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MARKETING II MÓDULOS E MÉTODOS MÓDULO A - Definição do Público Alvo e Segmentação de Mercado, Mercado B2B MÓDULO B – Posicionamento – conceitos e princípios MÓDULO C - Decisões de Marketing - Produto e Serviço / Ferramentas: Ciclo de Vida do Produto e Análise de Portfólio –BCG, Marca, identidades e Brand equity; Arquitetura de Marca MÓDULO D - Análise de Preços MODULO E - Análise de canais de distribuição, varejo, atacado e logística de mercado, Omnichannel MÓDULO F – Análise de Comunicação METODOLOGIA GERAL 80h divididas em 6 módulos. Aulas expositivas de conceitos e ferramentas com recursos de slides, vídeos, apostilas e textos de periódicos impressos e digitais relativos a temas emergentes interagindo com os alunos em suas vivências particulares. Debates e dinâmica de grupo. Atividades orientadas em classe e atividades e pesquisas extra sala de aula. METODOLOGIA ATIVA: Com exceção do Modulo 1, todos os demais módulos contam a Metodologia TBL Team Based Learn , e outras Metodologias Ativas onde os alunos aplicam e vivenciam a teoria abordada na aula de maneira autônoma e participativa. CHURCHILL JR, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: Criando Valor para os Clientes: 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2003. Bibliografia Básica KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 14ª edição 2012. HOOLEY, Graham J.; SAUNDERS, Jhon A.; PIERCY, Nigel F. Estratégia de Marketing e Posicionamento Competitivo. São Paulo: Prentice Hall, 3ª. Edição, 2011. 3 Bibliografia Complementar AAKER, David A.; JOACHIMSTHALER, Erich. Como construir Marcas Líderes. São Paulo: Futura, 2001. AAKER, D. On branding: 20 princípios que decidem o sucesso das marcas. Porto Alegre: Bookman, 2015. KELLER, Kevin, MACHADO, Marcos: Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo Pearson Prentice Hall, 2006. ROBERTS, K. Lovemarks: o futuro além das marcas. São Paulo: M. Books, 2005 URDAN, F. T.; URDAN, A. T. Gestão do Composto de Marketing. São Paulo: Atlas, 2010. ZEITHAML, V. A.; BITNER, M. J.; GREMLER, D. D. Marketing de serviços: a empresa com foco no cliente. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 4 Sistema de Avaliação *vide Plano de Ensino e Contrato pedagógico para tabela da disciplina, planejamento das aulas e descrição das atividades ITEM PESO TBL 30% (20% atividade anterior ao módulo e 10% atividade posterior ao módulo) Prova 1 35% Prova 2 35% MÓDULO A: Processo de Segmentação Mercados Escolhas e variáveis de Segmentos Definição Público Alvo por segmentação Definição do Público Alvo e Segmentação de Mercado Somos todos diferentes! Cada um tem seu gosto, suas necessidades, suas preferências, suas vontades, etc.. O jeito mais fácil de não agradar a ninguém, é tentar agradar a todo mundo... MARKETING DE MASSA X MARKETING DE SEGMENTO X 8 8 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO Segmentar um mercado consiste em dividi-lo num certo número de subconjuntos, tão homogéneos quanto possível, a fim de permitir que a empresa adapte a sua política de marketing a cada um dos subconjuntos, ou a alguns deles. A segmentação tem como objetivo fornecer produtos ou serviços melhores adaptados aos desejos dos possíveis clientes, e obter em benefício da empresa a confiança e a fidelidade dos consumidores. Um segmento de mercado consiste em um grande grupo de consumidores que compartilham as mesmas necessidades e os mesmos desejos (Kotler, 2006). Segmentação de Mercado Vantagens da segmentação Uma maior eficácia O doseamento das ações comerciais adapta-se melhor às necessidades de um alvo restrito. A comunicação estabelece-se com menos dificuldade entre a empresa e os clientes alvo. Uma rentabilidade acrescida Não há dispersão das atividades comerciais tirando-se melhor partido dos investimentos efetuados. Segmentação de mercado Mercado alvo Posicionamento de mercado 1 - identificação das variáveis de segmentação, ou seja, aquelas que alteram o comportamento de compra do consumidor. 2 – Desenvolver perfis, ou seja, montar os segmentos de marcado. 3 – Avaliar os segmentos propostos e ver onde estão as melhores oportunidades. 4 – Escolher o público-alvo, ou seja, escolhe “o” ou “os” segmento(s) que serão foco do produto. 5 – Estudar mais a fundo o(s) segmento(s) escolhido, antes de montar o Marketing Mix. 6 – Montar o Marketing Mix (4Ps) para o(s) segmento(s) escolhido. Cobertura total de mercado: uma empresa tenta atender todos os grupos de clientes com todos os produtos de que necessitam. Especialização em segmentos múltiplos: com a especialização seletiva, uma empresa seleciona um subconjunto de todos os segmentos possíveis, cada qual objetivamente atrativo e apropriado. Pode haver pouca ou nenhuma sinergia entre os segmentos, mas cada um tem potencial em gerar grandes retornos. Concentração em um único segmento: uma empresa vende somente para um segmento específico, com o marketing concentrado, uma empresa consegue atender a fundo as necessidades do segmento e estabelece forte presença no mercado, além de desfrutar de economias operacionais. Marketing Individual: trata-se de um vínculo direto entre empresa e consumidor, também conhecido como marketing de um, marketing personalizado ou marketing one-to-one. As empresas que adotam essa estratégia mantem contato direto com o cliente, permitindo assim a customização do produto final. A empresa e os níveis de segmentação Importante identificar Quais clientes a empresa quer servir Quais concorrentes diretos a empresa terá que confrontar Os fatores-chave de sucesso que é necessário dominar Segmentação de Mercado VARIÁVEIS PARA SEGMENTAÇÃO BENS DE CONSUMO / SERVIÇOS – B2C 15 69 2. DEMOGRÁFICA 3. PSICOGRÁFICA 4. COMPORTAMENTAL 1. GEOGRÁFICA Sexo, idade, tamanho de família, ciclo de vida fa- Miliar, renda, classe social, ocupação, educação, geração, religião, raça, nacionalidade Estilo de vida e personalidade (alienação, conser- vadorismo, dogmatismo, inovação, consciência de moda, consciência de preço e auto-confiança) Comportamento em relação ao produto. Variáveis: ocasião, benefícios, status de usuário, taxa de uso, status de lealdade (loja, marca...), Estágio de aptidão, atitude. Países, regiões, estados, cidades, vizinhança, bairro DIMENSÕES, VARIÁVEIS PARA SEGMENTAÇÃO BENS DE CONSUMO / SERVIÇOS – B2C 16 69 Segmentação Geográfica A segmentação geográfica pressupõe a divisão do mercado em diferentes unidades geográficas, como países, estados, regiões, cidades ou bairros. THINKING GLOBAL, ACT LOCAL Segmentação Geográfica Segmentação Demográfica Na segmentação demográfica, o mercado é dividido por variáveis como idade, tamanho da família, ciclo de vida da família, sexo, renda, ocupação, grau de instrução, religião, raça, geração, nacionalidade e classe social. Uma das razões porque as variáveis demográficas são tão populares entre os profissionais de marketing é que elas costumam estar associadas às necessidades e aos desejos dos consumidores. Outra razão é que são fáceis de mensurar. IDADE E ESTÁGIO NO CICLO DE VIDA Os desejos e as habilidades dos consumidores mudam com a idade. A segmentação por idade pode ser ainda mais refinada. A Pampers divide seu mercado em pré-natal, recém--nascidos (de zero a cinco meses), bebês menores de um ano (de seis a 12 meses), bebês maiores de um ano (de 13 a 24 meses) e crianças em idade pré-escolar (mais de 24 meses). RENDA A segmentação por renda é uma prática bastante utilizada em várias categorias de produtos, como automóveis, roupas, cosméticos, serviços financeiros e viagens. Segmentação Demográfica (explicação de alguns itens) FASE DA VIDA Indivíduos que estão no mesmo momento do ciclo de vida podem diferir em relação à fase da vida em que se encontram. GERAÇÃO Cada geração é profundamente influenciada pela época em que foi criada — pelas músicas, filmes, política