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MICROBIOLOGIA PRATICA I

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA – AULA 1 
NOME: AMANDA PRISCILA DE LIMA GOMES MATRÍCULA:01318289 
CURSO: FARMÁCIA POLO: ROBERTO FREIRE 
PROFESSOR: EDILSON JÚNIOR 
TEMA DE AULA: INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA 
RELATÓRIO: 
1. Identificar os riscos em um laboratório de microbiologia e exemplifica-los; 
Resposta: 
Os laboratórios de ensino de microbiologia e parasitologia nas universidades brasileiras 
são ambientes onde geralmente se realizam atividades de ensino, pesquisa e extensão 
de forma isolada ou em conjunto. Dessa forma, no mesmo espaço, convivem pessoas, 
equipamentos, reagentes, soluções, agentes e amostras biológicas e os resíduos gerados 
nessas atividades. Nesse contexto, pode haver a exposição das pessoas que neles 
trabalham, estudam e transitam pelos diferentes riscos, sejam eles: biológicos, químicos, 
físicos, ergonômicos e de acidentes; também gerando agravos para os animais e para 
meio ambiente (BRASIL, 2006). 
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84782013000100016 
2. Identificar os equipamentos de proteção individual (EPI’s) e as técnicas assépticas; 
Resposta: 
Em um laboratório, os técnicos e profissionais que entram em contato com os materiais 
estão passíveis de riscos de contaminações. Assim como os demais trabalhos, exigem 
ferramentas que eles precisam utilizar para que o manuseio não prejudique a saúde ou a 
integridade física. A única forma de evitar ou reduzir os riscos é com a utilização dos 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) que são eles: luvas, tocas, jaleco, máscara. 
Assepsia É o processo pelo qual se consegue afastar os germes patogênicos de 
determinado local ou objeto. E as técnicas assépticas na microbiologia se referem a todo 
método usado para esterilizar e manter a esterilidade de um objeto ou de um lugar. No 
caso do laboratório, as técnicas de assepsia podem ser encontradas no ato de lavar as 
mãos antes e depois de qualquer procedimento, manter as bancadas organizadas a cada 
procedimento, manipular colônias de bactérias, fluídos ou qualquer tipo de material que 
possa estar contaminado com o uso dos EPI’s, etc. 
Fonte: https://www.news-medical.net/life-sciences/Aseptic-Techniques-in-Microbiology-
(Portuguese).aspx 
3. Identificar as principais funções dos itens listados abaixo laboratório de microbiologia: 
Vidrarias Função 
Placa de petri Peça de vidro ou de plástico, utilizada principalmente para 
desenvolver cultura bacteriana, e realizar reacções em escala 
reduzida. 
Balão volumétrico É um recipiente utilizado em laboratórios científicos para 
preparação de líquidos em volumes muito precisos e exatos 
Tudo de Durham Servem para captar o gás formado em uma fermentação. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000100016
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000100016
https://www.news-medical.net/life-sciences/Aseptic-Techniques-in-Microbiology-(Portuguese).aspx
https://www.news-medical.net/life-sciences/Aseptic-Techniques-in-Microbiology-(Portuguese).aspx
Becker Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias 
sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. 
Pipeta A pipeta volumétrica é um instrumento em vidro que permite a 
medição e transferência rigorosa de volumes de líquidos. 
Lâmina de microscopia Ela serve como uma barreira entre a lente do microscópio e o 
material biológico que deve ser analisado, protegendo dessa 
forma a ambos. 
Tubo de ensaio Tubo de ensaio é um recipiente usado para efetuar reações 
químicas de pequena escala com poucos reagentes de cada vez. 
 
Equipamentos Função 
Microscópio fornecer imagens ampliadas de objetos difíceis de ver a olho nú. 
Estufa de secagem A geralmente é usada em laboratórios para secagem de vidrarias 
e utensílios, esterilização ou para uso geral. 
Estufa de esterilização A função deste equipamento é fazer a esterilização e secagem 
de materiais cirúrgicos, médicos e odontológicos, por meio do 
calor seco. 
pHmetro O pHmetro ou medidor de pH é um aparelho usado para medição 
de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito 
potenciômetro 
Balança analítica A Balança Semi Analítica se destina à análise de determinada 
grandeza sob certas condições ambientais, 
Autoclave A autoclave para laboratório tem por finalidade esterilizar 
materiais através do vapor sob pressão. Este equipamento para 
laboratório 
Lamparina é um utensílio destinado a efetuar o aquecimento de sistemas de 
pequenas dimensões que requerem pouco calor 
Estufa de incubação e laboratório é destinada a auxiliar a reprodução ou o 
crescimento de microrganismos e também para amostras 
orgânicas 
Alça de Drigalski Indicado para espalhar suspensões de microrganismos na Placa 
de Petri contendo meio de cultura sólido. 
 
