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CULTURA E LITERATURA AFRICANA E INDÍGENA

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CULTURA E LITERATURA AFRICANA E INDÍGENA
1-Os povos indígenas contemporâneos - ao contrário do que se costuma dizer - estão se fortalecendo enquanto grupo com protagonismo cultural, político e educacional. Nas comunidades indígenas, há formação de grupos que discutem as demandas e as reivindicações dos indígenas na atualidade, ao mesmo tempo em que se opera a valorização da tradição. Entre as ações que resgatam a tradição está: o registro da memória oral dos povos. 
2-Após a independência, Angola vive uma guerra civil que, malgrado as mazelas que ocasiona, não impede que novos escritores e obras surjam. Na segunda metade do século XX, um grupo muito significativo de prosadores e poetas ganha visibilidade literária, ultrapassando inclusive as fronteiras do país e da língua portuguesa, quando algumas obras são traduzidas para outros idiomas. Entre os grandes nomes da literatura angolana atual, ganhador do Prêmio Camões pelo conjunto de sua obra, está o escritor: Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos (Pepetela).
3-Na segunda metade do século XIX, alguns jornais já circulavam em Angola. Dois deles, O echo de Angola e o Jornal de Loanda, foram fundados pelo jornalista Alfredo Troni. Esses jornais foram importantes porque: marcaram a transição de um jornalismo colonial para um jornalismo que tratava das questões africanas. 
4-São cinco os países africanos colonizados por Portugal entre os séculos XV e XVI que fazem parte dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop). São eles: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. 
 
5-Angola foi a colônia na África que mais recebeu a atenção da Coroa Portuguesa após a perda do Brasil. Durante o século XVIII, foi grande fornecedora de escravizados para a América, mas foi também a região que ofereceu maior resistência à invasão portuguesa ao longo da história. Uma das mais conhecidas resistências ocorreu no século XVII e teve como protagonista a rainha Jinga, que incitou os povos à luta e contou com o apoio de outro povo europeu, formado pelos: holandeses.
 
6-Nos séculos XVIII e XIX, difundiram-se imagens indígenas ora como gente sem religião e sem estado, ora como seres puros e ingênuos; imagens influenciadas pelo ideal rousseauniano do bom selvagem. Durante o século XIX, essas imagens positivas e negativas coexistiram. Com o advento do positivismo e a instauração da República, a ideia de que era preciso recuperar o índio de sua forma de vida degenerada ganha força. Essas ideias caminham para a defesa: da mestiçagem. 
 
7-O início da década de 1960 marca a mobilização nas colônias portuguesas pela independência. Angola é a primeira das colônias a entrar em guerra contra Portugal, iniciando a luta armada. Um dos intelectuais angolanos que se envolve na luta pela independência, é preso e quando Angola se torna independente vem a ser o seu primeiro presidente da República é o poeta: Agostinho Neto. 
8-A guerra pela independência, impetrada pelas então colônias portuguesas na África, ocorre na esteira dos movimentos pela independência em outros países africanos de colonização europeia. Mas é certo que essa guerra acabou por influenciar também: a queda da ditadura salazarista. 
9-Quando as caravelas portuguesas aportaram no território hoje conhecido como Moçambique, havia ali um comércio de ouro que atiçou o interesse da Coroa Portuguesa. Mais tarde, a região foi explorada por apresentar outros interesses, além do ouro, que faziam valer a empreitada portuguesa à costa oriental da África. São eles: o marfim e os escravizados.
10-No contexto da valorização educacional, escritores indígenas começaram a produzir textos e materiais didáticos bilíngues, para auxiliar no processo educacional. Além disso, alguns escritores começaram a produzir obras literárias - de circulação mais ampla - cujo objetivo é, entre outros: resgatar as narrativas míticas orais das culturas indígenas. 