e eventos daquele período. Esses grupos de pessoas compartilham experiências culturais,políticas e econômicas importantes, além de ter visões e valores semelhantes. O marketing precisa desenvolver produtos que atendem como nenhum outro os interesses ou as necessidades específicas de um público-alvo geracional Entre 1945 - 1960 Entre 1961 - 1979 Entre 1980 -1994 (geração Y) Entre 1995 -2010 Segmentação Demográfica Muitas vezes, apenas as variáveis demográficas não permitem boa segmentação de mercado. Na segmentação psicográfica, os compradores são divididos em diferentes grupos, com base em seu estilo de vida, sua personalidade e seus valores. Estilo de vida: as pessoas possuem mais estilo de vida do que sugerem as classes sociais. Os bens consumidos expressam o estilo de vida que ela possui. Ex: comida orgânica X fast-food Personalidade: produtos com personalidade de marca que correspondem à personalidade dos consumidores. Valores: Segmentos baseados em valores centrais, crenças que determinam atitudes Segmentação Psicográfica Exemplo de Segmentação Psicográfica - ESTILO Cortelle Blue Steel Marfino Just Be 23 23 Segmentação Comportamental: comportamento do consumidor perante compra do produto Classifica as pessoas de acordo com sua disposição para comprar, motivação e atitude. É um critério de segmentação que têm a ver com o comportamento do consumidor perante o produto: Ocasião de compra: Ocasião comum, ocasião especial. Ex: viagens de trabalho e viagens de lazer. Benefícios procurados: Qualidade/ Economia/ Serviço. Para um mesmo produto as motivações de compra dos consumidores podem apresentar muitas diferenças. Status do Usuário: Não usuário, Ex-usuário, usuário potencial, usuário iniciante e usuário regular Índice de Utilização: light user, medium user, heavy user Status de lealdade: nenhuma, médio, forte e absoluta Atitude em relação ao produto: desconhece, consiente, informado, interessado, desejoso e pretende comprar. Entusiasta, positiva, indiferente, negativa e hostil. Segmentação Comportamental Exemplo de Segmentação Comportamental - ocasião de uso Em que ocasião ele consome e quanto consome? 25 25 Decompondo o mercado alvo com base na segmentação comportamental Adaptado de Kotler &Keller, 2012 Demografia (tamanho, localização, setor etc) Variáveis operacionais (idem comportam. para B2C) Abordagem de compras (centralizada, quem decide etc) Fatores situacionais (urgência, tamanho da compra etc) Características pessoais (perfil dos papéis de compras) Outros Bases para a Segmentação de Mercado B2B Principais variáveis de segmentação para mercados organizacionais – b2b SEGMENTAÇÃO EFETIVA Mensurável Acessível Diferenciável Substancial Tamanho, poder de compra, perfis do segmento que podem ser medidos Os segmentos devem ser grandes ou lucrativos o suficiente para serem atendidos Os segmentos devem ser efetivamente identifica- dos e atendidos Os segmentos devem responder de forma dife- renciada aos estímulos e ações do marketing mix 29 Qual a principal variável (dimensão) de segmentação utilizada para desenvolver estas linhas de produto? Sabonete Beleza Negra Lux Luxo MÓDULO B: Posicionamento, Conceitos e princípios Posicionamento POSICIONAMENTO COMO EU (EMPRESA) QUERO QUE O MEU PRODUTO/SERVIÇO (MARCA) SEJA VISTO PELO MERCADO 32 POSICIONAMENTO Posicionamento: Como a empresa (EU) gostaria que o consumidor percebesse a marca/produto/serviço. Imagem da marca: Como a marca/produto/serviço é percebida pelo consumidor. TODA EMPRESA E PRODUTO/SERVIÇO (MARCA)PRECISA REPRESENTAR UMA GRANDE IDEIA DIFERENCIADA NA MENTE DO MERCADO ALVO. 33 Posicionamento O objetivo é posicionar a marca (produto/empresa) na mente dos consumidores a fim de maximizar a vantagem potencial da empresa. Um posicionamento eficaz de marca ajuda a esclarecer a essência da marca, identificando os objetivos que ela ajuda o consumidor a alcançar e mostrando como isso é feito de maneira inigualável. Todos na empresa devem assimilar o posicionamento da marca e usá-lo no contexto da tomada de decisões. Um posicionamento eficaz tem um “pé no presente” e um “pé no futuro”. Kotler & Keller 2012 Estratégia de Marketing Trinômio SMP 35 Segmentação Posicionamento Mercado Alvo Estratégia de Marketing Trinômio SMP 1º A empresa descobre necessidades e grupos diferentes no mercado. 2º Estabelece como alvo as necessidades e o(s) grupo(s) que é capaz de atender de forma superior. 3º E então posiciona seu produto (marca)de modo que o mercado alvo os diferencie. 36 POSICIONAMENTO CONCEITOS E PRINCÍPIOS O posicionamento começa com um produto, uma mercadoria, um serviço, uma empresa, uma instituição ou até mesmo uma pessoa... Você posiciona o produto na mente do cliente potencial. ...é o lugar que “ele” ocupa na cabeça dos consumidores com relação aos produtos concorrentes. 37 Quem Vende o que Para quem Com qual vantagem sobre a concorrência Como eu quero que o consumidor/mercado enxergue a minha empresa/produto? Marca e produto tem POSICIONAMENTO Isto não é Posicionamento POSICIONAMENTO Declaração de Posicionamento: Para (grupo alvo e necessidade alvo) nossa (nome da marca/produto) é (conceito do produto/marca) que (ponto de diferença). 40 POSICIONAMENTO Declaração de Posicionamento: Ex: Mountain Dew “Para consumidores jovens e ativos com poucas horas disponíveis para dormir, o Mountain Dew é o refrigerante que dá mais energia do que qualquer outro, porque possui um teor mais alto de cafeína. Com Mountain Dew você fica alerta e realiza suas atividades mesmo sem ter tido uma boa noite de sono.” 41 Pontos de paridade x pontos de diferença POSICIONAMENTO 42 UM EXCELENTE EXEMPLO DE REPOSICIONAMENTO https://www.youtube.com/watch?v=MstTpEXXsG0 Apresentação da posição escolhida Todos os esforços de marketing devem estar dirigidos à consolidação da estratégia de posicionamento. O posicionamento deve ser comunicado em todos os itens dos 4 P´s (compostos de marketing), pois só assim ele será capaz de se estabelecer na mente do consumidor. POSICIONAMENTO 44 Posicionamento Produto Comunicação Preço Distribuição Exercício: QUAL O POSICIONAMENTO DESTAS MARCAS? Característica e Classificação de produtos e serviços Analise Portfólio Matriz BCG Níveis e Mix de Produtos, Ciclo de Vida do Produto Desenvolvendo serviços Gerenciando Serviços GESTÃO DE MARCA/ Branding/ Brand equity MÓDULO C: Marketing Mix PRODUTOS E SERVIÇOS, GESTÃO DE MARCA Consumidor Produto Preço Comunicação Distribuição Um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo. O produto é elemento chave na oferta de mercado. O QUE É UM PRODUTO? Fones de ouvidos emart PLUSMATE Earphones - ‘IF PACKAGING DESIGN AWARD 2014’ A nova competição não é só entre o que as empresas produzem em suas fábricas, mas entre o que elas agregam ao produto de sua fábrica em forma de embalagem, serviços, propaganda, financiamento, entrega, armazenagem, experiência de compra... Espaguete com frações individuais Vinho embalagem já é um presente Lápis de Cor com apoio O avião da Hellokit da EVA Air empresa aérea de Taiwan Bens Serviços Experiências Eventos Pessoas Lugares Organizações Informações Idéias O QUE É UM PRODUTO? 