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RELATÓRIO DE ESTÁGIO: Estágio Curricular Obrigatório I Ensino Fundamental II 150 h

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO AO CURSO DE HISTÓRIA
MILENA DE SOUZA LAZARI
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental II – 150 h
Cacique Doble
2019
MILENA DE SOUZA LAZARI
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental II - 150 h
Relatório	final	de	Estágio	Curricular	Obrigatório apresentado à Universidade Norte do Paraná
Docente Supervisor: Marli Elicker Camargo
Tutor Presencial: Tatiane Postalli
Tutor a Distância: Simone do Amaral Theodoro
Cacique Doble
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................3
DESENVOLVIMENTO.......................................................................4
ESTUDO DE ARTIGO........................................................................4
ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR –ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS............................................................................5
ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO........................9
ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE............................12
OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA..................................13
2.5.1 Diário de observação do 6 Ano B........................................13
2.5.2 Diário de observação do 8 Ano U........................................14
2.5.3 Diário de observação do 7 Ano A........................................16
ELABORAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE.....................................17
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE................................19
RELATO DA REGÊNCIA………………………………………......….19
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO………………………………...……21
PROJETO PARA ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL……..…….24
APRESENTAÇÃO DO PROJETO……………………….………26
CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………28
REFERÊNCIAS……………………………………………………..……….29
ANEXOS………………………………………………………………...……30
ANEXO A – FAMÍLIA NA MESOPOTÂMIA…..…………..……….…….31
ANEXO B – TRABALHO AVALIATIVO................................................32
ANEXO C – TRABALHO AVALIATIVO................................................34
ANEXO D – TRABALHO AVALIATIVO................................................36
ANEXO E – INTERPRETAÇÃO DE MAPAS........................................38
ANEXO F – PASSADO E PRESENTE..................................................39
1 INTRODUÇÃO
No decorrer do estágio curricular obrigatório I: ensino fundamental II serão desenvolvidas diversas atividades de suma importância para o êxito da conclusão do estágio. Estudo de artigo, análise da BNCC é algo fundamental de ser analisado e estudado cuidadosamente pois o professor conviverá durante toda sua trajetória em exercício.  
Fazer a análise do Projeto Político Pedagógico da escola que irei realizar o estágio é um passo muito importante pois assim saberei o que a escola visa e o seu método de ensino. A entrevista com a professora regente no próximo passo e depois disso começar as observações nas turmas escolhidas.  
Depois de observadas as turmas com olhar crítico e reflexivo é hora de elaborar o plano de unidade para a regência e apresentar para a professora regente ver se está de acordo com o proposto e com o contexto dos alunos. Só depois de concluídas as atividades anteriores é a hora de pôr em prática o que vem sendo estudado e aprimorar as técnicas em sala de aula. 
Analisar a coleção dos livros didáticos utilizados pela professora em campo é fundamental para ter clareza na hora de selecionar quais os melhores livros para se trabalhar em sala de aula. E por último será elaborado um projeto sobre a história local possibilitando aos alunos que eles são sujeitos ativos e construtores da história. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ESTUDO DE ARTIGO
Análise e estudo do artigo Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva, dando foco nas principais ideias e preocupações com o ensino de história das autoras Fabiana Rodrigues de Almeida e Sonia Regina Miranda. 
O artigo traz em ênfase a história e memória como elemento consideravelmente importante do saber histórico do aluno sendo que ambas estão na matriz disciplinar de história. 
Para ALMEIDA e MIRANDA (2012), estamos vivendo em uma sociedade que cresce e produz história seja ela oral ou escrita, e a memória é uma forma viva de se manter e guardar a história, pois permite que seja passada de geração em geração, um exemplo disso é a memória afro-brasileira que por muito tempo teve sua história escondida e depois de muito tempo o governo traz  a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro brasileira e indígena nas escolas como uma forma de resgatar esse conhecimento. 
Baseado nas ideias do autor entende-se que o livro didático foi analisado sobre várias perspectivas e vários autores nos têm incitado a pensar sobre a presença da memória como um fenômeno político e social, em que vivemos porem a memória vai muito mais além desta concepção, é como uma força para a construção dos sentidos de continuidade da vida, ela está entrelaçada em nossas vidas, a colocação da história vinculada com a memória na sala de aula originaria na valorização da rotina dos educandos. 
O artigo Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva expôs os resultados de uma pesquisa avaliando a totalidade das obras aprovadas pelo PNLD e a busca pela memória. O que pode se observar é que a memória vinculada com história é um campo a ser ainda muito explorado. As autoras ALMEIDA e MIRANDA frisam: 
Se adotarmos que a História, enquanto campo de saber é, por pressuposto, composta de debate, divergências, variação de pontos de vista, crítica e diálogo com as fontes, e não espelhos fiéis do passado deveram abrir, para uma efetiva formação histórica dos nossos alunos, o universo de potencialidades que o campo possui, sobretudo no que se refere ao procedimento histórico que interfere diretamente na construção do conhecimento. E, nesse lugar, as operações de Memória estão fortemente arraigadas e não devem ser objeto de descuido ou ausência de problematização. 
Algo importante que se revela nos dias atuais é a utilização do livro didático nas escolas, em especial no ensino de história, fazendo menção ao professor a participar desse ato responsável de criação, oferecendo-se como um mediador, selecionando os temas com os quais irá trabalhar tendo em vista a interpretação a partir de múltiplos olhares, tendo em vista que o professor não podem usar apenas os livros, pois este vem em forma resumida. O livro didático, como vários estudos demonstraram, é um dispositivo que o professor dispõe para realizar seu trabalho de forma eficaz, mas não determinante. 
De acordo com Roxane Rojo: 
O livro didático em sala de aula, nada mais é que um dispositivo de ensino, um instrumento através do qual o professor e seus alunos passam a dispor de um conjunto de textos e exercícios com base nos quais a aula, o ensino e o aprendizado podem prosseguir, sem que haja perda importante de tempo com ditados e cópias da lousa. Do ponto de vista dos alunos, ele é mais que isso: é, sim, o material que lhes permitirá acompanhar e registrar as aulas, mas é também o texto que lhes permitirá estudar em casa com autonomia e recordar o que foi feito antes na escola e, para muitos, será dos poucos materiais escritos, base de práticas letradas, que terão em casa. (ROJO, 2006, p. 50). 
O texto aborda os conceitos de memória e história como componentes ao ensino da disciplina História e suas abordagens nos livros didáticos a partir das interpretações dos autores. 
ALMEIDA (2012) diz:  
Ainda que a obra [...] apresente uma proposta clara de distinção de tais campos conceituais e os debates contemporâneos acerca dos usos e abusos do passado tenham trazidos contribuições importantes para se pensar nos abusos da memória, quando pensamos o ensino de história verifica-se ainda, uma tendência de subdimensionamento de tal reflexão. Quando muito, fortalece-se a ideia de uma potencialidadecrítica do conhecimento histórico em seus procedimentos e métodos como âncora sobre a qual se deve processar esse ensino, subdimensionando-se o sentido das operações da memória. (ALMEIDA, 2012, p. 265). 
