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Técnicas cirúrgicas para biópsia

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Técnicas cirúrgicas para biópsia 
 
Definição de biópsia: remoção de um tecido de um indivíduo vivo, para exame diagnóstico e análise 
macro e microscópica das alterações ocorridas diante de um processo patológico qualquer. Deve sempre 
ser realizado quando um diagnóstico definitivo não possa ser obtido utilizando modalidades menos 
invasivas. 
 
Tipos de lesões 
1) Lesão central: chamada também de intra-óssea, ela se origina entre as corticais ósseas. Como 
exemplos têm o cisto, tumor, lesões associadas ao osso. 
2) Lesão periférica: origina-se fora das corticais ósseas, pode ser no epitélio ou no conjuntivo 
(mesênquima). 
 
Indicações para biópsia 
● Lesão com duração de 02 semanas, sem etiologia aparente; 
● Aumento do tecido normal; 
● Como auxílio no diagnóstico e na evolução de doenças infecciosas e autoimune; 
● Confirmação em classes III e IV de citologia esfoliativa de tumor maligno; 
● Lesões suspeitas de câncer; 
● Alterações hiperceratóticas persistentes na superfície dos tecidos bucais; 
● Tumefação persistente, visível ou palpável sob tecido aparentemente normal; 
● Lesões que interferem com a função do local (ex. fibroma); 
● Lesões ósseas não identificadas por meio dos achados clínicos e radiográficos; 
● Lesão que apresente características de malignidade. 
Lesões que não cicatrizam em 15 dias que podem ser: erosões, úlceras, fissuras e nódulos; áreas 
brancas que não cedem a raspagem; áreas eritematosas; áreas brancas envolvendo áreas vermelhas e 
vice versa. 
 
Contra-indicações para biópsia 
Não existe para a biópsia, mas sim para a técnica de biópsia que deverá ser utilizada. 
Sistêmicas*: diabetes descompensado, paciente cardiopata que faz uso de derivados cumarínicos e 
ácido acetilsalicílico, doenças hematológicas como a hemofilia, os imunossuprimidos incluindo os 
transplantados, hipertensão arterial severa (HAS). 
* Nestes casos, é conveniente sempre entrar em contato com o médico responsável para se avaliar o 
melhor momento para a realização do exame. 
Locais: lesões escurecidas, lesões vasculares centrais e periféricas, como os hemangiomas intra e 
extra-ósseos. 
 
Tipos de biópsia: 
● Incisional 
Consiste na retirada de uma parte ou amostra representativa da lesão e consequente avaliação 
histopatológica deste tecido. Para esse tipo os princípios são: em formato de cunha, evitando o centro da 
lesão e pegando sempre borda com tecido sadio. 
 
● Excisional 
Remoção total da lesão no momento da intervenção cirúrgica para diagnóstico. 
 
● Aspirativa 
Seringa com agulha que penetra na lesão para aspiração do seu conteúdo, pode haver um líquido 
amarelado, esbranquiçado, pus, etc. É indicado para lesões radiolúcidas, abcessos, lesões vasculares. 
 
● Aspirativa por agulha fina 
Para remover em número pequeno de células em lesões profundas. É indicada para neoplasia de 
glândulas salivares maiores, linfadenopatia. 
 
● Citologia exfoliativa 
Estudo de células descamadas da mucosa, principalmente suprabasais, por meio de microscopia de luz, 
onde se analisam as mudanças morfológicas e morfométricas das células. 
A técnica é raspar a lesão firmemente com espátula metálica ou abaixador de língua, espalhar 
uniformemente o material obtido sobre uma lâmina de vidro, fixar imediatamente o material à lâmina, 
enviar ao laboratório de patologia para coloração e avaliação microscópica, juntamente com ficha 
constando os dados do paciente. 
 
 
Técnica 
1) Instrumentais 
Antissepsia; anestesia; cabo e lâmina de bisturi nº15; tesoura de ponta fina; pinça anatômica delicada; 
pinça hemostática; gaze; porta agulha; fio de sutura. 
2) Antissepsia 
3) Anestesia 
Preferencialmente bloqueio regional, ou quando a lesão é pequena, terminal infiltrativo. 
4) Estabilização dos tecidos 
5) Incisão 
6) Manipulação do tecido 
7) Hemostasia 
Evitar a sucção para não haver aspiração acidental, fazer com gaze ou hemostáticos. 
8) Sutura 
9) Cuidados com a peça 
10) Preenchimento da ficha histopatológica

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