Paper Jovem Aprendiz

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A primeira conquista no mercado de trabalho
Ruth Najara Leite da Silva
Diogo Paiva Cartaxo
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Em uma época em que a competição profissional é um fator presente dentro das organizações, existe uma enorme concorrência por profissionais com qualidade e um diferencial e que agregam valor às empresas. Os processos de agregar valor são meios utilizados para incluir novas pessoas na empresa.
 A Consolidação das Leis de Trabalho CLT, geram informações necessárias sobre os procedimentos de admissões e demissões; contratos de trabalho; jornada de trabalho etc. Foi criado o Programa Jovem Aprendiz sob direção do governo federal no ano de 2000, à fim de incentivar o jovem de 14 a 24 anos que esteja matriculado no ensino médio ou que já tenha concluído a ter a chance de conquistar seu primeiro emprego (BRASIL, 2005, s.p.).
 De acordo com a Constituição Brasileira, é proibido qualquer tipo de trabalho por jovens menores de 16 anos, a não ser que se trate de um jovem aprendiz que esteja no contrato por tempo determinado com duração máxima de dois anos, esse é um cumprimento exigido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O trabalho do jovem aprendiz não poderá exceder seis horas diárias para aqueles que ainda estão concluindo o ensino fundamental, esses detalhes são muitos importantes pois são regras que visam não prejudicar os estudos do mesmo. 
 ALENCASTRO (2014), afirma que “mesmo os jovens tendo dificuldades de ingressar no mercado de trabalho, a lei de aprendizagem oferece meios para a formação profissional através de incentivos fiscais e até mesmo uma efetivação após o término de contrato”.
 
 
Dentro do Centro de Educação Empresa – Escola (CIEE), ao final do contrato o jovem aprendiz recebe um certificado. Este jovem recebe treinamento teórico dentro da área em que está atuando o seu desenvolvimento profissional passando assim quatro dias na empresa e mais um dia na instituição formadora desenvolvendo noções de cidadania e comportamento. (JUNIOR, 
2014)
 Tratando-se do desempenho avaliado regularmente com conversas e temas diferentes sob direção de uma avaliadora que entrevista cada jovem, afim de desenvolver um desempenho e um bom crescimento profissional para o mesmo. (MIRANDA, 2014)
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1
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http://www.abres.org.br/v01/dados-estagiarios-estudantes-no-brasil/
Figura 1
 Na figura 1 vemos os índices altos e baixos sobre as situações de estudo e trabalho dos jovens no Brasil. A ABRES – Associação Brasileira de Estágios pesquisou ultimamente vagas no Brasil, onde os resultados em Dezembro de 2017 eram de 1 milhão, porém 740 mil para o ensino superior e 260 mil para o ensino médio e técnico. As vagas de estágios mais oferecidas são para área de Administração (16,8%), Direito (7,6%), Comunicação Social (6,2%), Informática (5,2%), Engenharias (5,1%) e Pedagogia (4,2%).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Se sentir confiante para disputar uma vaga é o desejo de qualquer jovem no seu primeiro emprego, as equipes de Recursos Humanos são responsáveis pela triagem de currículos e recebem muitos documentos diariamente, analisando assim cada um com olhar crítico e não deixando passar cada detalhe que possa diferenciar e destacar o jovem colaborador. Para que isso aconteça, o jovem deve pensar em elaborar uma boa apresentação do currículo, com ortografia correta, e colocando cursos profissionalizantes e de línguas para garantir a participação do processo seletivo.
 Para que o processo aconteça de forma natural e espontânea, o jovem pode elaborar algumas perguntas sobre o que vai dizer ao recrutador, a roupa que deve usar no dia da entrevista, e também pode pesquisar na internet dados e informações sobre a empresa que está o entrevistando, para que tenha detalhes suficientes de como pode ser seu futuro trabalhando neste lugar.
5. CONCLUSÃO
 Concluímos que o mercado de trabalho busca jovens com maior desenvoltura interpessoal e maior preparo para lidar com tecnologias, e assim o jovem acaba percebendo que para atuar no mercado de trabalho em melhores cargos e salários, precisa investir em especializações; cursos e idiomas. Cada vez mais as empresas estão contratando jovens aprendizes, pois gera uma oportunidade para aumentar a diversidade no quadro de funcionários e tornado o processo de aprendizagem mais produtivo.
 Sob instruções normativas, esse processo de contrato que o aprendiz desempenha, atendendo as demandas na rotina de trabalho é um processo de aprendizagem, ele é incentivado a cumprir regras; normas; horários; hierarquia e o ofício que será inserido. No entanto, quando o contrato de trabalho chegar ao fim, o aprendiz tem chance de ser efetivado, pois já conhece a cultura da empresa gerando um papel significativo na sua jornada e beneficiando consequentemente a empresa.
 
REFERÊNCIAS
ABRES, Associação Brasileira de Estágios. Disponível em: <http://www.abres.org.br/v01/dados-estagiarios-estudantes-no-brasil/> acesso em 17 Jun. 2019
ALENCASTRO, Ana. Disponível em:< https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/> acesso em 17 de Jun. 2019
JUNIOR, Moisés. Disponível em:< https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/tf_carreira/2014/03/09/tf_carreira_interna,416370/toda-historia-tem-um-comeco.shtml> Atualizado em:10 Mar. 2014. Acesso em 17Jun. 2019
MIRANDA, Zélia. Disponível em:< ttps://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/tf_carreira/2014/03/09/tf_carreira_interna,416370/toda-historia-tem-um-comeco.shtml> Atualizado em: 10 Mar. 2014. Acesso em 17 Jun. 2019
REIF, Estelamaris; THEIS, Maike Bauler. Rotinas de Pessoal: Direito do Trabalho, Administração de Pessoal/ Indaial: UNIASSELVI, 2018
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1 Ruth Najara Leite da Silva
2 Diogo Paiva Cartaxo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (RHU 100) – Prática do Módulo 3 - 17/06/2019