Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação a Distância Rua Correia de Brito, 613, Ponta Gêa C.P 90 - Beira - Moçambique Tel: (+258) 23 32 64 05 Fax: (+258) 23 32 64 06 E-mail: ied@ucm.ac.mz DIDÁCTICA DE HISTÓRIA III Guia Tutorial Tutor: Email: Contacto: Licenciatura em Ensino de História 4º ano 1 Índice 1. Introdução ................................................................................................................................... 2 2. Objectivos de aprendizagem ...................................................................................................... 2 3. Conteúdos a abordar .................................................................................................................. 2 4. Método de ensino – aprendizagem ............................................................................................ 3 5. Desempenho esperado ............................................................................................................... 3 6. Métodos de Avaliação................................................................................................................. 3 7. Actividades a realizar (exercícios de auto – avaliação) ............................................................... 4 7.1. Actividade 1 (matéria da Unidade I a XII) ............................................................................ 4 7.2. Actividade 2 (matéria da Unidade XIII a XXIV) ..................................................................... 8 8. Sessões de aprendizagem ......................................................................................................... 12 8.1. Primeira sessão presencial (07 a 08 de Março) ................................................................. 12 8.2. Segunda sessão presencial (16 e 17 de Maio) ................................................................... 13 8.3. Momento interregno ......................................................................................................... 13 8.4. Recursos ............................................................................................................................. 13 9. Sessão de Exames ..................................................................................................................... 14 10. Referência Bibliográfica .......................................................................................................... 14 2 1. Introdução Seja bem-vindo a disciplina de Didáctica de História III que é um campo das didacticas. Permite- nos estudar como planificar, avaliar os alunos. Esta disciplina permitirá que o estudante compreenda a interligação de História a didáctica. O Material de apoio base é o Módulo da Disciplina mas deve ser enriquecido pelas bibliografias que serão recomendadas e por outras que abordam os conteúdos das unidades. 2. Objectivos de aprendizagem Ao terminar a cadeira de Didática de História III o estudante deverá ser capaz de: Observar situações de ensino/aprendizagem em escolas de Ensino Básico e Secundário, confrontando prática pedagógica e modelos teóricos; Adquirir competências na elaboração de planos a médio prazo e na construção e utilização de métodos e meios de ensino da História; Problematizar métodos e técnicas de ensino da História em relação com a planificação de experiências de aprendizagem a promover; Desenvolver o interesse pela inovação pedagógica na concepção e formulação de estratégias e na escolha de recursos didácticos; Reflectir sobre os critérios de selecção e a utilização dos manuais (meios) de ensino da História; Definir avaliação; Compreender o processo de ensino e aprendizagem; Identificar os tipos de avaliação. 3. Conteúdos a abordar Nesta disciplina iremos abordar os seguintes conteúdos: Planificação de Ensino; Factores Condicionantes do Plano; Tipos de planificação; A Planificação a médio prazo; A Planificação a curto prazo; A Aula; Plano de aula; Elementos do Plano de Aulas; Elaboração de plano de aulas; 3 Noção de tempo e sua aquisição pelos alunos; O processo de avaliação; Análise de Resultados de Testes; Registo e informação de resultados. 4. Método de ensino – aprendizagem O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor, ele passa a ser, sobretudo, um gestor/mediador/facilitador de situações de aprendizagem. As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das sessões tutoriais seguidas de partilhas na sala virtual. 5. Desempenho esperado No fim do plano modular, espera-se que o estudante desenvolva bases precisas sobre a planificação e avaliação em ensino de história. 