato, tornando ferramentas apropriadas para os alunos terem um bom desenvolvimento nas aulas e serem estimulados para a participação dos discentes na aula.
As atividades realizadas pelos estudantes permitiram verificar que os alunos aprenderam o conteúdo trabalhado, sendo tiradas todas as dúvidas apresentadas pelos discentes, passando exercícios de fixação e debatendo sobre a resolução das atividades. As principais dúvidas em relação aos assuntos lecionados foram: achar que potência são parcelas iguais como na multiplicação, nas funções exponenciais, onde achavam que qualquer número poderia ser uma função exponencial e a transformação de quando o expoente era negativo para ser transformado em expoente positivo. 
Foram raras as ocasiões de conversas paralelas, quando aconteceu essas conversas tive que parar a aula e pedir para não atrapalharem aos alunos que estavam fazendo as tarefas propostas. O Supervisor de Campo foi de uma grande importância quando estava ministrando minhas aulas, pois passava segurança, experiências, ensinava a lidar com situações do dia a dia e também porque já tinha o convívio com os alunos, tornando um ambiente de respeito entre os discente com o professor, como diz Cereser (2003) “A formação do professor está baseada na aprendizagem “da prática, para a prática e a partir da prática”. Essa aprendizagem acontece pelo contato com professores mais experientes.” (CERESER, 2003, p. 44) 
Os objetivos previstos na trajetória foram alcançados, pois os alunos demonstraram que entenderam os assuntos que foram lecionados, por meio dos exercícios resolvidos corretamente, de dúvidas em que notava-se que o aluno estava prestando atenção nas aulas, onde explicava mais uma vez para que os discentes entendessem e também porque desenvolveram todos os procedimentos que foram propostos passados para ele. 
12 ELABORAÇÃO DO PROJETO: SUSTENTABILIDADE
1- Tema: Sustentabilidade através da reutilização de produtos descartáveis. 
2- Conteúdo: Estatística (frequência absoluta e relativa, tipos de gráfico)
3- Turma: 3º ano do Ensino Médio
4- Duração: 6 aulas 
5- Justificativa: 
Sustentabilidade é um conceito relacionado ao desenvolvimento sustentável, ou seja, formado por um conjunto de ideias, estratégias e demais atitudes ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente diversas.
 Para ensinar sustentabilidade na escola não é preciso criar projetos e atividades mirabolantes, basta tornar a sustentabilidade um princípio do projeto pedagógico e torná-lo ação. Em resumo, aliar discurso e prática.
 Nos últimos três séculos houve um grande desenvolvimento das ciências e da tecnologia, o qual foi impulsionado pela ampliação do conhecimento humano. Em decorrência desse desenvolvimento surgiu o processo industrial que provocou, em um ritmo acelerado, o crescimento das cidades e da população, aumentando assim a utilização dos recursos naturais não-renováveis e a quantidade de resíduos descartados. A sociedade passou por uma grande mudança no seu modo de vida, nos seus valores e na sua cultura, afetando principalmente a percepção de natureza pelos seres humanos, os quais passaram a vê-la como um objeto de uso para atender a suas vontades, sem se preocupar com as consequências de suas ações. As implicações desse novo modo de produção são os inúmeros problemas ambientais com os quais nos deparamos todos os dias. Agora vivemos uma grande crise de relações entre sociedade e meio ambiente. Trata-se de uma crise socioambiental, pois o fator humano está diretamente ligado às causas e sofrendo as consequências de suas ações. Na concepção de Brugger “A crise ambiental é, portanto, muito mais a crise de uma sociedade do que uma crise de gerenciamento da natureza.” (1994, p. 27). Dessa forma, uma possível solução para o problema que temos enfrentado passa pela educação, pois exige uma mudança de comportamento e de atitudes.
 Dessa forma, uma possível solução para o problema que temos enfrentado passa pela educação, pois exige uma mudança de comportamento e de atitudes. Nesse sentido, projetos educativos e interdisciplinares surgem como um meio para que alunos/cidadãos construa valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes, pois ela objetiva a formação de sujeitos capazes de compreender o mundo e agir nele de forma consciente e crítica, afim de que se possa ter e oferecer um ambiente saudável e equilibrado. A preocupação em usar a sala de aula como espaço para a disseminação da consciência ambiental é mundial. No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de 27.04.99) incumbiu, além de outros setores da sociedade, as instituições de ensino de promover a educação ambiental de maneira interligada aos programas educacionais que desenvolvem. Somados a esta lei têm-se os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), que inseriram a questão do meio ambiente como tema transversal – questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana (BRASIL, 1998, p. 18) – a ser utilizado em sala de aula pelos professores.
 Os desafios para os educadores da disciplina de Matemática são ainda maiores, pois fica difícil visualizar de que forma trabalhar as questões relacionadas à temática ambiental juntamente com essa ciência exata e ao mesmo tempo abstrata. Para evitar isso e mostrar aos alunos problemas que aparecem no cotidiano, ao mesmo tempo conscientizando a eles que o assunto é uma ferramenta que deverá ser utilizada de forma auxiliar a sua vida, tornando mais a assimilação e a compreensão.
