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Alterações no Complexo Articular do Joelho

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CURSO DE FISIOTERAPIA
ATIVIDADE FISIO EM TOR
Emanuela Rocha dos Santos
Quixadá/CE
2020
-Estruturas ósseas, musculares e ligamentares:
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.diegoariel.com.br%2Fpost%2Ffratura-do-plato-tibial&psig=AOvVaw0N8jysse_rZ8LZhcEfDaUo&ust=1581541928566000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCOD5qfm0yucCFQAAAAAdAAAAABAV
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.auladeanatomia.com%2Fnovosite%2Fpt%2Fsistemas%2Fsistema-articular%2Fdiartroses%2Fjoelho%2F&psig=AOvVaw0N8jysse_rZ8LZhcEfDaUo&ust=1581541928566000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCOD5qfm0yucCFQAAAAAdAAAAABAJ
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.pinterest.com%2Fpin%2F221098662934464529%2F&psig=AOvVaw3Ie6rmt_1sY4ZGMcMdRYBo&ust=1581554912160000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPifgbTlyucCFQAAAAAdAAAAABAZ
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.anatomia-papel-e-caneta.com%2Fligamentos-do-joelho%2F&psig=AOvVaw2YMEs9i0nusrh0kHp3Axzd&ust=1581555263634000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJifgtDmyucCFQAAAAAdAAAAABAJ
Descrição da biomecânica articular do joelho:
  O complexo do joelho apresenta duas amplitudes de movimento apenas, senda a de maior mobilidade no plano sagital sobre o eixo transversal (flexão e extensão) e a de menor mobilidade no plano transversal sobre o eixo longitudinal (rotação interna X rotação externa).  A articulação do quadril tem uma relação direta sobre a articulação do joelho quando falamos de movimento, pois a biomecânica integra os movimentos dessas duas articulações para propiciar maior funcionalidade as pessoas. Como se trata de articulação muito próximas, consideradas articulações adjacentes, muitos músculos trabalham gerando movimentos nas duas articulações, fazendo assim com que a mobilidade de uma das articulações tenha relação direta com a mobilidade da articulação adjacente. Os principais grupos musculares que interferem diretamente na biomecânica de ambas as articulações são: Ísquios tibiais, Quadríceps.
Descrição das alterações posturais estáticas e dinâmicas do joelho (valgo, varo, flexo, recurvato, valgo dinâmico, varo dinâmico);
Joelho varo: Conhecido como “pernas curvas”, consiste numa angulação externa da articulação do joelho, com o eixo do fêmur e da tíbia desviando-se medialmente. Pode desiquilibrar os arcos plantares ocasionando o pé supinado, tendão de calcâneo varo.
Joelho valgo: Consiste em uma angulação medial do joelho e desvio para fora do eixo longitudinal da tíbia e do fêmur. Nos casos mais estruturados, as pontas distais do fêmur e da tíbia são rodadas para fora pela tração do bíceps femoral e tensor da fáscia femoral, e o corpo distal da tíbia desenvolve uma torção interna compensatória. No desequilíbrio do arco plantar ocasiona o pé pronado e plano.
Joelho flexo: consiste em uma projeção dos joelhos para frente e a linha da gravidade fique atrás dos joelhos. Provocado pela hipertrofia e/ou encurtamento da musculatura flexora dos joelhos e panturrilhas. 
Joelho recurvato: trata-se de uma hiperextensão dos joelhos, ou seja, a projeção deles para trás, geralmente desencadeada pela hipertrofia e/ou encurtamento da musculatura extensora dos joelhos.  A linha da gravidade passa a frente dos joelhos.
Valgo dinâmico: é a posição do joelho no plano frontal que impede o alinhamento correto dinâmico da articulação durante a realização de uma atividade. A principal causa é a fraqueza dos músculos rotadores externos do quadril que causa uma adução e rotação interna do membro inferior, medializando o joelho. É muito importante descobrir essas alterações para a prevenção de lesões de joelho, lesões de menisco, lesões de ligamento e ou lesões articulares, principalmente em atletas.
Descrever as seguintes alterações patológicas deste complexo articular:
-Síndrome da dor patelo-femoral e condromalácia patelar;
A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é um distúrbio musculoesquelético comum que afeta a articulação do joelho. A SDPF acomete principalmente, corredores, ciclistas, jogadores de tênis e pessoas fisicamente ativas, com maior incidência em mulheres. As explicações para o aparecimento da SDPF ainda não estão totalmente esclarecidas. As alterações biomecânicas do membro inferior, como fraqueza muscular, frouxidão ligamentar, alteração do ângulo “Q” e mau posicionamento da patela são os principais fatores correlacionados com o aparecimento da SDPF.
Assim, o movimento excessivo e repetitivo, associado com o mau alinhamento da articulação patelofemoral, podem favorecer uma sobrecarga aumentada na região do joelho, provocando a SDPF ou até mesmo o desgaste precoce da cartilagem articular, ocasionando problemas como a condromalácia patelar e osteoartrose do joelho (gonartrose).
Embora em alguns casos a condromalácia patelar é um termo utilizado como sinônimo da SDPF devido à semelhança dos sintomas, a literatura coloca que a SDFP se aplica apenas em indivíduos sem lesão da cartilagem articular, distinguindo-a da condromalácia patelar, uma condição caracterizada pelo amolecimento da cartilagem articular da patela. A principal queixa dos pacientes com SDPF é a dor na região anterior do joelho que se agrava com atividades, como subir e descer escadas, agachar e permanecer sentado por muito tempo.
-Lesões ligamentares (LCA; LCP; LCM; LCL);
LCA: O ligamento cruzado anterior é uma importante estrutura que tem como principal função a estabilização do joelho. Portanto, pacientes que tem uma lesão (ruptura) desse ligamento, frequentemente apresentam dificuldade de realizar determinadas atividades físicas, em especial, aquelas que exigem movimentos rápidos e que envolvem mudança de direção, tais como o futebol, basquete, artes marciais, entre outras. Devido à instabilidade articular decorrente da ruptura ligamentar, o paciente fica mais suscetível a apresentar outras lesões no joelho lesionado, como as lesões de menisco e da cartilagem.
A ruptura do ligamento cruzado anterior geralmente ocorre após um trauma torcional do joelho. O mecanismo mais comum ocorre quando o paciente roda o seu corpo e o seu pé permanece fixo no chão. Esse movimento é muito comum durante a prática esportiva, por isso os atletas recreacionais e mesmo os atletas profissionais são os que mais sofrem esse tipo de lesão.
LCP: O Ligamento Cruzado Posterior está localizado na parte de trás do joelho. Ele conecta a parte de trás do fêmur a parte de trás da tíbia atrás do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Funciona como um estabilizador primário do joelho e o principal controlador de quanto a tíbia se move pra trás em relação ao fêmur. De maneira semelhante ao cruzado anterior, o Ligamento Cruzado Posterior (LCP) é constituído de duas faixas de tecido em forma de feixes. Uma parte do ligamento fica tensa quando o joelho é dobrado e a outra fica tensa quando o joelho é esticado. Isso explica porque o Ligamento Cruzado Posterior as vezes é lesado junto com o LCA quando o joelho é forçado a esticar ou hiperextendido.
Diferente de uma lesão de LCA, o qual leva ao inchaço da articulação com sangue, a lesão de ligamento cruzado posterior não causa muito inchaço. A maior parte dos pacientes tem a sensação de dor e edema – inchaço. Pode haver falseio e insegurança especialmente quando tentam mudar de direção. O joelho pode dar a impressão de deslizar.
LCM: O ligamento colateral medial é encontrado nas laterais do seu joelho. O medial ou “dentro” ligamento colateral (LCM) liga o fêmur à tíbia. O ligamento colateral lateral ou “fora” (LCL) conecta o fêmur ao osso menor na parte inferior da perna (fíbula). Os ligamentos colaterais controlam o movimento lateral e medial do seu joelho e previnem o movimento incomum. 
A lesão a este ligamento classicamente ocorre quando o atleta joga o joelho bruscamente, com uma tendência de se abrir o joelho, movimento denominado “valgização”, ou recebe bruscamente o adversário em um movimento de “fora para dentro”. O principal sintoma é a dor na região interna do joelho.Em alguns casos, pode-se também notar inchaço sobre o local da lesão e, as vezes, hematoma visível nas 2 primeiras semanas.
LCL: Lesões do ligamento colateral lateral (LCL) são estatisticamente menos frequentes que a dos demais ligamentos do joelho, principalmente quando comparado ao Ligamento colateral medial (LCM), e ao Ligamento Cruzado anterior (LCA). Resultam do que chamamos de força em varo ao longo do joelho.
Uma força em varo é aplicada quando, por exemplo, um jogador esta com o pé de apoio ao solo e acaba recebendo uma entrada de um adversário na região interna do joelho. Uma lesão de contato, como um golpe direto no lado interna do joelho, ou uma lesão sem contato, como um estresse de hiperextensão (quando se estica demais o joelho), pode resultar em uma força de varismo no joelho lesionando o ligamento colateral lateral (LCL).
 