6. Métodos de Avaliação Ao longo da disciplina o estudante deverá realizar todas actividades propostas para auto – avaliação, pois constitui uma avaliação de carácter formativo. Os trabalhos individuais ou de campo (teóricos ou práticos) realizados pelo estudante tem sobre a média de frequência o peso de 40% e são indicados pelos tutores. No final do ano será realizado um exame de Múltipla escolha que terá o peso de 60% sobre a média final. A nota final será calculada através da seguinte fórmula: NF = MF x 40% + NE x 60%; onde: NF -Nota Final; MF - Média de frequência; NE - Nota de Exame. 4 7. Actividades a realizar (exercícios de auto – avaliação) Os exercícios de autoavaliação abaixo descritos, são actividades que visam desenvolver o estudo individual do estudante e garantir o desenvolvimento formativo. As actividades que serão classificadas (Somativa) serão indicadas pelo tutor durante as sessões. 7.1. Actividade 1 (matéria da Unidade I a XII) 1. A Planificação do ensino é a necessidade decorrente da concepção do processo didáctico como uma acção cientificamente conduzida para alcançar determinadas finalidades educativas. a) Dentre vários autores que versam sobre a didáctica, desenvolva o conceito de acordo com PILETTI. 2. Sobre o conceito de Planificação, entre os vários autores que escreveram sobre a didáctica de História. Apresente de forma resumida o conceito de planificação segundo PROENÇA. 3. “Há professores de tal modo rígidos dos seus planos de aulas que não são capazes de se desviar deles, mesmo que a situação em aulas o exija”. Comente o trecho de acordo com os seus conhecimentos adquiridos na disciplina de didáctica. 4. A planificação será sempre o marco de referência necessário para o professor verificar até onde chegou e o que lhe falta ainda alcançar num determinado processo de ensino- aprendizagem. Quais seriam as características de uma boa planificação? 5. A planificação não deve ser rígida, pelo contrário, deve ser uma previsão do que se pretende fazer, tendo em conta as actividades, o material de apoio e essencialmente o contributo dos alunos. Deste modo, qual seria a importância da planificação escolar? 6. Dos conhecimentos já adquiridos apos a leitura de obras sobre a didáctica geral ou a didáctica de história, apresente os principais requisitos da planificação. 5 7. No processo da planificação, existem sempre determinados factores que o professor deverá ter em relação ao planificar as suas aulas. Fundamente os factores condicionantes de um plano. 8. No processo de ensino-aprendizagem, existem três (3) tipos de planos. Identifique-os e caracterize um (1) plano a sua escolha. 9. O plano a médio prazo é uma especificação maior do plano a longo prazo, também pode ser chamado de plano de uma unidade didáctica, que é a crave mestra da planificação do ensino e, bem elaborado, pode substituir a planificação a curto prazo (uma aula).De uma forma resumida e bem definida, o que deve contemplar um plano a médio prazo? 10. De acordo com os conhecidos adquiridos durante a leitura sobre a planificação, diga como deve ser caracterizado um plano a médio prazo? 11. De acordo com as pesquisas actuais, muitos professores pensam que é pouco relevante planificar uma aula. Pois Este comportamento pode trazer resultados negativos ao longo de um dia, um semestre ou mesmo um ano. Porque é importante planificar a curto prazo? 12. O plano de aula não pode ser estático, pois, o mesmo pode sofrer alterações dentro da sala de aulas, em função das contribuições e dúvidas que os alunos vão expondo. Apresente o conceito de plano a curto prazo ou diário de acordo com um autor a sua escolha. 13. A elaboração do plano de aula evita rotina e improvisação, contribui para a realização dos objectivos previstos e para a eficiência do ensino, economiza o tempo e energia, garante maior segurança a direcção do ensino. Elabore um plano de aula subordinado a um tema a sua escolha. 6 14. A aula é o horário de estudo de uma turma na escola, Existem diversos formatos para elaboração de uma aula. Apresente 3 definições de aula de diferentes autores que abordam sobre a aula. 15. Elaborar uma aula é tarefa de muita complexidade, geralmente realizada por um professor, com formação. Uma aula pode estar isolada ou incluída em uma planificação curricular maior. Dependendo da metodologia de ensino, quando que uma aula poderá ser teórica, prática, ou teórico-prática? 16. A Sala de aula é o cérebro e o coração da escola. Nela, realizam-se as funções vitais do ensino e da aprendizagem – objectivo central da escola. Em forma de resumo, diferencie uma aula tradicional de uma aula não directiva. 17. Para a elaboração de uma aula o professor realiza uma planificação onde devem ser considerados os mais diversos aspectos possíveis como o volume de informações que se pretende apresentar, a adequação ao público-alvo, o tempo e o local disponível. O que deve ser apresentado no desenvolvimento (no meio) de uma aula? 18. Plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um carácter bastante específico. Argumente em relação ao conceito de plano de aula, apresentando 3 conceitos de diferentes autores como por exemplo (PILLETTI, PROENÇA e REGINA). 