50 Um produto pode inclusive, promover a ponte entre TODOS os entendimentos anteriores NESPRESSO Das cápsulas às maquinas, passando pela loja, áreas de experiência sensorial, integração de pessoas processos e equipe... Alavancando a indústria da reciclagem com novos produtos; o segundo uso através da reciclagem como jóias, vasos, esculturas até o entretenimento e cultura com obras de arte Nestle Nespresso Art Exhibit & Tasting bar - NY Produto ampliado Produto potencial Benefício central Produto básico Produto esperado CINCO NÍVEIS DE PRODUTO Benefício Central: Nível mais fundamental.Ex: descanso e pernoite Produto Básico: Transformar o benefício central em produto básico. Ex: cama, banheiro... Produto Esperado: Uma série de atributos e condições que os compradores normalmente esperam ao comprar tal produto. Ex: Cama arrumada, toalhas limpas, televisão, relativo grau de tranquilidade, wifi... Produto Ampliado: Excede as expectativas do cliente. A diferenciação surge a partir da Ampliação do Produto. Ex: Bandeja de chocolates com carta de boas vindas. Benefícios ampliados logo se tornam esperados Produto Potencial: Abrange todas as ampliações e transformações. Ir além... Ex: iPad com os pontos turísticos da cidade para poder utilizar durante a estada no hotel. Cinco níveis de produto Ex: Hotel 54 Produto ampliado: SEGURANÇA EXTRA, ASSITÊNCIA via APP Produto potencial: FALE COM VOCÊ, PREVINA ACIDENTES Benefício central: TRANSPORTE Produto básico: AUTOMÓVEL (partes do Automóvel) Produto esperado: FREIO FUNCIONE, MOTOR c/ FORÇA ADEQUADA Ex: Automóvel Classificação dos Produtos DURABILIDADE/TANGIBILIDADE NÃO DURÁVEIS DURÁVEIS SERVIÇOS Exemplos - Cerveja - Cigarro - Sabonete Exemplos - Geladeira - Carro - Ferramentas Exemplos - Corte de Cabelo - Hotel - Passagem Aérea 56 Bens de consumo (b2c) De conveniência BÁSICOS /CONSUMO GERAL (ex: jornal), IMPULSO (ex: barra de chocolate), EMERGÊNCIA (ex: aspirina) De compra comparada (ex: móveis), De especialidade (ex: carro de luxo), Não procurados (ex: certos exames médicos) Bens industriais/(b2b) Materiais e peças, bens de capital, suprimentos e serviços CLASSIFICAÇÕES DO PRODUTO 57 Produtos de compra comparada Compra com menor frequência busca de informações sobre o prod. poucos lugares para a compra comparáveis por: adequação e qualidade preço e estilo Produtos não procurados lançamentos e inovações produtos que os consumidores não têm conhecimento ou não pensaram a respeito requerem muita propaganda e esforço de venda pessoal Produtos de conveniência Compra frequente e imediata baixo preço muitos lugares para compra incluem: produtos de consumo geral produtos de compra por impulso produtos de emergência Produtos de uso especial Esforço adicional para compra características únicas identificação da marca poucos locais disponíveis para compra Classificação dos Produtos Bens de Consumo Uma ferramenta de planejamento Uma ferramenta de controle Uma ferramenta de previsão CICLO DE VIDA DE PRODUTO - CVP “CVP é uma variável dependente, determinada pelas ações de marketing.” 59 Ciclo de Vida do Produto As vendas dos produtos passam por estágios distintos, que apresentam desafios, oportunidades e problemas distintos; Os produtos requerem estratégias de marketing, finanças, produção, distribuição diferentes a cada estágio do CV; Os lucros dos produtos variam ao longo do CV. O conceito de ciclo de vida pode ser utilizado para analisar a categoria de um produto (smartphone), o produto (iphone), marca (Apple); 60 Estágios do Ciclo de Vida do Produto Introdução; Crescimento; Maturidade; Declínio. O QUE FAZER EM CADA FASE? Introdução Crescimento Maturidade Declínio PRODUTO PREÇO COMUNICAÇÃO DISTIBUIÇÃO ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 62 Estágio de Introdução Características: O crescimento nas vendas é lento; O lucro é negativo ou nulo; Altas despesas com distribuição; Necessidade de ações promocionais; Relutância do consumidor em mudar comportamentos estabelecidos. É necessário informar o consumidor Estágio de Introdução Estratégias de marketing Estratégia de desnatamento rápido Estratégia de penetração rápida Estratégia de desnatamento lento Estratégia de penetração lenta Promoção Alto Baixo Baixo Alto Preço 64 Estratégias de Introdução I.Desnatamento(skimming) rápido alto preço + alta comunicação Desconhecimento do produto; Os que conhecem estão dispostos a pagar; Concorrência potencial x preferência de marca. Ex: TV 3D (produtos de alta tecnologia) II.Desnatamento(skimming) lento alto preço + baixa comunicação Mercado é limitado; Alto conhecimento do produto; Consumidores dispostos a pagar; Concorrência potencial quase não existente. Ex: produtos de alto luxo, produtos específicos como: instrumentos musicais. 65 Estratégias de Introdução III. Penetração rápida baixo preço + alta comunicação Mercado é grande; Não conhece o produto; Compradores sensíveis à preço; Forte concorrência potencial; Custos unitários decrescem em escala. Ex: produtos de higiene ex:Listerine IV. Penetração lenta baixo preço + baixa comunicação Mercado grande; Mercado conhece o produto; Compradores sensíveis a preço; Inexistência de concorrência potencial. Ex:????? 66 Estágio de Crescimento Características: As vendas crescem com muita rapidez; Os preços permanecem constantes ou caem lentamente; Surgem muitos concorrentes; O custo unitário do produto cai mais rápido do que a redução do preço; Os custos promocionais se diluem sobre o maior volume de vendas; Aumentar a qualidade? Acrescentar novos modelos? Buscar novos canais de distribuição? Reduzir preços buscando consumidores sensíveis a preço? Campanha de Conscientização Campanha de Preferência Fortalecimento de sua competitividade! Estágio de Crescimento Algumas “possíveis”decisões: Vendas crescem e os lucros aumentam, ocorre a diluição dos custos de promoção 68 Características: A taxa de crescimento desacelera, torna-se nula e depois declina; Os concorrentes começam a lutar mais intensamente entre si; Aumenta as concessões ao comprador; Grande busca por redução de custos; Aumento dos gastos com propaganda e promoção. Estágio de Maturidade Estágio de Maturidade Algumas “possíveis”decisões: Modificação do mercado Converter não usuários Entrar em novos segmentos de mercado Aliciar os clientes dos concorrentes Modificação do produto Modificação do composto de marketing Redução de venda cria capacidade ociosa, 70 Estágio de Declínio Razões: Avanços tecnológicos; Forças do macroambiente; Mudança dos gostos dos consumidores; Aumento da concorrência. Estágio de Declínio Algumas “possíveis”decisões Estratégias: Reduzir o número de derivados do produto, focando no mais rentável; Retirar-se dos segmentos menores; Abandonar canais de distribuição mais fracos; Reduzir os orçamentos de promoção e baixar os preços. Vendas e lucro caem, algumas empresas se retiram do mercado 72 Case Montblanc Estratégia para desenvolver uma marca eterna Case Montblanc Estratégia para desenvolver uma marca eterna Anos 40: 3 modelos Meados da década de 80: Reposicionamento “Escrever a mão, como profissão, deixará de existir” INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE PRODUTO 3 modelos de canetas tinteiros Proliferação de modelos; Up grading da marca para esferografica 120 modelos, canetas numeradas; garantia; sob encomenda;outros produtos (perfume) PREÇO Médios dentro da categoria Elevação preço Entre U$100 e $12.000 Especiais U$120.000 DISTRIBUIÇÃO Canais Tradicionais (papelarias) Entrada em canais de prestigio (lojas e galerias) Boutiques Montblanc; Joalherias COMUNICAÇÃO Propaganda da marca; Mídia: revista/TV Mensagem: eternidade Mídias dirigidas e Revistas Análise da linha de produtos Ao oferecer uma linha de produtos, normalmente as empresas desenvolvem uma plataforma e módulos básicos que podem ser acrescidos para atender a diferentes exigências dos consumidores. Os gerentes de linha de produtos precisam conhecer as vendas e os lucros de cada item em sua linha para determinar quais devem ser desenvolvidos, mantidos, colhidos ou abandonados. Eles também precisam entender o perfil de mercado de cada linha de produtos MIX DO PRODUTO/PORTFOLIO Consistência Abrangência: número de linhas de produtos diferentes Ex. Alimentos, higiene pessoal, linha bebê etc. Profundidade: número de variaçõesde cada produto componente da linha Ex. Tamanho, formulas, sabores etc. Mix de produto: conjunto de todos os produtos e itens oferecidos 76 EXEMPLO HIPOTÉTICO DA UNILEVER Sabão em pó Sabonete Shampoo Desodorante Abrangência do mix de produto Abrangência = 4 77 EXEMPLO HIPOTÉTICO DA UNILEVER - PROFUNDIDADE 78 MIX DE PRODUTO Como podemos analisar a linha de produto de uma empresa ? Vendas e Lucro Perfil do Mercado 79 MIX DE PRODUTO Extensão da Linha de Produto Ampliação (além da faixa atual) Ampliação para baixo = lançar linha a preços mais baixos Ex: (Mercedes) Mercedes Classe A Ampliação para cima = lançar linha a preços mais altos. Ex: (Nissan) Nissan Infinity Ampliação em ambas as direções Complementação (preencher lacunas)= adição ao leque já existente. Ex: (Shampoo Dove) Shampoo Dove para cabelos oleosos Decisões de linha de Produto ? 