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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
1 
Administração da Produção e Serviços
Aula 3 
Profa. Gilvane Marchesi
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
 
Conversa Inicial 
Olá, caro aluno! 
Seja bem-vindo ao segundo encontro da disciplina Administração da 
Produção e Serviços! 
Hoje vamos falar sobre os tipos de sistemas de produção, tipos de layout, 
arranjo físico e produção em massa. O objetivo desta aula é apresentar, de forma 
interligada, os tipos de sistemas de produção e como se moldam aos tipos de 
layout. 
 
Preparado para aprender mais sobre esses temas? Então, acompanhe a 
introdução de nossa aula com a professora Gilvane Marchesi no material on-line 
e bons estudos! 
 
Contextualizando 
Para o aprendizado dos temas desta aula, é importante lermos a respeito 
dos tipos de layout e suas definições. 
 
No texto disponível em seu material on-line, você poderá estudar sobre os 
objetivos, fatores de influência na produção e a relevância do arranjo físico. 
 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
PESQUISE 
Tema 1 – Tipos e sistemas de Produção 
 
 Os tipos de produção são classificados de acordo com a tecnologia 
empregada. Assim, podemos ter, para um mesmo produto, formas diferentes de 
fabricá-lo. Os produtos podem ser iguais e servir para a mesma finalidade, mas 
a tecnologia de produção pode ser diferente em função das quantidades a serem 
produzidas. 
 O produto, o volume e a variedade requerida são condições 
primárias para definirmos que tipo de produção deve ser empregado. Além disso, 
temos algumas decisões a serem tomadas no momento da fabricação de um 
produto, as quais irão impactar no tipo de produção. Decisões em relação ao 
projeto do produto, volume e tecnologia de manufatura. Confira, na tela seguinte, 
quais são essas decisões: 
 
Projeto do produto: como será o produto, o seu projeto, de que materiais 
será composto, quais as tolerâncias de fabricação, quais normas deverão 
ser seguidas e que variedade de modelos serão ofertados. 
 
Volume: qual a quantidade de produtos a serem produzidos por unidade de 
tempo: dia, mês ou hora. 
 
Tecnologia de Manufatura: como será fabricado, que tecnologia de 
manufatura será empregada, que máquinas e quais processos serão 
utilizados na fabricação. 
 
Conheça as formas de classificação da produção mais usuais: 
 
Grau de padronização dos produtos: divide os produtos em: padronizados, 
quando existe um padrão para que um produto seja sempre idêntico aos outros, 
e sob encomenda, quando é específico para atender a uma necessidade. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
Tipo de operação: Encontramos dois tipos de sistemas de produção: produção 
de produtos discretos que se constitui de unidades isoladas, como peças para 
uma geladeira, um veículo ou um sapato, os quais podem, ainda, ser 
subclassificados em processo repetitivo em massa, em lotes e por projeto, e 
outro processo é a produção de produtos de forma contínua que são produtos 
que no resultado não podem ser identificados individualmente, como por 
exemplo, produtos químicos, refrigerantes e papel. 
 
Natureza dos produtos: essa classificação considera dois tipos de produção: a 
de bens manufaturados ou tangíveis e a de serviços ou bens intangíveis. 
Assim, podemos generalizar, para melhor entendimento, os principais 
sistemas de produção, como na figura Classificação dos sistemas de produção. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
Para estudarmos os sistemas de produção, o tipo de produto a ser utilizado 
nesse processo precisa ser analisado. Quer saber mais sobre os tipos de 
produtos? Acompanhe, em seu material on-line, a explicação preparada pela 
professora Gilvane Marchesi. 
 
TEMA 2 – Classificação dos tipos de Produção 
 
 Embora alguns autores, como Tubino, prefiram distinguir a 
produção em massa de produção por lotes repetitivos, neste estudo vamos 
considerar a produção em lotes como um caso particular da produção em massa 
para quantidades consideradas baixas, mas ainda feitas em série. Estudaremos 
a seguinte classificação dos tipos de produção: 
 
1. Artesanal 
Nesse sistema o produto é fabricado um por vez, pode ser desenvolvido 
ou mesmo alterado à medida que é reduzido e, sendo específico para 
determinada utilização, o volume normalmente é unitário, portanto um produto 
sempre é diferente do outro. Ex: produção de roupa em alfaiate. 
 
