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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Produção de Lã PELE DOS OVINOS Subproduto dos ovinos Histologicamente Quimicamente Fisiologicamente PELE DOS OVINOS Histologicamente: Epiderme - superficial: Epitélio estratificado Não vascularizado Espessura variável Duas camadas Camada Córnea Dura Seca Superficial Capa Germinativa Macia Úmida Pigmentadas Compensam a descamação PELE DOS OVINOS Histologicamente: Derme – profunda Tecido conjuntivo Abundante vascularização Ramificações Nervosas Duas camadas Papilar – superficial Reticular – profunda Ocorre a formação dos folículos Presença de Glândulas Sudoríparas Sebáceas PELE DOS OVINOS Quimicamente: Proteínas (Queratina , Colágenos, Elastina) Lipídeos (Gorduras) Minerais (Alumínio; silício; sódio; fósforo; enxofre; magnésio; ferro). Água (60-65% da pele fresca) PELE DOS OVINOS FUNÇÕES DA PELE Proteção Regular a temperatura corporal Produzir lã e pêlo em seus folículos Órgão sensitivo Calor Frio Tato Função secretora Glândulas sudoríparas Glândulas sebáceas ORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DOS FOLÍCULOS Folículos – formam-se em invaginações da pele Composição do Folículo Raiz da fibra Bulbo pelífero Crescimento da fibra Papila Nutre o bulbo ORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DOS FOLÍCULOS Surgimento dos folículos Folículo primário central 40-50 dias de gestação Folículos primários laterais (2) 50-60 dias de gestação Folículos secundários 80 – 90 dias de gestação Desenvolve-se pelo desenvolvimento celular ao redor dos folículos primários Lã emerge ORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DOS FOLÍCULOS Características dos Folículos Secundários Não possuem músculo eretor Não possuem glândula sudorípara Glândula sebácea pequena ou ausente 9 9 ORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DOS FOLÍCULOS Maturação Folicular Folículos primários 100-110 dias de gestação Folículos secundários 120-130 dias de gestação até 1 ano de vida Densidade Folicular Quantidade de folículos por unidade de superfície ORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DOS FOLÍCULOS ORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DOS FOLÍCULOS Efeito da Nutrição durante o Terço Final da Gestação sobre a Maturação Folicular – Raça Merino - Schinckel e Short (1961) s/p: total de folículos secundários/total de folículos primários sf/pf: total de folículos secundários formando fibra/total de folículos primários formando fibra Plano Nutritivo Relação s/p Relação sf/pf Alto 20,4 3,86 Baixo 18,6 2,05 12 12 Efeito da Nutrição sobre a Capacidade do Animal Produzir Lã 13 13 Suarda Origem Secreções das glândulas sebáceas Secreções das glândulas sudoríparas Composição Solúvel em água Minerais Ácidos Graxos e Voláteis Insolúvel em Água Gordura Lanolina Estearina Oleína Função Lubrificar as fibras Impedir a feltragem Proteger da chuva e do sol Dar suavidade à lã Consistência Densa Granulosa Fluída Suarda Quantidade de suarda Varia conforme: Animal Raça Alimentação Ambiente Lã É uma fibra de origem animal com a função de proteção. Constituída por cadeias de aminoácidos ligados por átomos de enxofre. NATUREZA DA LÃ Química: Decorre de processos metabólicos, longas cadeias peptídicas unidas por cistina e elementos minerais. PROTEÍNA QUERATINA Física: Depende de fatores genéticos. ESTRUTURA DA FIBRA DE LÃ TRÊS CAMADAS: Cutícula, Cortícula, Medula. CUTÍCULA - 10% da fibra, camada externa, células achatada e anucleadas. Mais escamas + fina Mais escamas - brilho Mais escamas + suavidade Propriedades brilho e resistência. ESTRUTURA DA FIBRA DE LÃ CORTÍCULA - 90% da fibra, células fusiformes e longas. Propriedades resistência, elasticidade, estencibilidade. ESTRUTURA