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LOGISTICA 4º

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Cascavel-PR 
2019 
 
NOME 
 
 
 
 
CRISTIANE GODOI 
FRANCIELE IZABELA PINZL BRANDÃO 
KAROLINE PINZL 
LUCAS DA SILVA HOFF 
MATHEUS RODRIGUES DE SOUZA 
MILTON CÉSAR LIMONI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
FABRICA DE CHOCOLATES WONKA 
 CASCAVEL - PR 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FABRICA DE CHOCOLATES WONKA 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Logística da 
UNOPAR à Universidade Pitágoras UNOPAR, para as 
disciplinas de: 
Estrutura das Demonstrações. 
Logística reversa; 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos; 
Planejamento, Gerenciamento e Controle de Materiais; 
Logística Internacional; Planejamento, 
Programação e Controle da Produção; 
Seminário de Projeto Integrado IV. 
 
Orientador: Prof. Ederson 
Tutor à Distância: Gilberto Carmo de Morais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3 
 
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 4 
2.1 MATRIZ SWOT ............................................... Erro! Indicador não definido. 
2.2 ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA ...... Erro! Indicador não definido. 
2.3 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃOErro! Indicador não 
definido. 
2.4 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS ..................... Erro! Indicador não definido. 
2.5 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO .................... Erro! Indicador não definido. 
 
3 CONCLUSÃO .............................................................................................. 14 
 
4 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O portfólio em questão tratará da temática da empresa de 
chocolates Wonka, uma indústria de chocolates que foi criada pelo Sr. Willian. 
A empresa está localizada em Campinas, no estado de São Paulo e 
já possui mais de 30 anos no mercado Brasileiro, buscando atender todo o país. 
Nos últimos tempos, verificou-se que a empresa apresentou queda 
de vendas no mercado interno, sendo as regiões que mais deram problema, as 
regiões Norte e Nordeste, mesmo essas, sendo as regiões de uma temperatura mais 
alta, e sendo o chocolate um produto bastante sensível, devido as suas alterações 
nas características devido ao transporte, tem sofrido muitas reclamações, 
principalmente, por não contar com um canal de logística reversa, assim, os 
consumidores, preferem comprar de empresas locais, que possuem um valor mais 
competitivo, e entregam um produto de mesma qualidade, já que ocorrem as avarias 
durante o transporte. 
O portfólio apresentado irá tratar de como será abordada a logística 
e o seu modo de ajudar a empresa, com a resolução dos problemas, para melhorar 
a qualidade de entrega dos chocolates, mantendo duas características originais, 
bem como o direcionamento para a exportação. 
Percebe-se que nos dias atuais, as empresas precisam ter inovação 
e serem competitivas, além de entregar no prazo, devem entregar com qualidade, 
precisa-se fazer as coisas certas, objetivando atender os clientes da melhor forma 
possível, visando sua máxima satisfação. 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
A logística se trata do conjunto de atividades, que integra, coordena 
e controla o fluxo físico de materiais e de informações, durante as fases de: compra, 
armazenagem, manipulação de material, movimentação, distribuição e transporte. 
2.1 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
Considerando a distância entre as instalações da empresa WONKA 
S.A. e os mercados onde quer explorar, que são Norte e Nordeste, buscando 