Características: 
 Mão de obra habilidosa. 
 Utilização de máquinas de uso geral. 
 Volume de produção unitário ou muito baixo. 
 Não padronização de produtos. 
 Alto custo do produto. 
 
2. Produção sob projeto 
Difere da Artesanal por ter como base um projeto concebido para um 
produto, como um prédio, uma ponte ou uma estrutura metálica. A variedade na 
produção sob projeto é alta, pois o produto é função do projeto e, de acordo com 
todas as exigências solicitadas pelo usuário, sob medida para aquela aplicação. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
Podendo, por vezes, ser alterado durante a sua produção (até certo estágio) em 
razão de situações não previstas. 
 
Características: 
 Os produtos são projetados para uma finalidade específica. 
 São produzidos unitariamente na maioria dos casos ou em um lote 
realizado a partir do mesmo projeto. 
 Emprega-se mão de obra especializada. 
 Utilizam equipamentos de uso geral. 
 
Embora o produto em si não seja padronizável, pois ele tem uma 
aplicação única, muitas de suas partes podem ser comuns a outros produtos e 
muitas soluções podem ser iguais, se o conjunto possuir as mesmas funções. 
 
As possibilidades de arranjos físicos da produção sob projeto são 
restritas, pois o pessoal da produção quase que obrigatoriamente atua em volta 
ou sobre o produto. A construção ou montagem é realizada no lugar definitivo, 
sendo impossível ou muito difícil removê-lo ou reaproveitá-lo por inteiro. Em 
alguns casos, partes podem ser reaproveitadas como as construções metálicas 
parafusadas. 
Os produtos discretos sob encomenda também podem ser de 
características precisas e de tamanho pequeno. Esses são produtos 
normalmente processados em equipamentos universais, os quais exigem alto 
nível de habilidade da mão de obra para sua operação. Um exemplo desse 
modelo de produção sob projeto e sob encomenda é o praticado pelas 
ferramentarias, em que, embora possuam itens padronizados, como colunas, 
pinos de fixação e bases, o produto é feito realmente de acordo com a aplicação 
específica do cliente. 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
3. Produção por processamento contínuo 
 
Ocorre quando o seu processamento se inicia em um equipamento e é 
transferido através de tubulações para o seguinte e assim sucessivamente. 
O material, quando líquido ou pastoso, flui por meio do sistema, sofrendo 
alterações em seu estado físico ou químico e sendo alterado por adição de 
componentes ou submetido a diferenças de temperaturas ou processos, como 
aeração, alta rotação e filtração. Um exemplo são as indústrias de 
processamento de produtos químicos como a produção de óleos, refrigerantes, 
detergentes, produtos para limpeza e papel. 
 
Em razão da característica de processamento contínuo, com menos 
necessidade de mão de obra e mais controle por instrumentação, a estrutura 
organizacional desse tipo de empresa apresenta grande quantidade de níveis e 
alta qualificação de técnicos. 
O controle de qualidade é geralmente automatizado, pois o controle do 
processo pode ser feito por instrumentos e análises de amostras da produção, 
sendo o planejamento relativamente simples, pois o número de itens para serem 
processados é baixo. Por sua vez a manutenção de uma planta de 
processamento contínuo é complexa, pois o sistema todo simplesmentenão 
pode parar. 
 
Características: 
 A fábrica é projetada para o produto. 
 O arranjo físico já nasce com a fábrica. 
 Os funcionários são qualificados para operar instrumentos. 
 Há necessidade de laboratórios de análises de amostras da produção 
 O alto nível de pessoal da manutenção tem relevância e importância na 
operação. 
 
 
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8 
Agora, acompanhe a explicação deste tema em seu material on-line, com a 
professora Gilvane Marchesi. 
 