11-A ocupação da África pela Europa começa no início do século XV. Essa ocupação, que se inicia com os portugueses, abre caminho para outros povos, como franceses e ingleses, por exemplo, invadirem os territórios africanos, tomando-os para si. Os portugueses são os pioneiros nessa ocupação, que começa por duas cidades do norte da África. São elas:Ceuta e Tânger.
12-Os termos índio e indígena, como se sabe, ficaram na história, mas nasceram de um equívoco, uma vez que a denominação genérica foi dada aos povos originários do Brasil pelos europeus que acreditavam ter chegado à Índia. Contudo, os movimentos indígenas resolveram manter a designação genérica porque: acreditaram que ela pode fortalecer a identidade conjunta dos diversos povos originários do Brasil. 
13-Em Angola, no século XIX, algumas mudanças importantes se fizeram notar, especialmente na capital (São Paulo de Luanda), como o aumento do número de colonos portugueses, melhorias no meio urbano e nos serviços etc. Contudo, a atenção da metrópole em relação a essa colônia em particular foi perniciosa porque: muitas riquezas foram extraídas de seu território. 
 
14-Durante quase um século, as caravelas portuguesas avançaram pela costa ocidental e oriental africana, conquistando territórios insulares e continentais. Nos primeiros decênios do século XV, as caravelas aportaram nas ilhas do Atlântico: Madeira, Açores, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. O que caracteriza todas essas ilhas é o fato de elas: estarem desabitadas. 
15-A história da África foi, durante muito tempo, feita por europeus e pouco se sabia sobre o período da história anterior à ocupação europeia. Isso se deve ao fato de que, antes da Idade Moderna, a história africana era: predominantemente ágrafa, transmitida por fontes orais. 
16-Em meados do século XVIII, uma importante mudança se dá na política indianista colonial. Com a chegada ao poder do Marquês de Pombal, os jesuítas foram expulsos, e os indígenas dos aldeamentos foram emancipados do seu poder tutelar, restando-lhes apenas a subordinação ao estado laico. A partir desse momento, cria-se uma diretiva assimilacionista, direcionada ao indígena, que consistia em: absorver grupos ou minorias a partir da imposição da cultura europeia, considerada superior. 
17-No processo de ocupação colonial, a política de concentração da população indígena em espaços reservados e sob a tutoria de missionários e de órgãos oficiais foi fundamental para o projeto colonial, uma vez que garantia a 'conversão' dos indígenas ao catolicismo, além de garantir uma reserva de mão de obra nas colônias. A esse processo se deu o nome de:aldeamento.
18-Além do ouro, os portugueses cobiçaram do continente africano outras riquezas e produtos, entre os quais se encontram: a pimenta-malagueta, a canela e o marfim. 
19-O primeiro contato das populações indígenas com o europeu aconteceu na Bahia, quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral desembarcou naquelas terras, habitadas pelo povo chamado Tupiniquim, pertencente à família Tupi, e que ocupava uma larga faixa de terra litorânea. Nesse primeiro momento, os indígenas: foram, sobretudo, parceiros comerciais dos europeus. 
20-Quando os europeus ocuparam a África, havia no continente dois tipos de escravismo: um doméstico, que consistia em tornar escravos os prisioneiros de guerra, que, contudo, gozavam, com o passar do tempo, uma paulatina inserção na comunidade, com direitos como os demais; e outro que usava os prisioneiros de guerra como 'moeda de troca'. Esse último, que será adotado pelos povos europeus no comércio de escravizados, foi, segundo Albuquerque e Fraga Filho (2006), implementado na África pelos: árabes.
21-Com a independência, é possível falar da consolidação da literatura moçambicana. Entre os autores desse período, destacam-se, entre outros:Mia Couto e Ungulani Ba Ka Khosa.
