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Simone Aguiar Mendes Enfermagem Introdução de agulha ou cateter em veia periférica. Veia periférica: qualquer veia dos membros ou qualquer veia que não esteja no tronco. Administração de medicações: ◦ Quando a via EV é mais indicada; ◦ Não disponível em outras vias; ◦ Quando via entérica não esta disponível; ◦ Hidratação em choque; ◦ PCR ◦ Hemotranfusão ➢ Coleta de sangue para exames ➢ Coleta de sangue para transfusão Infecção, lesões de pele ou queimaduras no local de punção Veias com flebite (endurecidas, dolorosas, hiperemiadas) Presença de hematoma ao redor da veia; Membros muito edemaciados Fistula arteriovenosa para hemodiálise no membro Evitar acesso em membro que será submetido a cirurgia Fatores que dificultam: ◦ Falta de experiência do profissional de saúde ◦ Obesidade do paciente ◦ Ausência ou poucas veias visíveis ao exame físico ◦ Idosos ◦ Pacientes em anasarca ◦ Pacientes internados há muito tempo Jelco uso mais prolongado (dias) Scalp uso curto, algumas horas Agulha simples uso curtíssimo (injeção) ou coleta Espessura De 14 (mais calibroso) Ate 24 (menos calibroso) Dispositivo de plástico flexível com agulha metálica interna. A agulha é retirada após a punção Fica apenas o plástico flexível na veia do paciente CALIBRE COR INDICAÇÃO DE USO 14G LARANJA RESSUSCITAÇÃO 16G CINZA CIRURGIA VASCULAR 18G VERDE CIRURGIAS 20G ROSA ADULTO/ENFERMARIA 22G AZUL PADIATRIA/ADULTO 24G AMARELO RECÉM NASCIDOS Agulha metálica Com alça plástica para facilitar manuseio E equipo (mangueira) curto acoplado. Agulha metálica simples Com bocal plástico Vários locais possíveis ◦ Depende da experiência do profissional ◦ Disponibilidade das veias do paciente ◦ Condição dos membros ➢ Regra geral: ➢Sempre iniciar pelas veias mais distais dos membros superiores ➢Preservar veias proximais ➢Evitar área de veia com tortuosidades Caso haja perda de uma punção venosa: Evitar puncionar a mesma veia no mesmo dia Risco de hematoma ou extravasamento de soro Membro dominante deve ser evitado EVITAR PUNCIONAR VEIAS PERTO DE ARTICULAÇÕES ◦ Mais usada para coleta de sangue ◦ Ruim para infusão de medicamentos ◦ Maior risco de perda do acesso Jugular externa ◦ Alternativa quando MMSS não tem condições. ➢Membros inferiores devem ser evitados ➢Mais risco de trombose venosa Bandeja contendo: Jelco/ scalp Garrote Luva de procedimento Algodão Álcool 70% Micropore/ esparadrapo Equipo e soro Explicar ao paciente e familiares ◦ O que vai ser feito ◦ Por que vai ser feito ◦ Avisar sobre a dor ◦ Avisar dos riscos dos procedimentos ◦ Esclarecer duvidas ➢ Pêlos em excesso => cortar o excesso/ ou proteger ➢Não raspar => aumenta risco de infecção Sentado com as costas apoiadas Deitado (mais indicado, menor risco de traumas se sincope) Membro a ser puncionado apoiado (na maca ou braço da cadeira) Lavagem das mãos Luvas de procedimentos Jaleco SELECIONAR LOCAL DE PUNÇÃO De acordo com as instruções dadas e veias do paciente LIMPEZA DA PELE Álcool 70% Opção: clorexidina DILATAÇÃO DA VEIA Manter membro mais baixo que o coração Uso de garrote Pedir ao paciente que abra e feche a mão seguidamente Massagem proximal para distal Fixar a pele e a veia com a mão não dominante Segurar o jelco com a mão dominante Bisel da agulha para cima Aproximar da veia em ângulo de 30 graus Perfurar a pele suavemente Progredir ate penetrar na veia (saída de sangue) COM USO DE JELCO Introduzir a parte plástica na veia ate o final Manter a agulha firme na posição Retirar a agulha Comprimir a veia com dedo para evitar extravasamento de sangue Conectar o equipo de soro na parte plástica COM USO DE SCALP Introduzir a parte metálica na veia Após ser lavado com a medicação. Não pode conter AR no sistema CASO OCORRA EDEMA LOCAL Provável rompimento da veia Retirar a agulha Comprimir o local para reduzir formação de hematoma Se necessário fazer curativo no local Tentar a punção em outro local Fixação: ◦ Fixar com micropore ou esparadrapo ◦ Ou com adesivos específicos ◦ IDENTIFICAÇÃO ◦ ATENÇÃO!!! ◦ Uso de soro: manter fluxo continuo ◦ Uso intermitente: AVP salinizado ◦ OBS: lavar com SF 0,9% após cada uso – 10 ml. MAIS COMUNS ◦ Obstrução do acesso ◦ Hematoma local ◦ Extravasamento de soro / medicamentos ◦ Flebite ➢MAIS RARAS ➢Sepse, endocardite, embolia pulmonar, lesão arterial, lesão venosa, lesão de tendão. Reação febril devido a presença de pirógenos e CONTAMINAÇÃO DE SOLUÇÃO E MATERIAIS UTILIZADOS EM PROCEDIMENTOS QUE TENHAM TIDO CONTATO ENDOVENOSO (PUNÇÃO). sintomas: hipotensão, palidez, sudorese, cianose, agitação, confusão mental, taquipnéia, oligúria. FARMACO DILUENTE** VOLUME TEMPO MINIMO Ampicilina 500mg SF 50 ML 10 A 15 MIN Benzilpenicilina potassica 2.500.000 UI SF 250 ML 1 A 2 HORAS Benzilpenicilina potassica 5.000.000 UI SF 250 ML 1 A 2 HORAS Cefazolina 1g SF 50 ML 5 MIN OU MAIS Ceftriaxona 1g SF 50 ML 15 A 30 MIN Clindamicina 600 mg SF 300 A 600 MG EM 50ML 900 A 1200 MG EM 100ML NÃO EXCEDER 30MG P/ MIN DIPIRONA SODICA 1G SF 10 ML 3 A 5 MIN BUSCOPAN SG 5% 50 ML 3 A 5 MIN NORIPURUM SF 100MG EM 100 ML MINIMO DE 15 MIN FLUCONAZOL ---- FRASCO PRONTO PARA USO 1 HORA OU MAIS GENTAMICINA 80 MG SF 240 MG EM 250 ML 30MIN A 2 HORAS HIDROCORTISO NA 100 MG SF 10 ML MINIMO DE 30 SEG MEROPENEM 500 MG SF 100 ML 15-30 MIN PLASIL SF 50 ML 3 A 5 MIN OMEPRAZOL --- DIL. PROPRIO 2,5 MIN ONDASETRONA 8MG SF 50 ML 15 MIN RANITIDINA 50 MG SF 20 ML 5 MIN * TABELAS ACIMA, PARA PACIENTES ADULTOS SEM NEFRO OU HEPATOPATIAS. ** diluente indicado além de AD (água destilada) Treinamento de técnica de punção venosa Pares Nos alunos que concordarem Priorizar veias do dorso da mão Puncionar com Jelco