Com base na LDB, convém ressaltar que as obras didáticas devem “favorecer o diálogo, o respeito e a convivência, possibilitando a alunos e professores o acesso a conhecimentos adequados e relevantes para o crescimento pessoal, intelectual e social dos atores envolvidos no processo educativo” (Guia PNLEM, p. 12). A autora nos faz perceber que os autores devem oferecer uma linguagem clara, acessível e objetiva. 
O texto didático não deve levar a uma simples memorização. Deve ir muito além, promovendo a análise, reflexão, interpretação de documentos e sensibilização através de imagens, propostas de avaliações formativas, contínuas, interativas e dialógicas com os estudantes. 
Com o estudo do artigo, ficou evidente a relevância da história e memória no meio educativo e que está nas mãos dos educandos selecionar os temas que devem ser entendidos por múltiplos olhares. E ainda trouxe à tona à preocupação e inquietude com a formação do pensamento histórico. 
2.2 ANÁLISE	DA	BASE	NACIONAL	COMUM	CURRICULAR	–	ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
A BNCC foi elaborada por especialistas  da educação  e  de outras áreas, por professores que atuam em diferentes graus de  ensino; instituições governamentais e não governamentais,  que diante dos debates pedagógicos atuais buscaram elaborar este documento respeitando as diversidades  regionais, culturais, e políticas existentes no país e, de outros, com o objetivo de  construir  referências nacionais comuns. 
Este documento visa auxiliar o professor na reflexão sobre os pressupostos históricos e pedagógicos de concepções de ensino e sobre as abordagens e conteúdos selecionados para os estudos escolares, e tem a pretensão de contribuir para que o professor se posicione diante do ensino de História, especialmente quanto às suas finalidades e possibilidades de transformações. 
O ensino de História alinhado à BNCC contempla dois pontos importantes: que os alunos possam aprender a relacionar o que aconteceu no passado com o presente, e que possam desenvolver uma visão crítica dos fatos. De acordo com o proposto na Base, é preciso “transformar a história em ferramenta a serviço de um discernimento maior sobre as experiências humanas e das sociedades em que se vive”. Sendo assim, os alunos não devem apenas aprender sobre os fatos de maneira distante ou fora de contexto a outros fenômenos e, principalmente, do próprio presente. Sendo assim, a BNCC não consiste em um currículo, mas um documento norteador e uma referência única para que as escolas elaborem os seus currículos. 
A ênfase na concepção de história como sucessão cronológica de eventos dentro de um fluxo temporal linear se reforça quando no texto se discorre sobre as “Competências específicas de história para o Ensino Fundamental” (p.402). 
1.  Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.  
Aprender a se posicionar perante as questões que o mundo atual impõe; é preciso compreender as dinâmicas do poder e as transformações das sociedades em seus diversos aspectos tanto como culturais, econômico e sociais.  
2.  Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.  
Compreender e questionar a organização cronológica do tempo histórico. 
3.  Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.  
Exercitar a empatia, o diálogo, pensamento crítico, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. 
4.  Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.  
Posicionar-se criticamente com base em princípios democráticos, inclusivos, étnicos, solidários e sustentáveis.  
5.  Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. 
Considerar a solidariedade e o respeito com as diferentes populações e suas culturais. 
6.  Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.  
Entender e explicar a historia no tempo, espaço e na sua produção no campo especifico. 
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. 
Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento com criticidade, olhar investigativo e argumentação, utilizando as tecnologias de forma consciente e respeitosa. 
De acordo como o documento (p. 416), o processo de ensino e aprendizagem da História nos anos finais do Ensino Fundamental está pautado por três procedimentos básicos: 
1. Pela identificação dos eventos considerados importantes na história do Ocidente (África, Europa e América, especialmente o Brasil), ordenando-os de forma cronológica e localizando-os no espaço geográfico. 
O primeiro procedimento implica o uso de uma forma de representação, a cronológica, constituída por meio de uma seleção de eventos históricos consolidados na cultura historiográfica. Os eventos selecionados permitem a constituição de uma visão global da história, palco das relações entre o Brasil, a Europa, o restante da América, a África e a Ásia ao longo dos séculos. O ensino de História usa a justificativa da relação entre o presente com o passado, valorizando o tempo vivido pelo estudante e seu protagonismo, para que ele possa participar ativamente da construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Propõe-se, assim, o desenvolvimento de habilidades com um maior número de variáveis, tais como contextualização, comparação, interpretação e proposição de soluções. 
2.  Pelo desenvolvimento das condições necessárias para que os alunos selecionem, compreendam e reflitam sobre os significados da produção, circulação e utilização de documentos (materiais ou imateriais), elaborando críticas sobre formas já consolidadas de registro e de memória, por meio de uma ou várias linguagens. 
O exercício de transformar um objeto em documento é prerrogativa do sujeito que o observa e o interroga para desvendar a sociedade que o produziu. O documento, para o historiador, é o campo da produção do conhecimento histórico; portanto, é esta a atividade mais importante a ser desenvolvida com os alunos. Os documentos são portadores de sentido, capazes de sugerir mediações entre o que é visível e o que é invisível, possibilitando ao sujeito formular problemas e colocar em questão a sociedade que os produziu. 
3.  Pelo reconhecimento e pela interpretação de diferentes versões de um mesmo fenômeno, reconhecendo as hipóteses e avaliando os argumentos apresentados com vistas ao desenvolvimento de habilidades necessárias para a elaboração de proposições próprias. 
O terceiro procedimento citado “envolve a escolha de duas ou mais proposições que analisam um mesmo tema ou problema por ângulos diferentes”. Numa palavra, o legislador teve que se confrontar com a questão incontornável de que o entendimento da história como sucessão contínua de fatos duros pode esbarrar no problema de que, sobre o mesmo fato, pode haver versões discrepantes, mesmocontraditórias (exemplo clássico o da Guerra do Paraguai, que é narrada por brasileiros e paraguaios). 
Os especialistas em Ensino de História serão melhores preparados para avaliar o modo como se propõe, na BNCC, a estruturação da História no ensino fundamental em seus “Anos finais: unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades” (p.417). As temáticas enunciadas, do 6º ao 9º ano, são resumidamente as seguintes : 
· No 6º ano, contempla-se uma reflexão sobre a História e suas formas de registro. São recuperados aspectos da aprendizagem do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e discutidos procedimentos próprios da História, o registro das primeiras sociedades e a construção da Antiguidade Clássica, com a necessária contraposição com outras sociedades e concepções de mundo. No mesmo ano, avança-se ao período medieval na Europa e às formas de organização social e cultural em partes da África. 
· No 7º ano, as conexões entre Europa, América e África são ampliadas. São debatidos aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais ocorridos a partir do final do século XV até o final do século XVIII. 
· No 8º ano, o tema é o século XIX e a conformação histórica do mundo contemporâneo. Destacam-se os múltiplos processos que desencadearam as independências nas Américas, com ênfase no processo brasileiro e seus desdobramentos. África, Ásia e Europa são objetos de conhecimento, com destaque para o nacionalismo, o imperialismo e as resistências a esses discursos e práticas. 