80 MIX DE PRODUTO Modernização da Linha: mercados de produtos em rápida mudança a modernização é realizada de forma continua. Promoção e Redução da Linha: os gerentes devem rever periodicamente a linha para detectar mercadorias invendáveis que estejam prejudicando as vendas totais. Decisões de linha de Produto ? 81 Matriz BCG A metodologia criada por Bruce Henderson, fundador da empresa de consultoria Boston Consulting Group (BCG) no final da década de 1960, é uma ferramenta muito popular entre os planejadores. Foi elaborada para ajudar seus clientes com a alocação eficiente dos recursos entre as diferentes unidades de negócio. A partir de então, tem sido utilizada como ferramenta de planejamento de portfólio e análise de marketing, gestão de marcas e desenvolvimento da estratégia. ANÁLISE DE PORTFÓLIO – MATRIZ BCG - Matriz Crescimento - Participação de Mercado A Matriz BCG (Boston Consulting Group) foi inicialmente desenvolvida para avaliar unidades estratégicas de negócio, no entanto, ela também pode ser utilizada para demonstrar a posição ocupada no mercado pelos produtos de uma empresa, levando em conta: Crescimento médio do mercado; Participação relativa de mercado (em relação ao principal concorrente). Nem sempre é fácil usar esta ferramenta, pois nem sempre temos todas as informações disponíveis (principalmente market share) 83 PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE MERCADO: nível de domínio do mercado sobre os concorrentes Seu market-share Concorrente market-share TAXA DE CRESCIMENTO DO MERCADO: taxa elevada normalmente 10% ou mais. TAMANHO DA BOLHA: é a contribuição do produto no total das vendas da empresa. ANÁLISE DE PORTFÓLIO MATRIZ BCG 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0 Taxa de crescimento do mercado ? Ponto de Interrogação /Dúvida/Question Mark ? ? Vaca Leiteira/Cash Cow Animail de estimação /Cães/Dogs/ Abacaxi 10x 4x 2x 1.5x 1x Participação de mercado relativa (seu market share/ market share do maior concorrente) 0.5x 0.4x 0.3x 0.2x 0.1x Estrela/Star MATRIZ BCG Matriz crescimento-participação de mercado 1. Ponto de Interrogação Alta taxa de crescimento do mercado Baixa participação relativa de mercado ANÁLISE DE PORTFÓLIO MATRIZ BCG Normalmente, produtos em fase de lançamento. Necessita de investimentos para aumentar a sua participação de mercado. Devem ser bem analisados para saber se o investimento poderá converte-los em estrelas. ? 2. Estrela Alta taxa de crescimento do mercado. Alta participação relativa de mercado. Mercado muito competitivo. Produto líder de mercado e em rápida expansão. Via de regra produtos em fase de crescimento. Necessita de investimentos para se manter nessa posição. ANÁLISE DE PORTFÓLIO MATRIZ BCG 3. Gerador de caixa – “Vaca Leiteira” Baixa taxa de crescimento do mercado Alta participação relativa de mercado Não necessita de grandes investimentos para se manter nessa posição. Geralmente são produtos concentrados em fase de maturidade. Seus lucros podem ser utilizados por outros produtos. ANÁLISE DE PORTFÓLIO MATRIZ BCG 4. Gerador de Problemas – “Cães de Estimação” ou “Abacaxis” Baixa taxa de crescimento do mercado Baixa participação relativa de mercado Produto com baixo market share num mercado estável. Os custos para aumentar o market share às custas dos clientes de outras empresas concorrentes são muito elevados. Só com elevados investimentos em marketing e / ou redução de preços para aumento da participação relativa no mercado. ANÁLISE DE PORTFÓLIO MATRIZ BCG Monte a matriz BCG com os dados abaixo. Taxa de Crescimento Do Mercado Participação de Mercado da UN´s Participação de Mercado do Maior Concorrente UN A 2% 40% 8% UN B 15% 50% 10% UN C 4% 10% 50% UN D 18% 10% 50% MATRIZ BCG Serviços Conceitos e Princípios Definição: É qualquer ação ou desempenho realizado por uma empresa, essencialmente intangível e que não resulta em propriedade de nada, podendo ou não estar vinculado a um produto físico. 92 No Marketing 4.0, o mundo é transparente, para serviços torna-se vital SERVIÇOS INSEPARABILIDADE os serviços são consumidos no mesmo momento em que são produzidos. Ex.: consultor INTANGIBILIDADE os serviços não podem ser vistos, testados, sentidos ou cheirados antes da compra. Ex.: banco. PERECIBILIDADE não podem ser estocados p/ venda ou uso posterior Ex.: sessão de cinema VARIABILIDADE a qualidade dos serviços depende de quem, quando, onde e como ele é executado. Ex.: médico AS 4 CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS 94 Serviços INTANGIBILIDADE Use a imaginação para tornar o serviço tangível. Ex.: simulação De fotos antes e depois cirurgia plástica VARIABILIDADE Padronize a produção e o fornecimento do serviço. Ex.: treinamento INSEPARABILIDADE Melhore a produtividade dos provedores do serviço. Ex.: maximizar sessões PERECIBILIDADE Localize e atenda a demanda por serviços. Ex.: Ofertas para períodos de baixa demanda. SUPERANDO OS DESAFIOS EM SERVIÇOS Empresa Funcionários Consumidores Marketing interno Marketing externo Marketing interativo Treinamento e motivação feito com os funcionários que atendam clientes Habilidade dos funcionários em servir ao cliente 3 TIPOS DE MARKETING EM SERVIÇOS 7 P's do Marketing Produto Preço Praça Promoção Pessoas Processo Prova (evidência) física PESSOAS Todos os envolvidos direta ou indiretamente na prestação do serviço. •Os clientes geralmente julgarão a qualidade do serviço que recebem em grande parte pela avaliação das pessoas que estão fornecendo o serviço – a mão-de-obra é a matéria-prima fundamental. •Empresas de serviço bem-sucedidas empenham considerável esforço no recrutamento, treinamento e motivação de seus profissionais e daqueles que entram contato direto com os clientes PROCESSOS Podemos definir como processos, o saber fazer e a forma como se consegue atingir um maior grau de eficiência e eficácia, procurando obter sempre o melhor resultado no menor tempo possível. Deve tentar definir quais os processos internos a melhorar, procurar ser mais eficiente em determinado processo de produção, otimizar o processo de pós-venda. Todos estes detalhes são importantes para diagnosticar os pontos a melhorar ou aperfeiçoar na empresa, aumentando consequentemente o grau de satisfação do cliente. PROCESSOS Representa todos os fluxos, procedimentos e metodologias de trabalho utilizadas na prestação de um serviço e é um meio importante de assegurar a precisão e eficácia do resultado final. PROCESSOS •Processos mal concebidos influenciam diretamente na produtividade da operação bem como na percepção de qualidade do serviço. Podem dificultar o desempenho do pessoal da linha de frente, resultar em baixa agilidade e burocratização, bem como aumentar a probabilidade de falhas na operação. EVIDÊNCIAS FÍSICAS Tudo que o cliente percebe sobre a empresa desde que entra em contato com ela,ou seja, instalações, maneira como os colaboradores se apresentam, decoração da empresa, velocidade do atendimento, simpatia… Pistas visuais ou outras pistas tangíveis que ofereçam evidências da qualidade e relevância do serviço. •As empresas de serviço precisam administrar cuidadosamente a evidência física porque esta pode exercer um impacto profundo sobre as impressões dos clientes e divulgação da oferta. EVIDÊNCIAS FÍSICAS Determinantes da qualidade do serviço Confiabilidade: a habilidade de desempenhar o serviço exatamente como o prometido; Responsabilidade: disposição de ajudar os clientes e de fornecer o serviço dentro do esperado; Segurança: conhecimento e cortesia dos funcionários e sua habilidade de transmitir confiança e segurança; Empatia: a atenção individualizada dispensada aos clientes; Tangibilidade: a aparência das instalações físicas, dos equipamentos, dos funcionários e do material de comunicação. Excelência nos serviços Concepção estratégica; Comprometimento da alta administração; Elevados padrões; Monitoramento dos sistemas; Atendimento das reclamações dos consumidores; Satisfação de empregados e consumidores; Gerenciamento da produtividade. 