TEMA 3 – Produção em massa 
 
 Dando continuidade na explanação sobre tipos de produção, 
faremos uma explanação mais detalhada sobre a Produção em massa, pois, 
por todas as suas características, ficam evidentes os motivos que fizeram com 
que esse tipo de processo seja, destacadamente, o mais utilizado por toda 
indústria e responsável pela disponibilidade de produtos dos mais variados. 
 A produção em massa tem como característica constituir-se de um 
sistema de produção de grandes volumes de produtos idênticos. Os processos 
são previamente estudados e padronizados, para exigir o mínimo possível de 
habilidade e esforço do profissional que irá executá-lo, permitindo, assim, a 
utilização de mão de obra pouco especializada na maioria das atividades da 
produção. Essa condição, aliada a outras como a padronização da matéria-prima 
e a utilização de máquinas de grande potencial de produção, permite que esse 
sistema facilite a minimização do custo do produto. 
Nesse processo, o posto trabalho pode ser minuciosamente projetado 
para uma única operação com equipamentos de auxílio, dispositivos, 
ferramentas, processos estudados e padronizados, além de layout (arranjo 
físico) adequado. Tudo isso com a única finalidade de montar um componente 
específico em determinada estação de produção. Nessa operação, o montador 
adquire o conhecimento de forma mais rápida, para poder executar uma função 
repetitiva de montagem simplificada. 
 O custo da mão de obra pode ser, assim, drasticamente reduzido, 
pois um ajustador com muita habilidade pode ser facilmente substituído por um 
montador sem conhecimento ou experiência anterior. 
 
 
 
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9 
Características: 
 A fabricação intermitente realizada em lotes com montagem, na maioria 
das vezes, sequência e em linha. 
 A exigência de mão de obra pouco habilidosa, treinada para a execução 
de tarefas repetitivas. 
 A existência de uma evidente baixa motivação para o trabalho. 
 A tendência à supervisão autoritária. 
 A padronização das tarefas e dos processos. 
 A padronização da matéria-prima. 
 A padronização das peças. 
 Os estudos de tempo e de métodos para cada micromovimento. 
 A separação dos que pensam daqueles que fazem. 
 As máquinas de uso geral são rápidas e por vezes dedicadas, em função 
dos volumes. 
 Os altos volumes de estoques e os grandes lotes de fabricação. 
 O desperdício excessivo no processo. 
 A organização conta com muitos setores de apoio à produção. 
 Um ferramental dedicado a cada operação. 
 
 
Produção em massa de baixo volume 
 É uma produção intermitente de produtos padronizados, com 
média de 2.000 a 5.000 unidades por ano. A fabricação de colheitadeiras 
agrícolas, que gira em torno de 2.500 unidades/ano, servirá de exemplo desse 
volume. Uma operação de produção com esses volumes, embora em série, 
encontra dificuldades. Uma delas é a definição de seus equipamentos, que não 
podem ser dedicados, pois não justificariam os custos de aquisição do 
equipamento. Assim, são utilizadas máquinas universais (máquinas de uso 
geral, como centros de usinagem, tornos, furadeiras, etc.). Consequentemente, 
o tempo de execução é maior e o nível dos operadores é mais alto, por ser 
necessária habilidade de produção em diferentes peças. 
 
 
 
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10 
Essas variáveis impactam diretamente na complexidade da manufatura e no 
custo do produto, além de existirem dificuldades, pelo mesmo motivo – o de 
baixo volume – com fornecedores que exigem lotes mínimos de matérias-primas 
ou de componentes mais custosos. 
 
Produção em massa de volume médio 
 
É a produção de produtos padronizados com 15.000 a 20.000 unidades 
por ano. A produção de tratores, por exemplo, opera com volumes acima de 
10.000 unidades/na. Nesse caso, a empresa pode adotar lotes maiores, 
justificando-se, assim, economicamente a utilização de alguns equipamentos 
dedicados, de alta produção, para o fabrico de peças comuns a vários modelos. 
Assim, somados os volumes, eles atingem quantidades que justificam a 
automatização. Esses processos podem ser automatizados com vantagens, pois 
reduzem significativamente os custos. 
Os custos com fornecedores ainda são altos nessa proporção de volumes, 
existindo exigência de lotes mínimos que levam a quantidade de material em 
estoque, além das dificuldades, nesse caso específico, com os fornecedores que 
são comuns às indústrias de alto volume – os quais, normalmente, priorizam 
estas em detrimento de produções médias. 
 