· No 9º ano, aborda-se a história republicana do Brasil até a Constituição de 1988 e o protagonismo de diferentes grupos e sujeitos históricos. A abordagem é relacionada aos processos europeus, africanos, asiáticos e latino-americanos, dos séculos XX e XXI, reconhecendo-se especificidades e aproximações entre diversos eventos, incluindo a história recente. 
2.3 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Ivone Salete Peruzzolo Demartini. 
1) Organização da escola:  
Números de alunos: 281; 
Turno = manhã 7:30 às 11:40; Séries 5 °, 6° A, 6° B, 7° A, 7° B, 8° Ú, 9° Ú; 
Tarde: 13:00 às 17:00; Séries 1°, 2° A, 2° B, 3° A, 3°B, 4° Ú. 
2) Localização da escola: 
Endereço: Rua Santo Floriani Zordan, 110 
Bairro : Planalto  
Município: Cacique Doble/RS 
A escola está situada em um bairro tranquilo, bem localizado, com bastante residências, comércio, moradores de classe média.  
3) Características/Perfil dos alunos: Alunos oriundos de diversas comunidades, sendo que a maioria deles utiliza o transporte escolar. A maioria provem de famílias com renda média baixa, alguns extremamente carentes. 
4) Missão da Escola: “ Educação como forma de pensar o ser humano em sua totalidade” 
5) Objetivos da Escola: desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; Proporcionar atendimento integral ao educando em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, melhorando o atendimento e garantindo qualidade na aprendizagem; proporcionar atendimento aos alunos com necessidades especiais, proporcionando, a inclusão em classes regulares, através de um trabalho diferenciado na sala de recursos com uma nova visão dos educandos de classes regulares, colegas, direção, coordenação pedagógica e sociedade; expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor o conhecimento sobre temas estudados; ... 
6) Concepção de Currículo expresso no PPP da escola: É a construção social do conhecimento. É o conjunto de atividades desenvolvidas pela escola e que devem ser delineadas pelo coletivo escolar de moda a expressar interesses da realidade do educando e despertando uma visão crítica, proporcionando um processo de aprendizagem eficiente e atualizado. 
7) Processo de avaliação: A avaliação deverá ser uma prática de investigação diagnostica, continua, cumulativa, sistemática, e compartilhada; Será realizada através de pareceres descritivos com base na observação diária, na auto avaliação do aluno e do professor, com conselhos de classes participativo e com registro de notas. Será levado em conta a participação, interesse, hábitos e atitudes, bem como, trabalhos avaliativos;  
Avaliação dos anos finais: Do 6° ao 9° a avaliação é realizada por disciplina, sendo expressos os resultados da avaliação através de nota 0 a 10, acompanhado de parecer descritivo; 
Expressão dos resultados da avaliação: a constatação dos resultados se dá através de:  
-  acompanhamento individual; 
- observações e registros diários e individuais;  
- pré conselho participativo; 
- conselho de classes; 
- conversa informal em sala de aula; 
- realização de relatórios, produções textuais, trabalhos avaliativos e pesquisas. 
Forma de comunicação dos resultados aos alunos, pais ou responsáveis será:  
- através da entrega de um informativo (boletim) no final de cada trimestre juntamente com um parecer descritivo; 
- no decorres do ano letivo, de maneira informal, em todas as etapas  do processo educativo.   
8) Números de funcionários: Professores 24, funcionárias 6, 1 diretora e 1 vice-diretora. 
9) Formas de tratamentos e ações para problemas disciplinares, normas de convivência. 
É vedado ao educando: 
- ausentar- se da escola durante atividades curriculares, sem a devida licença de autoridades escolares; 
- agredir física e moralmente direção, professores, funcionários e alunos; 
- trazer para a escola objetos que representem perigo aos colegas; 
- apropriar- se de objetos e materiais pertencentes  a colegas e/ou escola; 
- depredar o patrimônio escolar, bem como o material dos próprios colegas; 
- usar boné ou chapéu na sala de aula; 
- mascar chiclé durante as aulas; 
- introduzir elementos estranho em sala de aula sem a permissão dos responsáveis; 
- fumar, ingerir substancias alcoólicas e/ou substancias químicas que causam dependência (exceto medicamentos por ordem médica); 
- discriminar política racial, étnica de cor, de sexo e credo, bem como pessoas com deficiências; 
- usar equipamentos eletrônicos na sala de aula (celular, walkman, mini-game e similares). 
Medidas sócios-educativas 
 Os alunos são orientados. Em casos de reincidência de problemas de ordem disciplinar serão aplicadas as seguintes medidas: 
- advertência verbal; 
- advertência por escrito;  
- repreensão, com a comunicação aos pais, visando uma ação conjunta para a solução do problema; 
- a medida disciplinar ao aluno, como decorrência do não cumprimento do dever, é registrada na escola em livro próprio, assinado pelas pessoas envolvidas e autoridades escolares; 
- encaminhamento ao conselho tutelar; 
- em casos extremos pode ser solicitada a transferência. 
10) Ações previstas no PPP para que a família se comprometa e participe da vida escolar das crianças e adolescentes:  
No decorrer do ano são realizadas palestras, que visam a união da escola com as famílias, para que haja uma integração/acompanhamento.  
Os pais também são chamados para entrega dos boletins, mostra de trabalhos, apresentações, participam do CPM e clube de mães, almoço da escola onde toda a comunidade escolar está envolvida. 
11) Ações ou projetos previstos no PPP em prol da inclusão escolar e do atendimento aos alunos com necessidades especiais:  
A escola conta com uma sala de recursos bem equipada, com profissional habilitado, as crianças especiais também contam com o apoio de outros profissionais em turno inverso, como fonoaudiólogo e psicólogo. 
Tem por objetivos a Escola com a educação especial os seguintes itens: 
- inovar o processo educacional, ampliando as oportunidades inclusivas/ integrativas a serem oferecidas ao educando com necessidades especiais; 
- criar situações de interlocução entre sujeitos que auxiliam a expressar seus sentimentos, criar argumentos, compreender melhor a sociedade onde está inserido, assumindo sua autonomia e chagar a efetiva aprendizagem; 
- organizar um espaço, no qual ferramentas e recursos especializados, materiais pedagógicos estejam disponíveis para o atendimentode alunos com necessidades especiais, em suas diferentes peculiaridades; 
- proporcionar atendimento aos alunos com necessidades especiais, proporcionando assim a sua inclusão em classes regulares, através de um trabalho diferenciado na sala de recursos com uma nova visão dos educandos de classes regulares, colegas, direção, coordenação pedagógica e sociedade.   
12) Ações e projetos previstos no PPP em vista o desenvolvimento de atividades culturais e que desenvolvam a cidadania: 
São realizados projetos onde é dado ênfase para que seja despertado aos alunos o conceito de cidadania bem como os aspectos culturais. 
2.4 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1- Nome completo do professor entrevistado? 
R. Marli Elicker Camargo. 
2- Curso de graduação e ano em que concluiu? 