Meios de cultura e 
reagentes 
Função / utilização 
Agar consiste em uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, 
agarose e agaropectina, funciona como o carboidrato estrutural 
na parede das células. 
Peptona é um tipo de substrato, que pode ser digerido pela enzima 
tripsina, secretada pelo pâncreas. É uma proteína semi-digerida 
que serve como fonte de nitrogênio e carbono. 
Dextrose A dextrose é uma fonte de glicose elaborada a partir do amido de 
milho. 
Azul de metileno é usado como um corante bacteriológico e como indicador. 
Cloreto de sódio para manter o balanço osmótico e o ágar 
Etanol Para realizar assepsia e diluir corantes. 
 
Materiais Função 
Papel filtro Filtrar elementos solúveis e insolúveis 
Algodão Usado para limpar ou absorver algum 
resquício de líquido 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular
Pinça Pegar pequenos objetos 
Bisturi Retirar o material coletado com mais 
eficiência 
Swab Realizar coleta 
 
TEMA DE AULA: PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA 
RELATÓRIO 
1. Definir meios de cultura: 
Resposta: 
Os meios de cultura são insumos preparados em laboratórios que fornecem os nutrientes 
para o crescimento e desenvolvimento de microrganismos (como bactérias e fungos) fora do 
seu habitat natural. Existe uma variedade enorme destes meios e são utilizados para análises 
laboratoriais e estudos científicos em diversas áreas, principalmente em alimentos, água, 
cosméticos e microbiologia clínica. 
Além dos nutrientes e condições ambientais favoráveis para esse cultivo, muitos critérios 
devem ser considerados. Diferentes microrganismos possuem diferentes necessidades, por 
isso o meio de cultura é adaptado para satisfazer essas necessidades, utilizando nutrientes 
específicos dependendo do microrganismo de interesse. Além desses fatores, deve ser 
levado em conta o pH e a quantidade de oxigênio ou mesmo a sua ausência. 
Fonte: https://kasvi.com.br/qual-a-finalidade-de-meios-de-cultura-em-microbiologia/ 
2. Classificar os meios de cultura quando: o estado físico, composição e a finalidade: 
Resposta: 
Os meios de cultura em microbiologia para o cultivo de bactérias são conhecidos como 
meios artificiais ou meios sintéticos, pois não ocorrem naturalmente, ou seja, eles são 
preparados no laboratório. Existem várias maneiras de se classificar os meios de cultura: 
✓ Estado físico (solido, semissólido, liquido). 
Sólidos, quando contém agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2,0%); 
semissólidos, quando a quantidade de ágar e ou gelatina é de 0,075 a 0,5%, dando uma 
consistência intermediária, de modo a permitir o crescimento de microrganismos em 
tensões variadas de oxigênio ou a verificação da motilidade e também para conservação 
de culturas; e líquidos, sem agentes solidificantes, apresentando-se como um caldo, 
utilizados para ativação das culturas, repiques de microrganismos, provas bioquímicas, 
dentre outros. 
✓ Procedência dos constituintes (naturais/complexos,artificiais). 
Naturais ou complexos, quando usa ingredientes com composição química não definida, 
tais como extratos de vegetais (malte, tomate, amido de tubérculos, peptona de soja, etc.) 
de animais (carne, cérebro, fígado, caseína, etc.) e de microrganismos (levedura) e 
artificiais, sintéticos ou ainda quimicamente definidos quando a composição química é 
conhecida (usados para trabalhos de pesquisa) e seus componentes servem para suprir 
as exigências nutritivas dos microrganismos, em fontes de carbono, nitrogênio, vitaminas, 
energia, sais minerais, dentre outros, quando então são conhecidas as necessidades 
nutricionais específicas. 
✓ Composição química (simples/básicos, especiais). 