estratégias e ações para melhorias: 
Devem ser focados as ações e estratégias logísticas em: 
• Logística de Distribuição: o modo como se distribui o produto. 
• Logística Reversa: coleta, estoque e armazenagem, transporte etc. 
 Uma estratégia seria pensar melhor no transporte, já que esse pode 
ser o canal que está danificando o produto antes dele chegar no consumidor final, o 
deixando insatisfeito, definir o tipo de modal, avaliando a possibilidade de avarias 
nos produtos seria uma opção. 
Acredita-se que uma solução viável para os problemas acontecidos 
nas regiões norte e nordeste, seria trabalhar com parcerias de negócio, para facilitar 
ou operacionalizar em redes de distribuição, definindo a padronização de produtos e 
serviços, para a garantia da qualidade e do atendimento e satisfação do cliente final, 
para isso, a empresa poderia elaborar e implantar uma cadeia de suprimentos, em 
que, por meio de parceiros comerciais, realizavam as entregas nas regiões norte e 
nordeste, de maneira padronizada e intermediada por contratos de prestação de 
serviços. 
Seria possível também uma mudança nas instalações físicas da 
empresa, seria uma opção trabalhar com armazéns ou centros de distribuição, 
buscando uma maior proximidade com os clientes, ainda, prezando uma 
infraestrutura adequada para o tipo de produto. Com isso, seria possível um maior e 
melhor controle de qualidade, e ainda a maior eficiência e resposta rápida aos 
pedidos. 
Calcula rotas de distribuição, e com isso, colocar em questão 
também a logística reversa, implantar um canal de logística reversa primeiramente, 
 5 
para resolver a questão dos produtos com „defeitos‟ e como será feito esse 
recolhimento dos produtos e embalagens, pois é mais que necessário dar uma 
assistência ao cliente durante o pós venda, pois além de agregar valor do ponto de 
vista econômico, agrega á imagem da empresa, que está um pouco prejudicada, 
para a logística reversa, a empresa pode usar os mesmos canais de distribuição 
para trazê-los de volta, ou mesmo desenvolver um canal específico. 
Verificar a Instalação da empresa, e a possibilidade de um canal de 
distribuição, bem como localização deste. 
Verticalizar os canais de distribuição, já que os canais de distribuição 
estes podem garantir que o produto esteja no maior número de pontos de venda, 
nesse caso seria uma mudança de estratégia, mudar de BC para B2B nas regiões 
nordeste, que são mercados que a empresa deseja explorar. 
Desenvolver e lançar novos produtos para chamar a atenção dos 
clientes que tiveram experiências ruins com a Wonka é uma estratégia para „chamar 
a freguesia‟ novamente. 
Por fim, no cenário de marketing, deveria haver uma estratégia, 
deve-se criar benefícios e vantagens competitivas que sejam fortemente percebidos 
pelo consumido final, pode-se usar o trade marketing, que cria diferenciais 
importantes ao produto, ao preço, e a escolha correta dos canais de venda e 
distribuição. 
2.2 PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 
Foi apresentado que a empresa de chocolates Wonka não trabalha 
com o planejamento da demanda agregada, o que, diante da grande demanda da 
exportação, pode gerar rupturas, sendo sua capacidade média 35 ton/mês, por isso, 
foi definida uma estratégia de produção com o ajuste ou atuação da demanda até 
seu atendimento. 
Como a empresa desejar atender a demanda sem o auxílio de 
terceiros, será utilizado o planejamento da demanda agregada: 
 “O planejamento agregado tem como objetivo, adequar os recursos 
produtivos da empresa com a demanda agregada, com um horizonte de 5 a 18 
meses, se preocupando sempre com o atendimento ao custo de produção 
adequado”. (Laugeni e Martins, 2015, p. 334) 
 