R.  Graduada em Licenciatura área de História. 
3- Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.  
R. Sim, especialização em Educação em ênfase em história. 
4- Tempo de magistério e locais de atuação? 
R. 6 anos, em Cacique Doble na E. M. E. F. Prof.ª Ivone Salete Peruzzolo Demartini. 
5- Rotina de trabalho nas aulas de História? 
R. Normal, mas sempre buscando se diversificar. 
5.1- Desenvolve atividades para trabalhar a memória histórica utilizando objetos trazidos pelos alunos, como objetos familiares (ferramentas de trabalho, utensílios domésticos, roupas antigas, fotografias)? Que tipo de atividades desenvolve? Quais temáticas trabalha? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? 
R. Busco através de história oral a história dos alunos, e sua família abrangendo do 6° Ano ao 9° Ano. 
5.2- Elabora projetos para estudo do patrimônio histórico local ou regional? Relate os Projetos desenvolvidos. Geralmente desenvolve esse tipo de projeto com alunos de qual série? Caso ainda não tenha feito esse tipo de projeto, na sua opinião quais projetos podem ser desenvolvidos? 
R. Sim trabalho a história da comunidade onde os educandos inseridos como comunidade italianos, indígenas, etc. 
5.3- Leva os alunos a espaços de preservação da memória histórica (como Museus ou outros espaços existentes no município ou região)? Quais atividades são desenvolvidas com os alunos? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? Quais conteúdos históricos são abordados? Quais espaços de preservação da memória histórica há no bairro ou município em que a escola se localiza? 
R. Sim, com os alunos do 6° ao 9° Ano, visita ao museu da cidade e lugares históricos da cidade, trabalhando a importância para a preservação da história dos povos através da preservação desses espaços. 
5.4- Utiliza o laboratório de informática para desenvolver atividades com Museus Virtuais? Em caso afirmativo, que tipo de atividade desenvolve com os alunos? 
R. Não, laboratório de informática não disponível. 
5.5- Quais conteúdos são trabalhados com o objetivo de levar os alunos a reconhecerem e identificarem espaços de preservação da memória histórica? Como os alunos recebem esses conteúdos? Os alunos já possuem conhecimentos prévios sobre esses conteúdos? Os alunos reconhecem espaços de preservação da memória histórica? Compreendem e participam das aulas? 
R. História local, os alunos recebem muito bem pois conseguem fazer relação do passado com o presente.  
6- Na sua opinião qual a importância do trabalho com a memória histórica nas séries finais do ensino fundamental? 
R. É muito importante trabalhar sobre a memória histórica, pois corresponde a sua identidade, e só podemos melhorar o hoje se conhecermos o nosso passado.
2.5 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA
Diário de observação: 6º Ano B 
1- Nome da Escola: E. M. E. F. Prof.ª Ivone Salete Peruzzolo Demartini 
2- Série/ano: 6 ° Ano B 
3- Datas das 6 aulas observadas: 13/03/2019, 18/03/2019, 20/03/2019, 25/03/2019 
4- Turno das aulas observadas: ( X ) MAT ( ) VESP ( ) NOT 
5- Aulas geminadas: ( X ) SIM ( ) NÃO (OBS. 2 aulas geminadas e 2 aulas normal de 1 período) 
6- Nome do professor regente: Marli Elicker Camargo 
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Evolucionismo, Surgimento dos primeiros povos 
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? Professora começa a aula explanando o tema que está sendo trabalhado, e apresenta exemplos que envolvem o cotidiano dos alunos permitindo que assimilem melhor o conteúdo.  
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
Professora dialoga e faz perguntas referentes ao tema e os conhecimentos, usa na maioria das vezes textos para os alunos lerem e compreender melhor o que está sendo proposto. 
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus 
conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
Participação ativa dos alunos, dialogam com a professora e fazem bastantes perguntas, levantam hipóteses e questionam teses. A participação dos alunos em sala de aula é muito importante ajuda a enriquecer muito mais a aula. Essa turma ela tem uma dificuldade muito grande de leitura e interpretação. 
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
Os envolvidos têm uma interação espontânea, na minha visão é uma interação boa e enriquecedora pois os alunos estão desenvolvendo seu pensamento crítico o que é um dos objetivos proposto na BNCC. 
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?  
A avaliação se dá através de uma prova mensal, trabalhos em dupla ou grupo, atividades diversas e participação e interesse nas aulas, amostras visuais (globo e mapa), perguntas oral e escrita, relatórios, comentários...  
Alguns alunos aproveitam melhor o conteúdo estudado, outros desatentos e com problemas de aprendizagem um pouco menos. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente. 
O livro didático é um grande aliado em sala de aula. 
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? 
É usado a lousa, vídeos, filmes, quadro, globo terrestre, mapas, xerox. 
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? 
Sim promovem, pois indaga a curiosidade dos alunos levando a questionamentos, levantamento de hipóteses e dúvidas de teses. Levando o aluno a desenvolver cada vez melhor seu pensamento crítico. 
 
Diário de observação: 8 Ano U 
1- Nome da Escola: E. M. E. F. Prof.ª Ivone Salete Peruzzolo Demartini 
2- Série/ano: 8 Ano U 
3- Datas das 6 aulas observadas: 14/03/2019, 20/03/2019, 21/03/2019, 27/03/2019 
4- Turno das aulas observadas: ( X ) MAT ( ) VESP ( ) NOT 
5- Aulas geminadas: ( X ) SIM ( ) NÃO (OBS. 2 aulas geminadas e 2 aulas normal de 1 período) 
6- Nome do professor regente: Marli Elicker Camargo 
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Antigo Regime, Venezuela 
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? 
A professora começa a aula sempre com um conversa até mesmo para saber quais os conhecimentos prévios dos alunos. Sim, ela traz para o presente assunto que ministra, fazendo uma ponte de ligação entre o passado, o presente e o futuro. 
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
A Professora sempre traz textos, faz atividades que desenvolve a criticidade deles, levantam hipóteses, isso favorece e fortifica o que aprendizado dos seus alunos. 
10- Como se dá a participaçãodos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus 
conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
A participação dos alunos é ativa, é uma turma numerosa mas é conseguido desenvolver os conteúdos, muitos deles bem inteligentes e esforçados.  Quanto mais eles participam  melhor ainda pois os alunos são os construtores de seu próprio saber.  
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
A interação se dá atentamente, bem respeitosa, no meu ponto de vista foi a melhor turma observada. 
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)? 
A avaliação se dá através de provas mensais, trabalhos em dupla ou grupo, participação em sala de aula e atividades diversas. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente. 
É uma ferramenta de suma importância em sala de aula, a coleção de livros que professora trabalha é variada, com bastante atividades que ligam o cotidiano com o tema estudado. 
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? 
Mapas, imagens, vídeos, data show, na aula sobre a Venezuela a professora convidou uma pessoa que morava lá para ela vir fazer uma conversação com os alunos. 
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? 