Esse projeto pretende mostrar que a união da Matemática com o tema sustentabilidade, além de ser possível, pode ser enriquecedora para o trabalho em sala de aula, na medida em que proporciona ao educando a possibilidade de utilizar a Matemática como meio para compreender a realidade na qual está inserido.
Por meio da interdisciplinaridade os conteúdos relacionados a sustentabilidade podem ser trabalhados em Matemática, tornando-se um entendimento do mundo real, onde a aprendizagem se torna significativa, no momento em que existe uma relação ao cotidiano do aluno.
6- Objetivos:
Geral
● Mostrar de que forma é possível estabelecer uma relação entre a Educação Ambiental e Sustentabilidade e a Matemática ensinada na Educação Básica, tornando o processo de ensino-aprendizagem dessa ciência mais atraente e prazeroso, além de despertar para a aplicabilidade da Matemática em situações reais, principalmente com relação às questões ambientais.
Específicos
● Identificar os materiais que podem ser reciclados;
● Diferenciar frequência absoluta de relativa;
● Saber interpretar tabelas e gráficos;
7- Atividades:
Atividade 1
Enunciado: O que mais se houve falar na televisão e nas redes sociais, sobre a grande quantidade de lixo que é jogado no solo, ou em aterros sanitários. Pensando nessa questão, os alunos serão interrogados se eles têm conhecimento como se dá a coleta de lixo no bairro onde ele mora, se na cidade toda é do mesmo jeito, se o lixo recolhido é jogado em um lixão ou aterro sanitário.
Resolução: Após esse levantamento dos conhecimentos prévios sobre o recolhimento do lixo, se existe coleta seletiva como se dá a reciclagem no bairro em que mora, na cidade e no estado. Fazer um levantamento do assunto e levar esses questionamentos, para trocarideias entre si e com o professor. Usando-se de dados da Frequência absoluta, os alunos farão tabelas com dados, quantos bairros da cidade tem coleta seletiva. Em outra tabela, no seu estado quais cidades utilizam o método de coleta seletiva. E no final usando o método de frequência relativa, fazer uma tabela com porcentagem, quantos por cento dos bairros da cidade que mora se utiliza a coleta seletiva.
Possíveis dúvidas:
 Nessa atividade 1 os alunos poderão perguntar: 
Como fazer uma tabela com frequência absoluta e relativa?
Resposta: A quantidade de vezes que a coleta seletiva passa por semana nos bairros será a frequência absoluta. Já para encontrar a frequência relativa deverá ter a razão entre a frequência absoluta (quantas vezes por semana se tem a coleta seletiva em cada bairro) ao número total da coleta seletiva dos bairros por semana, com esse resultado multiplica-se por cem para dar o resultado em porcentagem.
Exemplo de tabela:
	 Bairros
	Frequência absoluta
(coleta seletiva por semana)
	Frequência relativa 
(em porcentagem)
	A
	2
	14,3%
	B
	3
	21,4%
	C
	4
	28,6%
	D
	5
	35,7%
	Total
	14
	100%
Atividade 2
Enunciado: Logo após que os alunos estiverem com os dados em mãos sobre a coleta seletiva, será abordado a reciclagem do lixo, as cooperativas de reciclagem, e pessoas que são beneficiadas através da reciclagem.
Resolução: Os alunos formarão duplas e deslocarão para o laboratório de informática, onde pesquisarão sobre os materiais que podem ser reciclados, o período de decomposição de alguns materiais, a importância da reciclagem. No computador montarão tabelas e gráficos de temporariedade de cada material pesquisado, a quantidade de cooperativas de reciclagem, catadores que não estão ligados a nenhuma cooperativa, o quanto cada um arrecada por mês com a reciclagem. 
Em seguida, será solicitado aos alunos a formação de grupos e a confecção de um cartaz com um dos tipos de gráficos sobre o período de decomposição dos materiais que os discentes pesquisaram no laboratório de informática; Apresentação dos gráficos em slides, no retroprojetor.
Para finalizar o projeto os grupos compararão seus resultados, avaliados e discutidos. 
Possíveis dúvidas:
 Nessa atividade 2 os alunos poderão perguntar: 
● Qual o tipo de gráfico que pode ser utilizado?
Resposta: Deverá ser explicado os tipos de gráficos: de barras, de colunas ou de setores e pedir que eles façam o gráfico acharem melhor para demonstrarem os dados que pesquisaram.
Exemplo: 
Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/temas/reciclagem/ acesso (03/11/18) 
8- Recursos:
● Computador, livro didático, piloto, quadro, apagador, lápis, caderno, cartolina, lápis de cor, folhas de ofício, revistas, jornais, isopor, tinta guache e retroprojetor.
9- Avaliação
A avaliação deverá ser diária, através de observação e registro da participação e envolvimento de cada aluno nas:
● Atividades individuais ou em grupos;
● Participação nos debates;
● Interesse do aluno nas atividades propostas;
● Resolução da atividade;
● Criatividade na elaboração do questionário;
● Realização das tarefas;
● Autocorreção.