Produção em massa de alto volume 
 
 É a produção de produtos padronizados acima de 200.000 
unidades por ano. A indústria automobilística é um exemplo desse tipo de 
produção, pois fabrica grandes volumes de produtos idênticos. Ela apresenta 
redução no custo unitário por produto, como consequência, principalmente, do 
grande volume de produção, o que justifica investimentos em máquinas 
dedicadas em todo o seu processo de fabricação. São equipamentos produzidos 
sob encomenda para a produção de componentes específicos. 
 
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11 
 Por exemplo, os fabricantes de automóveis encomendam máquinas projetadas 
exclusivamente para a fabricação de uma peça ou família de peças (peças 
semelhantes que apenas diferem em algumas medidas). Essas máquinas não 
produzem outras peças, por isso são dedicadas, e, se o projeto da peça mudar, 
a máquina não servirá mais. 
 
Um componente produzido em uma máquina dedicada ou em uma linha 
dedicada, como as linhas transfer (sequência de máquinas em que a matéria-
prima é alimentada no início da linha e automaticamente transferida de uma 
estação próxima até a peça ser finalizada), o componente pode ser produzido 
até dez vezes mais rápido do que se tivesse sido feito em equipamentos de 
utilização geral. 
 
O tipo de fábrica a que nos referimos na produção em massa com alto 
volume constitui-se de muitas linhas transfer e com movimentação de material 
automatizada, bem como de robôs para operações repetitivas como as de solda 
a ponto (na própria linha de montagem), e nos processos de pintura, as linhas 
são frequentemente automatizados por completo, correndo a grandes 
velocidades. 
 
Relação entre os tipos de produção 
 
 Finalizando a apresentação dos tipos de produção, apresentamos as 
principais características de um sistema produtivo: 
O volume de produção: quanto maior o volume, maior a chance de 
redução de custo e maior a padronização do quadro e do processo. 
O grau de padronização: quanto mais padronizado o produto e o 
processo, mais facilitada a gestão da produção. 
A flexibilidade: quanto menor for o volume, mais fácil para mudar de um 
modelo para o outro, sendo, assim, mais flexível. 
O custo: o custo é a função direta da padronização e do volume. 
 
 
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12 
 
A figura a seguir demonstra a relação entre os tipos de produção, o 
volume, a flexibilidade e o custo. 
 
RELAÇÃO DOS TIPOS DE PRODUÇÃO X VOLUME X FLEXIBILIDADE 
X CUSTOS 
 
Fonte: PARANHOS FILHO, 2007. 
 
A competitividade entre as empresas torna cada vez mais necessária uma 
estrutura orientada a processos de negócios. Os modelos de referência, nesse 
sentido, tornam-se relevantes para o correto mapeamento e a documentaçãodos processos de negócios. No artigo sugerido em seu material on-line, é 
apresentado um modelo de referência para o processo de negócio de Gestão da 
Produção, para empresas que montam seus produtos finais sob encomenda. 
Não deixe de conferir! 
 
Que tal aprofundar seus conhecimentos a respeito das classificações do 
sistema de produção e da produção em massa? Confira a explicação da 
professora Gilvane Marchesi, disponível no seu material on-line. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
Tema 4 – Layout/Arranjo Físico 
 
 O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com o 
posicionamento físico dos recursos de transformação e estabelece relações 
físicas das atividades da empresa, de modo a organizar ou reorganizar os 
recursos transformadores, ou seja, máquinas, equipamentos e mão de obra 
produtiva, para se obter uma disposição mais agradável e eficiente. 
 Para Slack et. al. (2002), ao planejar um arranjo físico, também está 
se organizando empresa com um todo desde a localização de todas as 
máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento, áreas de 
armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios e, ainda, 
padrões de fluxo de materiais e pessoas. 
 Decidir como será o arranjo físico é uma importante e estratégica 
parte da operação. Um projeto bem elaborado de arranjo físico é capaz de refletir 
e alavancar desempenhos competitivos desejáveis. 
Alguns aspectos devem ser considerados para esta decisão: 
 proporcionar um fluxo de comunicação entre as unidades organizacionais 
de maneira eficiente, eficaz e efetiva; 
 tornar o fluxo de trabalho eficiente; 
 proporcionar facilidade de coordenação; 
 proporcionar situação favorável a clientes e visitantes; 
 ter flexibilidade ampla, tendo em vista as variações necessárias com o 
desenvolvimento dos sistemas correlacionados. 
 