22-Algumas organizações não governamentais e escolas independentes lançaram-se na educação formal de indígenas em determinadas regiões, e o governo acabou por reconhecer, em alguns casos, a experiência pioneira dessas instituições. Após a Constituição de 1988, o Estadolevou em consideração esses aspectos e legitimou uma concepção de educação indígena como necessariamente: bilíngue, específica, diferenciada e intercultural. 
23-A educação indígena avançou também com a organização dos indígenas na luta por suas demandas. A política assimilacionista e a educação indígena que privilegiava o português foi bastante criticada pelos próprios indígenas e por estudiosos que lutavam por suas causas. No entanto, muitos povos viram na sistematização educacional uma possibilidade de obter conhecimentos e maior domínio da comunicação. Passam, então, a reivindicar o ensino formal para os indígenas, uma vez que viam nesse aspecto: um sentido libertador, que poderia contribuir para a autonomia dos povos. 
24-As relações de parentesco são a base da estrutura de organização das sociedades indígenas. Essas relações são orientadas:pelo patriarcado ou pelo matriarcado. 
25-Nos últimos anos, é importante destacar a inserção dos indígenas em tipos de técnica e arte não tradicionais, como a produção de CDs e DVDs, a gravação de músicas, documentários, filmes etc.A produção artística e cultural indígena - que sempre foi considerada importante nessas sociedades - ampliou-se e diversificou-se, mas as sociedades indígenas continuam a produzir as artes tradicionais.Entre as produções artísticas tradicionais dos indígenas, podemos citar: a cerâmica e a cestaria. 
26-As demandas indígenas avançaram durante o período imediatamente posterior ao fim da ditadura militar e tiveram destaque na Constituição democrática de 1988, inclusive com a reformulação do Estatuto do Índio de 1973. No artigo 19 desse documento, deu-se atenção especial às terras indígenas que, sob a orientação da Funai: deveriam ser demarcadas. 
27-Para Albuquerque e Fraga Filho (2006), as religiões africanas foram reinventadas no Brasil porque:os africanos cultuaram deuses de grupos étnicos de partes distintas da África.
28-A Guiné-Bissau, antiga Guiné Portuguesa, foi um importante posto fornecedor de escravizados para a América. Da vila de Bissau saíram levas de navios negreiros (também chamado tumbeiros, devido ao número de mortos), que chegavam à América com mão de obra escrava. Com a abolição da escravatura, a Coroa Portuguesa investe em duas produções que, contudo, não amenizam a situação de extrema pobreza da região. São elas:a borracha e a mancarra (amendoim).
29-A ilha de Moçambique foi a primeira cidade importante na região de Moçambique, antes da constituição de Lourenço Marques (atual Maputo) como capital do território. Na região, os portugueses encontraram um território conhecido como Reino de Monomotapa, que abrangia o atual Zimbábue, Sofala e Moçambique. Por esses territórios circularam diversos povos, entre os quais se destacam:árabes e indianos. 
30-A imprensa chegou à Guiné-Bissau mais tarde em relação às outras colônias portuguesas e somente após o ano de 1945 começa a surgir no país uma literatura de combate, que tinha como principal característica: denunciar a dominação e a miséria a que os negros estavam submetidos.
31-Na Guiné-Bissau e nos arquipélagos de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, além da língua portuguesa, fala-se também um crioulo, que é:a língua materna de regiões colonizadas, oriunda do pidgin
32- É certo que a guerra civil que se instaurou em Moçambique logo após a independência, e que durou cerca de 15 anos, foi muito prejudicial ao já combalido país. Contudo, nos últimos anos, houve um certo investimento na pesca, agroindústria, turismo etc. Esses investimentos, contudo, não puseram fim à pobreza extrema de certas regiões do país, o que se pode observar, por exemplo, na assimetria existente entre: o norte (mais rural) e o sul (mais desenvolvido). 
33-As fontes mais canônicas sobre a história do continente africano, anterior à chegada dos europeus, mostra que havia ali grandes reinos, além de reinos e vilas menores cujos grupos étnicos partilhavam das mesmas crenças. Essas sociedades podiam ser matriarcais ou patriarcais. Os grandes reinos a que se referem os historiadores são: o Reino do Congo e o Reino de Mali. 
