Buscar

Clínica de Grandes Resumin

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Clínica de Grandes – Equinos
Semiologia do sistema locomotor
· Identificação (idade, raça)
· Histórico/Anamnese; (uso do animal, queixa principal, manejo geral, manejo sanitário)
· Exame físico; 
· Inspeção;
· Palpação;
· Teste de flexões e extensões; 
· Bloqueios anestésicos; 
· Exames complementares
 (
Sinais de dor (claudicação)
Distúrbio estrutural ou funcional, visível normalmente durante a 
locomoção
 
Avaliar o animal parado: Em diferentes ângulos; 
Alterações visíveis:
 
Aumento de volume; Atrofia/Assimetria
)
Inspeção 
· Posição
· Atitude
· Aprumos 
· Constituição física
Avaliação do animal em movimento
 Em linha reta: 
· Membros anteriores: preferencialmente vistos de frente;
· Membros posteriores: preferencialmente vistos de trás; 
· Vista lateral;
Movimentos de cabeça; Abaixamento de garupa; GRADUAR A CLAUDICAÇÃO 0-5 / 0-10
 (
Distal > Proximal:
Membros; 
Mobilidade das articulações; 
Tendões e ligamentos; 
Ossos;
Presença de efusões 
sinoviais
;
Consistência.
)Palpação
 Cranial > Caudal:
· Musculatura; 
· Coluna;
Bloqueios Anestésicos 
**** Antissepsia
· Bloqueios Perineurais;
· Bloqueios Intra-articulares;
· Bloqueios específicos: Bolsa do Navicular, Origem do ligamento suspensor
Nervo digital palmar > Articulação interfalangeana distal > Bursa do navicular
Afecções do sistema locomotor
Cascos
Hematoma subsolear e abscesso subsolear:
Causas: ferraduras mal colocadas / traumas – pisos, pedras, objetos penetrantes (pregos).
· Broca – infecção bacteriana, caracterizada por acúmulo de material enegrecido, mal cheiroso, necrótico 
· Diferentes organismos – mais isolados Fusobacterium necrophorum 
· Relação: falta de higiene e piso úmido
 Localização:
· Traumas – mais comum entre talões e ranilha
· Brocas – mais comum na sola
Sintomas: claudicação intensa (podendo graduar entre 4 e 5, se graduar de 0 a 5) o animal reluta em apoiar membro (apoio em pinça) encurtamento do passo.
Diagnóstico: Aumento na temperatura do casco, resposta ao pinçamento do casco (dor), regiões enegrecidas na sola.
Tratamento: 
· Correção da ferradura (se esta for a causa etiológica)
· Descompressão do casco (casqueamento drenando abscesso ou hematoma)
· Pedilúvios antissépticos com hipoclorito de sódio/permanganato de potássio (em abscesso e em hematoma) membro submerso entre 20 e 30 minutos. Se estiver aberto de forma profunda o ideal é fazer uma “botinha”.
Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais: 
· Fenilbutazona (2,2 mg/Kg a 4,4 mg/Kg)
· Flunixina Meglumina (1,1 mg/Kg), BID por 5 a 7 dias
· Antibioticoterapia (em caso de abscessos)
· Soro antitetânico (mesmo que o animal seja vacinado)
Complicações: Osteíte podal por afecção ascendente.
Síndrome do navicular
(Podotrocleose doença do navicular)
· Doença degenerativa, progressiva e de origem controversa 
· Multifatorial: Fatores predisponentes: má conformação dos cascos, trabalho excessivo ou inadequado, idade
· Comum em animais com mais de 6-8 anos
· Membros anteriores
Estruturas relacionadas: 
· Osso sesamóide distal; 
· Ligamento colateral do osso navicular;
· Ligamento ímpar;
· Bursa do navicular;
· Tendão flexor digital profundo.
Sintomas: Claudicação progressiva mas intermitente, evidente a rejeição ao andamento (cavalo pisa em ovos). 
Na maioria das vezes acontece nos membros anteriores, de forma bilateral (sempre 1 membro pior).
Diagnóstico: Movimentos circulares pioram o quadro (andar em redondel ou com guia).
Pinçamento pode ser positivo e inespecífico (não apresenta uma região mais dolorida).