DA FIBRA DE LÃ Medula - é a camada mais interna e facultativa. Contem ar no seu interior Pouco frequente em lãs finas. Propriedades não absorve corantes, aspecto de lã de cachorro, alta herdabilidade, indesejável. ESTRUTURA DA FIBRA DE LÃ Tipos de Medula: (a)Continua - Pelos (b)Descontinua - Pelos (c)Interrompida - Lã (d)Fragmentada - Lã a b c d ESTRUTURA DA FIBRA DE LÃ Características da Lã Finura: Qualidade mais importante Diâmetro das fibras Cada fibra tem entre 10 a 60 micras (µ) 1 µ = milésima parte do mm. Determina o uso final da lã. Lã fina: vestuário, grande qualidade Lã mediana: tecidos medianos e pesados Lã grossa: almofadas Características da Lã Variação de finura Raça Variedade Indivíduo Idade Sexo Região do corpo Cruzes, paleta, costela, lombo, garupa e quarto Alimentação Uniformidade Meio ambiente Clima Apreciação da Finura Visualmente, quanto maior o nº de ondulações por unidade de medida, mais fina é a fibra lã. 24 Características da Lã Comprimento da Mecha Determina o rendimento em fio. A finura é relacionada com o comprimento. Quanto mais fina é a lã, mais curta é a mecha. Processos de Fiação Penteado (melhores lãs) Cardado (lãs curtas - < 5 cm ) 25 25 Características da Lã Variação do comprimento Alimentação Idade Raça Merino - 7 a 11 cm Ideal - 10 a 13 cm Corriedale - 13 a 16 cm Romney Marsh - 15 a 18 cm Lincoln - 20 a 30 cm Região do corpo Quarto, costela, paleta, barriga, patas Características da Lã Ondulações Visualmente, permite a avaliação da finura da lã. Relação direta entre o nº de ondulações e finura. As lãs mais finas têm mais ondulações e são mais curtas. Caráter Uniformidade de ondulações Mecha Velo Características da Lã Densidade Número de fibras/unidade de superfície de pele do animal Quanto mais fina a lã, maior será a densidade. Merino – 60.000 fibras/pol² Variação de densidade Paleta, costela, quarto, barriga. Resistência - Força de tração que pode suportar uma fibra ou mecha de lã Características da Lã Elasticidade Propriedade que permite a fibra de lã ser esticada e voltar ao seu tamanho normal Quanto mais fina for a lã, maior será sua a elasticidade. Flexibilidade Propriedade que permite a torção da fibra sem que esta sofra na sua estrutura. Características da Lã Suavidade Maior nas lãs finas Existem diferenças entre raças Variável: Condições climáticas Tipo de solo Consistência da suarda Higroscopicidade Característica que a lã tem de acumular umidade Normalmente – 16-18% de água Lã sem umidade – seca, áspera, sem resistência Lãs com mais suarda - absorvem mais umidade Características da Lã Brilho Propriedade que tem a lã de refletira a luz que incide sobre a sua camada cuticular. Relação direta com a disposição das células da cutícula Células com cutículas pequenas e sobrepostas absorvem parte da luz. Células com cutículas largas refletem a luz Lãs grossas brilham mais que lãs finas. Cor Lã é branca. Lã bruta tem a cor determinada pela suarda e pela terra predominante no ambiente A Lã sob o Aspecto Têxtil Exame da mecha: Mecha Conjunto de fibras forma a mecha Exame da Mecha Resistência Comprimento Finura Caráter Densidade Brilho Cor A Lã sob o Aspecto Têxtil Velo Conjunto de fibras agrupadas Lã obtida após 12 meses de crescimento. Velo é a lã do corpo com exceção: Cabeça Membros (garreio) Barriga Extensão do velo é dada pela superfície total do animal Variação Tamanho do animal Extensão da pele A Lã sob o Aspecto Têxtil Peso Varia em função: Extensão do velo Densidade das mechas Comprimento das mechas Uniformidade É a distribuição perfeita do mesmo tipo de lã por todo o corpo do animal. É a característica mais desejável pela indústria. Limpeza Fator determinante do rendimento industrial da lã. Pureza Velos sem pêlos e fibras meduladas