Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Resenha Crítica de Caso Bianca de Souza Carvalho Trabalho da disciplina Cadeia de Suprimentos Tutor: Prof. Simone Claudia da Silva Pais São Gonçalo 2020 http://portal.estacio.br/ 2 ESTUDO DE CASO DE HARVARD: FORD MOTOR COMPANY Referências: AUSTIN, Robert. Ford Motor Company, Harvard Business School (2001). O estudo de caso relata sobre a empresa automobilística dos Estados Unidos Ford Motor. Fundada por Henry Ford em 1903 em Detroit, Michigan, está entre os principais construtores de carros do mundo e por um longo tempo permaneceu em segundo lugar como fabricante de veículos, perdendo apenas para a General Motors. No presente momento, a companhia possui fábricas instaladas em vários países e está entre as quinhentas maiores corporações devido a sua receita. Seu modo de produção implantado pelo seu fundador influenciou o setor e perdurou por décadas, tinha como base a produção em massa a baixo custo. Com o seu ótimo desempenho, a empresa buscava otimizar os seus custos e implementar o uso da alta tecnologia de uma forma mais abrangente. Esta atitude dividiu a companhia em duas partes, uma acreditava que as mudanças seriam inevitáveis e que a Ford teria que remodelar por completo a sua cadeia de suprimentos através de uma integração virtual. A outra parte admitia que a estrutura da empresa era muito complexa e que não deveria ser equiparada às empresas comparativamente recém surgidas como a Dell. Todos estes tópicos foram observados cuidadosamente pela Diretora se Sistemas de Cadeia de Suprimentos da Ford, Teri Takai, que buscava melhores resultados das atividades e questionava- se se uma remodelagem teria os mesmos efeitos da fabricante de computadores. As rápidas mudanças em decorrência da tecnologia fizeram com que a empresa desse continuidade a um ousado projeto criado em 1995, o Ford 2000. Este englobava a combinação das operações automotivas da América do Norte, Europa e Internacionais em uma única organização global. Este tinha como objetivo uma diminuição radical de custos em virtude de uma reestruturação de organizações e processos corporativos. 3 A nova perspectiva da Ford necessitava do uso de tecnologia para ultrapassar os obstáculos impostos pela geografia sobre o tráfego de informações. Instituições de diversos países e continentes necessitavam trabalhar em grupo coo se estivessem em um único local. Conforme o Ford 2000 se aprimorava, a revolução da internet se ampliava simultaneamente, possibilitando novos modelos de reestruturar a engenharia de suas atividades. No ano de 1997 a empresa lançou um site público que teve o número de visitas diários superior a um milhão e uma intranet que conectava todos os setores da companhia. Em 1998 a Ford já havia conquistado lucros de 6,9 bilhões de dólares e seus empregados usufruíam de uma participação recorde de lucros e retorno sobre vendas. Além disso, havia alcançado a liderança mundial em caminhões e toda a indústria norte – americana em lucros por veículo, posição anteriormente ocupada pela Chrysler. Através destes resultados positivos, a nova líder de mercado possuía várias maneiras de empreendimentos para ampliar mais ainda a interação da empresa e interligar-se com seus fornecedores e consumidores. À proporção que a companhia evoluía, o mesmo acontecia com seu modelo de suprimento. Por exemplo, previamente, os fornecedores eram selecionados de acordo com o custo apenas, e pouca relevância era dada ao custo total da cadeia de suprimentos, inclusive a dificuldade de se conectar com uma rede enorme de fornecedores. A partir do início dos anos 90, a empresa tentou reduzir o número de fornecedores provendo auxilio a eles para administrar suas operações através de uma variedade de modalidades e procedimentos. Este procedimento trouxe muitos benefícios aos envolvidos, porém nem todos os fornecedores possuíam a capacidade tecnológica de se aprimorar e atender às demandas da Ford. O empreendimento do Ford 2000 criou cinco importantes projetos de reestruturação que abrangia toda a companhia, um destes era o Sistema de Produção Ford (FPS), estabelecido de acordo com o Sistema Toyota de Produção, tinha como foco transformar as atividades da Ford mais simples e diretas, com uma competência mais ampla de respostas. 4 Ele possuía características essenciais do processo produtivo, almejando equilibrar a produção a partir de um sistema puxado pela demanda com produção conjunta, fluxo contínuo e estabilidade em todo o processo. Outro elemento de extrema importância era a resolução de reengenharia da Ford, o OTD (Order to Delivery – Do Pedido à Entrega). Sua finalidade era de diminuir o tempo entre o peido de um consumidor e a entrega do produto finalizado de 45 a 65 dias para 15 como propósito, também, de gerar um grau maior de satisfação ao cliente. Em 1998 foi lançado um dos seus projetos, o FRN (Ford Retail Network) para otimizar os processos de distribuição no varejo e transmitir estas aplicações à sua rede de revendedores. Seu maior intuito era de que o consumidor recebesse o mais elevado tratamento e criar um vínculo que ele gostaria de manter eternamente. A implementação tecnológica requisitava modificações em atividades rotineiras, os processos antes empurrados – que eram mais longos e arquitetados de formas não satisfatórias, por puxados – que eram mais ágeis e customizados, gerando assim um alto nível de eficiência e maior satisfação do cliente.
Compartilhar