Para servir como base, foi feita uma análise de períodos anteriores, 
 6 
apresentando-se: 
 
Tabela 1 – Análise Demanda Períodos Anteriores 
 
Fonte: PTI 
Com base na tabela, a empresa não conseguiu atender a demanda, 
primeiramente porque aceitou uma maior que sua capacidade, e outro moivo foi a 
falta de estoque, sendo assim, será necessário elaborar um planejamento agregado 
para não ocorrerem os mesmos erros
e atender plenamente a nova demanda. 
Com a previsão de demanda e multiplicando o ultimo estoque por (-
1), o ano de 2019 iniciará com um estoque de 30 toneladas: 
 
Tabela 2 – Planejamento Agregado para Atendimento de Nova Demanda 
 
ANO 2019 
MÊS JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Estoque Inicial 30 30 27 17 17 15 
Previsão de 
Demanda 
35 38 45 35 37 50 
Produção 35 35 35 35 35 35 
Estoque Final 30 27 17 17 15 0 
Fonte: Autor 
2.3 LOGÍSTICA INTERNACIONAL 
 No contexto apresentado na produção textual, a empresa Wonka 
fechou a venda de uma grande quantidade de chocolates para um distribuidor na 
África do Sul. 
 Diante disso, surgiram alguns questionamentos da empresa. 
 De acordo com o artigo do site Relações Internacionais 
Segundo (CUNHA, 2013), a logística internacional é um instrumento 
necessário para a ampliação do comércio exterior mundial. Esta pode ser utilizada 
 7 
estrategicamente como um diferencial competitivo nas negociações globais. 
Um dos questionamentos foi: Como exportar? 
Quando uma organização decide exportar ela precisa escolher qual 
será o método: direto ou indireto. No método direto, as empresas tem interesse de 
permanentemente exportar, criam um departamento específico e assume todos os 
compromissos relacionados com a exportação. 
No caso da empresa Wonka, adotaram o método indireto, no método 
indireto, geralmente é escolhido quando a empresa não se considera 
suficientemente capacitada e preparada para negociar com o mercado exterior, 
sendo assim, ela poderá utilizar-se deste método que é desenvolvida pelas Trading 
Companies e também pelas empresas comerciais exportadoras, nesse caso, no 
momento que a empresa passa, acredita-se que esse método é o mais viável, 
menos comprometedor e mais vantajoso para a Wonka. 
As Trading Companies trabalham com equipes próprias de vendas, 
e também com representantes no exterior, os custos das viagens e negociações, 
bem como dos operacionais, podem ou não ser rateados entre elas ou por meio do 
sistema Over-Price (sobre preço que um intermediário coloca em um produto, a seu 
favor). 
Ludovico (2012, p. 35) cita que “no Brasil, o papel dessas empresas 
repercutiu em muito na imagem que nossos produtos têm no exterior, graças à sua 
dedicação e ações junto a mercados em que exportadores brasileiros, dificilmente 
por si só, investiriam sem a certeza dos resultados esperados”. 
As Trading possuem grande importância, ainda mais quando se fala 
do atendimento de pequenos e médios empresários, que não possuem poder 
financeiro para negociar um volume considerável, observando questões de custos e 
unitização da carga. 
Depois dessa decisão entre o método direto ou indireto, é preciso 
realizar o cadastro na SISCOMEX, que é o divisor de águas para as operações de 
comércio exterior no Brasil. 
O Sistema Integrado de Comércio Exterior , Siscomex trata de fazer 
a conexão entre as muitas entidades que estão envolvidas nas exportações e 
importações de bens e serviços, fazendo com que o processo se torne mais rápido e 
transparente. 
Como qualquer outro sistema, também é necessário o registro dos 
 8 
membros no Siscomex: 
 Primeiramente, faz-se a consulta junto ao portal Siscomex onde os 
formulários e procedimentos são disponibilizados em módulo eletrônico, depois 
disso, é possível registrar a operação e efetuar os demais trâmites. 
Registro de Exportação – RE 
É a guia de natureza comercial, cambial, financeira e fiscal que faz 
formalizar a operação de exportação e deve ser solicitada, antes da declaração para 
o despacho aduaneiro. 
Depois de ser alimentado, o Siscomex efetua as verificações e caso 
a análise não aponte pendências, o Registro de Exportação é validado. 
Registro de operação de crédito – RC 
Tem a mesma definição de RE, mas, com características de 
operação financiada, independente da origem dos recursos. 
Registro de exportação simplificada – RES 
O art. 190 da Portaria SECEX Nº 10, de 24 de maio de 2010, beneficia os 
pequenos exportadores, uma vez que simplifica a operação de comércio 
exterior e oferece cobertura de câmbio no limite de US$ 50.000,00 (cinquenta 
mil dólares, ou moeda de valor equivalente). (BORGES, 2016) 
 