105 Estratégia do serviço pós-venda A qualidade dos departamentos de atendimento ao cliente varia significativamente. Em um extremo, estão os departamentos que apenas transferem as ligações dos clientes para a pessoa ou a área encarregada, com pouco acompanhamento. No outro extremo, estão os departamentos com a função de receber as solicitações, as sugestões e até mesmo as reclamações dos clientes e resolvê-las com rapidez. Algumas empresas chegam a tomar a iniciativa do contato com os clientes para oferecer um serviço, uma vez finalizada a venda. Estratégia do serviço pós-venda Mesmo empresas que tenham bens como base devem fornecer serviços pós-venda ao cliente. Para fornecer o melhor suporte, o fabricante deve identificar os serviços mais valorizados pelos clientes e sua importância relativa. O mix de serviços inclui tanto os de pré-venda (que facilitam e aumentam o valor dos serviços) como os de pós-venda (departamentos de atendimento ao cliente, serviços de reparo e manutenção). https://satisfacaodeclientes.com/wp-content/uploads/2013/10/grafico-pos-venda-brasil.jpg O que é Branding? Branding é o processo de estruturação de uma marca, brand em inglês, que inclui: O nome da marca. Qual design representa a marca. Como é o logo. Quais são os valores da empresa, propósitos e missões. Como se comunicar com a audiência e outras marcas. Que emoções a marca busca gerar. Como, o quê, onde, quando e quem será atingido pela marca. E qualquer outra característica que mostre o diferencial do produto. O branding serve para que sua empresa crie uma marca forte com objetivo conquistar um lugar único na vida do cliente. Resume o que a marca é, porque ela existe e que conceitos sustentam suas ações. Resumindo, o branding é o processo de criação e construção de uma marca e todas as etapas essenciais para que o valor de marca, Brand Equity, seja atribuído a produtos e serviços. “É a soma intangível dos atributos do produto, de seu nome, seu preço, sua embalagem, sua história, sua fama e a forma como é feita a sua publicidade. Uma marca é também definida pelas impressões dos consumidores sobre as pessoas que a usam, tanto quanto pela sua própria experiência.” CASE MARCA BRASIL 112 113 114 MARCA NÃO É O QUE VOCÊ DIZ QUE É! É O QUE OS OUTROS PENSAM, SENTEM E DIZEM SOBRE VOCÊ! AAKER 115 MARCA Um nome, um termo, sinal, símbolo ou design, Ou uma combinação deles, que Deve identificar os bens ou serviços de uma empresa e diferenciá-los daqueles de seus concorrentes (Kotler 2006) Na fábrica fazemos cosméticos, Nas lojas vendemos esperança Charles Revson, Revlon Clientes não compram furadeiras de um Quarto de polegadas; eles compram furos de Um quarto de polegada, ou melhor compram quadros pendurados Theodore Levitt Não venda o bife, venda o chiado Do bife na chapa Elmer Wheeler 117 A marca é o principal “problema” da estratégia de produto: Construir uma marca custa caro, no entanto, grandes marcas têm poder! MARCA Consumidores Identificação da origem do produto Reduz o risco de escolha Reduz o custo da pesquisa entre marcas Símbolo de qualidade Imagem simbólica Transfere a responsabilidade para o fabricante A quem interessa uma marca? Fabricante Forma de identificação, simplificando movimentação; Forma de proteger legalmente especificações exclusivas do produto; Símbolo de qualidade e de clientes satisfeitos; Forma de endossar o produto através de associações exclusivas; Fonte de vantagem competitiva; Fonte de retorno financeiro. ELEMENTOS DE UMA MARCA Nome; Símbolo / logomarca; Slogan; Personagem; Jingle. 120 ELEMENTOS DE UMA MARCA Nome; Mcdonald`s Símbolo / logomarca; Slogan; “Amo muito tudo isso” Personagem; Jingle. “...” com assinatura “Parapapapa Mcdonald`s” Conceitos e Definição de Marcas 121 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO A marca deve indicar os benefícios oferecidos pelo produto: “Barateiro” denota “preços baixos”, A marca deve ser positiva, distintiva e fácil de falar e lembrar. Ex: Bombril, Sorriso, Nike. O nome deve ser coerente com a imagem do produto ou da organização 122 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO A marca nominal de um produto a ser oferecido legalmente deve ser fácil de traduzir. Em outras línguas, o nome não deve ser ofensivo ou implicar algo negativo para o produto. marca de jóias australiana BUNDA 123 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO O nome deve ser legalmente permitido, ou seja, não deve violar a situação de marca registrada de outra organização (www.inpi.gov.br). 124 Para durar a marca precisa se conectar emocionalmente às comunidades. LOVEMARKS As Lovemarks são aquelas marcas que possuem características relacionadas às questões afetivas e emocionais, onde o público participa de forma ativa e engajada. São bons exemplos: Coca-Cola, Apple, Nike, Starbucks e Harley-Davidson. BRAND EQUITY/VALOR DA MARCA Desenvolvendo e Administrando o Valor da Marca Brand Equity x Branding ? O Brand Equity é o valor atribuído à sua marca. Já o Branding é o processo de construção desse valor. Brand Equity/Valor da Marca Segundo Aaker, É possível agrupá-los em 4 categorias principais: Conscientização da marca (Popularidade do nome, Reconhecimento) Qualidade percebida Fidelidade, Lealdade à marca Associações à marca (estabelecidas pelos clientes em relação à uma marca) 129 Brand Equity/Valor da Marca Como criar conscientização? (depende do posicionamento de cada marca) Levar mensagem única ao consumidor Presença intensa em PDVs As mais variadas ferramentas de comunicação: propaganda, promoção de vendas, patrocínio, participação em feiras do setor... I. Conscientização da marca (Popularidade do nome, Reconhecimento) 130 II. Qualidade percebida Impulsiona o desempenho financeiro; Impulsionador estratégico importante (costuma ser); Pode diferir da qualidade real; Brand Equity/Valor da Marca 131 II. Qualidade percebida Razão de compra; Diferenciação; Preço premium; Interesse dos canais de distribuição; Extensões de Marca. Brand Equity/Valor da Marca 132 II. Qualidade percebida Como o consumidor percebe a qualidade? Marca precisa levar confiança ao consumidor Mostrar que ela é responsável Mostrar que ela é correta ao longo de todo o processo. Brand Equity/Valor da Marca 133 III. Fidelidade à marca O valor da marca para uma empresa é em grande parte criado pela fidelidade que ela impõe aos clientes. A fidelidade estimula e justifica os programas de incentivo à lealdade que auxiliam então no valor da marca. O impacto da fidelidade à marca sobre os custos de marketing é substancial: conservar clientes é menos dispendioso que conquistar novos. Brand Equity/Valor da Marca 134 III. Fidelidade à Marca - ProgramasProgramas de Recompensa (programas de fidelidade) Ex: Cias. aéreas, hotéis, cartões de crédito Clube de Clientes: Porsche, Harley... Marketing por banco de dados O Clube de Clientes é um veículo por meio do qual o cliente pode se identificar com a marca, expressar suas próprias percepções e atitudes e compartilhar uma marca com pessoas que pensam de forma semelhante. Brand Equity/Valor da Marca 135 IV. Associações à marca O valor da marca é sustentado em grande parte pelas associações estabelecidas pelos clientes em relação a uma marca. Benefícios emocionais / intangíveis Personalidade da marca Brand Equity/Valor da Marca 136 As 100 marcas mais valiosas do mundo em 2018 As 100 marcas mais valiosas do mundo em 2018 IDENTIDADE DE MARCA Conjunto exclusivo de todas as Associações com a Marca, determinado, invariavelmente de dentro para fora. Quais são meus valores essenciais? O que pretendo? Como desejo ser percebido? Que traços de personalidade gostaria de projetar? A identidade de uma marca proporciona sentido, finalidade e significado a essa marca. IDENTIDADE DE MARCA Essas associações representam aquilo que a marca pretende realizar e implica numa É um conjunto exclusivo de associações com a marca que o estrategista de marcas ambiciona criar ou manter. promessa ao cliente. Identidade de Marca A identidade de uma marca proporciona sentido, finalidade e significado a essa marca. É um conjunto exclusivo de associações com a marca que o estrategista de marcas ambiciona criar ou manter. Essas associações representam aquilo que a marca pretende realizar e implicam uma promessa ao cliente. 