entremeados em suas mechas, Velos sem fibras de outra cores em suas mechas. Classificação da Lã Escala de Bradford Regula o comércio internacional de lãs É baseada na fiação e deram o nome de qualidade a possibilidade de se fiar tantas vezes - 560 jardas de fio em 1 libra de lã lavada (504 metrosde fio em 0,453 gramas de lã lavada). A letra minúscula "s" é a abreviação de "Spinning poud" (libra fiada). Os países têm suas próprias classificações de lã. Classificação da Lã Produtos Elaborados com Lãs de Diferentes 36 36 Categorias de Lã No Brasil existem 10 categorias: Lã de velo Lã de borrego Lã de retosa Lã de pelego Lã de desborde Lã de garreio/barriga Lã de capacho Lã de campo Lã preta ou moura 37 37 Categorias de Lãs Lã de Velo Produzida nas diversas partes do corpo do ovino, exceto patas e barriga, constituída por mechas ligada entre si, durante o período de 12 meses. Lã de Borrego Proveniente da 1ª tosquia do ovino Mechas pouco consistentes, sem ligação entre elas Apresentam pontas retorcidas. Lã de Retosa Normalmente originárias de duas passadas de tesoura no momento da esquila. 38 38 Categorias de Lã Lã de Pelego Obtida pela tosquia das peles de ovinos mortos para consumo. Lã de desborde Resultante dos trabalhos de classificação e da limpeza das outras lãs nas mesas de classificação Lã de pata e barriga Produzida nas patas e barriga dos ovinos Fibras crespas, sem formar mechas, entrelaçadas, com finura, comprimento e coloração variável. Suarda misturada com impurezas 39 39 Categorias de Lã Lã de Capacho Lã que, por suas fibras terem falta de uniformidade, é impossível a divisão do velo em suas diferentes partes. Lã de Campo Proveniente de animais mortos no campo Lã Preta ou Moura Proveniente de ovelhas pretas ou mouras 40 40 Classes de Lãs Merina Lã mais fina de todas Produzida pela raça Merino Australiano Mechas quadradas Sem nenhuma ponta Muito compacta Fibras facilmente separáveis Ondulações muito pequenas e uniformes Quantidade mínima de 14-22 por polegada (2,45 cm) Brilho sedoso e inconfundível Comprimento normal entre 5 – 10 cm Finura inferior à 22 µ 41 41 Classes de Lã Amerinada Grande semelhança com a lã merina Produzida por animais puros ou mestiços das raças em que predomina o sangue Merino. Maior comprimento de mecha Mechas quadradas Pontas algo pronunciadas Ondulações mais amplas Não apresentam a mesma uniformidade Muita suavidade Características semelhantes às lãs Primas Ondulações variam entre 10-12/pol. Finura varia entre 22,0-23,4 µ Comprimento superior a 6 cm 42 42 Classes de Lã Prima A Pouco mais comprida que as anteriores Produzida por animais das Raças Merino e Ideal e seus mestiços Mechas não tão compactas Forma retangular Ondulações variam entre 10-12/pol. Finura entre 23,5 à 24,9 µ Grande suavidade Comprimento varia entre 8-12 cm 43 43 Classes de Lã Prima B Finura intermediária entre as Primas e Cruzas Finas Produzida pela raça Ideal e fêmeas Corriedale. Características tanto de Prima como de Cruza Fina Mechas retangulares Brilho tende ao metálico com uma coloração esbranquiçada. Finura varia entre 25-26,4 µ Comprimento mínimo de 8-14 cm Ondulações bastante mais amplas, de 8-9/pol. 44 44 Classes de Lã Cruzas Finas 1 e 2 Produzida pela Raça Corriedale Comprimento maior que as anteriores Cruza 1 - > 10 cm Cruza 2 - > 12 cm Mechas alongadas, ainda retangulares. Terminação em ponta discreta, principalmente na Cruza 2. Ondulações Cruza 1 - 6-7 ondulações Cruza 2 - 4-6/pol. Finura Cruza 1 – 26,5 -27,8 µ Cruza 2 - 27,9 – 30,9 µ 45 45 Classes de Lã Cruza Média 3 Produzida pela Raça Corriedale e Romney Marsh Mecha longa, apresentando algumas pontas. Brilho semilustroso Cor creme Menor suavidade Ondulações – 3-5/pol. Comprimento - > 13 cm Finura – entre 31 e 32,6 µ 46 46 