O arranjo físico tem por objetivo planejar taticamente melhorias no 
processo produtivo, utilizando-se melhor do espaço disponível, criando ou 
alterando uma estrutura já existente em benefício de maior eficiência na 
produção, redução do tempo de processamento e, consequentemente, de 
entrega de pedidos. Para que isso ocorra é necessário: 
 melhorar a estrutura da empresa; 
 diminuir o tempo de produção; 
 estabelecer ao operador um posto de trabalho seguro e confortável; 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
 flexibilidade nas operações; 
 utilização do espaço disponível da forma mais eficiente possível; 
 diminuir o custo de tratamento do material; 
 minimizar o investimento no equipamento; 
 melhorar o processo de produção; 
 diminuir a variação dos tipos de equipamentos de tratamento do 
material. 
 
O arranjo físico especifica a disposição dos processos, dos equipamentos 
e das áreas de trabalho, incluindo as áreas de atendimento aos clientes e as 
áreas de estocagem. Um bom arranjo físico otimiza o fluxo de materiais e de 
pessoas dentro e entre as áreas operativas. Um bom arranjo físico deve atender 
aos seguintes requisitos: 
 
1. Disponibilidade de equipamentos para a manipulação de materiais. 
2. Disponibilidade de espaço físico e de capacidade produtiva. 
3. Respeitar a estética e o meio ambiente. 
4. Dispor de um bom fluxo de informações. 
5. Levar em conta os custos de movimentação. 
 
Na elaboração do layout, algumas considerações práticas devem ser 
feitas inicialmente, por exemplo, planejar o todo e depois as partes e planejar o 
ideal e depois o prático. Assim, após a determinação do local que será estudado, 
inicia-se o layout com uma visão global, que será detalhada posteriormente. 
Após a implantação do layout, este deve ser reformulado sempre que necessário 
segundo a regra descrita acima. 
 O primeiro item a se determinar na elaboração de um layout é a 
quantidade que será produzida, a qual será importante par o cálculo do número 
de máquinas, da área de estoque, entre outros. Com o número de máquinas 
determinado, deve-se estabelecer o tipo de layout, considerando o processo e o 
tipo das máquinas que serão utilizadas. 
 
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15 
O edifício deverá ser planejado somente após a conclusão das etapas anteriores, 
permitindo o planejamento de um layout ótimo para as operações da empresa. 
 
A elaboração do layout é uma atividade multidisciplinar, que envolve 
diversas áreas da empresa. Por isso, é importante utilizar a experiência de todos 
na elaboração, na verificação e na determinação de soluções. Isso também 
facilitará a posterior “venda” do layout dentro da empresa. Concluídas as etapas 
acima, ele poderá ser implantado. 
 
Agora é o momento de entendermos mais profundamente a importância do 
layout em uma organização. Assista à videoaula deste tema disponível no 
material on-line, preparada pela professora Gilvane Marchesi. 
 
Tema 5 – Tipos de layout 
 
1. Layout por processo ou funcional 
 
Todos os processos e equipamentos do mesmo tipo são desenvolvidos 
na mesma área. Operações ou montagem semelhantes também são agrupadas 
na mesma área. O material se desloca buscando os diferentes processos. 
O layout é flexível para atender a mudanças de mercado, atendendo a 
produtos diversificados em quantidades variáveis ao longo do tempo. Apresenta 
um fluxo longo dentro da fábrica, que é adequado a produções diversificadas em 
pequenas e médias quantidades. Este layout também possibilita uma relativa 
satisfação no trabalho. 
 
 
 
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16 
 
2. Layout em linha 
 
 No layout em linha, as máquinas ou as estações de trabalho são 
colocadas de acordo com a sequência das operações e são executadas de 
acordo com a sequência estabelecida sem caminhos alternativos. O material 
percorre um caminho previamente determinado no processo. É indicado para 
produção com pouca ou nenhuma diversificação, em quantidade constante ao 
longo do tempo e em grande quantidade. Requer um alto investimento em 
máquinas e pode apresentar problemas com relação à qualidade dos produtos 
fabricados. Para os operadores costuma gerar monotonia e estresse. 
 