19. O plano de aula é o elemento-chave do ensino e torna-o eficaz nas actividades do ensino- aprendizagem realizadas na escola, particularmente na sala de aulas. Essa planificação deve ser feito por cada dia de aula e é parte das responsabilidades profissionais do professor. O que apresentar um plano de aula bem definido? 20. O plano de aula destina-se tanto a professores iniciantes quanto a professores experientes. Quais as principais etapas de um plano de aula? 7 21. O plano de aula tem como fundo a aula e de acordo com alguns autores é apresentada em 3 três dimensões. Antes de iniciar a elaboração do plano, convém ter em conta as relações entre essas três dimensões. Apresente as 3 três dimensões de um plano de aula de acordo com o conhecimento já adquirido. 22. O instrumento de trabalho do professor, destinado a orientar suas decisões facilitar a aprendizagem do aluno é o plano de aula. É um instrumento de decisão. Portanto, sua adequação depende de dois critérios: utilidade para o professor e eficácia para que os alunos aprendam. O que deve incluir no plano de aula de acordo com as decisões do professor? 23. Em relação aos elementos de um plano de aula. O que deve constar nele para que tenha uma boa qualidade? 24. Assim a planificação de uma aula é a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem num período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino e aprendizagem. Qual seria o primeiro passo a ser indicado na elaboração de um plano? 25. Depois de ter assimilado sobre o processo da planificação, desde de longo prazo, medio prazo e o de curto prazo. Elabore um plano de aula subordinada a um tema a sua escolha e devendo apresentar todos os passos que compõe um plano de aula. 26. É através da observação e análise do tempo que se consegue aprender as transformações, percebendo-se a forma como as relações sociais e o trabalho evidenciam um mundo em constante movimento, um mundo em transformação. Como as crianças e adolescente distinguem as etapas do conceito de tempo? 27. No processo de avaliação escolar, distinguem-se três modalidades distintas de avaliação que devem harmonizar-se de modo a contribuírem para o sucesso educativo dos alunos 8 e para melhorar a qualidade do sistema educativo. Apresente-os e debruce-se sobre os tipos de avaliação. 28. Segundo LIBÂNEO (1991:196) "avaliação científica é uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objectivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às actividades didácticas seguintes". Qual seria o objectivo do Sistema de Avaliação Acadêmica ou científica? 29. A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuição de notas, ela cumpre funções pedagógico didácticas de diagnóstico e de controle em relação aos quais se recorre a instrução de verificação de rendimentos escolares. Diferencie conceito de a avaliação e do teste de acordo com os seus conhecimentos ou com ideias de algum autor. 30. Após a leitura do material didáctico, como justifica o conceito de avaliação escolar segundo HAIDT. 7.2. Actividade 2 (matéria da Unidade XIII a XXIV) 1. A prova é temida pelos alunos e questionada quanto aos resultados, deixou de ser o único instrumento de avaliação usado pelo professor. Como ela é vista hoje? Argumente. 2. Em relação a elaboração de uma prova, quais são os principais elementos que devem conter nela? 3. Avaliar o desempenho do educando é tomar consciência do seu aproveitamento nos estudos com relação as suas próprias possibilidades e com relação ao grupo a que ele pertence. Como é definida a avaliação de aprendizagem no regulamento geral do ensino básico? 9 4. A avaliação da aprendizagem representa um aspecto fundamental do processo educacional e merece toda a atenção do professor e da escada. Descreva os principais intervenientes da avaliação de aprendizagem? 5. Cada aluno tem o direito de aprender e de continuar seus estudos. Justifique, como é vista a importância da avaliação de aprendizagem? 6. A principal finalidade do ensino é modificar o comportamento do aluno em determinadas direcções estabelecidas pela escola e pelo professor. Apresente e justifique as 3 três principais funções de avaliação segundo LIBÂNEO (2003). 7. A avaliação serve para nos certificar até que ponto os objectivos estão a ser atingidos. Este processo envolve pois, duas etapas fundamentais: identificar e definir os objectivos educacionais e construir ou selecionar os instrumentos de avaliação que melhor possam testar a consecução dos objectivos. Quais seriam os requisitos para uma correcta avaliação? 8. Por vezes têm-se confundido os conceitos de avaliação e classificação. Diferencie os dois conceitos segundo os seus conhecimentos. 