Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA DÉBORA LETÍCIA RUBIM DE PAIVA AVALIAÇÃO 1 - TRABALHO DA DISCIPLINA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA RIO DE JANEIRO 2020 1. TRIBUTOS E SUAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Competência tributária é a faculdade conferida pela Constituição Federal (Artigos 153 a 156) aos entes federativos de instituírem uma gama de tributos em seus territórios, sendo facultativa, indelegável, incaducável e irrenunciável, sendo classificada em: Cumulativa, Exclusiva, Residual, Extraordinária e Comum. 1.1. FEDERAL II – Imposto de Importação IE – Imposto de Exportação IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados IOF – Imposto sobre Operações Financeiras ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Taxa de autorização para estrangeiro conduzir veículo 1.2. ESTADUAL IPVA – Imposto sobre a propriedade de veículos automotores ICMS – Imposto sobre a circulação de mercadoria e serviços ITCMD – Imposto sobre a transmissão causa Mortis e doação Taxa de prevenção e Extinção de Incêndios Taxa de troca de categoria da CNH 1.3. MUNICIPAL IPTU – Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana ITBI – Imposto sobre a transmissão de bens ISS – Imposto sobre Serviços Taxa de limpeza urbana Taxa de localização e funcionamento 2. TRIBUTOS INDIRETOS De acordo com apostila da KPMG em Tributos Indiretos no Brasil Abordagem da gestão de risco e criação de valores nos negócios: “Os tributos indiretos são normalmente cobrados em toda a cadeia produtiva, tendo seus efeitos na formação dos preços pagos pelos consumidores finais e não percebidos por eles, na medida em que são partes indissociáveis dos preços. Nas fases anteriores ao consumo final, os participantes da cadeia produtiva podem ter direito ao abatimento de tributos pagos, dependendo da sua forma de tributação - cumulativa ou não- cumulativa.” Sendo assim é possível compreender que são tributos que o contribuinte paga sem identificá-los em seu primeiro contato, pois estão de forma “transparente’ encontram se embutidos nos produtos e serviços oferecidos são os casos dos tributos: ICMS: Arrecadado pelo governo estadual, sua variação de cobrança é voltada ao consumidor final. ISS – Arrecadado pelo governo municipal, incide em serviços como o de educação, serviços médicos e prestadores autônomos, sempre redirecionando sua cobrança ao consumidor. IPI – Arrecadado pelo governo federal, incide sobre a comercialização dos produtos industrializados, tendo seu custo tributário voltado ao consumidor final. COFINS/PIS – Arrecadado pelo governo federal, uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos. 3. ESTUDO DE CASO 3.1 – IPI E ICMS A Indústria Que Doçura, fabricante de chocolates brancos, localizada no município do Rio de Janeiro, vendeu um lote de seus produtos para uma rede de Escolas local, pois em todas as escolas da rede haverá um festival de chocolate gratuito para alunos e parentes. Sendo assim, a compra foi realizada para consumo próprio. Veja os dados da venda: Quantidade: 10.000 unidades Valor Unitário: R$ 0,90 (já com o ICMS embutido) IPI: 5% ICMS: 18% Calcule o valor do IPI e do ICMS incidentes nesta venda. Valor c/ ICMS: 10.000*(R$0,90) = R$ 9.000,00. Valor c/ IPI e ICMS: R$9.000*(1,05) = R$ 9.450; sendo o valor do IPI na unidade R$ 0,045. Valor do IPI: R$450,00. Valor do ICMS: (R$9.000 + R$ 450)*0,18 = R$ 1.701 sendo o valor do ICMS na unidade de R$ 0,17. 3.1.1 – ICMS “Ao vender uma mercadoria ou realizar alguma operação em que se aplique o ICMS, é efetuado o fato gerador quando a titularidade deste bem ou serviço passa para o comprador.” Sendo assim o ICMS cobrado sobre a mercadoria da Indústria Que Doçura, foi somente durante a venda do seu produto para a Escola Local, a mercadoria em diante ficou como consumo próprio, pois foi distribuída de forma gratuita sem relação comercial, não tendo mais a cobrança do tributo na mercadoria. 3.2 – PIS E CONFINS (Regime cumulativo) Uma empresa optante pelo lucro presumido teve em fevereiro as seguintes operações: Receita de Vendas 155.000,00 Receita de Serviços 120.000,00 Descontos concedidos 15.000,00 Devolução de Vendas 8.000,00 Descontos obtidos 2.000,00 Descontos incondicionais 3.000,00 Calcule o PIS e a COFINS (regime cumulativo). (+) Receita de Vendas: (+) Receita de Serviços: (=) Receita da Bruta Mensal (-) Devolução de Vendas (-) Descontos incondicionais (-) Descontos concedidos (=) Exclusão da Bruta Mensal (=) Receita Bruta Mensal c/ Exclusões PIS (0,65%) COFINS (3%) Descontos Obtidos PIS (0,65%) COFINS (3%) Recolhimento PIS a recolher COFINS a recolher R$ 15.000,00 R$ 120.000,00 R$ 275.000,00 R$ 8.000,00 R$ 3.000,00 R$ 15.000,00 R$ 26.000,00 R$ 249.000,00 R$ 1.618,50 R$ 7.470,00 R$ 2.000,00 R$ 13,00 R$ 60,00 R$ 7.161,50 R$ 1.631,50 R$ 7.530,00 A legislação do PIS e da COFINS, nos regimes cumulativos e não-cumulativos, prevê situações de não incidência, isenções e exclusões da base de cálculo, para a determinação dessas contribuições, algumas de aplicação geral outras dirigidas a atividades especificas. Os descontos incondicionais são considerados quando há parcelas redutoras do preço de venda, e não dependem de evento posterior par emissão dos documentos. RIO DE JANEIRO 2020 4. REFERÊNCIAS Material Didático da Universidade Veiga de Almeida. Competência Tributária e Tipos de Tributo: https://www.academia.edu/12182626/COMPETÊNCIA_TRIBUTÁRIA_E_TIPOS_ DE_TRIBUTO – Acesso em 01 de março de 2020. ICMS: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/icms/ - Acesso em 01 de março de 2020. Tributos indiretos: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/busca?q=TRIBUTO+DIRETO+OU+INDIRET O – Acesso em 01 de março de 2020.
Compartilhar