https://kasvi.com.br/qual-a-finalidade-de-meios-de-cultura-em-microbiologia/
Simples/básicos são aqueles que permitem o crescimento bacteriano, sem satisfazer, 
contudo, nenhuma exigência em especial (caldo e ágar simples). Especiais quando 
cumprem com as exigências vitais de determinados microrganismos, como meio de 
infusão de cérebro e coração, ágar suco de tomate, ágar sangue, meio de Loeffler (com 
soro bovino), ágar chocolate (agar simples fundido, adicionado de sangue e aquecido a 
80°C), Meio de Tarozzi (com fragmento de fígado - para anaeróbios), Meio de Lowenstein, 
meios Shahidi Ferguson Perfringens (SFP), Triptos e Sulfito Ciclosserina (TSC), Baird-
Parker (com gema de ovo) (meios ricos ou meios enriquecidos com as substâncias 
citadas), etc. 
✓ Finalidade bacteriológica (nove subdivisões gerais) 
 1. Meios de pré-enriquecimento - são aqueles que permitem a dessensibilização de 
microrganismos injuriados, i.e., para amostras que sofreram algum tipo de tratamento 
(térmico ou químico). Ex. Água peptonada, caldo lactosado (isolamento de salmonelas de 
leite em pó). 
2. Meios de Enriquecimento - quando proporcionam nutrientes adequados ao 
crescimento de microrganismos presentes usualmente em baixos números ou de 
crescimento lento, bem como microrganismos exigentes e fastidiosos. Esses meios têm 
a propriedade de estimular o crescimento de determinados microrganismos, mas existem 
alguns que também podem inibir o crescimento de outros. Ex. caldo tetrationato e 
selenito-cistina para cultivo de salmonelas (líquidos), caldo tioglicolato para Clostridium 
perfringens. 
3. Diferenciais - quando contém substâncias que permitem estabelecer diferenças entre 
microrganismos muito parecidos, tais como meio de Teague ou Eosina Azul de Metileno 
(diferencial para coliformes), Ágar MacConkey para a diferenciação de enterobactérias, 
Ágar sangue, ágar Baird-Parker para isolamento e diferenciação de cocos Gram positivos 
(sólidos). 
 4. Seletivos - os que contém substâncias que inibem o desenvolvimento de 
determinados grupos de microrganismos, permitindo o crescimento de outros. Exemplo: 
meios com telurito de potássio (para isolamento de Corynebacterium diphtheriae), ágar 
Salmonella-Shigella (SS) e ágar MacConkey, meios com sais biliares e verde brilhante 
para isolamento seletivo de Salmonella, meios com 7,5% de cloreto de sódio, meio Baird-
Parker, para isolamento de Staphylococcus aureus, meios com antibióticos para 
isolamento de diversos microrganismos (TSC, SFP, meio de Blaser, meio de Skirrow, 
etc.). A maioria deles é também diferencial, permitindo diferenciar as colônias (sólidos) 
dos microrganismos. 
5. Meios de triagem - meios que avaliam determinadas atividades metabólicas 
permitindo caracterização e identificação perfunctória ou presuntiva de muitos 
microrganismos (ágar tríplice açúcar e ferro, meio Instituto Adolfo Lutz, ureia, etc.); 
 6. Identificação - prestam-se para a realização de provas bioquímicas e verificação de 
funções fisiológicas de organismos submetidos a identificação (meios 
Oxidação/Fermentação, Ágar Citrato, Caldo nitrato, meio semi-sólido, caldo triptofano, 
meio de Sulfito Indol Motilidade, etc.; 
7. Dosagem - empregados nas determinações de vitaminas, antibióticos e aminoácidos; 
 8. Contagem - empregados para a determinação quantitativa da população microbiana 
(Ágar de Contagem em Placas, TSC, Ágar Batata Dextrose, Ágar Baird-Parker, etc.); 
9. Estocagem ou manutenção - utilizados para conservação de microrganismos no 
laboratório, garantem a viabilidade de microrganismos (Ágar Sabouraud Meios com leite, 
Ágar suco de tomate, Ágar sangue, Ágar Simples, meio semi-sólido, etc.)

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