A professora tem que inserir mais as novas tecnologias pois são de extrema importância para agregar mais conhecimento nos alunos, e despertar seu pensamento/olhar crítico, a ideia de convidar uma pessoa para uma palestra ou conversação é muito boa, assim os alunos fazem perguntas alimentando seu senso crítico e também seu interesse em sala de aula. 
 
Diário de observação: 7º Ano A 
1- Nome da Escola: E. M. E. F. Prof.ª Ivone Salete Peruzzolo Demartini 
2- Série/ano: 7° Ano A 
3- Datas das 6 aulas observadas: 19/03/2019, 20/03/2019, 26/03/2019, 27/03/2019 
4- Turno das aulas observadas: ( X ) MAT ( ) VESP ( ) NOT 
5- Aulas geminadas: ( X ) SIM ( ) NÃO  (OBS. 2 aulas geminadas e 2 aulas normal de 1 período) 
6- Nome do professor regente: Marli Elicker Camargo 
7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Projeto Interdisciplinar, Hunos, Feudalismo, Estrutura política e Social do Feudalismo 
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? 
A professora sempre começa introduzindo o tema com um texto e sua leitura, sempre parando para dar explicações e fazer comparações com o nosso dia a dia. No caso da estrutura política e social do feudalismo ela fez uma comparação com a nossa cidade (Cacique Doble) atualmente qual é a forma de governo e quem é a pessoa que tem mais poder no caso o prefeito. 
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
A didática da professora no meu ponto de vista é tradicional se mantém em pé e procura sempre manter a mesma entonação de voz (mas muitas vezes tem que eleva-la por conta de alunos mal-educados que atrapalham a aula) interage com a turma e sempre ao final busca passar algumas atividades para fortalecer o conhecimento dos alunos.  
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?  
Nessa turma tem alunos interessados, mas tem muitos desatentos e mal-educados. A participação dos alunos é de suma importância para melhor compreensão do conteúdo estudado, já os que não participam da forma correta atrapalham a aula e os colegas que estão interessados em aprender.  
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
A interação dos alunos que estão interessados em aprender se dá de forma espontânea, mas com os alunos desinteressados nem respeito não ocorre pois não obedecem normas (uso do boné), muitos comentários paralelos muitas vezes a professora tem que parar a aula para chamar a atenção desses alunos que acabam desviando a atenção dos outros, confrontam a professora e utilizam palavras de baixo calam na sala de aula.  
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)? 
A professora realiza provas mensal, trabalhos em dupla ou grupo, e exercícios de fixação, participação na aula. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente. 
É um instrumento de trabalho indispensável, serve como apoio para a professora em sala de aula, pois trás atividades bem diversificadas para assimilação dos conteúdos.  
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? 
A Professora faz uso de mapas, imagens, data show e vídeos. 
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? 
Sim, as aulas que foram utilizadas as novas tecnologias se mostraram mais atrativas para os alunos. 
2.6 ELABORAÇÃO DE PLANO DE UNIDADE
Nome da Escola: E. M. E. F. PROF.ª IVONE SALETE PERUZZOLO DEMARTINI 
 Nome do Professor regente:  MARLI ELICKER CAMARGO 
Nome do Aluno estagiário: MILENA DE SOUZA LAZARI 
Série/Ano:  6° 
Turma: 6° B 
Número de aulas: 6 
Datas das aulas: 27/03/2019, 01/04/2019, 03/04/2019, 08/04/2019
Aulas geminadas: ( X ) Sim ( ) Não (OBS. 2 aulas geminadas e 2 aulas normal de 1 período) 
Tema: MESOPOTÂMIA  
Conteúdo(s) específico(s): História da Mesopotâmia, Principais características comuns aos povos, Características geográficas da região, Revolução Agro-pastoril, Principais povos mesopotâmicos, Cultura mesopotâmica, Escrita Suméria.  
Objetivos:  
· Compreender as civilizações antigas como berço do modelo das sociedades atuais; 
· Caracterizar os diferentes povos que formaram as civilizações mesopotâmicas; 
· Identificar no mapa a localização da mesopotâmia e a importância do espaço geográfico na vida da sua população, contextualizando com a sua atual região. 
· Possibilitar a compreensão dos papéis dos fatores políticos, econômicos, sociais e culturais envolvidos na Mesopotâmia; 
· Despertar o interesse pelo estudo da Mesopotâmia, possibilitando na leitura e na análise de textos e imagens, a compreensão das especificidades de suas civilizações. 
Desenvolvimento e Metodologia: Aula expositiva, interativa, dinamizada;  
· Primeira aula será pedido ao alunos que façam a leitura do texto “ HISTÓRIA DA MESOPOTÂMIA”, Depois da leitura, escrever na lousa a palavra "Mesopotâmia" e pedir que os alunos digam palavras que sintetizem o que aprenderam. Fazendo, assim, uma "tempestade de ideias" que serve para eles assimilar melhor o que foi estudado.   
· Na segunda aula será assistido 4 vídeos: Mesopotâmia #1(ou mesopotreta), Mesopotâmia #2( ou Hamurabi), Mesopotâmia #3(ou me chamou do quê), Mesopotâmia #4(ou arrancador de olhos), utilizando os recursos tecnológicos, como aliados do professor e tornando a aula mais atrativa para os alunos e ajuda a reforçar o que está sendo estudado.  
· Terceira aula utilizaram o livro didático para reconhecimento de imagens e leitura de pequenos fragmentos de textos, após será realizado atividades de compreensão e interpretação de mapas, e atividades que contextuem com a realidade dos alunos.  
· Na quarta aula ocorrerá a correção dos exercícios anteriores e discussão sobre eles. 
· Na quinta aula vai ser trazido a letra de uma música que fala sobre a Mesopotâmia, dinamizando ainda mais a aula e reforçandoo que vem sendo estudado.  
· Na última aula será aplicada a avaliação de acordo com o desenvolvimento e assimilação dos conteúdos trabalhados. 
Recursos, materiais didáticos e documentos históricos: Quadro, pincel, imagens (zigurates, deuses da Mesopotâmia, região...), livro didático, mapas, xerox, lousa, vídeos (4 vídeos sobre a Mesopotâmia bem dinâmicos e com a linguagem de nosso cotidiano) e música (Mesopotâmia). 
Avaliação: A avaliação acontecerá através da participação e interesse em sala de aula dos alunos, e um trabalho avaliativo que vai contém questões dissertativas, objetivas e uma cruzadinha.
Referência bibliográfica:  
Cotrim, Gilberto; Rodrigues, Jaime. Historiar 6. 2ª edição. São Paulo, 2015.  
Galvão, Antônio Mesquita. Crescente Fértil. Disponível em:  https://www.suapesquisa.com/historia/crescente_fertil.htm. Acesso em: 19 de mar. de 2019. 
Júnior, Alfredo Boulos. História: Sociedade & Cidadania 6º ano. 3ª edição. São Paulo, 2015. Moimaz, Érica Ramos. Plano de Ensino. Disponível em: https://colaboraread.com.br/biblioteca/digital/view-info?acervoId=00156826. Acesso em: 18 de mar. de 2019. 
Oliveira, Alexandre. Mesopotâmia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FMMT9HTMnqo. Acesso em: 20 de mar. de 2019. 
