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INTRODUÇÃO A BIOQUIMICA CLINICA E BIOQUIMICA RENAL Diagnóstico Laboratorial Veterinário Profa. Dra. Luciana P. Machado 2019 23/out Diversa 25/out T 2 Prática de Bioquímica Clínica: dosagem de Proteínas e albumina 30/out M 2 Bioquímica hepática 30/out N 2 Interpretação de casos clínicos - hemograma, urinálise e bioq renal e hepática (quarta19h) 01/nov T 2 Prática de Bioquímica Clínica dosagem de creatinina e enzimas hepáticas 06/nov M 2 PROVA 2 • Concentração/atividade de substância química • Concentração: mg/dl, g/L, .... • Atividade Enzimática: UI (Unidade Internacional) 1 UI é equivalente à quantidade de enzima que catalisa a conversão de 1 mmol de substrato por minuto • Amostra: Soro, plasma, urina, líquidos corporais BIOQUÍMICA CLÍNICA BIOQUÍMICA CLÍNICA • Interpretação clínica APLICAÇÕES • Avaliação de reações fisiológicas • Diagnóstico • Prognóstico • Acompanhamento de terapia Soro ou Plasma, urina, líquidos corporais • Soro – maioria das análises bioquímicas • Plasma • Heparina - opção para dosagem de URÉIA e CREATININA • Fluoreto de sódio – o melhor para dosagem de GLICOSE e LACTATO TIPO DE AMOSTRA PLASMA X SORO COLHEITA E PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA • Jejum – evitar lipemia • Repouso • Amostra não hemolisada • Dosagem rápida • Estocagem refrigerar ou congelar 1 2 3 4 5 6 Espectrofotometria Técnica analítica que usa a luz para medir as concentrações das soluções, através da interação da luz com a matéria Equipamentos Espetrofotômetro semi-automático Espetrofotômetro Bioquímico automático Amostras no bioquímico automático Pipetagem do bioquímico automático Kit para química seca Itens do espectrofotômetro Solução testada População sadia 91mg/dL População diabético 185 mg/dL 110mg/dL VALORES DE REFERÊNCIA Cão – Glicose normal : 70 a 110 mg/dL 7 8 9 10 11 12 - Regula o balanço de água e eletrólitos Aldosterona e ADH reabsorção de H2O - Elimina os produtos finais do metabolismo e algumas drogas/toxinas - Conservação de moléculas importantes: glicose, aa, antitrombina III - Regula o pH sanguíneo: elimina H+ e retêm bicarbonato Principais funções - Secreção de hormônios a- Eritropoetina b- Renina-controla a formação da angiotensina -influência na pressão do sangue -balanço de sódio Angiotensina II – a taxa de perfusão renal c- Regula a produção do calcitriol - metabolismo do cálcio Principais funções Processo de formação da Urina Testes Bioquímicos de avaliação renal Exames de rotina Séricos/plasmáticos: - Uréia e creatinina – mais solicitados/baratos - Amilase e lipase - pouco específicas - Ácido úrico -> aves - SDMA – dimetil arginina simétrica > marcador precoce/caro - disponível em grande centros Urinários: - Urinálise – química seca (fita) - Dosagens bioquímicas na urina: - UPC - relação proteína/creatinina urinária - GGT urinária Diagnóstico/ Estadiamento Testes complementares importantes na avaliação renal • Sódio, potássio, cálcio, fósforo • Hemograma • Proteínas e albumina • Hemogasometria Acompanhamento seriado principalmente na DRC 13 14 15 16 17 18 Testes Bioquímicos de avaliação de renal Pouco acessíveis na rotina – estudos pp/e cães e gatos: Taxa de filtração glomerular - depuração da creatinina /outros – mensurar volume de urina de 24h/ ou tempos fixos Cistatina C, NGAL, NAG - soro ou urina – mais precoces x caros e complexos - não são livres de interferentes Taxa de excreção de marcadores exógenos - não são práticos – uso em pesquisa produto final do catabolismo dos amino ácidos, formada pela combinação de 2 radicais de amônia (NH3). Local de produção – FÍGADO Amônia Ureia Via de excreção – RIM - parte reabsorvida AVALIA FUNÇÃO GLOMERULAR Sofre efeito de vários fatores extra-renais Parte reabsorvida pelo rim UREIA NH3NH3 UréiaUréia NH3 Veia porta Ducto biliar Sangue periférico NH3 Fezes UréiaUréia Uréia Fígado Uréia e amônia UréiaUréia Rim É uma substância não nitrogenada resultante da utilização da creatina durante o metabolismo muscular CPK Fosfato de creatina creatinina + ATP ADP Via de excreção : RIM Sem reabsorção Taxa de produção constante - efeito da massa