Declaração de despacho de exportação – DDE 
Se trata da guia que é possível conferir se a mercadoria exportada 
está em conformidade com as declarações do exportador, buscando assim, dar 
continuidade no desembaraço aduaneiro permitindo a saída do produto ao exterior, 
tendo como passo a passo: 
- Emissão do comprovante de exportação. 
- Confirmação da presença da carga. 
- Entrega dos documentos. 
- Fiscalização aduaneira parametrizada. 
- Desembaraço aduaneiro. 
- Registro dos dados de embarque. 
- Averbação do embarque. 
- Emissão do comprovante de exportação. 
Declaração simplificada de exportação – DSE 
Pode substituir o DDE, é uma guia eletrônica que atende às 
operações enquadradas na RES, visando facilitar os procedimentos de exportação e 
alavancar negócios. 
 9 
Comprovante de exportação – CE 
É o documento emitido através do sistema Siscomex depois do 
despacho aduaneiro, que traz o resumo da operação de exportação efetuada. 
 Para a importação, também são necessários alguns passos de 
registro no Siscomex, mas que não vem ao caso, já que estamos falando de 
exportação. 
2.4 LOGÍSTICA REVERSA 
 Atualmente, as organizações estão buscando desenvolver práticas 
de responsabilidade ambiental, um comportamento socialmente correto e 
economicamente viável. 
 Por isso, é necessário buscar uma postura estratégica que responda 
adequadamente tanto às leis, quanto aos consumidores e a preservação do meio 
ambiente. 
 No sentido de preservação, as questões econômicas e de marketing 
ambiental são cada vez mais relevantes. 
 Sobre as práticas de responsabilidade ambiental empresarial, pode-
se citar a adoção do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), o qual procura 
desenvolver as atividades de logísticas com vistas à diminuição dos impactos 
ambientais durante os processos logísticos internos da empresa. Como práticas 
pode-se citar: 
o Compras e procura por fornecedores certificados 
ambientalmente, compra de insumos com selo verde, apenas 
compras verdes, levando em consideração critérios de seleção, 
monitoramento e avaliação de fornecedores ambientalmente 
adequados; 
o Projeção de produtos, levando em conta aspectos de 
ecoeficiência; 
o Cooperação com os clientes, a fim de apoiar mudanças de 
projeto de produto e produção mais limpa; 
o Recuperação do investimento, com o objetivo de destinar 
corretamente sucata, máquinas obsoletas etc. 
o Logística reversa, sendo fazer um fluxo reverso do produto pós-
 10 
consumo de forma a buscar a alternativa mais viável entre o 
reuso, a reciclagem, a remanufatura ou o descarte. (Logística 
Verde) 
 Os canais de distribuição reversos de bens pós-consumo constituem-
se nas diversas etapas de comercialização e industrialização pelas quais fluem 
os resíduos industriais e os diferentes tipos de bens de utilidade ou seus 
materiais constituintes, até sua reintegração ao processo produtivo, por meio 
dos subsistemas de reuso, remanufatura ou reciclagem. 
 Essas etapas apresentam características peculiares nos diversos 
países ou comunidades examinadas, motivadas por diferentes disponibilidades 
de fontes de resíduos de pós-consumo, diferentes legislações e regulamentos, 
diferentes sensibilidades ecológicas e hábitos de consumo da sociedade 
(LEITE, 2009, p. 49). 
 
 Esses canais podem ser: 
 De pós-consumo, sendo o canal reverso mais comum, seu principal 
produto é a embalagem descartável. 
 De pós-venda, que está relacionado com produtos que, geralmente, 
não atenderam às expectativas de seus consumidores ou pouco foram 
reaproveitados, suas subcategorias são e-commerce e varejo. 
 Os canais reversos de reuso se tratam de produtos que ainda 
apresentam condições de utilização, podendo ser destinados ao mercado de 
segunda
mão, sendo que a comercialização nesse caso pode ocorrer várias vezes 
até atingir o fim da vida útil, como exemplo, cita-se os leilões. 
 Os canais reversos de remanufatura são os canais que possibilitam 
o reaproveitamento dos em suas partes essenciais, através da substituição de 
componentes complementares. 
 Os canais reversos de reciclagem são: 
„Reciclagem‟ é o canal reverso de revalorização, em que os materiais 
constituintes dos produtos descartados são extraídos 
industrialmente,transformando-se em matérias-primas secundárias ou 
recicladas que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos (LEITE, 
2003, p. 7). 
 
 Com relação ao pós vendas, as categorias de fluxos reversos são 
„comerciais‟, por „garantia/qualidade‟ e „substituição de componentes. 
 A categoria de substituição de componentes já foi citada acima, se 
trata da remanufatura através da substituição de componentes complementares, 
retornando o produto a sua condição original. 
 Na classificação „retornos comerciais‟ são destacadas as duas 
grandes subdivisões: retornos comerciais e retornos não contratuais, 
envolvendo movimentos logísticos reversos de mercadorias devolvidas devido 
a erros de expedição, excesso de estoque no canal de distribuição, em 
 11 
consignação, liquidação de estação de vendas, pontas de estoques etc., que 
serão retornadas ao ciclo de negócios por meio de redistribuição em outros 
canais de vendas. (ALVES, 2015) 
 