Turci, Érica. Mesopotâmia: evolução, econômica, política e militar. Disponível em:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mesopotamia-evolucao-economica-politica-e-militar.htm. Acesso em: 19 de mar. de 2019. 
2.7 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE
Após a apresentação do plano de unidade para a professora regente ela achou que ficou bem elaborado e com objetivos bem definidos. 
A metodologia dinâmica e diversificada fazendo que o aluno interaga com o professor e seus colegas, e desenvolva seu senso crítico. A questão de trazer vídeos de fácil compreensão e com linguagem do cotidiano do aluno fará com que a aula se torna mais atrativa e construtiva.
A forma de avaliar é construtiva a aproveitosa onde os alunos podem demostrar o aprendizado. Plano de unidade com introdução , desenvolvimento e conclusão com todas as etapas bem objetivas e claras.
2.8 RELATO DA REGÊNCIA
Relato da regência: 
1) Série/ano em que realizou a regência (intervenção prática): 6º Ano B 
2) Datas das aulas ministradas (de acordo com o registrado na ficha de avaliação da regência): 27/03/2019, 01/04/2019, 03/04/2019, 08/04/2019.
3) Tema desenvolvido no decorrer das aulas: Mesopotâmia e suas particularidades. 
4) Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema?  
Sobre o tema Mesopotâmia não, mas sobre os nômades, e o sedentarismo sim tinham conhecimento. 
5) Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas? 
A maioria dos alunos se mostrou interessada, como participação bem ativa, levantaram questionamentos e hipóteses mostrando o seu senso crítico que é um dos principais objetivos propostas na BNCC. 
6) A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê? 
Sim pois como eles tiveram a participação ativa consegui desenvolver bem meu plano de unidade, quando estamos em sala de aula as horas voam. Na hora de realizar as atividades alguns tiveram uma certa dificuldade. Porque a maior dificuldade dessa turma é ler e interpretar. Por isso utilizei uma metodologia bem dinâmica e adequada ao contexto em que vivem. 
7) Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique. 
Se tivesse mais tempo em sala de aula, traria mais vídeos, pois isso desperta bastante a atenção dos educandos, também buscaria realizar mais atividades dinâmicas com eles, levaria eles para o laboratório de informática para desenvolver outras atividades e aprofundar mais os seus conhecimentos.
8) Como os recursos, materiais didáticos e documentos históricos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposto? 
Saindo do ensino tradicional e levando em contexto que o professor não é o detentor do saber, apenas é o mediador do ensino e principalmente deixando para trás aquela velha história de decoreba, utilizei os recursos didáticos como aliados para deixar a aula mais atrativa, principalmente com os vídeos e com a música que eles adoraram e ajudou a reforçar o tema. 
9) As atividades e avaliações realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? 
Sim as atividades contribuíram para a avaliação dos alunos, mas o mais importante para mim é a participação em sala de aula, até porque nada de decoreba mas sim aprender/entender o que está sendo estudado/debatido. Os alunos compreenderam o tema proposto principalmente quando citei exemplos e fiz comparações com o nosso cotidiano ex. Os zigurates que eram os templos dos povos Mesopotâmicos serviam para realizar as cerimônias religiosas e armazenagem dos alimentos, para nós atualmente temos a igreja para os rituais religiosos e as cooperativas para armazenagem de grãos. Então isso faz com que os alunos assimilem melhor e realmente aprendam o tema proposto. Nessa turma tem dois alunos com um certo retardo mental, então tive que dar bastante atenção para eles, e a maior dificuldade foi a questão da interpretação e da leitura não de toda a turma mas de uma boa parte dela, essa dificuldade acredito que seja um pouco por preguiça pois já havia percebido durante minhas observações, na ânsia de fazer as coisas rápidas eles querem adivinhar e acabam não lendo atentamente como se deve.  
10) Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário? 
No início da regência a professora titular conversou com eles, que como eles já sabiam eu era estagiária, não sabia de tudo, estava aprendendo e ia desenvolver meu plano de unidade com eles. No segundo dia de regência teve um caso de indisciplina na hora da chamada para a merenda que eles se puseram a ir sem eu liberar, então a professora regente interveio e pediu se eu tinha liberado eles, fazendo com que todos retornassem para seus lugares até eu falar que poderiam ir.
Teve momentos de conversa paralela, falta de atenção, caminhar pela sala sem necessidade, não querer fazer o que estava sendo proposto, mas são casos que já são corriqueiros na vida de um professor. Então eu chamava a atenção de um jeito calmo e sem querer alterar a voz, estabelecendo a ordem de novo na sala de aula. 
11) Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique 
Sim, consegui desenvolver todo o meu plano de unidade com bastante calma, atentando para os alunos se eles estavam realmente compreendo o tema. 
2.9 ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
O conhecimento histórico é imprescindível para que os indivíduos tomem consciência do lugar que ocupam na sociedade, e a reflexão crítica sobre as múltiplas relações entre passado e presente que devem orientar a prática didática pedagógica da disciplina de história. 
Seu principal objetivo no ensino fundamental é a ampliação da consciência, o respeito da realidade de cada indivíduo, a partir do confronto com outras realidades históricas. 
Portanto ao analisar a coleção Historiar de Gilberto Cotrim, Jaime Rodrigues, PNLD- 2017-2018-2019- 2ª edição, São Paulo, 2015. Nos conteúdos apresentados nesta coleção são abordados aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais, incorporados tanto quanto possível, diversas contribuições mais recentes da historiografia de história. 
A abordagem tem como foco a esfera pública, embora também sejam apresentados aspectos da vida privada nas diferentes épocas e sociedades estudadas. Essa coleção trabalha com vista a despertar os estudantes para a historicidade das experiências sociais, se valendo de fontes históricas plurais, como documentos escritos e iconográficos. 
A coleção foi dividida em quatro volumes, destinados aos 6º, 7º,8º e 9º anosdo Ensino Fundamental. Grandes temas de cada um desses volumes: 
· 6º ano: noções de História, de cultura e de tempo; primeiras formas de organização humana, centros urbanos; aspectos das sociedades grega, romana e bizantina. 
· 7º ano: formação e transformação da Europa Feudal; desenvolvimento do mundo islâmico e dos povos africanos; renascimento e reforma; os povos da América e formação do Brasil colonial. 
· 8º ano: aspectos da sociedade do Antigo Regime; colonização da América do Norte, Revolução Francesa; processos de independência nas Américas e na Europa do séc. XIX; Brasil Império. 
· 9º ano: as grandes mundiais; a Revolução Russa; os totalitarismos; Brasil República, desde a formação do regime republicano aos dias atuais; aspectos do mundo contemporâneo, como as independências de países africanos e asiáticos; os conflitos do pós-guerra, a crise do socialismo e as faces da globalização. 
As imagens selecionadas são bastantes variadas, incluindo ilustrações, fotografias, gravuras, pinturas, muitos acompanhados de exercícios de interpretação de forma a estimular o estudante em seu processo de construção do conhecimento histórico. 