muscular AVALIA FUNÇÃO GLOMERULAR- melhor que uréia CREATININA CREATININA Influenciada principalmente pela massa muscular - Pouca variação individual - Atenção para doenças caquetizantes, senilidade, perda de massa muscular (hipertireoidismo felino) - Exames seriados Cães - Referência geral: 0,5 a 1,5 mg/dL Massa muscular creatininaPaciente senil - Exames seriados – diagnóstico mais precoce da DRC no paciente senil ou com perda de massa Início da DRC Avaliar o animal hidratado 19 20 21 22 23 24 Azotemia x Urêmia AZOTEMIA - elevação de URÉIA e/ou CREATININA no sangue UREMIA - Azotemia + sintomatologia clinica de falência renal, devido a redução da filtração glomerular Sinais clínicos são : - letargia, depressão - perda da apetite - vômito, poliúria e polidipsia - perda de peso - úlceras, etc - hálito urêmico Falso aumento por hemólise Por acúmulo de metabólitos • aumenta apenas uréia • dieta com excesso de proteína • hemorragia intestinal • aumento do catabolismo proteico •Aumento apenas de creatinina em cavalos com cólica • cromógenos não creatínicos Classificação da azotemia Azotemia pré-renal • diminuição da perfusão renal • desidratação ou hipovolemia • diminuição do débito cardíaco aumento de uréia e creatinina - densidade urinária - normal à aumentada Classificação da azotemia Azotemia pré-renal - IRA pré-renal Podem evoluir para injúria (lesão) renal Azotemia renal - Doença Renal Intrínseca URÉIA E CREATININA - ELEVADA - Lesão de 75% dos néfrons em ambos os rins - Doença renal - > Insuficiência renal - Estadiamento da Doença Renal - IRIS _ Interpretar sempre junto com a urinálise IRA: anúria ou oligúria DRC: poliúria densidade urinária diminuída Classificação da azotemia SDMA: 25% lesão 25 26 27 28 29 30 uréia e creatinina - MUITO ELEVADA - obstrução do trato urinário - ruptura no trato urinário Pode ocorrer oligúria ou anúria densidade urina normal ou aumentada Suspeita ruptura: dosar creatinina no soro e no liquido abdominal Azotemia pós- renal Classificação da azotemia UPC ou RPC Relação proteina/ creatinina urinária Primeiro avalia a urinálise UPC ou RPC Relação proteina creatinina urinária Proteinúria – UPC interpretação Não proteinúrico Suspeito - acompanhar Proteinúrico - acompanhar • Primeiro urinálise –> proteinúria ? • UPC - marcador precoce de injúria renal • Cistocentese • Sedimento limpo – livre de inflamação/infecção • Amostras seriadas • Repetir valores menores que 1 – persistente? • > 2 com sedimento limpo não precisa repetir • Proteinúria glomerular -> valores maiores que proteinúria tubular Proteinúria – UPC • Marcador precoce de lesão tubular - > IRA • Muita variação de valores de referência • Valor corrigido com densidade da urina • Ideal como marcador individual de progressão de lesão tubular • Bons resultados em pesquisas com drogas nefrotóxicas GGT urinária 31 32 33 34 35 36 DOENÇA RENAL (DR) Rim morfologicamente ou funcionalmente anormal Lesão (injúria) ou insuficiência renal • Injúria renal – urinálise, UPC, GGT, Imagem • pode ser um estagio anterior a insuficiência • Insuficiência renal – ureia, creat, urinálise, SDMA • IRA – pode ser multifatorial/secundária • IRC – geralmente evolução da aguda ou senilidade SÓDIO (Na) – - Maioria normal ou hiponatremia - Nefropatia crônica poliúrica perda de água - perda de Na - Diferenciar: diurese osmótica- Diabetes mellitus Administração de diuréticos ELETRÓLITOS NA DOENÇA RENAL GRAVE POTÁSSIO (K) – IRA - Hipercalemia -Nefropatia com oligúria ou anúria – excreção de K DRC- Hipocalemia na intensa poliúria - > excreção de K - Alterações mais evidentes em casos graves - Ajuda estadiamento e acompanhamento - Variação individual– nem sempre previsível ELETRÓLITOS NA DOENÇA RENAL GRAVE CÁLCIO (Ca) – Hipocalcemia - Nefropatia crônica - reabsorção de Ca - intensidade variável Hipercalcemia - também pode ocorrer FÓSFORO (P) – Hiperfosfatemia (exceto equinos) - Nefropatia crônica excreção de Fósforo - Aumento progressivo com a evolução da DRC - Auxilio diagnóstico - Piora o quadro de lesão Fósforo Cálcio = hiperparatireodismo secundário renal 37 38 39 40
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