Bloqueio digital palmar + (mão contralateral geralmente claudica).
Exames Complementares:
Radiologia:
· Como várias estruturas podem estar envolvidas na síndrome é importante realizar um estudo 	completo radiografando as incidências dorso palmar/plantar e skyline.
· Várias estruturas que podem estar alteradas da síndrome do navicular não são observadas na 	radiografia, como tendinites e desmites, desta forma apenas alterações primárias do osso navicular ou secundárias devido à cronicidade da síndrome podem ser visualizadas.
· No entanto as manifestações clínicas da síndrome da navicular são significativas para realização do diagnóstico e tratamento.
Ressonância magnética: 
· (
Tratamento
:
Ferrageamento
 corretivo (pinça rolada) e ferraduras ortopédicas.
Analgésicos/Anti-inflamatórios (sistêmico/ local)
Agentes 
vasomuduladores
 – 
Isoxsuprine
 (0,6
mg
/kg, oral BID e SID - manutenção)
Tildren
® - ácido 
tiludrônico
 (Europa)
Neurectomia
 química ou cirúrgica: 
dessensibilizar
 o segmento do nervo, pode ser de forma reversível (química) ou permanente com a retirada cirúrgica. É paliativo, não cura o animal, apenas retira a sensibilidade no local das alterações.
)Ótima para a visualização das alterações mas de custo bem elevado, sendo considerada principalmente para animais de alto valor comercial.
 
Laminite 
(Pododermatite asséptica difusa ou aguamento)
Trata-se de uma inflamação das lâminas dérmicas sem a presença de patógenos, que se exacerbada pode prejudicar o aporte vascular da região.
· Geralmente causada por uma alteração sistêmica (processos inflamatórios), neste caso desenvolve a laminite de forma bilateral.
· Alterações contralateral (devido uma fratura do membro direito o animal passa apoiar o peso apenas no membro esquerdo, desenvolvendo a laminite no mesmo.
Inspeção/Palpação;
· Atitude patognomônica (clássica da alteração), o animal tenta retirar o peso dos membros anteriores apoiando-se mais nos posteriores.
· Cascos quentes e pulso.
· Pinçamento de casco positivo (geralmente o animal dificulta a retirada do casco do chão para pinçar).
Alterações:
· Separação da parede do casco das lâminas dérmicas.
· Afundamento da 3° falange (podendo transpor o casco e ficar exposto em casos graves).
· Crescimento errôneo do casco.
· Considerado um processo desencadeado por liberação excessiva de enzimas degradantes (metaloproteinases)
· Falha na união do tecido conjuntivo da derme ou cório laminar e a camada basal da lâmina epidérmica.
· Várias afecções primárias predisponentes (endometrite, tendinite).
· Alterações metabólicas: hiperglicemia por excesso de carboidratos ou uso de anti-inflamatórios não esteroidais.
 (
Fase clínica: 
Ocorrência de lesão (ou separação) dérmica / epidérmica;
Claudicação evidente; 
Aumento de temperatura dos cascos e pulso digital; 
Pinçamento
 de cascos 
positivo
.
)Classificação: 
 Fase pré-clínica (pré-laminite):
· Antes do início da claudicação; 
· Preservação da união dérmica / epidérmica; 
· Aumento de temperatura dos cascos e pulso digital; 
Prevenção: 
Tratamento das doenças primárias: Crioterapia contínua de 48 a 72 horas; Resfriamento das extremidades para reduzir fluxo sanguíneo local (redução de até 85% da perfusão local); Menor exposição dos tecidos a citocinas; Menor ativação de metaloproteinases.
Tratamento:
· Tratar a causa primária.
· Acepromazina – vasodilatação periférica (0,02- 0,05, IV ou IM – QID/TID).
· Agentes vasomuduladores; Isoxsuprine, Pentoxifilina.
· Anti-inflamatórios
	- Fenilbutazona (4,4 mg/Kg BID ou SID).
	- Cetoprofeno (2,2 mg/Kg BID ou SID).
Na fase pré-clínica o tratamento é a vasoconstrição e a acepromazina realiza vasodilatação, por isto é muito importante usá-la (assim como outros dilatadores) unicamente na fase clínica.
· Botas protetoras ou ferraduras corretivas.
· Cama sempre alta.