As atividades do livro têm como objetivo principal estimular a criatividade dos estudantes, promover sua autonomia intelectual e de desenvolver habilidades de interpretações de fontes múltiplas e textos diversos. 
Cada volume da coleção está dividido em unidades, que contemplam capítulos com um tema em comum ou que se referem a um período histórico específico. Os capítulos estão organizados em acordo com a seguinte estrutura: 
· Abertura de capitulo: seção com texto, imagens e atividades; 
· Textos e imagens: articulam esses dois elementos os capítulos procuram organizar e promover alguns conhecimentos históricos; 
· Investigando: atividades que visam estimular a avaliação contínua e formativa do processo de ensino e aprendizagem; 
· Outras histórias: é uma seção composta de texto e atividades, muitas vezes acompanhados de imagens; 
· Ler e compreender documento: explora diferentes fontes históricas (texto ou imagem), o objetivo é exercitar a interpretação crítica dos estudantes; 
· Painel: a seção traz novas temáticas e/ou aprofunda assuntos tratados ao longo do capitulo; 
· De volta ao presente: o objetivo é articular os assuntos estudados, promovendo a reflexão dos estudantes a partir de situações do presente; 
· Oficina de histórias: seção composta por atividades; 
· Para saber mais: essa seção no final de cada capítulo apresenta sugestões de filmes, livros e sites.  
Nesta coleção as atividades visam incentivar práticas de cidadania, o convívio social e o reconhecimento da diferença, valorizando o respeito à identidade pessoal e à diversidade cultural. Portanto, elas, não estão centradas na enumeração de datas, personagens ou acontecimentos históricos, isto é não estão focados na memorização de sequências a serem aprendidos. O livro faz ênfase e um enfoque para a cultura indígena e afro com muita relevância. A Lei Nº 10.638, que entrou em vigor em 3 de janeiro de 2003, alterou as diretrizes e bases da educação do Brasil, tornando obrigatória no currículo escolar a abordagem de temas sobre a história da cultura indígena e africana. 
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira são ministrados no âmbito de todo o currículo escolar em especial nas áreas de história e ciências humanas. Evidente, não será a mera existência da lei que resolverá todas as questões relacionadas a esse assunto. Sabemos dos abismos que separam o país legal do país real. Por isso, são muitos os esforços que precisam ser feitos no cotidiano social, para que possam construir a igualdade no que se refere à apropriação da história pelos brasileiros.  
A história da África em particular, assume importância crucial nessa atitude engajadora que o ensino deve assumir, considerando que, até meados da década de 1990, a inclusão de termos africanos no currículo era insignificante. É injustificável que num país como o nosso tenha excluído ou marginalizado durante tanto tempo o ensino do povo africano. 
Nesse sentido, a coleção recomenda promover positivamente a imagem e a cultura dos afrodescendentes, dos povos indígenas, dos povos do campo, a imagem da mulher, a educação e a cultura em direito humanos, realçando aqui os das crianças, dos adolescentes e dos idosos. Estou em acordo que a disciplina de história, talvez seja a mais humana das ciências humanas. 
Exatamente por isso, entendo as recomendações de promover positivamente e dar vez e voz a esses grupos, considerando que vários deles ficaram por muito tempo ausente nos estudos de história, quando não tratados de forma preconceituosa. 
Isso implica, portanto, abrir espaços na coleção para estes grupos em uma perspectiva crítica, sem prejuízo, porém de uma ética profissional. 
A comparação é sempre um procedimento valioso para o conhecimento histórico, e isso vale também para a concepção da disciplina, enquanto instrumento de formação. Abordar situações históricas de preconceitos racial de outras sociedades em comparação com os presentes na nossa história, pode surgir bons resultados. 
Tratando dos grupos indígenas do país em relação à cronologia, não resta dúvidas, traz textos contemporâneos, apontam omissões e estereótipos ao abordar os povos indígenas. 
Ao longo de quase todo o século XX, a relação entre o Estado Brasileiro e os povos indígenas foram marcados por políticas que visam assimilar e integrar aqueles povos culturalmente diferentes à sociedade nacional. 
Em face de tal situação, está coleção oferece sugestões de trabalhos, textos, e imagem sobre a cultura dos povos indígenas, e tem como objetivo valorizar a diversidade cultural desses povos e combater o preconceito etnocêntrico. A coleção oferece inúmeras oportunidades para o emprego da história oral, sobretudo na seção “O seu lugar na história”. A história oral permite perceber as vivencias e experiências dos entrevistados. 
Os estudantes podem entrevistar pessoas que desempenham profissões que não existem, mas, aprofundando-se no conhecimento dessas profissões por meio da pesquisa em outras disciplinas, como, Ciência da Natureza. 
Os estudantes também poderão entrevistar pessoas com o objetivo de tomar conhecimento de um fato histórico ou processo histórico. Nesse caso podem conhecer a maneira como um personagem participou dos movimentos políticos e como os interpretou. Um exemplo bem próximo dos estudantes é problematizar a própria história familiar. Com orientações e cruzar as informações obtidas nas entrevistas com os documentos das famílias. 
Orientar os estudantes a construir sua própria história e de sua família, auxiliando a encontros e marcos relevantes para a trajetória de vida como a origem dos antepassados, suas ocupações ou profissões, se houve migração ou não dos membros da família, etc... 
A coleção oferece inúmeras oportunidades para estudar a pesquisa local, a vivência torna o aprendizado real e palpável. 
O uso de letras de músicas é outro recurso a que o professor pode usar para investigar com os estudantes as realidades passadas. Trabalhos interdisciplinares podem ser estabelecidos com artes e língua portuguesa fazendo a interpretação das letras e da melodia de uma música. 
As reproduções de imagem apresentam legendas explicativas, além disso os mapas e imagens em muitos capítulos são de fácil interpretação. 
Nesse sentido, há um esforço dos outros para que, ao entrar em contato com temas e conteúdos do repertório de história, o estudante aprende a pensar historicamente, ampliando sua capacidade de agir na sociedade de forma autônoma e critica. 
Isso se torna mais explicita em alguns momentos, como na introdução que se faz a cada capítulo, nas atividades sugeridas na seção investigando e no texto que encerrou cada capítulo, apresentando sempre uma seção intitulada de volta ao presente. 
Além disso, ao longo de toda a coleção, há textos, boxes e imagens que buscam levam o estudante a refletir sobre temáticas como a necessidade de redução das desigualdadessociais, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, a repudia ao racismo, a defesa da pluralidade religiosa e da igualdade entre os gêneros. 
O manual do professor, orienta o trabalho com orientação como textos reproduzidos uma discussão entre os temas e sobre o uso de imagens em sala de aula, traz também outras indicações onde o professor pode buscar e acessar sites para auxiliar na preparação das aulas. Traz também sugestões de como trabalhar a interdisciplinaridade e fontes orais, e bastante sugestões de leituras complementares. 
