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Toxoplasmose. Doenças Parasitarias. Veterinária. UFPEL. ATMV 2021.

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Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Veterinária
Departamento de Veterinária Preventiva
Disciplina de Doenças Parasitárias
TOXOPLASMOSES
“Humana e Animal”
Prof. Felipe Pappen 
2018
1. Introdução
1.1. Importância Econômica
	 Acomete todos os animais de sangue quente
	 Provoca doença séria em humanos
	 Acarreta gastos ao sistema de saúde em adultos e crianças
	 É causa importante de aborto em humanos e animais
2
4
4
1. Introdução
1.2. Importância Médico Veterinária
	 É a doença mais comum em humanos no mundo
	 Ocorrência Mundial 
	 Zoonose (zooantroponose)
	 Grande importância em saúde pública
	 Ataca qualquer tipo celular (com excessões)
	 Importância do gato e das carnes na transmissão
	 Produz morte em indivíduos imunossuprimidos
	 Educação sanitária
2
4
4
2. Etiologia
2.1. Agente da Toxoplasmose Sistemática: 
	 São protozoários do filo apicomplexa
	 São parasitos intracelulares
	 São eucoccidiidas (coocídeos e formadores de cistos)
	 Esporulam no meio ambiente (esporozoários)
2
4
4
Formas imaturas e maduras de fasciola que migram no parênquima hepático
Nicolle & Manceaux (1908) – Inst. Pasteur - França
Alfonso Splendore (1909) – Inst. Biológico - Brasil
2. Etiologia
2.1. Agente da Toxoplasmose : 
Toxoplasma gondii 
2
4
4
Formas imaturas e maduras de fasciola que migram no parênquima hepático
2. Etiologia
2.2. Morfologia: 
2.2.1. Oocistos (10X12m)
Esporulado
2
4
4
2. Etiologia
2.2. Morfologia: 
2.2.1. Oocistos (10X12m)
2.2.2. Trofozoítos (2-4X4-8m)
2
4
4
2. Etiologia
2.2. Morfologia: 
2.2.1. Oocistos (10X12m)
2.2.2. Trofozoítos (2-4X4-8m)
2.2.3. Cistos (100 a 300m)
2
4
4
CISTOS
OOCISTOS
TROFOZOÍTOS
3. Biologia
3.1. Ciclo Biológico 
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS
	 (felídeos)
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS
	(mamíferos e homem)
2
4
4
3.1. Ciclo Biológico 
3. Biologia
2
4
4
3.1. Ciclo Biológico 
	Fases do Ciclo:
ESQUIZOGONIA (esquizontes e merozoítos)
3. Biologia
2
4
4
3.1. Ciclo Biológico 
	Fases do Ciclo:
ESQUIZOGONIA (esquizontes e merozoítos)
GAMETOGONIA (gametas masculinos e femininos)
3. Biologia
2
4
4
3.1. Ciclo Biológico 
	Fases do Ciclo:
ESQUIZOGONIA (esquizontes e merozoítos)
GAMETOGONIA (gametas masculinos e femininos)
ESPOROGONIA (esporocistos e esporozoítos)
3. Biologia
2
4
4
DEFINITIVOS  FAMÍLIA FELIDAE
FASE SEXUADA DO PARASITO
3. Biologia
	3.1. Ciclo Biológico 
Os gatos e felídeos silvestres são os hospedeiros definitivos de T. gondii e somente nesses hospedeiros é que ocorre a fase SEXUADA do parasito. Essa multiplicação sexuada ocorre no intestino dos gatos e origina oocistos, que serão liberados em suas fezes, o que se constitui numa importante forma de disseminação do agente no ambiente. É importante salientar que a eliminação de oocistos nas fezes ocorre durante um período muito curto da vida do gato e que algumas medidas preventivas podem ser tomadas com os gatos domésticos para que esse risco diminua consideravelmente, o que não torna o gato um animal a ser temido.
*
Esquizonte numerosas gerações assexuadas
Gametas feminino
 zigoto
Oocisto não esporulado
fezes
Gametas masculino
Epitélio do intestino delgado 
 (FELÍDEOS) 
Merozoítos 
TIPOS DE REPRODUÇÃO: 
Merogonia
Gametogonia
*
Em felídeos não imunes também podem aparecer nas células do epitélio intestinal (onde sofrem nova fase de reprodução assexuada, além da fase sexuada) e fezes.
Merogonia: o núcleo do parasita se divide várias vezes formando o esquizonte. Cada núcleo adquire citoplasma, formando os merozoítos que estão dentro do esquizonte, e quando esse se rompe, dá origem a gametas feminino e masculino.
Nas células epiteliais do intestino delgado do gato ocorre reprodução assexuada (merogonias), seguidas da formação de gametas (reprodução sexuada). Após o gameta masculino fecundar o gameta feminino forma-se o zigoto que, então, origina o oocisto. O oocisto não esporulado rompe a célula, é eliminado nas fezes e, em média, leva 3 dias para esporular, tornando-se infectante18.
Quando o gato ingere oocistos ou taquizoítos, obrigatoriamente ocorrerá uma fase extra-intestinal (como ocorre nos hospedeiros intermediários) para depois ocorrer a fase intestinal. Nesse caso, o período pré-patente é de cerca de 20 dias e menos de 30% dos gatos chegam a eliminar oocistos nas fezes. No entanto, quando ingerem cistos, geralmente ocorre a fase intestinal imediatamente e em 3 a 5 dias quase todos já estão eliminando oocistos nas fezes17. Nesse caso, eliminam maior número de oocistos do que quando se infectam com oocistos ou taquizoítos.
INTERMEDIÁRIOS  MAMÍFEROS, AVES E RÉPTEIS
FASE ASSEXUADA DO PARASITO
3. Biologia
	3.1. Ciclo Biológico 
Toxoplasma gondii é amplamente distribuído no mundo todo, e também infecta uma larga gama de espécies, como mamíferos, aves e répteis. Dentre os mamíferos, além dos animais de produção, infecta o homem, o que classifica a toxoplasmose, como uma zoonose. Os gatos também podem se comportar como hospedeiro intermediários (além de hospedeiros definitivos, como foi demonstrado no slide anterior).
Nos hospedeiros intermediários ocorrerá a fase ASSEXUADA do parasito, que se caracteriza pela multiplicação por divisões binária e encistamento do parasito nos tecidos do hospedeiro por ação do sistema imunológico. Também chamado ciclo extra-intestinal.
*
22.bin
3.1. Ciclo Biológico 
3. Biologia
2
4
4
3. Biologia
3.2. Órgãos de Eleição (tec. Epitelial): 
	 FELÍDEOS
	 Intestinos (fase de reprodução sexuada)
	 Demais órgãos (fase de reprodução assexuada)
	 DEMAIS MAMÍFEROS E AVES:
	 Todos os tipos celulares nucleados (exceção...)
	 Sistêmica em Tecidos imunologicamente débeis (fase de reprodução assexuada)
	 Encistamento
	