141 Estrutura da Identidade de marca A estrutura da identidade da marca inclui uma identidade essencial (nuclear) e outra expandida. Identidade Expandida Identidade Nuclear (Essencial) Identidade Nuclear (Essencial) 142 Estrutura da Identidade de marca A Identidade Essencial “A identidade nuclear (essencial) é a essência central e atemporal da marca – esta é mais possível de continuar constante mesmo quando a marca se desloca para novos mercados e produtos, está ligada com o espírito e visão da marca.” Aaker . 143 Estrutura da Identidade de marca A identidade essencial A identidade essencial deriva das respostas a determinadas perguntas: Qual é a alma da marca? Quais são as crenças e os valores fundamentais que impulsionam a marca? 144 Estrutura da identidade de marca Identidade Expandida A identidade expandida inclui elementos que proporcionam textura e integridade à marca Ela completa o quadro, acrescentando detalhes que ajudam a imaginar o que a marca representa Nela podemos incluir elementos importantes do programa de marketing da marca (4Ps), que se tornaram ou deverão se tornar associações visíveis. 145 Personalidade da marca 146 Personalidade da marca A Personalidade de marca pode ser definida como um conjunto de características (quase sempre) humanas associadas a uma determinada marca. 147 Personalidade da marca Importante para criar vínculos com os clientes Consumidores interagem com as marcas como se fossem pessoas: “Meu computador trabalha melhor depois que eu o deixo descansar.” “Às vezes, acho que meu carro quebra só pra me irritar!!” 148 Personalidade da marca Personificação: Termos Demográficos: idade, classe social, sexo etc.. Estilo de Vida: atividades, interesses e opiniões. Características da personalidade humana: extrovertido, amável, confiável etc.. 149 Personalidade da marca Impulsionadores da Personalidade: Representação de usuários Patrocínios Atributos e Benefícios de seus produtos Tempo de existência da Marca Símbolos (Michelin, Nestlé). 150 Representação de usuários “perfeitos” Personalidade da marca 151 Símbolos Personalidade da marca 152 Personalidade da marca Personalidade da marca como vantagem sustentável 153 Personalidade da marca 154 Personalidade da marca 155 ARQUITETURA DE MARCA O que é? “A estratégia de arquitetura de marcas envolve decidir quais nomes de marca, logotipos, símbolos, etc. devem ser utilizados em quais produtos, assim como a natureza dos elementos de uma marca novos ou existentes aplicados a novos produtos.” Kevin Keller e Marcos Machado Novo produto Nova marca? Qual ?? Marca já existe? PANORAMA DAS DECISÕES DA MARCA Marca Sem marca Marca do fabricante Marca do distribuidor Marca Própria (ex. Carrefour) Marca licenciada Marca individual Ex. Produtos da P&G Marca Endossante ex. Nestlé Sub Marca Ex. HP Marca corporativa ou individual Ex. Kellogs e Parmalt Extensão de linha Ex. Coca cola light Extensão de marca Ex. Dove Multimarcas Ex. Omo, Ala Novas marcas Reposicionamento Não Reposicionamento Decisão da Marca Decisão do patrocinador da marca Decisão do nome da marca Decisão da estratégia da marca Decisão do reposicionamento da marca Estratégias da marca Extensão de linha ex. Coca-cola Light Extensão de marca ex. perfume Ferrari Multimarcas ex. Omo, Ala Marcas novas Categoria de produto Existente Nova Existente Nova Nome da marca 158 MÓDULO D: Marketing Mix PREÇO Estratégia de Precificação Adequação de Preço Métodos de Precificação Elasticidade Preço-demanda POLÍTICA DE FIXAÇÃO DE PREÇO 1 - Seleção do objetivo da determinação de preço 2 - Determinação da demanda 3 - Estimativa de custos 4 - Analise os custos, preços e oferta dos competidores 5 - Seleção de um método de determinação de preços 6 - Seleção do preço final 160 Sobrevivência Maximização do Lucro Maximização da Participação de Mercado Desnatamento Máximo do Mercado - Skimming Liderança na Qualidade do Produto - Premium 1 - OBJETIVOS DE PREÇO 1- OBJETIVOS DE PREÇO Sobrevivência: pela concorrência intensa ou por mudanças no desejo dos consumidores as empresas buscam sobrevivência com preços que cubram apenas custos variáveis e fixos, ela continua funcionar. A longo prazo terá de agregar valor para não falir. Maximização do Lucro: determinar um preço que maximize o lucro atual. Ignoram as reações dos concorrentes, sacrificando o desempenho a longo prazo. 162 1 - OBJETIVOS DE PREÇO Maximização da Participação de Mercado = maior volume de vendas levará a custos unitários menores e a maiores lucros no longo prazo, assim determinam o menor preço possível. Preços de penetração de mercado. Mercados com caracts: altamente sensível à preço, custo de produção e distribuição decrescente. Desnatamento Máximo do Mercado = empresas que lançam tecnologias novas preferem determinar preços altos para maximizar o desnatamento do mercado. Mercados com caracts: n. suficiente de compradores, o preço elevado comunica a alta tecnologia. 163 1 - OBJETIVOS DE PREÇO Liderança na Qualidade do Produto = líder em qualidade de produto do mercado, “luxos acessíveis” produtos/serviços com altos níveis de qualidade, gosto e status percebidos, com um alto preço, são líderes em qualidade na sua categoria, combinando qualidade, luxo e preços premium com uma base de clientes intensamente fiel. 164 Sensibilidade ou não a preço Demanda Elástica Demanda Inelástica 2 - DETERMINAÇÃO DA DEMANDA Tipos de custos CUSTOS FIXOS (indiretos) Custos que não variam com o volume de vendas ou produção ex: salários dos executivos aluguel CUSTOS VARIÁVEIS Custos que variam diretamente com o nível de produção ex: matéria prima CUSTOS TOTAIS somatória dos custos fixos e variáveis para um determinado nível de produção 3 - ESTIMATIVA DE CUSTOS Sistema de Informações de Marketing (IC e PM) 4 – ANÁLISE DE PREÇOS DA CONCORRÊNCIA ESTRATÉGIA: PREÇO-QUALIDADE Preço premium Alto valor Supervalor Preço excessivo Valor médio Valor bom Assalto ao cliente Falsa economia Economia Preço Qualidade do produto alta média baixa alto médio baixo Preferência pela qualidade, preferência pelo preço, ponderação dos 2 Mesma qualidade (verde), porém cobramos menos Qualidadeinferior (verde), cobramos mais: “roubo” 168 O modelo dos três C´s para fixação de preços Preço baixo Preço alto Nenhuma possibilidade de lucro nesse preço Nenhuma possibilidade de demanda nesse preço Custos Preço do competidores e preço dos produtos substitutos Características exclusivas do produto disponibilizadas para os consumidores 5 – MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE PREÇO 6 – SELEÇÃO DO PREÇO FINAL Preço Psicológico; Políticas de preços da empresa; Impacto do preço sobre terceiros; Adequação do preço. 