 Na classificação garantia qualidade, são as devoluções que ocorrem 
por defeitos de fabricação ou de funcionamento dos produtos, por avarias no produto 
bem como na embalagem e outros problemas relacionados aos aspectos de 
qualidade intrínseca aos produtos vendidos. 
 Com relação as etapas da logística reversa, esta possui três etapas 
básicas: 
o O consumidor devolve o produto ou embalagem ao 
comerciante/distribuidor. 
o O comerciante/distribuidor a remete ao fabricante/importador. 
o O fabricante/importador encaminha para reuso, reciclagem ou 
descarte adequado. 
Essas etapas são aplicadas tanto no pós-venda quanto no pós-consumo. 
2.5 PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E CONTROLE DE MATERIAIS 
 A indústria WONKA acertou a sua primeira exportação de ovos de 
páscoa de chocolate ao leite para a África do Sul, onde serão exportadas 4.500 
caixas com 18 ovos de páscoa de 225g, os ovos serão recheados com 03 bombons 
de chocolate de 19g. 
 Descreve-se então as embalagens: 
 A embalagem tem como função básica conter e proteger o produto 
garantindo sua integridade e conservação e neste sentido ela permite que a 
sociedade se abasteça dos mais variados produtos podendo adquiri-los em 
locais e estabelecimento de diversas naturezas, viabilizando assim tanto as 
indústrias que os produzem como o comércio que o distribuem. (WANKE, 
2012). 
 
 Para embalagens, existem várias classificações, funções finalidades 
e utilidades paras as embalagens, existem dois tipos passiveis de aplicar nos fluxos 
de materiais, conforme a necessidade e a demanda exigirem: 
 ¾ Consumo: exclusivamente para atender ao consumidor, como as 
embalagens que estão nas gondolas dos supermercados, farmácias, etc. 
 Transporte: são aquelas com finalidade de carregar um ou mais 
produtos, embalagens entre as organizações, para o cliente ou consumidor final. 
 As finalidades das embalagens são as apresentadas abaixo: 
 12 
 a) Expositora: a principal característica é que ela precisa conter várias embalagens 
primárias ou secundárias em seu interior, e precisa ter uma comunicação voltada para a venda e 
promoção do produto – fica exposta no ponto de venda (PDV). 
 b) Distribuição física: embalagem com custo menor, pois possui alto giro e não é 
transportada por longas distâncias. 
 c) Transporte e exportação: embalagem resistente a todo tipo de adversidade, 
deve suportar longas distâncias e satisfazer todas as normas para exportação. 
 d) Industrial ou de movimentação interna: embalagem utilizada somente dentro da 
organização ou entre organizações no mesmo pátio industrial, deve ser resistente e retornável. 
 e) Armazenagem: embalagem que permanecerá por maiores períodos suspensa 
no depósito. Necessita ser resistente a insetos, poeira, água, umidade, vapores, gases, ente outros. 
(BOWERSOX; CLOOS; COOPER, 2007) 
 
 Com relação as classificações de embalagens de acordo com suas 
funções presentes no fluxo de materiais: 
 Primária: é a embalagem própria do produto, ou seja, que está em 
contato com o mesmo. Exemplo: pote de maionese, pacote de arroz, frasco de 
shampoo, etc. 
 Secundária: protege a primária. Exemplos: fardos de bebidas, fundo 
de papelão com unidades de caixa de leite envolvidas em plástico, caixas de 
remédios, em que as caixas contêm às cartelas e/ ou frascos com os remédios, 
etc. 
 Terciária: trata-se das caixas de madeira, papelão, plástico. São 
caixas para maior volume onde pode-se unitizar demais embalagens de menor 
porte. 
 Quaternária: trata-se das embalagens que facilitam a movimentação 
e a armazenagem, sendo qualquer tipo de contenedor. Um exemplo muito 
utilizado, principalmente nos processos de exportação e importação é o 
contêiner. (ALVES, 2018) 
 
