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Resposta Artigo Fluor - Fluoreto

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Aluno: Pedro Viotto Del Conte / Módulo: 6MOD060 / Odontologia 1ºano
Respostas às questões do artigo “Flúor e Fluoreto – Definições e uso clínico”
1- a) Flúor (F) é o elemento químico (átomo) de número atômico 9. Tem massa atômica 19 e faz parte da família dos halogênios na tabela periódica. Na natureza, apresenta-se na forma biatômica F2 (dois átomos de flúor), um gás tóxico de coloração amarelo-esverdeada. Também está presente na forma de minerais, principalmente em rochas que contêm cálcio e fosfato.
b) Fluoreto e íon flúor (F- ) são sinônimos e referem-se à forma iônica do elemento químico flúor. Essa é a forma que tem efeito anticárie.
2- Embora possa parecer preciosismo diferenciar claramente flúor e fluoreto, essa distinção é importante para que se possa entender o mecanismo de ação do fluoreto no controle de cárie, bem como os potenciais riscos de sua utilização.
3- a) Trata-se de íon flúor ou fluoreto (ionizado a partir de sais solúveis). Exemplo: NaF + H2O Na+ + F
b) São formas químicas nas quais o flúor está ligado, porém com potencial de ser liberado na forma iônica. Exemplo: íon monofluorfosfato (MFP) presente em dentifrícios, no qual o flúor está ligado covalentemente ao fosfato (Na2 FPO3 ), porém com potencial para ser liberado na cavidade bucal pela ação de fosfatases inespecíficas.
c) São formas químicas nas quais o flúor se apresenta na forma iônica (fluoreto) ou ionizável. São chamadas de solúveis (ativas anticárie), pois não estão precipitadas (insolúveis) nas formulações. Exemplos: o fluoreto presente em dentifrícios com fluoreto de sódio (NaF), e MFP presente em cremes dentais com monofluorfosfato de sódio
d) São formas químicas nas quais o flúor se apresenta ligado a outros átomos (geralmente Ca++), apresentando pouco potencial para se solubilizar e, assim, ter efeito anticárie ou causar fluorose. Nesse caso, o fluoreto não está solúvel, dissolvido no produto. Exemplo: mineral tipo fluoreto de cálcio (CaF2 ) que se forma em dentifrícios tendo abrasivos à base de cálcio (CaCO3 , CaHPO4 .2H2 O), pela reação do íon flúor com íons cálcio liberados pelo abrasivo.
 4- A
 