170 PREÇO PSICOLÓGICO $2,19 $1,99 Obs. Assumindo que a qualidade de ambos os produtos são equivalentes Qual é o preço mais atrativo? Qual tem o melhor valor? Quais são as razões psicológicas para fixar o preço desta forma? 1 Litro 1 Garrafa 171 PREÇO PSICOLÓGICO $2,19 $1,99 Obs. Assumindo que a qualidade de ambos os produtos são equivalentes 1 Litro 1 Garrafa Estudos do PROVAR apontam que o consumidor tende a acreditar que os produtos são mais baratos quando analisam o 1º dígito R$ 299,00 < R$ 300,00 – diferença de apenas R$ 1,00 R$ 279,00 ≈ R$ 299,00 – diferença de R$ 20,00 172 Viável para o cliente Rentável para a empresa POLÍTICAS DE DETERMINAÇÃO DE PREÇO DA EMPRESA 173 Preço Geográfico: diferentes locais, países e clientes Preço com descontos e concessões: pagamento antecipado, grandes volumes, compra fora de temporada... Preço Promocional: estimular compras Preço de ocasião Cupons de descontos Maior prazo para pagamentos ADEQUAÇÃO DO PREÇO MÓDULO E: Marketing Mix DISTRIBUIÇÃO Canais Integrados de marketing Estratégia de distribuição Decisões e gerenciamento sobre Canal Integração de Canais e Sistemas -Omnichannel Varejo e Atacado Franquias, Marcas Próprias Logística de Mercado Canais de marketing (canal de distribuição) e redes de valor A maioria dos fabricantes não vende diretamente para os consumidores finais; entre essas duas pontas, vários intermediários realizam diversas funções. Formalmente, canais de marketing (canais de distribuição) são conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar um bem ou serviço para uso ou consumo. Eles formam o conjunto de caminhos que um produto segue depois da produção, culminando na compra ou na utilização pelo usuário final. Esses intermediários constituem um canal de marketing (também chamado canal comercial ou canal de distribuição). Alguns intermediários — como atacadistas e varejistas — compram, adquirem direitos sobre os produtos e os revendem; são denominados comerciantes. Outros, — transportadoras, armazéns independentes —, dão apoio ao processo de distribuição, Canais de marketing e redes de valor Os Canais de Distribuição (ou Canais de Marketing) são conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilização de um produto ou serviço para uso ou consumo. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Objetivo: Facilitar o acesso aos produtos Características: Substituem o produtor junto ao cliente Mantêm os estoques próximos aos consumidores Níveis de cobertura: Intensiva, seletiva e exclusiva DISTRIBUIDORES 179 DISTRIBUIÇÃO TEMPO E LOCAL (ACESSO) CONSUMIDORES OU CLIENTES PRODUTOR Distribuição Exclusiva (limitado no de intermediários) - Controle sobre o nível e produção do serviço oferecido - Geralmente são firmados acordos de exclusividade - Maior dedicação e habilidade para venda - Maior parceria entre fabricante e revendedor (ex. automóvel de luxo) Distribuição Seletiva - Cobertura de vendas/PDV´s x controle x custo (ex. Tênis Nike) Distribuição Intensiva (maior no possível de PDVs) - Bens de Conveniência (ex.goma de mascar) NÚMERO DE INTERMEDIÁRIOS Nível Objetivo Exemplos Automóveis Audi, Jaguar, Rolls Royce Exclusiva Seletiva Número de intermediários na área comercial Intensiva Trabalhar com um único intermediário para um produto que demande recursos ou posicionamento especiais; distribuir bens de luxo com eficiência .Trabalhar em íntima associação com intermediários que satisfaçam certos critérios; distribuir produtos de compra comparada com eficiência Dar suporte a venda de massa; distribuir bens de conveniência com eficiência Um Alguns Muitos Computadores; cosméticos vendidos apenas em salões de beleza, como a linha L’Anza Coca-Cola, canetas Bic, creme dental Colgate, etc A distribuição exclusiva implica limitar bastante o número de intermediários. Essa tática é apropriada quando se deseja manter o controle sobre o nível e a produção dos serviços oferecidos pelos revendedores, geralmente abrangendo acordos de negociação exclusiva. Ao conceder a distribuição exclusiva, uma empresa espera obter mais dedicação e habilidade nas vendas. Para isso, é necessária uma parceria mais estreita entre o vendedor e o revendedor, o que é mais comum na distribuição de automóveis novos, de alguns aparelhos eletrodomésticos de grande porte e de algumas marcas de roupa feminina. A distribuição seletiva envolve a utilização de determinados intermediários que queiram comercializar um produto específico. Seja estabelecida ou nova, a empresa não precisa dispersar seus esforços em muitos pontos de venda, e pode ter uma cobertura de mercado adequada, com mais controle e menos custos do que teria no caso da distribuição intensiva. A distribuição intensiva disponibiliza bens ou serviços no maior número possível de pontos de venda. Essa estratégia é ótima para salgadinhos, refrigerantes, jornais, balas e chicletes — itens que os consumidores compram com frequência ou em uma variedade de locais Níveis de canal O fabricante e o consumidor final fazem parte de todos os canais. Utilizaremos o número de níveis intermediários para designar a extensão de um canal. fabricante consumidor varejista atacadista atacadista Canal de nível zero Canal de nível um Canal de nível dois Canal de nível três atacadista revendedor fabricante fabricante fabricante consumidor consumidor consumidor varejista varejista Um canal de nível zero, também chamado canal de marketing direto, consiste em um fabricante que vende diretamente ao consumidor final. Os melhores exemplos são vendas porta a porta, reuniões de vendas domiciliares, mala direta, telemarketing, vendas pela televisão, algumas vendas pela Internet e lojas do próprio fabricante. Um canal de nível 1 conta com um único intermediário de vendas, como um varejista. Um canal de nível 2 conta com dois intermediários. Nos mercados de bens de consumo, estes são normalmente um atacadista e um varejista. Um canal de nível 3 contém três intermediários. Canais de marketing de bens de consumo 185 Integração de sistemas de marketing multicanal Atualmente, a maioria das empresas adota o marketing multicanal. Essa variedade de canais proporciona à empresa uma cobertura máxima de mercado, e lhe permite oferecer vídeos por diversos preços. O sistema de canais de marketing integrado é aquele em que as estratégias e táticas de vender por meio de um canal refletem as estratégias e táticas de vender por meio de um ou mais outros canais. O e-commerce utiliza um site para realizar uma transação ou facilitar a venda de bens e serviços pela Internet. As vendas no varejo on-line explodiram nos últimos anos, e é fácil perceber o porquê. Os varejistas online podem prover de modo previsível experiências convenientes, informativas e personalizadas para tipos bastante diferentes de consumidores e empresas. Ao economizar o custo de espaço físico, funcionários e inventário, esses varejistas podem lucrar com a venda de baixo volume de produtos para mercados de nicho. Os varejistas online competem em três principais aspectos de uma transação: interação do cliente com o site; entrega; capacidade de resolver problemas quando eles ocorrem. Marketing no e-commerce Práticas de mobile marketing A disseminação de telefones celulares e smartphones — atualmente existem mais telefones celulares do que computadores pessoais no mundo — permite às pessoas se conectaremà Internet e fazerem encomendas on-line quando em trânsito. Muitos veem um grande futuro para aquilo que agora é conhecido como mobile marketing (ou m-commerce). O que é o omnichannel? É preciso ter cuidado com a diferença entre ser multicanal e ser omnichannel. Quando falamos de multicanalidade, estamos apenas determinando que a empresa permite que o usuário tenha canais diversos para compras e atendimento. Quando falamos de omnichannel estamos nos referindo a forma coordenada para que o usuário receba um atendimento igual, independentemente do veículo escolhido. Assim, processos como logística, armazenamento, distribuição e marketing são totalmente integrados. Omnichannel é uma estratégia que permite o comprar realizar sua compra a partir de qualquer dispositivo, com a mesma experiência. Nesse sistema, o cliente pode escolher de que maneira quer fazer compras: online a partir de um desktop ou dispositivo móvel; por telefone; na loja física; por meio de um canal de TV; catálogo impresso, digital ou outros. VAREJO 190 VAREJO Varejo inclui todas as atividades relativas à venda de produtos ou serviços diretamente aos consumidores finais. Produtos ou serviços que são vendidos pessoalmente, pelo correio, por telefone, por máquinas de vendas ou pela Internet, desde que sejam vendidos ao consumidor final, é considerado VAREJO. 