· Bandagens para melhor sustentação dos membros.
· Biotina: auxilia no crescimento dos cascos para que seja realizado o casqueamento de correção.
Tendões
Ligamentos e tendões são tecidos conjuntivos, a principal diferença entre ligamento e tendão é o fato de que ligamentos ligam ossos com os ossos, enquanto tendões conectam os músculos aos ossos (origem muscular e inserção óssea). Desta forma os tendões auxiliam na locomoção, enquanto os ligamentos auxiliam a estabilidade dos movimentos. Ambos capacidade elástica limitada e muita resistência.
Tendinite e Desmite:
• Tendinite é processo de inflamação dos tendões.
• Desmite é processo de inflamaçãodos ligamentos.
Quando ocorre uma exigência física exacerbada, como a que ocorre em animais atletas, este processo pode causar muita dor e consequente claudicação (manifestação clínica), que pode ser indicativo de lesão.
Tendões:
· Posturais – tendão flexor digital profundo 
· Elásticos – tendão flexor digital superficial e ligamento suspensório 
 Maior frequência de lesões: 
· Tendão flexor digital superficial (1) 
· Ligamento suspensório (3) 
· Tendão flexor digital profundo (2)
Patogenia:
Esforço repetitivo ou trauma intenso: hemorragia e edema, inflamação, acúmulo transudato e desarranjo das fibras tendíneas ou ligamentares. Substituição das fibras colágenas tipo I por tipo III (fibrose) 
Classificadas dependendo da fase como: 
• Aguda – ruptura da matriz tendínea e hemorragia – inflamação (movimento novo, mudança de intensidade na atividade física causando dor e consequente claudicação).
• Subaguda – angiogênese e invasão de fibroblastos – cicatrização (geralmente não apresenta manifestação clínica, mas ao logo do tempo é possível em uma exame complementar perceber a substituição de tecido).
• Crônica – remodelação (mais comum em animais de esporte que são tratados de lesões recorrentes, o ideal é que seja tratado por um tempo mais prolongado para poder voltar ao esporte, ou até mesmo não voltar).
Sintomas: aumento de volume e claudicação de diferentes graus, dependo do local e tamanho da lesão.
Diagnóstico: palpação e inspeção local evidenciam dor, aumento de temperatura e de volume local.
Exames complementares:
· Ultrassonografia: para diagnóstico preciso do grau da lesão
· Ressonância magnética: existe uma dificuldade de acesso, no entanto muitas vezes trabalha-se com animais de valor muito alto compensando a utilização, a ressonância é realizada apenas em membros e com o animal sedado).
Tratamento:
(depende do grau da lesão)
- Repouso 
-Crioterapia:
· Menos de 30 minutos – processos agudos
· Mais de 30 minutos – processos crônicos
- Analgésicos e anti-inflamatórios:
· Fenilbutazona
· Cetropofeno
· Flunixina Meglunima
- Pomadas anti-inflamatórias com bandagem compressiva.
- Infiltrações locais (Hyaluronato de sódio).
- Fisioterapia (pré e pós provas).
- Laser e ultra-som terapêuticos para auxiliar a cicatrização.
- Ferraduras corretivas – aumentando a área de sustentação dos cascos
- Terapia com células tronco ou PRP (regeneração de tecido).
• Fase aguda: controle da inflamação
- Fisioterapia (frio) e esteróides de curta duração (corticoides em geral não podem ser utilizado para animais que participarão de provas).
• Fase subaguda: estimulo da organização
- Exercício monitorado e anti-inflamatórios.
• Fase crônica: melhorar função
- Exercício e ondas de choque extracorpóreo.
Músculos 
Miopatias (miosite dos cavalos atletas) 
A inflamação do músculo é a miosite, comum em animais atletas, mas também ocorre em animais que não realizam atividades físicas regulares e são submetidos ao esforço que não estão preparados. A inflamação muscular também é conhecida por rabdomiólise, doença de segunda-feira, doença do cavalo atleta, miosite paralítica.
• Comum em cavalos atletas mal treinados ou em sobre esforço.
	- Miosite agudas: sem depleção das reservas de glicogênio (mais comum)
	-Miosites tardias: após depleção das reservas de energia (não ocorre após uma atividade mas 	decorrente do esforço ao longo de um tempo).