34-Em 1936, com intelectuais cabo-verdianos, como Baltasar Lopes da Silva, Manuel Lopes, Jorge Barbosa, entre outros, é lançada a revista Claridade. Essa publicação será uma espécie de divisor de águas na literatura de Cabo Verde porque na revista encontra-se: uma literatura de feição cabo-verdiana. 
35-Ao contrário do que se costumava afirmar, a dominação portuguesa na África enfrenta muitas resistências dos povos locais. Contudo, Kabengele Munanga (1986) observa que a supremacia portuguesa ocorreu porque: os povos africanos, apesar de sua organização política, não possuíam a tecnologia de guerra dos europeus. 
36-A organização social nas comunidades gira em torno das lideranças tradicionais, que por vezes são lideranças políticas e religiosas, e das novas lideranças, em função de novos papéis que alguns indivíduos assumem em seu relacionamento com o Estado, como professores indígenas, agentes de saúde indígenas etc. Entre as lideranças tradicionais, está o cacique e seu papel principal nessas sociedades é: aconselhar, organizar e articular os membros das aldeias. 
37-Desde o século XIX, pode-se falar de uma tímida manifestação cultural no arquipélago de Cabo Verde. Para alguns estudiosos, a publicação do romance O escravo (1856), de José Evaristo de Almeida, é o marco inicial das letras cabo-verdianas. Contudo, a produção literária ganha força com a formação de uma intelectualidade, graças à criação de um lceu na Ilha de São Nicolau e: à criação do prelo (imprensa). 
38-O tráfico de escravizados da África para as Américas constituiu a maior diáspora da Idade Moderna. Entre os séculos XVI e XIX, segundo Albuquerque e Fraga Filho (2006), estima-se que mais de 11 milhões de pessoas foram retiradas da África em grandes navios negreiros. Desse total, segundo o mesmo autor, desembarcaram no Brasil cerca de: 4 milhões de africanos.
39-O arquipélago de São Tomé e Príncipe conhece apenas na primeira metade do século XX a circulação de jornais, o que possibilita uma incipiente produção literária em periódicos como O africano, A voz d'África e O negro. Um dos grandes nomes desse momento é o santomense Francisco José Tenreiro, que, junto com o angolano Mário Pinto de Andrade, publica a primeira antologia de poesia africana. O título dessa publicação é: Caderno da poesia negra de expressão portuguesa. 
39-Em março de 2012, a Lei n. 12.711, conhecida como Lei de Cotas, e a Portaria número 13, de 11 de maio de 2016, tiveram o objetivo de:aumentar o número de indígenas nos cursos de graduação e pós-graduação de instituições públicas. 
40-A Constituição de 1988 garantiu conquistas legais aos indígenas, a partir das mobilizações dos próprios indígenas e da sociedade civil organizada. Entre as conquistas garantidas na Constituição de 1988, encontra-se: usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas.
41-A história da África sob a ótica dos africanos e afrodescendentes é ainda relativamente recente. No Brasil, a filósofa Djamila Ribeiro e o jurista e filósofo Silvio Luiz de Almeida são alguns dos nomes que se somam aos de pesquisadores negros e afrodescendentes já consagrados, como, por exemplo:Alberto da Costa e Silva. 
QUESTÃO 1
Nos últimos anos, muitos indígenas têm recuperado a história oral de seus povos e, com elas, têm construído outras narrativas sobre os contatos entre os europeus e os diversos povos indígenas. Isso se deve ao fato de alguns indígenas terem começado a frequentar universidades e pós-graduações, defendendo teses e fazendo pesquisas sobre os povos originários de nosso território. Com os avanços dessas pesquisas e estudos, pode-se dizer que, de certo modo:
a ) 
negou-se totalmente a história indígena produzida até aqui. 
b ) 
criou-se uma novíssima história dos povos indígenas. 
c ) 
desmitificou-se completamente o papel do historiador não indígena.
d ) 
recuperou-se o papel do indígena como sujeito ativo. 
e )invalidou-se a história narrada pelo homem branco. 