Classes de Lã Cruzas Grossas 4 e 5 Produzida por animais Romney Marsh Lãs de mechas longas e pontiagudas Brilho semilustroso ou lustroso Pouca suavidade ao tato Fibras de uma mesma mecha, normalmente encontram-se muito unidas. Ondulações Cruza 4 – 2-3/pol. Cruza 5 – 1-2/pol. Comprimento – 14 – 20 cm Finura Cruza 4 – 32,7 -34,3 µ Cruza 5 – 34,4 -36,1 µ 47 47 Classes de Lã Crioula - Proveniente de ovinos da raça crioula - Ausências de mechas - Extensas pontas - Pelos Sistema de classificação Comércio internacional prevalece, geralmente, o critério de agrupar a lã em classes correspondentes ao seu rendimento teórico que ela pode produzir em fio, baseado na sua finura média. Esse sistema é conhecido como escala Bradford: 49 Classificação quanto a qualidade Supra: grande uniformidade de finura ondulações bem nítidas comprimento da própria raça resistência normal grande limpeza > rendimento depois de lavada cor branca Especial: provindas de animais de grande pureza racial e procedentes de campos de boa pastagem falta-lhe pelo menos uma das propriedades que a colocaria em igualdade com as supras A produção de lã com essa qualidade no RS se estima como sendo de aproximadamente 1%. Classificação quanto a qualidade Boa: rebanhos em processo de melhoramento e por tal motivo não apresentam a mesma uniformidade das anteriores comprimento das mechas não deve, contudo, ser inferior a ¾ do normal da raça que a produz ondulações irregulares, em uma mesma mecha e no velo coloração variável terminação das mechas com menos qualidade resistência apreciável boa suavidade Classificação quanto a qualidade Corrente: velos que se caracterizam pelo baixo peso redução do comprimento para metade do normal da raça que o produz grande desuniformidade de finura falta de resistência!!! A falta de resistência das mechas em qualquer classe de lã, obriga sua inclusão no tipo “corrente”!!!! Classificação quanto a qualidade Mista: geralmente velos de animais velhos, doentes, etc. constituem o refugo, por não apresentarem nenhuma qualidade fibras não têm resistência finura desuniforme coloração alterada comprimento geralmente ¼ do normal pouca suarda lãs com péssimo aspecto e lã de animais afetados pela verminose, que lhe ocasionam completa falta de resistência ondulações são escassas e completamente desuniformes rendimento tanto em fio como depois da lavagem na indústria, é muito baixo Lã – Defeitos Mais Comuns Acapachada ( Lã de Capacho) Semelhante a um capacho Afeltramento da lã Entrecruzamento das fibras durante o crescimento, provocada pela grande desuniformidade na finura e no comprimento das mechas Ocorre tanto em parte do velo como em todo o velo Causas Fatores hereditários Clima Alimentação 54 54 Lã – Defeitos Mais Comuns Falta de Resistência Rompimento da mecha Causas Resultante de uma irregularidade nutricional do folículo, determinando um afinamento da fibra Deficiência nutricional Processo infeccioso Mudança na alimentação 55 55 Lã – Defeitos Mais Comuns Manchada Lã é branca Defeito mais comum – lã amarela Impossível retirar pela lavagem Ainda não se conhece a causa real Hipóteses mais prováveis Pigmento na suarda Lanaurina Suarda condensada e de cor serosa tem predisposição Calor e umidade Hereditária Outras Manchas Tintas Remédios injetáveis Fungos e bactérias 56 56 Lã – Defeitos Mais Comuns Empastada Mechas empastadas Fungo (Actnomices dermatonomous) Umidade e calor Exsudação intensa + escamação das células epiteliais Seca e áspera 57 57 FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LÃ Idade: Máxima: 2 e 3 anos de vida, diminui 2 a 4% aa Sexo: carneiros > capões > ovelhas Efeito materno: filhos de borregas ou de partos gemelares: 5 a 10% menos de lã menor quantidade de leite FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LÃ Comportamento reprodutivo: Gestação e lactação reduzem 10 a 14% produção de lã (bom nível alimentar) e 20 a 25% (baixo nível alimentar) Baixa qualidade: diminuição comprimento e resistência das fibras Clima: Efeito quantidade e qualidade pasto Esquila Esquila ou Tosquia é o conjunto de operações que se processam para retirar periodicamente a lã dos ovinos Métodos de esquila Tesoura manual (martelo) Baixo custo dos utensílios empregados Maior facilidade do seu manejo Pequenos rebanhos Um esquilador experiente em 8 horas de trabalho consegue tosquiar manualmente cerca de 30 animais Métodos de esquila Máquina de esquilar Muito mais rápido e parelho Grandesrebanhos Um esquilador em um dia de trabalho consegue tosquiar entre 80 e 120 animais da raça Merino e entre 100 a 150 animais das demais raças. Métodos de esquila Sistema Crioulo Animais maneados Esquila-se 1º o velo Barriga e membros (garras) depois de desmanear Época de esquila Pode variar conforme: Raça Clima da região Amadurecimento de certas forragens nativas Nossas condições: de outubro a fins de dezembro Momento mais recomendado seria o inverno! 64 Modo de crescimento da fibra de lã Há variação anual na produção do folículo Nos meses de inverno se produz no máximo em torno da metade do que se produz nos meses de verão! Pessoal para realizar a tosquia Próprios empregados (treinados) Esquiladores profissionais – Comparsas Serviço por contrato, a comparsa entra com as máquinas e/ou tesouras e recebe por animal esquilado + alimentação Cuidados durante a esquila Evitar o recorte/retosa Evitar cortes excessivos nos animais Classificação dos velos Embolsar de acordo com o sexo e a idade Separar: Lã de velo Patas Barriga Cordeiros Lã preta 68 Atado do velo Uma vez que o velo tenha sido desbordado se procede ao atado do velo o qual deve ser realizado com fio de papel especial Evitar outro tipo de fio que contamine ou prejudique a lã O velo é dobrado longitudinalmente pelos dois bordos laterais e enrolado partindo da região da cola para a cabeça A lã que fica exposta é a das cruzes e paleta que apresenta as melhores características comerciais! Acondicionamento da lã 71 Obrigado pela atenção! Merino Ideal Corriedale Romney Lincoln Folículos/mm² 71 50 28 22 14 Relação s/p 25 13 10 6 5 Merino Ideal Corriedale Romney Lincoln Folículos/mm² 71 50 28 22 14 Relação s/p 25 13 10 6 5 Etapa da vida com deficiência Efeitos da Alimentação Deficiente Primeiros 90 dias da gestação # Ligeira redução dos folículos primários formados 90 dias até o nascimento # redução do número de folículos secundários, reduzindo em até 8,5% a produção de lã # redução do tamanho adulto em até 10% Até 16 semanas de vida # redução do tamanho em até 10% # redução na capacidade do folículo em formar fibra de lã (12%) 16 semanas em diante # não se registram efeitos permanentes da nutrição na capacidade do animal em produzir lã, salvo em condições extremas. Finura (escala brasileira) Escala de Bradford Raças Produtoras Produtos Obtidos Merina 100’-65’ Merino Casimiras e tecidos muito finos Amerinada 64’-61’ Merino/Ideal Casimiras e tecidos muito finos Prima A 60’ Merino/Ideal Tecidos finos e lãs para tecer Prima B 59’-58’ Ideal/Corriedale Tecidos finos e lãs para tecer Cruza 1 57’-56’ Corriedale Cruza 2 55’-51’ Corriedale/ Romney Cruza 3 50’-48’ Romney/ Corriedale Lãs para tecer, cobertores, tapeçaria, fios para tecidos de ponto grosso Cruza 4 e 5 47’-46’ Romney Tapetes, cobertores, tecidos, tapeçarias, feltros, tweed, lãs grossas Ritmo mensal m édio de crescimento da fibra de l ã. Janeiro 11% Maio 8% Setembro 5% Fevereiro 14% Junho 6% Outubro 7% Março 13% Julho 4% Novembro 8% Abril 11% Agosto 4% Dezembro 9%
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