2.10 PROJETO PARA ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL
I. Tema: A formação da comunidade Caciquense 
II. Dados de identificação: 
Escola: Esc. Mun. De Ens. Fund. Professora Ivone Salete Peruzollo Demartini 
Disciplina: História 
Série: 6º Ano 
Período: 6 períodos 
III. Justificativa: 
Justifica-se este projeto, dada a importância de ser estudada a formação da sociedade na qual os alunos estão inseridos. Fazendo um trabalho de pesquisa da história local, explorando as memórias dos moradores, como fonte de informação e formação da história. Inserindo os alunos no contexto de ser “historiador” , podendo desta forma colher dados pessoalmente, analisando, contextualizando, comparando, fundamentando e construindo seu próprio mterial de estudo e aprendizado. 
IV. Objetivos: 
. O que o aluno poderá aprender com esta aula: 
. Entender a formação da comunidade do município onde vive; 
. Caracterizar as etnias formadoras; 
. Compreender a cultura local, com seus aspectos e peculiaridades; 
. Reconhecer a importância da história dos colonizadores para a formação da sociedade atual. 
V. Conteúdo: 
. Situar o município na linha do tempo da colonização no Rio Grande do Sul; 
. Povos formadores (Kaingangs, Tropeiros); 
. Povos Colonizadores (Italianos, Poloneses); 
. Aspectos da cultura legada. 
VI. Desenvolvimento do tema: 
. Trabalhar inicialmente uma linha do tempo, localizando o ano de formação de Cacique Doble em relação ao restante do estado do RS; 
. Utilizando os livros de autoria local: Neli Maria Luchese Stanguerlin, estudar em conjunto com os alunos, como seu a formação da localidade, com a história dos tropeiros, dos índios Kaingangs e posteriormente a chegada dos imigrantes italianos e poloneses; 
. Passar o filme produzido no cinquentenário do município, contendo a história local; 
. Montar um questionário em conjunto com os alunos, para que os mesmos realizem entrevistas com descendentes de índios Kaingangs, de italianos e de poloneses que residem no município; 
. Fazer uma apresentação das entrevistas por parte dos alunos, montando um polígrafo único, com a informações coletadas; 
. Visita a reserva indígena do munícipio, e do antigo cinema são pontos cruciais do projeto. 
. Uma palestra sobre esses povos formadores da comunidade caciquense, convidando os representantes desses povos também é de suma importância para os alunos se interessarem e aprender sobre suas origens.  
VII. Recursos Didáticos: 
. Quadro: Linha do tempo. 
. Livros: Cacique Doble, Caminhada Históricas volume I; 
. Entrevistas; 
. Documentário sobre os 50 anos de Cacique Doble. 
VIII.  Fontes: 
. Livros: Cacique Doble, Caminhada Histórica, volume I, autora: Neli Maria Luchese Stanguerlin; 
. Documentário: Cacique Doble 50 anos de história. 
Barros, Carlos Henrique Farias de. Ensino de História, Memória e História Local. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros. Acesso em: 02 de abr. de 2019. 
IX. Avaliação: 
. Avaliar a participação e interesse dos alunos durante o desenvolvimento do projeto. 
. Avaliar de forma individual a apresentação da entrevista feita por cada estudante, contando como foi a visita e o que aprendeu. 
. Avaliar a entrevista na sua forma escrita, que deverá ser entregue por cada aluno.
2.11 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Após a elaboração do projeto relacionada à história local, entreguei o relatório do mesmo para a Professora regente Marli Elicker Camargo, onde discutimos os principais pontos e temas trabalhados em sala de aula (Turmas do 6ºAno). 
Conforme a Professora regente, reconhecer a importância da história local, de forma a inserir o aluno no papel de historiador, resgata não somente a memória do município de Cacique Doble, como também, avalia a participação e interesse dos alunos de forma individual e coletiva durante o desenvolvimento do projeto. 
Outro ponto frisado, foi a criação do projeto por parte do estagiário, algo visto de forma positiva pela Professora regente, a qual pretende dar continuidade, inserindo a prática nos planos de aula. 
A abordagem em campo por parte do aluno através de entrevistas com moradores locais, descendentes de imigrantes, agregam um valor de extrema riqueza para o projeto desenvolvido, enaltecendo a história da história. 
Destaca-se também a iniciativa de implementar em sala de aula, vídeos sobre os temas trabalhados seguidos de avaliação e dinâmicas em grupo de sala de aula para perguntas e respostas, trazendo uma roupagem moderna para um tema que se remete ao passado dos antepassados da história local. 
Por fim, a apresentação do projeto pode trazer ao 6º Ano, uma perspectiva de um olhar diferente da história, fazendo com que o aluno compreenda a importância em ser estudada a formação da sociedade em que o mesmo está inserido. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização do estágio após todo o processo de estudo, observação e regência foi para mim uma experiência muito enriquecedora e ao mesmo tempo desafiadora, já que foi a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos acumulados ao longo dos semestres anteriores, e ao mesmo tempo vivenciar as práticas pedagógicas, diante da realidade da sala de aula com situações reais e imprevistas. 
Neste período que estive em sala de aula tanto na observação como na regência foi possível perceber quão grande é o esforço dos professores em apropriar/adequar os conteúdos para o cotidiano dos alunos e fazê-los não apenas meros depositários de conhecimentos, mais sim terem a percepção crítica de que são sujeitos históricos que também constroem a história. 
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REFERÊNCIAS
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Barros, Carlos Henrique Farias de. Ensino de História, Memória e História Local. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros. Acesso em: 02 de abr. de 2019. 
Base Nacional Comum Curricular. Disponível: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acessos em: 04 de mar. de 2019 a 08 de mar. de 2019. 
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Cotrim, Gilberto; Rodrigues, Jaime. Historiar 8. 2ª edição. São Paulo, 2015. 
Cotrim, Gilberto; Rodrigues, Jaime. Historiar 9. 2ª edição. São Paulo, 2015. 
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Júnior, Alfredo Boulos. História: Sociedade & Cidadania 6º ano. 3ª edição. São Paulo, 2015. 
Moimaz, Érica Ramos. Plano de Ensino. Disponível em: https://colaboraread.com.br/biblioteca/digital/view-info?acervoId=00156826. Acesso em: 18 de mar. de 2019. 
Oliveira, Alexandre. Mesopotâmia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FMMT9HTMnqo. Acesso em: 20 de mar. de 2019. 
Turci, Érica. Mesopotâmia: evolução, econômica, política e militar. Disponível em:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mesopotamia-evolucao-economica-politica-e-militar.htm. Acesso em: 19 de mar. de 2019.
ANEXOS
ANEXO A – Famílias na Mesopotâmia
Observação: Esse anexo é de uma resposta sobre uma atividade da pag. 86 do livro História 6 que elesutilizam em sala de aula. A atividade era sobre a Família na Mesopotâmia conhecida como famílias alargadas, propondo essa atividade para os alunos é uma forma de comparar e compreender como a visão e estrutura de família muda aos longo dos anos. 
ANEXO B – Trabalho Avaliativo
ANEXO C – Trabalho Avaliativo
ANEXO D – Trabalho Avaliativo
ANEXO E – Interpretação de mapas
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ANEXO F – Passado e presente

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