Sintomas: “face ansiosa”, mialgia, fasciculação muscular, tremores, claudicação de diferentes graus (principalmente nos posteriores), relutância para se movimentar e mioglobinúria.
Diagnóstico: histórico somado + sintomas. 
Exame complememtar: Dosagem de enzimas musculares
- Aspartato aminotransferase (AST) – presente em vários tecidos (inespecífica). Pico dealteração em 24h, durando até 7 dias.
- Criatinoquinase (CK) – específica de tecidos musculares. Pico de elevação em 3 a 4h, durando poucas horas.
Tratamento: depende do grau da lesão
- Manutenção da temperatura corpórea (duchas frias)
- Repouso prolongado
- Relaxante muscular, analgésicos e anti-inflamatórios 
	- Xilazina (é alfa 2 agonista e causa sedaçaõ) - relaxante muscular (0,2mg/kg)
	- Acepromazina (fenotiazínico) – vasodilatação periférica e relaxamento (0,02-0,05, IV ou IM – QID/TID) *se o animal estiver hidratado.
	- Fenilbutazona
	- Flunixina Meglumina
	- Cetoprofeno
	- Repositores de Cálcio e eletrólitos
- Fluidoterapia com soluções poliônicas
 O animal tem lactato acumulado devido ao esforço muscular intenso que o organismo não estava preparado, desta maneira neste caso a fluidoterapia deve ser realizada com solução fisiológica no entanto deve-se dar suporte de glicose (fluidoterapia com solução fisiológica de forma geral intercalando com um pouco de ringer lactato ou glicofisiológico).
→ A principal complicação da miosite é a insuficiência renal, que geralmente é aguda e leva o animal à óbito. A base do tratamento para um animal com insuficiência renal é a fluidoterapia, com o intuito de “limpar o rim” e filtrar o sangue, no caso dos equinos a dose de manutenção de fluidoterapia é de 25 litros e não consegue-se alcançar esta fluidoterapia constante.
CASO CLÍNICO – SISTEMA LOCOMOTOR
Caso 1
Você foi chamado para atender um equino, macho castrado, de 10 anos de idade que apresenta claudicação intermitente bilateral.
Na inspeção nota-se uma ferida próximo aos talões pois o animal “se alcança” e uma cicatriz próxima ao boleto devido a um trauma antigo. Na inspeção em movimento, nota-se claudicação de 1/10 ao passo 3/10 ao trote no membro anterior direito. À palpação, discreta sensibilidade dolorosa no musculo braquicefálico bilateral e no tendão flexor digital profundo do membro anterior direito.
No teste de flexão das articulações interfalangeanas, observa-se aumento da claudicação para 4/10 nos dois membros anteriores. Nos bloqueios perineurais, quando realizado o bloqueio no nervo digital palmar no membro anterior direito o animal começa a apresentar claudicação no membro anterior esquerdo (1/10 ao trote).
1 - Qual a suspeita diagnóstica (justifique)?
Síndrome do navicular (podotrocleose, doença do navicular).
Animal adulto com claudicação intermitente bilateral, apresentando bloqueio perineural e teste de flexão positivos.
2 - Como podemos confirmar o diagnóstico?
Com exame radiográfico e ressonância magnética.
3 - Quais alterações podem ser encontradas a partir da suspeita diagnosticada?
Perda da relação cortiço-medular nas projeções latero medial e skyline.
Dilatações sinoviais (“buraquinhos”).
Osso navicular com bordas irregulares e radioluscência
Caso 2
Uma égua fêmea, raça American Trotter,12 anos de idade foi encaminhada para o hospital veterinário imediatamente após a corrida, por apresentar impotência funcional do membro anterior esquerdo. Ao apoiar o membro, o mesmo fazia com que a pinça do casco se levantasse e ele apoiava apenas nos talões, impedindo a flexão do dígito.A égua estava bastante assustada e apresentava sudorese intensa.
O veterinário local já havia realizado o primeiro atendimento e o exame radiográfico:
1- Qual diagnóstico?
Raio X1 - Luxação da articulação interfalangeana distal com provável ruptura do tendão flexor digital profundo.
Raio X 2 - Fratura do osso sesamóide distal.

Outros materiais