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QUESTÃO 2
A presença humana nas terras baixas da América do Sul remonta a 12 mil anos. Não é possível, contudo, precisar quantos indígenas habitavam as terras que constituíram o Brasil, quando da chegada dos europeus. As cifras variam entre 1 a 8,5 milhões de habitantes, levando-se em conta diferentes estudos. De todo modo, o que esses números podem dizer sobre a ocupação é que esse território:
a ) 
possuía algumas poucas áreas habitadas. 
b ) 
era bastante habitado. 
c ) 
apresentava constantes deslocamentos de habitantes.
d ) 
apresentava uma grande mortandade de habitantes.
e ) 
era superpopuloso. 
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QUESTÃO 3
O antropólogo Darcy Ribeiro, em 1957, com base em relatórios da antiga agência indianista, reconheceu haver no Brasil cerca de 143 etnias e uma população indígena estimada de 68.100 a 99.700 indivíduos. 
Atualmente, segundo os dados da Funai e do IBGE, assegura-se haver cerca de 305 diferentes etnias e uma população de 896.917 indígenas distribuídos por todas as regiões do Brasil, sendo a presença indígena menor apenas na Região:
a ) 
Norte. 
b ) 
Sudeste.
c ) 
Sul. 
d ) 
Centro-Oeste.
e ) 
Nordeste. 
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QUESTÃO 4
Angola foi a colônia na qual a metrópole promoveu a chamada 'ação civilizadora', criando escolas na região e buscando formar os assimilados, que receberiam educação formal e que eram basicamente:
a ) 
os nativos que, em Angola, eram originários de outras regiões africanas. 
b ) 
os nativos, que viviam nos centros urbanos.
c ) 
os estrangeiros, que prestavam serviços à Coroa nas colônias. 
d ) 
os mestiços, filhos de portugueses com nativos.
e ) 
os portugueses, que recebiam terras da Coroa Portuguesa para exploração. 
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QUESTÃO 5
Na Guiné-Bissau e nos arquipélagos de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, além da língua portuguesa, fala-se também um crioulo, que é:
a ) 
a língua usada para fins literários.
b ) 
a língua de certas etnias. 
c ) 
a língua usada nas regiões mais afastadas. 
d ) 
a língua materna de regiões colonizadas, oriunda do pidgin
e ) 
a língua imposta pelo colonizador. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 6
A guerra pela independência, impetrada pelas então colônias portuguesas na África, ocorre na esteira dos movimentos pela independência em outros países africanos de colonização europeia. Mas é certo que essa guerra acabou por influenciar também:
a ) 
a queda da ditadura salazarista. 
b ) 
a valorização da cultura negra na literatura africana de língua portuguesa. 
c ) 
a luta de Nelson Mandela na África do Sul. 
d ) 
a união de todos os povos africanos. 
e ) 
a luta reivindicatória do Movimento Negritude. 
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QUESTÃO 7
Além do periódico oficial do governo, outros jornais, vinculados à imprensa livre, circulam no século XIX na região. Porém, é no início do século XX que José e João Albasini lançam dois importantes jornais que vão trazer um olhar para a temática africana. São eles:
a ) 
O vigilante e O progresso.
b ) 
O africano e Boletim oficial do governo geral da Província de Moçambique. 
c ) 
O africano e O brado africano. 
d ) 
Boletim oficial do governo geral da Província de Moçambique e O progresso.
e ) 
O brado africano e O progresso. 