9. A Avaliação por objectivos consiste numa constante comparação dos resultados dos alunos com os objetivos previamente determinados na programação do ensino. Os objectivos constituem a meta que pretendemos alcançar. Qual seria a relação entre os objectivos e a avaliação? 10. Para uma avaliação objetiva e eficaz é necessário formular com claridade e precisão os comportamentos individuais específicos nos objetivos de um programa, de um tema, ou de uma sessão de ensino. Descreve a função da avaliação no processo de ensino- aprendizagem. 11. A avaliaçãoapresenta um grande valor informativo sobre a evolução do processo de aprendizagem. Apresente as fases de avaliação Segundo NÉRICI (1989). 10 12. A avaliação diagnóstica tem como função determinar a presença ou ausência, no aluno de aptidões necessárias a unidade que se pretende leccionar, assim como os seus conhecimentos iniciais. Quais seriam os objectivos desta avaliação? 13. A avaliação como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objectivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às actividades didácticas seguintes. Argumente no âmbito da aplicação da avaliação diagnóstica. 14. A avaliação diagnóstica desdobra-se por sua vez em prontidão e caracterização de dificuldades específicas. Comente sobre a avaliação de prontidão. 15. A avaliação formativa tem como finalidade reconhecer onde e porquê o aluno sente dificuldades e procurar informa-lo. Quais são os propósitos da avaliação formativa? 16. A principal modalidade de avaliação no processo de ensino e aprendizagem é a avaliação formativa, ela é vista por assumir um carácter contínuo e sistemático. Identifique as fases de uma avaliação contínua. 17. Descreva sobre os diversos processos para atingir os objectivos da adaptação das actividades pedagógicas. 18. A avaliação é o processo pelo qual se analisa o trabalho pedagógico desenvolvido por toda a escola, a atuação de todos os que estão nele envolvidos e as aprendizagens de alunos e educadores. Apresente os conceitos sobre a avaliação formal e informal. 19. Ao referir-se de educadores na avaliação formal e informal, estamos aí a incluir os professores, porque todos interagem com os alunos na escola. Descreva sobre a diferença entre a avaliação informal e formal. 11 20. A avaliação sumativa é aquela que o professor aplica no final de cada período lectivo e de cada ciclo e consiste na formulação de uma síntese das informações recolhidas para cada área curricular e disciplinar, dando uma atenção especial à evolução do conjunto dessas aprendizagens e competências. Qual seria a sua função no processo de ensino- aprendizagem? 21. Na avaliação sumativa, ao escolher uma técnica ou instrumento de avaliação deve-se ter presente, o tipo de habilidade que se deseja verificar no aluno. De acordo com a classificação de Bloom, apresente os níveis ou categorias de habilidades cognitivas. 22. A reflexão sobre o seu próprio desempenho é um meio eficiente e importante para o aluno aprender a identificar e corrigir seus erros. Nesse caminho, o papel do professor é essencial. O que seria a auto-avaliação? 23. Sobre a auto-avaliação, as práticas de avaliação desenvolvidas no âmbito escolar, são de um modo geral, justificadas por duas ordens de razão, externas e internas. Comente em relação as duas razões. 24. Reconheça-se, contudo, que avaliar é difícil, auto avaliar-se não é menos, é necessário conjugar método, esforço continuado e disposição psicológica favorável. De uma forma resumida, enumere as características de uma auto-avaliação de acordo com os conhecimentos adquiridos. 25. Os alunos devem ser envolvidos em tarefas de auto-avaliação, e isto deve acontecer desde muito cedo. Fala da auto-avaliação e a heteroavaliação. 26. Na auto-avaliação como processo é possível prevenir comportamentos de indisciplina, através do envolvimento dos alunos em tarefas com sentido para eles próprios, seguindo a hipótese de os processos e os resultados da aprendizagem se relacionarem com os comportamentos manifestados pelos alunos. Apresenta alguns conceitos fundamentas de avaliação descrevendo a diferença entre medir e avaliar. 27. A avaliação no seio da actividade de aprendizagem é uma necessidade, tanto para o professor como para o aluno. A avaliação permite ao professor adquirir os elementos de conhecimentos que o tornem capaz de situar, do modo mais correto e eficaz possível, a 12 ação de estímulo, de guia ao aluno. Descreve os 5 propósitos da avaliação de aprendizagem propostos por MUNICIO (1978). 28. Notas são símbolos somativos numéricos que caracterizam a performance dos estudantes em seus esforços educacionais. A principal função das notas é fornecer informação concisa a certas audiências, sobre o desempenho dos alunos em um curso, ou parte dele. Várias críticas têm sido feitas a respeito das notas. Mencione as críticas apresentadas por THORNDIKE (1969). 