13 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
No dia 24/09/18 foi apresentado o projeto sobre sustentabilidade com o tema reciclagem de lixo relacionado com o conteúdo de matemática estatística ao pedagogo da escola de campo Marcos Barbosa Barros.
Após a apresentação do projeto o pedagogo, achou a utilização da estatística como conteúdo base para a ligação entre o tema e os objetivos que foi uma boas ideia, pois a interpretação e colhimento de dados torna muito mais dinâmico o aprendizado e o desenvolvimento do projeto.
Do mesmo modo, a conscientização do alunato em relação ao meio ambiente que é de vital importância, além de ser um dos assuntos mais fáceis para que ocorra interdisciplinaridade, mostrando que a preocupação ambiental é um assunto atual e abrangente, abordado por todas as áreas do conhecimento, e isso poderá proporcionar inúmeras maneiras de vincular com o cotidiano. 
Em relação a metodologia, ele notou o cuidado de trazer a situação-problema para o próximo do cotidiano do alunato, através do fato de ocorrer uma pesquisa prévia, elaboração de questionário e entrevistas feitas pelos próprios alunos à comunidade.
Também comentou que a utilização do livro didático para proporcionar a transformação dos dados coletados em gráficos e tabelas, faz com que os discentes observem como a matemática está sendo utilizada, ao mesmo tempo que percebe o quanto próxima de nossas vidas ela se encontra, já que tudo o que está sendo transformado em linguagem matemática foi coletado em sua comunidade através da idealização estudantil e da participação de amigos e parentes.
O docente achou interessante a utilização de recursos baratos e fáceis de encontrar, a experiência pode ser aplicada em qualquer tipo de sala de aula, independendo de situação ou classe social. Essa possibilidade de realização torna o projeto ainda mais valorizado, já que a aplicabilidade, participação efetiva dos alunos e baixo custo aparecem em um conjunto harmônico e produtivo.
Concluiu que no geral o projeto, está explícito que a ideia consiste em mostrar aos alunos a importância da estatística, o quanto ela está presente nas nossas vidas e deixar claro que a matemática é uma ferramenta capaz de expressar e facilitar a compreensão do mundo em nossa volta, tudo isso agregado a preocupação com o meio ambiente, interdisciplinaridade, aplicabilidade e dinamismo.
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Supervisionado III, realizado na Escola Estadual Barão de Mauá foi uma ferramenta de grande importância para a proximidade da teoria e a prática vivenciada em sala de aula, proporcionando assim um conhecimento antecipado do cotidiano no qual se pretende lecionar. 
Além de ser intermediário do conhecimento, o professor tem que observar e respeitar o ritmo de cada turma, ou seja, não passar os assuntos não se importado se os discentes estão aprendendo.
Diante disso, se tem a compreensão de que o docente não deve apenas ir para sala de aula só para transmissão de conhecimentos, mas também para auxiliar o aluno para sua formação crítica, que tenha a capacidade de tomar atitudes frente aos desafios impostos pela sociedade.
Para a escola ser um ambiente adequado no processo ensino-aprendizagem deve-se ter uma relação de respeito entre professor e aluno, além de sua competência de ouvir e entender as dúvidas dos discentes, buscando a melhor metodologia para ser desenvolvida na turma.
Diante disso se faz necessário uma dinâmica para o ensino da matemática na sala de aula, para que se tenha propósitos satisfatórios no aprendizado dos discentes.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, M. (1999). Uma ideia para o laboratório de Matemática. Dissertação de Mestrado. São Paulo: USP CHAGAS, Elza Marisa P. de Figueiredo.
ÁVILA, G. S. de S. Várias faces da matemática: tópicos para licenciatura e leitura geral. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010. 
BIEMBENGUT, Maria Salett. Modelagem matemática & implicações no ensino aprendizagem de matemática. Blumenau, SC: FURB, 1999.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação. Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNAE). MMA/MEC, 1999.
CARLOS, Elaine Sampaio de Sousa. O uso do software R no ensino de probabilidade. Sobral , 2009.
CERESER, Cristina Mie Ito. A formação de professores de música sob a ótica dos alunos de licenciatura. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Instituto de Artes,2003.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto & Aplicações. Vol. Único Ed. Atíca, São Paulo, 2002.
http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/cienciasexatas/files/2014/06/TCC-Jeruza-Petrarca.pdf (acesso em 22 de agosto de 2018)
http://doczz.com.br/doc/558419/resolu%C3%A7%C3%A3o-de-problemas-e-interfaces-com-pesquisas-do-grupo (acesso em 27 de agosto de 2018)
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf (acesso em 25 de agosto de 2018)
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
MATEMÁTICA-LICENCIatura
SIDNA SANTOS LUBARINO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
Aracaju
2018
SIDNA SANTOS LUBARINO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
Relatório de Estágio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III.
Orientadores: Profª Debora Cristiane Barbosa Kirnev e Profª Mariana da Silva Nogueira Ribeiro.
Tutor presencial: Prof. Manoel Messias dos Santos
Aracaju
2018

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