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QUESTÃO 8
O primeiro contato das populações indígenas com o europeu aconteceu na Bahia, quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral desembarcou naquelas terras, habitadas pelo povo chamado Tupiniquim, pertencente à família Tupi, e que ocupava uma larga faixa de terra litorânea. Nesse primeiro momento, os indígenas:
a ) 
buscaram no europeu um modelo de vida e comportamento. 
b ) 
mostraram-se amigáveis em relação aos europeus. 
c ) 
declararam guerra aberta aos invasores europeus. 
d ) 
foram, sobretudo, parceiros comerciais dos europeus. 
e ) 
tramaram, com a ajuda de holandeses, um golpe contra os invasores.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 9
O território é a base da vida dos povos indígenas, não apenas por ser o meio no qual encontram os recursos para sua subsistência, mas também porque, para os indígenas, esse meio:
a ) 
é um espaço de refúgio do caos urbano que eles têm de frequentar por vezes. 
b ) 
é a propriedade que lhes garante os direitos civis e de valores patrimoniais. 
c ) 
é um bem a ser negociável, quando necessário, em razão de interesses indígenas. 
d ) 
está vinculado a seres, espíritos e valores fundamentais a seu modo de ver o mundo.
e ) 
é um espaço de lazer e descanso, para desfrute dos anciãos e das crianças. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 10
É somente na década de 1960, malgrado a guerra pela independência, que surgem na literatura moçambicana alguns prosadores. A preocupação desses intelectuais, em suas obras, era tematizar outras questões e não apenas as relativas:
a ) 
à ruptura com a tradição.
b ) 
à cultura portuguesa e à moçambicana.
c ) 
à natureza local. 
d ) 
à africanidade. 
e ) 
ao negro e à negritude. 
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QUESTÃO 1
Na década de 1960, por conta de acusações de irregularidades administrativas e gestão fraudulenta, entre outras, o SPI (Serviço de Proteção aos Índios) foi extinto. No seu lugar, o governo criou a Funai (Fundação Nacional do Índio) e em 1973 aprovou o Estatuto do Índio (Lei n. 6.001), que, entre outras coisas, definia que era preciso "integrar os índios à sociedade brasileira, assimilando-os de forma harmoniosa e progressiva". 
A partir dessa perspectiva, pode-se dizer que a diretriz do governo em relação aos índios era:
a ) 
assimilacionista. 
b ) 
educativa. 
c ) 
interativa. 
d ) 
revisionista.
e ) 
isolacionista. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 2
Mais recentemente, outros escritores vêm se somar ao grupo que no período pós-colonial se consolida literariamente. Entre esses nomes, destacam-se:
a ) 
Paulina Chiziane e Luís Carlos Patraquim.
b ) 
José Craveirinha e Eduardo White. 
c ) 
Noêmia de Sousa e Rui Nogar. 
d ) 
José Craveirinha e Mia Couto. 
e ) 
Eduardo White e Mia Couto. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 3
Além de Alfredo Troni, dois outros grandes nomes das letras angolanas de fins do século XIX e início do XX são:
a ) 
Maia Ferreira e Joaquim Dias Cordeiro da Matta. 
b ) 
José Luandino Vieira e Castro Soromenho.
c ) 
Pepetela e José Eduardo Agualusa. 
d ) 
José Albasini e João Albasini. 
e ) 
Agostinho Neto e Mário Pinto de Andrade. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 4
O território é a base da vida dos povos indígenas, não apenas por ser o meio no qual encontram os recursos para sua subsistência, mas também porque, para os indígenas, esse meio:
a ) 
é um espaço de lazer e descanso, para desfrute dos anciãos e das crianças. 
b ) 
é a propriedade que lhes garante os direitos civis e de valores patrimoniais. 
c ) 
é um bem a ser negociável, quando necessário, em razão de interesses indígenas. 
d ) 
é um espaço de refúgio do caos urbano que eles têm de frequentar por vezes. 