2
4
4
3. Biologia
3.3. Modo de Transmissão 
	 Fecal – Oral (oro-fecal)
	 via digestiva
	 ingestão de oocistos esporulados
	 nos alimentos
	 no solo
	 na água
	 Carnivorismo
	 via digestiva
	 Transplacentária
	 Iatrogênica (sanguínea)
	 Respiratória
2
4
4
3. Biologia
3.4. Vias de Transmissão 
	Via Digestiva 
	Via Hematógena
	Via Dérmica
	Via Respiratória
	Via Transplacentária (toxoplasmose congênita)
2
4
4
3. Biologia
3.5. Formas Infectantes 
	 Oocistos esporulados
	 Cistos teciduais (fase crônica)
	 Trofozoítos (fase aguda)
2
4
4
 4.1. AMBIENTE
 Ambiente contaminado com fezes de felídeos
 Alimentos contaminados com oocistos
 Resistência ambiental dos oocistos
 585 dias em solução de ácido sulfúrico a 2% 
 Potencial biótico de infecção dos oocistos
100.000.000 por defecação de um gato alimentado com cistos
Potencial de infecção das 3 américas
4. Epidemiologia
2
4
4
 4.2. HOSPEDEIROS SUSCEPTÍVEIS
 Susceptibilidade dos mamíferos e aves
 Mecanismos de evasão da resposta imune 
 Capacidade de encistamento
 Tecidos imunologicamente débeis
 Carnivorismo entre hospedeiros
 Infecção vitalícia (na maioria dos casos)
 Indivíduos imunocomprometidos
Transplantados, aidéticos, etc
4. Epidemiologia
2
4
4
 4.2. HOSPEDEIROS SUSCEPTÍVEIS
a. Infecção em Humanos
4. Epidemiologia
4.2.1. Espécies Afetadas
 b. Infecção nos Animais
	 Aves
	 Suínos
	 Bovinos
	 Eqüinos
	 Ovinos
	 Caprinos
	 Caninos
	 Felinos
2
4
4
4.3. PARASITO (Toxoplasma gondii)
 Prolificidade no intestino do gato
( 100.000.000 oocistos/defecação)
 Resistência e multiplicação tecidual 
 Cozimento
 Cura enzimática
 Resistência ambiental
 Detergentes
 Desidratação
4. Epidemiologia
2
4
4
4.3. PARASITO (Toxoplasma gondii)
Resistência ambiental 
4. Epidemiologia
2
4
4
Infecção Humana (congênita)
4. Epidemiologia
2
4
4
5. Patogenia
	a. Infecção Humana
	Toxoplasmose Adquirida
	 Sintomática (aguda)
	Assintomática /Autocura(crônica)
	Toxoplasmose Congênita 
	Tétrade de Sabin:
	 Retinocoroidite
	 Calcificações Cerebrais
	 Convulsões
	 Hidrocefalia
2
4
4
 5.1. Toxoplasmose Aguda (H.D. e H.I.)
Infecção generalizada de vários tecidos
 Infecção celular
 Lise celular
Circulação de trofozoítos
 Pneumonia intersticial
 Linfadenopatias
 Necrose placentária
 Exsudação do humor vítreo
5. Patogenia
2
4
4
 