 
 
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17 
 
 
3. Layout celular 
 
 O layout celular, ou célula de manufatura, consiste em arranjar em 
um só local (a célula) máquinas diferentes que possam fabricar o produto inteiro. 
O material se desloca dentro da célula buscando os processos necessários. Sua 
principal característica é a relativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por 
produto. Isso permite elevado nível de qualidade e de produtividade, apesar de 
sua especificidade para uma família de produtos. Diminui, também, o transporte 
do material e os estoques. A responsabilidade sobre o produto fabricado é 
centralizada e enseja satisfação no trabalho. 
 
 
 
 
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18 
 
 
4. Layout por posição fixa 
 
 No layout por posição fixa, o material permanece fixo em uma 
determinada posição e as máquinas se deslocam até o local executando as 
operações necessárias. É recomendado para um produto único, em quantidade 
pequena ou unitária e, em geral, não repetitiva. É o caso da fabricação de navios, 
grandes transformadores elétricos, turbinas, pontes rolantes, grandes prensas, 
balanças rodoferroviárias e outros produtos de grandes dimensões físicas. 
 
 
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19 
 
As máquinas são levadas até o produto a ser montado. 
 
4. Layout Misto ou Híbrido 
 
 Utilizado para aproveitar vantagens dos layouts. Dependendo do 
tipo de produção, os três tipos básicos de arranjo físico são modelos ideais, 
porém, podem ser alterados para satisfazer as necessidades de determinada 
situação. Não é difícil encontrar arranjos físicos que representam alguma 
combinação desses tipospuros de arranjo físico. 
 Os arranjos físicos por processo e por produto representam duas 
extremidades que vão desde o processamento de pequenos lotes até a produção 
contínua. O ideal seria um sistema flexível e eficiente que resulte em um baixo 
custo unitário de produção. A fabricação celular, a tecnologia de grupo e a 
fabricação flexível representam esforços de deslocamento em direção a este 
ideal. 
 
 
 
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20 
 
Na figura a seguir podemos ver, de modo matricial, como se interligam os 
tipos de arranjo físico e o posicionamento na matriz Volume X Variedade. 
 
 
 
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21 
 
 
A melhoria de processos produtivos é um fator essencial para tornar uma 
organização competitiva e adequá-la às demandas mercadológicas. O artigo 
sugerido em seu material on-line mostra um estudo de caso sobre como uma 
empresa privada do ramo gráfico pode reduzir custos de fabricação e obter 
vantagens competitivas por meio da melhoria do layout e do fluxo de processo. 
Quer saber como isso pode ser feito? Confira! 
 
 
 
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22 
Não deixe de ver, também, um vídeo bastante ilustrativo, disponível em 
seu material on-line, demonstrando os exemplos básicos de layout de produção. 
 
Vamos aprender mais acerca dos tipos de layouts? Assista à videoaula deste 
tema disponível no material on-line, preparada pela professora Gilvane 
Marchesi. 
 
TROCANDO IDEIAS 
Agora é o momento de trocar informações sobre o que você aprendeu até 
aqui. Entre no fórum desta disciplina e responda: qual a importância da melhoria 
dos processos produtivos para a organização? Você acredita que essa melhoria 
consiste em um desafio? Por quê? 
 
Participe através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)! 
 
NA PRÁTICA 
Na sequência, aproveite para testar os conhecimentos adquiridos na aula 
de hoje! Acesse seu material on-line para realizar a atividade. Caso fique com 
dúvidas, retorne ao conteúdo e às videoaulas e realize o teste novamente. 
 
SÍNTESE 
Chegamos ao fim de nosso encontro! 
Hoje falamos sobre os tipos de sistemas de produção, de layout, arranjo 
físico e produção em massa. Assim, pudemos compreender o funcionamento 
dos tipos de sistemas de produção e como se moldam aos tipos de layout. 
Não deixe de pesquisar outros artigos e vídeos a respeito desses 
importantes temas, para aprofundar ainda mais o seu aprendizado! 
 
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23 
 
 
REFERÊNCIAS 
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 1. ed. São 
Paulo: Saraiva, 1999 
 
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: 
Cengage Learning, 2006. 
 
PARANHOS FILHO, M. Gestão da Produção Industrial. 1. ed. Curitiba: Ibpex, 
2007

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