e ) 
está vinculado a seres, espíritos e valores fundamentais a seu modo de ver o mundo.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 5
Os termos índio e indígena, como se sabe, ficaram na história, mas nasceram de um equívoco, uma vez que a denominação genérica foi dada aos povos originários do Brasil pelos europeus que acreditavam ter chegado à Índia. Contudo, os movimentos indígenas resolveram manter a designação genérica porque:
a ) 
perceberam ser essas denominações consolidadas historicamente as mais acertadas culturalmente. 
b ) 
acreditaram que nos dias atuais ela possui um sentido positivo, pois designa todos os povos periféricos mundiais. 
c ) 
acreditaram que ela pode fortalecer a identidade conjunta dos diversos povos originários do Brasil. 
d ) 
seguiram a história oficial, que desde sempre classificou os povos do Brasil com essa denominação. 
e ) 
julgaram ser mais fácil lidar com esse termo na transmissão da história oral aos mais jovens.
Ver justificativada resposta
QUESTÃO 6
A ilha de Moçambique foi a primeira cidade importante na região de Moçambique, antes da constituição de Lourenço Marques (atual Maputo) como capital do território. Na região, os portugueses encontraram um território conhecido como Reino de Monomotapa, que abrangia o atual Zimbábue, Sofala e Moçambique. Por esses territórios circularam diversos povos, entre os quais se destacam:
a ) 
indianos e ucranianos.
b ) 
árabes e indianos. 
c ) 
indianos e gregos. 
d ) 
persas e gregos. 
e ) 
gregos e árabes. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 7
A história da África sob a ótica dos africanos e afrodescendentes é ainda relativamente recente. No Brasil, a filósofa Djamila Ribeiro e o jurista e filósofo Silvio Luiz de Almeida são alguns dos nomes que se somam aos de pesquisadores negros e afrodescendentes já consagrados, como, por exemplo:
a ) 
Caio Prado Júnior. 
b ) 
Florestan Fernandes. 
c ) 
Gilberto Freyre.
d ) 
Alberto da Costa e Silva. 
e ) 
Darci Ribeiro. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 8
A ocupação da África pela Europa começa no início do século XV. Essa ocupação, que se inicia com os portugueses, abre caminho para outros povos, como franceses e ingleses, por exemplo, invadirem os territórios africanos, tomando-os para si. Os portugueses são os pioneiros nessa ocupação, que começa por duas cidades do norte da África. São elas:
a ) 
Rabat e Marraquexe.
b ) 
Casablanca e Ceuta
c ) 
Tânger e Casablanca. 
d ) 
Ceuta e Tânger.
e ) 
Agadis e Marraquexe. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 9
Os povos indígenas contemporâneos - ao contrário do que se costuma dizer - estão se fortalecendo enquanto grupo com protagonismo cultural, político e educacional. Nas comunidades indígenas, há formação de grupos que discutem as demandas e as reivindicações dos indígenas na atualidade, ao mesmo tempo em que se opera a valorização da tradição. Entre as ações que resgatam a tradição está:
a ) 
o registro da memória oral dos povos. 
b ) 
o aprofundamento do ensino religioso. 
c ) 
o costume de morar em ocas.
d ) 
a utilização do artesanato como moeda de troca. 
e ) 
a defesa da miscigenação. 
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 10
Para Albuquerque e Fraga Filho (2006), as religiões africanas foram reinventadas no Brasil porque:
a ) 
alguns grupos étnicos rejeitaram a cultura dos grupos étnicos minoritários. 
b ) 
os africanos e os afrodescendentes misturaram as suas crenças com as dos indígenas. 
c ) 
os africanos cultuaram deuses de grupos étnicos de partes distintas da África.
d ) 
os africanos adotaram, quando da sua chegada ao território brasileiro, a religião cristã. 
e ) 
alguns grupos predominantes africanos impuseram a sua cultura aos demais. 
Ver justificativa da resposta

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