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Centro Integrado De Educação Assis Chateaubriand Turma: A Série: 2° Turno: Noturno Professora: Lorena Alunas: Deise Fabiana, Gessica Cardoso e Claudine Cerqueira Disciplina: Filosofia A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO 14/11/2019 Feira De Santana-Ba Introdução Durante anos a mulher vem marcando a sociedade com sua perseverança a fim de conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Passou por grandes obstáculos, entretanto, atualmente, recompensada pelo esforço de décadas a mulher, teve seus direitos garantidos, tornando – se mais simples a sua inserção no mercado de trabalho, conseguindo fazer valer seus direitos trabalhistas diante da sociedade que até então fora dominada pela força masculina. Diante disso, a presente monografia terá como objeto de estudo, a evolução da mulher no mercado de trabalho, demonstrando a procura da mulher por direitos iguais, observando-se o Princípio da Igualdade, qual seja, tratando-se os iguais de forma igual e os desiguais na medida de sua desigualdade, a sua inserção no mercado, como também segurança e respeito. O papel da mulher no mercado de trabalho Cada vez mais as mulheres vêm conquistando um maior espaço no mercado de trabalho e participando ativamente dos segmentos profissionais. O processo de reestruturação administrativa e produtiva permitiu o aumento expressivo das mulheres em diversos campos de atuação. Alguns estudos apontam uma significativa melhora nas diferenças salariais entre homens e mulheres, mas alguns passos devem ser galgados com relação à adequação e equiparação de salários e cargos. A participação das mulheres tem se estendido em importantes esferas na nossa sociedade como política e econômica, visto que hoje contamos com uma mulher como Presidente da República Dilma Rousseff à frente de um dos maiores cargos de administração do nosso país. A consolidação e atuação em áreas que antigamente eram de domínio masculino como: Engenharia, Medicina, Arquitetura, Ciência da Computação entre outras é um importante fator que só vem a somar para a inserção da mulher na contemporaneidade. Não podemos deixar de salientar que a mulher ainda é apontada como a principal responsável pelos cuidados com os filhos e afazeres domésticos, porém mesmo com a jornada dupla as mulheres vêm participando mais ativamente para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, e isso reflete na mudança e compreensão do homem sobre a postura frente ao papel da mulher no âmbito profissional e familiar. O crescimento da mulher e onde elas atuam A participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro tem ganhado destaque principalmente nos últimos anos. Em 2007 a presença feminina representava 40,8% do mercado formal. Já em 2016, esse número subiu para 44%. Os dados são do Ministério do Trabalho e são baseados em pesquisas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). As mulheres ocupam postos nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes empresas, em organizações de pesquisa de tecnologia de ponta. Pilotam jatos,comandam tropas, perfuram poços de petróleo. A liderança feminina A liderança da mulher no mercado de trabalho já é uma realidade eminente, desejável e necessária. Mais do que uma tendência, ela é realidade tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, e o Brasil não é uma exceção. E essas mulheres já fazem parte de uma nova geração de profissionais, que buscam cada vez mais capacitação, estão antenadas às mudanças tecnológicas e têm assumido importância estratégica na gestão de empresas. Neste novo contexto, o “machismo social”, que esteve por anos enraizado na cultura empresarial de todo o mundo, vai dando espaço para um cenário de maior igualdade entre os sexos. O trabalho doméstico e a dupla jornada de trabalho As mulheres continuam sendo as principais responsáveis pelas tarefas domésticas, cuidando dos filhos e demais responsabilidades familiares. A mulher continua acumulando papéis, mesmo quando inserida com sucesso no mercado profissional. Conciliar a vida profissional e as atividades da vida pessoal ainda é um desafio muitas vezes impossível para as mulheres trabalhadoras. O cuidado dos filhos, as atividades domésticas, o estudo e o trabalho remunerado são tarefas acumuladas pelas mulheres A questão da dupla jornada feminina não está apenas na sobrecarga, muitas vezes, insuportável. Reside também no problema real da rejeição do mercado de trabalho à mulher com responsabilidades familiares. A mulher que possui filhos, muitas vezes, é preterida em seleções de emprego ou para cargos de chefia. Alternativas para a diminuição do abismo que ainda separa homens e mulheres no mercado de trabalho podem vir de políticas públicas que priorizem abertura de vagas e ampliação do número de pré-escolas, creches e escolas de tempo integral. Além disso, é necessário e inadiável nutrir o debate e a desconstrução dos papéis sociais de gênero a fim de edificar um mercado de trabalho e uma sociedade mais igualitários em condições e oportunidades para homens e mulheres. A participação feminina nos vários setores de trabalho No Brasil, é crescente a participação da mulher no mercado de trabalho e é notório o aumento de sua importância na economia. É progressiva também a responsabilidade feminina no sustento da família e destaque profissional em diversos setores. Entretanto, as funções exercidas, os cargos e as remunerações dessas mesmas mulheres ainda se encontram em defasagem considerável quando comparados com os dos homens. As mulheres brasileiras ainda recebem em média 70% do salário que os homens ganham para executar as mesmas tarefas, nos mesmos postos de trabalho. Além disso, as condições de trabalho e a hierarquia nas instituições ainda desfavorecem as mulheres em relação aos seus colegas do sexo masculino. Os cargos de chefia ainda são exercidos, na maioria dos setores, por homens, mesmo em profissões tidas como historicamente femininas. As ocupações socialmente associadas às mulheres são aquelas que derivam do histórico papel social da “mulher cuidadora”. Essas profissões possuem status social e remunerações inferiores. Na saúde, por exemplo, as auxiliares e técnicas de enfermagem (cargos com menor remuneração) são em sua maioria mulheres. Já os médicos cirurgiões são em sua maior parte homens e possuem valorização social e remuneração infinitamente superiores. Essa discrepância ocorre em quase todos os setores. A diferença salarial Diferença salarial significa que um trabalhador ganha mais do que outro. Existem no entanto diferenças salariais. Elas não são proibidas, nem entre homens e mulheres , nem entre pessoas de diferentes credos e raças. Estas diferenças podem até ser enormes . Diferenças salariais ocorrem com frequência porque os indivíduos com mais experiência de trabalho ou com empregos altamente qualificados ganham mais dinheiro do que os indivíduos que têm pouca ou nenhuma habilitação profissional ou são novos no mercado de trabalho . Diferenças salariais são, portanto, generalizadas. Mas são justas? Bibliografia https://www.unicesumar.edu.br/blog/mulheres-no-mercado-de-trabalho/
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