5. Patogenia
 5.1. Toxoplasmose Aguda (H.D. e H.I.)
2
4
4
 
Formação de cistos
 Isolamento do agente encistado 
 Resposta imune celular e humoral
 Lesões Oculares
5. Patogenia
 5.2. Toxoplasmose Crônica (H.D. e H.I.)
2
4
4
Invasão do tecido epitelial intestinal
 Multiplicação parasitária
 Lise celular
 Destruição epitelial 
 Fibrose intestinal
5. Patogenia
 5.3. Toxoplasmose Intestinal (H.D. )
2
4
4
 
Toxoplasmose Intestinal 
5. Patogenia
2
4
4
Febre
Cefaléia
Diarréia em felídeos
Taquipnéia e Dispnéia
 Perturbação visual
Tumefação ganglionar bilateral
Cianose do pavilhão auricular em suínos
Perda de peso
Aborto
6. Sintomas
2
4
4
 Aborto
6. Sintomas
2
4
4
 
	 7.1. Clínico
 Anamnese, apresentação e sintomas
 7.2. Epidemiológico 
 Contato com gatos infectados
 Contato com locais contaminados
 Consumo de carnes sem devido cozimento ou cura
 7.3. Terapêutico
 Derivados das sulfas
 7.4. Anátomo-patológico 
 Fase Aguda: 
Linfadenopatias
 Hepato e esplenomegalia
 Congestão pulmonar
 
7. Diagnóstico
2
4
4
7.5. Por Imagens
Ressonância magnética
 Ecografia
 Radiografia
7.6. Laboratorial
7.6.1. Diagnóstico Direto
Necrópsia
Isolamento Parasitológico
Inoculação em animais experimentais
Detecção por microscopia (a fresco e cortes histol.)
Exame de Fezes em felídeos (Tec. de Sheater)
7. Diagnóstico
2
4
4
7.6.2. Diagnóstico Indireto
Reação de Sabin-Feldmann
Reação de Imunofluorescência Indireta
Teste de ELISA
Teste de Western Blotting
Teste de Aglutinação em Latex
Teste de Hemoaglutinação Indireta
7. Diagnóstico
2
4
4
 
7.6. Laboratorial
7.6.2. Diagnóstico Indireto
Reação de Imunofluorescência Indireta
Teste de ELISA
7. Diagnóstico
2
4
4
Sulfadiazina ( Esquema de Frenkel – 33 dias)
Sulfa + pirimetamina (teratogênica)
Sulfamonometoxina e sulfadimetoxina
Eritromicina
8. Tratamento
2
4
4
9.1. Medidas Higiênicas
 Higiene das mãos antes das refeições
 Destino de adequado de excretas de gatos
 Uso de caixa de areia
 Uso de luvas para manuseio com solo e carnes
 Cozimento ou cura de carnes
 Lavagem de legumes crus
9. Profilaxia e Controle
2
4
4
9.1. Medidas Higiênicas
9. Profilaxia e Controle
2
4
4
 
9.2. Medidas Sanitárias
 Tratamento de indivíduos infectados
Conhecimento do Estado Imunológico
 Exames pré-natais em gestantes
 Controle de felídeos errantes
 Limitação do acesso de gatos às instalações
 Controle químico de roedores
 Alimentação de gatos com rações seguras 
 Educação Sanitária
9. Profilaxia e Controle
2
4
4
 
TOXOPLASMOSES “ Humana e Animal”
10. Considerações Finais
	 Efeito de Zoonose
	 Informações aos pacientes
	 Rompimento da cadeia epidemiológica
	Toxoplasmose Adquirida
	Toxoplasmose Congênita
 
2
4
4
 
Sites:
http://www.biomerieux-diagnostics.com/servlet/srt/bio/clinical-diagnostics/dynPage?node=Toxoplasmosis
http://www.metacafe.com/watch/yt-sWxgpvzZLx0/toxoplasma_gondii_emerging_out_from_fibroblasts/
http://www.
Artigos:
Livros:
BARRIGA, O. Las enfermedades parasitarias de los animales domésticos em la América Latina. Editoria Germinal, Santiago do Chile. Chile 2002. 247 p.
TOXOPLASMOSES “ Humana e Animal”
11. Referências
2
4
4

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