5- 
	Forma de expressão
	Definição
	Informações importantes
	Partes por milhão
	Se refere à proporção em peso de flúor presente em 1 milhão de moléculas do solvente.
	O exemplo mais comum de uso da concentração de flúor em ppm é a água fluoretada.
	Porcentagem de íon flúor
	Se às partes em cem, ou seja, ao peso em gramas de íon flúor em cem partes de solvente.
	O exemplo clássico em odontologia de uso de porcentagem de flúor é para o gel de flúor fosfato acidulado de uso em consultório.
	Porcentagem de fluoreto de sódio
	Essa forma não expressa diretamente a concentração do íon flúor, mas, sim, a do sal utilizado no preparo do produto, o NaF.
	É empregada para enxaguatórios bucais (0,05 e 0,2% de NaF, e não de íon flúor, por exemplo) e para o gel neutro (2% de NaF).
6- Para converter de ppm de F para % de F, basta dividir o número por 10000
7- Para converter de % de NaF para % de F, basta multiplicar o número por 0,45
8- a) É o sal fluoretado mais simples, adicionado a grande parte dos dentifrícios e de outros produtos fluoretados. Apresenta alta solubilidade (aproximadamente 4%); portanto, em soluções aquosas com até 4% de NaF, todo flúor estará livre na forma iônica (F- ). Essa concentração corresponde a aproximadamente 18.000ppm F. Deve-se destacar que dentifrícios que contêm NaF como agente fluoretado não podem ser formulados com abrasivos que contenham cálcio (como carbonato de cálcio e dicálcio fosfato di-hidratado [DCPD]), pois ocorreria uma reação entre cálcio e flúor, formando CaF2 , um sal de baixa solubilidade que não tem atividade anticárie.
 b) Foi desenvolvido para ser utilizado em dentifrícios fluoretados que contenham cálcio no abrasivo. Em meio aquoso, libera os íons sódio e monofluorfosfato, no qual o flúor está covalentemente ligado ao fosfato, impedindo sua reação imediata com o cálcio no momento da fabricação do produto. Entretanto, a ligação do flúor com o fosfato é lábil, e, em função do tempo, ocorre liberação de íon F, o qual reage com o Ca ficando insolúvel dentro da formulação. O íon monofluorfosfato por si só não tem atividade anticárie, sendo hidrolisado na cavidade bucal por fosfatases inespecíficas presentes na saliva e no biofilme dental.
 c) De modo semelhante ao NaF, é um sal de alta solubilidade (3,5%). Libera o íon fluoreto na formulação do dentifrício e, portanto, não pode ser empregado em dentifrícios que contenham Ca. Entretanto, ao contrário do NaF, é um sal de flúor quimicamente instável, requerendo formulação específica. O íon estanho, além disso, apresenta propriedade antibacteriana.
 d) Trata-se de um grupo de compostos sintéticos obtidos por aminação de ácidos graxos e sua mistura com ácido fluorídrico, resultando em um sal no qual o cátion é um composto orgânico hidrocarbonado contendo amônio e o ânion é o íon flúor. Em virtude de diferenças no processo de obtenção, a fórmula química, especialmente o comprimento da cadeia de hidrocarbonos, pode variar. Olaflur e dectaflur são nomes internacionais de compostos classificados como AmF. Assim como ocorre com os sais de alta solubilidade, NaF e SnF2 , os produtos que contêm AmF apresentam o íon flúor livre
9- As soluções para bochecho fluoretadas são indicadas para pacientes que não conseguem controlar a doença cárie pelo uso isolado de dentifrícios.
10- Os produtos mais empregados como enxaguatórios são as soluções de NaF a 0,05% e a 0,2%
11- B
12- Um pH baixo faz com que mais cálcio seja disponibilizado na superfície dental durante a aplicação do flúor, resultando na formação de uma maior concentração de fluoreto de cálcio.
13- CaF2 *: É considerado o produto responsável pelo efeito anticárie da aplicação profissional, porque o fluoreto liberado interfere no processo de cárie, reduzindo a desmineralização e ativando a remineralização
 Ca10(PO4)6F2: É considerada uma consequência do efeito do fluoreto no controle do processo de cárie e não a causa do controle.
14- Recomenda-se apenas os vernizes fluoretados, para aplicação profissional, aos pacientes de moderado a alto risco a cárie de todas as idades, principalmente aos pacientes que não conseguem cuspir.
15- Ao contrário dos géis, que são aplicados por um curto período de tempo (poucos minutos) e depois removidos, os vernizes fluoretados foram desenvolvidos para aderir à superfície dental, permanecendo como um reservatório do íon na cavidade bucal e promovendo uma lenta reação com o dente, formando também fluoreto de cálcio e fluorapatita.
16- Seu mecanismo de ação é idêntico ao do gel, sendo considerada uma vantagem a utilização, quando em moldeiras, de uma menor quantidade do produto.
17- A
18- C
19- a) Atua na retenção do íon adsorvido à mucosa bucal e principalmente retido em remanescentes de biofilme não removidos pela escovação.
 b) Atua na retenção do íon adsorvido à mucosa bucal e principalmente retido em residuais de biofilme.
 c) Atua na dissolução de reservatórios de fluoreto de cálcio formados sobre os dentes durante a aplicação.
 d) Atua na dissolução de reservatórios de fluoreto de cálcio formados sobre os dentes durante a aplicação ou pela dissolução de remanescente do verniz em áreas retentivas.
20- Sim, ele funciona como um reservatório de íon flúor que é liberado para o biofilme dental, sendo capaz de reduzir a desmineralização e ativar a remineralização do esmalte e da dentina quando submetidos ao processo de cárie.
21- C ou D
22- B
23- O mecanismo de ação pode ser explicados por dentifrícios que possuem o MFP de sódio. Neste sal, o fluoreto precisa ser liberado de sua ligação covalente com fosfato para que fique iônico. Isso ocorre na cavidade bucal pela ação de fosfatases inespecíficas, que estão presentes na saliva, mas principalmente no biofilme dental (de origem bacteriana).
24- As recomendações são: Usar pouca quantidade do produto; Usar o sugador durante todo o procedimento;Respeitar o tempo de aplicação de 1 minuto; Remover os excessos; Pedir que o paciente expectore exaustivamente qualquer remanescente do produto.
25- Em casos de ingestão acidental de flúor, o profissional pode administrar leite ou comprimidos antiácidos, pois esses contêm cátions divalentes ou trivalentes (cálcio, alumínio, magnésio), os quais podem se ligar ao fluoreto formando sais insolúveis (fluoreto de cálcio, fluoreto de alumínio) e minimizar a absorção do íon no trato gastrointestinal.
26- A
27- C
28- A
29- B
30- D
31- A
32- D
33- C

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