191 CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE VAREJO Loja de especialidades Lojas de departamentos Supermercados Lojas de conveniências Lojas de descontos Varejo off-price Estreita linha de produtos com sortimento profundo Ex: Osklen Grande variedade de linhas de produtos (Roupas, produtos de utilidades domésticas, eletrônicos) Grande variedade de alimentos, higiene pessoal, Limpeza. Limitada linha de produtos de conveniência de alto giro Mercadorias-padrão vendidas a preços baixos, margens baixas e grandes volumes de vendas. Ex. Wal Mart Estoques irregulares de produtos de alta qualidade preço muito baixo e pontas de estoque Ex: outlet 192 DECISÕES DE MARKETING FUNDAMENTAIS AO VAREJO Mercado Alvo: essencial para tomada de decisão; Sortimento e suprimento de produtos; Serviços e ambiente da loja; Preço; Promoção; Localização. 193 ATACADO 194 ATACADO O Atacado inclui todas as atividades relacionadas com a venda de bens ou serviços para aqueles que compram para revenda ou uso comercial. 195 196 DECISÕES DE MARKETING FUNDAMENTAIS AO ATACADO Mercado Alvo: essencial para tomada de decisão; Sortimento de produtos e serviços; Preço; Promoção; Localização. 197 LOGÍSTICA 198 LOGÍSTICA A logística de mercado envolve o planejamento, a implementação e o controle dos fluxos físicos de materiais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de atender às exigências dos clientes e de lucrar com esse atendimento. 199 SISTEMA DE LOGÍSTICA Processamento do pedido, recebimento e envio Armazenagem, estoque e distribuição Estocagem quando fazer o pedido quanto pedir Just-in-Time Transporte rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial, aéreo, oleodutos Minimização dos custos para atendimento dos objetivos de logística Funções da logística 200 MODALIDADES DE TRANSPORTES Trem grandes transportadores nacionais para entrega de produtos volumosos e pesados Caminhão meio de transporte flexível para entregas rotineiras, eficiente em trajetos curtos ou produtos de alto valor Marítimo, fluvial baixos custos para transporte de grandes volumes ou produtos de baixo valor, é o meio mais lento Oleodutos transporte de petróleo, gás natural e produtos químicos das bases ao mercado Aéreo cultos elevados, ideal quando a velocidade é necessária para enviar produtos de alto valor ou pequenos volumes 201 MÓDULO F: Marketing Mix COMUNICAÇÃO Mix de Comunicação Comunicação Integrada Gestão da Comunicação Comunicação de Marketing É o meio pelo qual as empresas buscam informar, persuadir e lembrar os consumidores, direta ou indiretamente, sobre os produtos e marcas que comercializam. Uma boa experiência em comunicação é feita de interação on line e off line. Mix de Marketing Produto Preço Distribuição Comunicação Mix de comunicação Propaganda Marketing Direto Promoção de vendas Relações Públicas Venda Pessoal Eventos e Experiências COMUNICAÇÃO 204 MIX DE COMUNICAÇÃO Propaganda Promoção de vendas Relações públicas Venda pessoal Marketing direto e interativo Qualquer forma paga e não-pessoal de apresentação de um produto, com identificação do patrocinador Incentivos de curta duração de tempo para estimular a experimentação ou compra do produto Promover ou proteger a imagem de uma empresa ou produto Apresentações pessoais de vendas - interação Cara a cara Comunicação direta com os indivíduos visando obter uma resposta imediata Eventos e Experiências Atividades e programas para criar interações Com a marca. 205 COMUNICAÇÃO EFETIVA GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ETAPA 1 - Identifique o público alvo ETAPA 2 - Determine os objetivos da comunicação ETAPA 3 - Desenvolva a mensagem ETAPA 4 - Selecione o canal de comunicação ETAPA 5 - Estabeleça o orçamento ETAPA 6 - Decisão do mix de comunicação ETAPA 7 - Meça os resultados ETAPA 8 - Gerencie o processo 206 ETAPA 1 IDENTIFIQUE O PÚBLICO ALVO O publico alvo exerce influência fundamental nas decisões do comunicador sobre: O que; Como; Onde; Para quem dizer. 207 ETAPA 2 DETERMINE OS OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO Necessidade da categoria: para apresentar novo produto para o mundo, quando há desconhecimento da categoria do produto, explicar a necessidade da existência da categoria. Conscientização da marca: para promover reconhecimento e lembrança da marca dentro de uma categoria. Atitude em relação à marca: capacidade da marca de atender a uma necessidade/desejo relevante do consumidor. Intenção de compra: induzir os consumidores à decisão de comprar uma marca, ou a tomar uma atitude concreta relacionada com a compra. 208 Conteúdo da mensagem: - Apelos racionais - Apelos emocionais Formato da mensagem: - Layout - Palavras e sons - Linguagem corporal ETAPA 3 DESENVOLVA A MENSAGEM 209 CELEBRIDADE COMO GAROTA PROPAGANDA? 210 ETAPA 4 SELECIONE O CANAL DE COMUNICAÇÃO Canais de comunicação pessoal: envolve duas ou mais pessoas comunicando-se seja pessoalmente, seja por telefone ou por email. Importante: Boca-a-boca. Canais de comunicação não-pessoal: mídia, eventos. Mídia: meios de comunicação escrita/impressa (jornais, revistas) transmitida (rádio e TV), eletrônica (site) e expositiva (outdoors) Eventos: acontecimentos planejados para transmitir mensagens específicas para públicos alvos. Ex. Conferências, feiras. E as redes sociais? São canais de comunicação pessoal ou não-pessoal? 211 Disponibilidade de recursos Porcentual das vendas Paridade competitiva Objetivos e tarefas ETAPA 5 ESTABELEÇA O ORÇAMENTO 212 ETAPA 5 ESTABELEÇA O ORÇAMENTO Disponibilidade de recursos: Orçamento para comunicação de acordo com o que acham que podem gastar com isso. Porcentagem das vendas: Gastos em comunicação com base em determinada % de vendas atuais ou do preço de venda. Paridade com a concorrência: Orçamento similar ao da concorrência. Objetivos e tarefas: Orçamentos de comunicação definindo objetivos específicos, determinando as tarefas que devem ser executadas para alcançar tais objetivos e avaliando os custos da execução de tarefas. A soma destes custos é o orçamento de comunicação proposto. Ex: o cliente pretende atingir 80% do mercado disponível com sua comunicação. 213 PROPAGANDA Pública, penetração, expressiva, impessoal PROMOÇÃO DE VENDAS Comunicação, incentivo, convite RELAÇÕES PÚBLICAS Credibilidade, surpresa, dramatização VENDA PESSOAL Interação pessoal, aprofundamento, resposta MARKETING DIRETO Particular, personalizado, atualizado, interativo ETAPA 6 DECISÃO DO MIX DE COMUNICAÇÃO 214 TIPO DE PRODUTO E DE MERCADO Promoção de VendasRelações Públicas Propaganda Vendas Pessoais Vendas Pessoais Relações Públicas Promoção de Vendas Eventos (feiras) BENS DE CONSUMO BENS EMPRESARIAIS 215 produtor intermediário usuário final produtor intermediário usuário final Atividades de marketing Atividades de marketing Atividades de marketing demanda demanda demanda Estratégia de empurrar/push Estratégia de puxar/pull ESTRATÉGIA DE EMPURRAR (PUSH) X PUXAR (PULL) 216 ETAPA 7 - MEÇA OS RESULTADOS ETAPA 8 - GERENCIE O PROCESSO Os resultados também são medidos através de índices de lembranças e reconhecimento, persuasão, mudanças de comportamento, intenção de compra do público alvo. 217