-Osgood schlater.
A Síndrome Osgood-Schlatter (também conhecida como Síndrome da tração do tubérculo tibial apofisárias ou apofisite da tuberosidade tibial anterior) é uma irritação da cartilagem de crescimento pelo tracionamento excessivo do tendão patelar na sobre a tuberosidade tibial anterior (TAT).
A Síndrome Osgood-Schlatter tipicamente ocorre em meninos e meninas em idade ativa 9-16 coincidindo com períodos de estirão de crescimento. Ocorre mais frequentemente em meninos do que em meninas, com relatos de uma relação masculino-feminino variando entre 3:1 e tão alta como 7:1. E diferença pode estar relacionada tanto por uma maior participação dos meninos no esporte e quanto por maior força na execução dos mesmos.
A Síndrome Osgood-Schlatter é geralmente auto limitante e é causada pelo stress no tendão patelar que liga o músculo quadríceps na parte da frente da coxa para a tuberosidade tibial anterior, que ocorre na fase de “estirão de crescimento” do adolescente. O stress repetitivo da contração do quadríceps é transmitida através do tendão patelar para a tuberosidade da tíbia imaturo. Isso pode causar micro-fraturas por avulsão (arrancamento) associado a um processo inflamatório do tendão, levando ao crescimento ósseo em excesso na tuberosidade e produzindo uma protuberância visível que pode ser muito doloroso quando tocado e atividades, tais como ajoelhar.Tipicamente, a Síndrome Osgood-Schlatter desenvolve-se lentamente com períodos de melhoria e piora alternantes e sem trauma ou outra causa aparente, no entanto, em alguns casos, até 50% dos pacientes dos pacientes relatam uma história trauma (contusão) desencadeando os sintomas.
-Lesões meniscais.
Lesões meniscais são associadas ao desgaste progressivo da cartilagem articular e do desenvolvimento de osteoartrite. As lesões meniscais causam sintomas característicos como dor bem localizada com períodos de alivio e agravo a determinados movimentos como agachar e cruzar as pernas, inchaço, e bloqueio (travamento). A dor aguda é causada pelo menisco lesionado (“rasgado”) que puxa sobre a cápsula da articulação sinovial bem inervados. Inchaço resulta de inflamação da membrana sinovial e derrame (popular “agua no joelho”)por excesso de produção de líquido sinovial.
Referências:

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