29. Avaliação escolar é explicitada através de notas que os alunos conseguem obter. Ao proceder à análise de resultado de um teste, o professor deve estar atento à validade e a fidelidade do mesmo. O que mede a fidelidade de um teste? 30. Existem diversos factores que afectam a Fidelidade de um Teste, dentre os quais, mencione-os. 8. Sessões de aprendizagem 8.1. Primeira sessão presencial (07 a 08 de Março) Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem esperados e, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades de auto-avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizadas, e define com os estudantes as estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação, orientação e promoção de um contexto de aprendizagem conducente a formação da comunidade de aprendizagem. Em relação aos estudantes, figuras autónomas na sua aprendizagem, apresentam dúvidas pontuais referentes ao Guia de estudo e ao Conteúdo Básico de Referência (Módulo), criam laços sociais, coordenam estratégias de interação entre eles, isto é, são responsáveis pela formação de grupos de estudos, e sugerem estratégias de comunicação entre estes e o tutor. 13 8.2. Segunda sessão presencial (16 e 17 de Maio) Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu processo de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar feedback das actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as directrizes na preparação para o exame. Os estudantes expõem as dúvidas encontradas durante o estudo individual ou em grupo e interagem com os colegas e tutor, recebem o feedback do tutor, realizam actividades práticas, debatem em torno das restantes unidades do módulo e partilham recursos. 8.3. Momento interregno Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet ou fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de auto aprendizagem. Nesta fase, o tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador, modera, acompanha as discussões nos grupos de estudo e actualiza o conteúdo pedagógico. O estudante realiza actividades de auto-avaliação individualmente ou em grupo, de forma rigorosa conforme os objectivos preconizados em cada unidade. Interage com o conteúdo, seus pares, tutor, realiza as actvidades orientadas pelo tutor para a avaliação Somativa. A colaboração entre os estudantes é estimulada de modo que juntos construam o conhecimento, pelo debate de ideias e partilha de informações e recursos. 8.4. Recursos As disciplinas são ministradas com o emprego de recursos que propiciem ao estudante a devida autonomia e o desenvolvimento de sua capacidade de iniciativa. Assim sendo, dispõem-se os seguintes recursos de aprendizagem: Guias de estudo, Conteúdo Básico de Referência (Módulo), Bibliografias básicas e complementares e objectos de aprendizagem (Textos de apoio, PowerPoint, Prezi, entre outros). 14 Também são usados suportes tecnológicos como recursos audiovisuais (projector multimídia, tela interativa, Tablet, data-show e CD). 9. Sessão de Exames Exame Normal de Cadeiras Geraisdo 1º ao 3º ano e todas do 4º ano: 01 e 02 de Agosto. Exame de Recorrência de Cadeiras Gerais do 1º ao 3º ano e específica do 4º ano: 05 e 06 de Setembro. Exame de Cadeiras Especificas do 1º ao 3º ano e Estatística: 31 de Outubro e 01 de Novembro. Exame de Recorrência de Cadeiras Especificas do 1º ao 3º ano incluindo Estatística: 05 e 06 de Dezembro. 10. Referência Bibliográfica Barbosa, J. & Alaiz, V. (1994). Caminho Percorrido. Percurso a Construir... Auto-Avaliação. In I.I.E. (Ed.). Pensar Avaliação, Melhorar a Aprendizagem. Lisboa: I.I.E. Barbosa, J. & Alaiz, V. (1994, b). Explicitação de Critérios Exigência Fundamental de Uma Avaliação ao Serviço da Aprendizagem. In I.I.E. (Ed.). Pensar Avaliação, Melhorar a Aprendizagem. Lisboa:I.I.E. Dias, S., Balzan, N., C. (2000). Avaliação Institucional – teorias e experiências. São Paulo: Cortez. Haydt, R., C., C., Curso de Didáctica Geral, 7ª Edição, São Paulo. Libâneo, J., C. (1992). Didáctica. São Paulo. Luckesi, C. C. (2002). Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez. Martinez, C. L. P. (2001). Explorando o potencial da avaliação Formativa: Análise de uma experiência centrada na escola. 123 Medeiros, E.B. (1977). Provas objectiva: Técnicas de Construção. Rio de Janeiro. Mendes, J., M. A. (1987). História Como Ciência – Fontes, Metodologias e Teorização. Coimbra Editora. 15 Nerici E., G, Didáctica, uma introdução, São Paulo, 1989. Wapier R., N., & Jr John L. H. (1979). A Avaliação nas Escolas: Um Processo Humano para a Avaliação, Livraria Almeida, Coimbra. Piletti, C. (1887). Didáctica Geral, 8ª Edição, Ática, São Paulo. Rosale. C. (1992). Avaliar é reflectir sobre o ensino. Lisboa: Edições ASA. MINED, (2003). Regulamento geral do ensino básico. Maputo.
Compartilhar