 Conforme o apresentado, é necessário se preocupar com todos e 
detalhes para se escolher a melhor embalagem, bem como apresentar a simbologia 
que esteja relacionada aos cuidados que se deve tomar com os produtos frágeis, 
como direção de posicionamento das caixas, empilhamento máximo, forma de 
amarração das caixas, manuseio com delicadeza, proteção contra sol, temperatura 
ou chuva/umidade, etc. 
 Uma boa embalagem é aquela que interage com todas as funções 
da logística, como o armazenamento, o manuseio, a movimentação e o transporte. 
 Devido a grande distância que se trata a exportação, o que pode 
acontecer é danos para com os produtos durante a movimentação entre modais, 
gerando prejuízos, e nesse caso, chegando comprometidos até o consumidor final, 
por isso é preciso investir em bias embalagens, de qualidade e desenvolvidas para 
garantir a proteção do produto durante a logística. 
 Para o caso da empresa de chocolates, serão usadas embalagens 
de transporte, sendo as com finalidade de transporte e exportação, pois precisam 
 13 
ser resistentes a todo tipo de adversidade, tendo que suportar longas distâncias e 
ser dentro das normas para exportação, além da simbolização de restrição ao sol e 
calor, deve ser formulada uma embalagem pensada para a não ocorrência do 
derretimento e alteração de características do chocolate até a chegada ao seu 
destino final. 
 A produção do bombom que será exportado demanda uma grande 
quantidade de mão de obra, por isso, o planejamento é trabalhar com o sistema 
Kanban, para puxar a produção dos bombons. 
KANBAN, também uma método de trabalho japonês, que na tradução 
significa etiqueta/cartão, é uma ferramenta gerencial de controle da produção 
por meio de cartões (CASTIGLIONI, 2007). 
 
 Um contenedor de bombons passa 0,5 dia em processo e 0,2 dia em 
manipulação de materiais e espera durante seu ciclo de fabricação. 
 A demanda diária pela peça é de 3.000 bombons, por se tratar de 
uma demanda conhecida, o estoque de segurança não será necessário ( 0%). 
 Se cada contêiner contém 30 bombons, deve-se apresentar quantos 
contenedores devem ser permitidos para trabalhar em um sistema Kanban. 
 Faz-se: 
 (Demanda Diária x Tempo de Ressuprimento diário) + 1 
 Tamanho Kanban 
 
Produção de bombons: D x T + 1 
 Q 
 
Produção de bombons: 3.000 x 0,7 + 1 
 30 
 
Produção de bombons: 2.100 + 1 
 30 
 
Produção de bombons: 70 + 1 
 
Produção de bombons: 71 
 
 Portanto, serão necessários 71 contenedores de armazenagem para 
um sistema kanban na fábrica WONKA. 
 14 
3 CONCLUSÃO 
 O trabalho em questão tratou da temática da empresa de chocolates
Wonka, buscando aplicar as disciplinas estudadas durante o semestre na resolução 
da difícil situação pela qual a empresa passava. 
 Estratégias e ações de melhorias são de suma importância par a 
sobrevivência de qualquer empresa nos dias atuais, principalmente para um melhor 
gerenciamento da cadeia de suprimentos. 
 Foi apresentado o plano de demanda agregada para atendimento na 
exportação. 
 Com relação à exportação, foi escolhido o método indireto, com uso 
das tradings que realizam todo o processo de prospecção de fornecedores e 
exportação em uma perspectiva geral. 
 Para que seja possível efetuar as exportações, também é necessário 
o cadastro no Siscomex, que se dá em várias etapas, apresentadas no 
desenvolvimento do trabalho. 
 Com relação aos canais reversos, além de auxiliarem ao cliente, 
estes trabalham sob um perspectiva ambiental, relacionada a logística verde, „do 
berço ao berço‟. 
 Sobre as embalagens a serem utilizadas, devem ser usadas as 
embalagens mais adequada, visando que o produto seja entregue com a qualidade 
e preservada suas características de consumo. 
 Entende-se, portanto, que é preciso, fazer o melhor possível “Não 
apenas fazer coisas diferentes, mas também fazer as coisas de forma diferente” 
(IMD - Prof. Tom Vollmann). 
 15 
4 REFERÊNCIAS 
ALVES, Adriano Rosa; Sella, Marcio Ronald.; Oliveira, Alexandra Petrechi de. 
Logística reversa. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2015. 
ALVES, Adriano Rosa; SOUSA, Edmarcos Carrara de. Planejamento, controle e 
gerenciamento de materiais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 
2018. 
BORGES, Alexandre Trevisan; ALVES, Adriano Rosa; OLIVEIRA, Alessandra 
Petrechi de. Logística internacional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S. A., 2016. 
FERREIRA, Leonardo, et al. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2016. 
GUARNIERI, Patrícia. Logística reversa: em busca do equilíbrio econômico e 
ambiental. Editora clube de autores: RECIFE, 2011. 
COSTA, Júlio César da. Planejamento, programação e controle da produção. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2016

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