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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVA (PE:VAE) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA OMAR FLOURCKOYA DA SILVA RA: 1878842 RIO DAS OSTRAS - RJ 2019 ROTEIRO PARA SEQUÊNCIA DIDÁTICA A) Identificação Nível de Ensino/ Turma: 9º ano – Ensino Fundamental Disciplina: História Tema da aula: O fim da Monarquia e o surgimento da República: razões e consequências. Quantidade de Aulas: 02 B) Aula 01 Conteúdo As razões da vinda da família real para o Brasil. Objetivos Passar conhecimento aos alunos sobre motivos e consequências da corte portuguesa no Brasil. Recursos Didáticos: por intermédio de livros Tecnológicos: Slides, internet, filme, computador e etc: B) Etapas da aula Introdução ao tema Desenvolvimento da aula Atividades para os estudantes C) Avaliação Consistirá em verificar por meio de trabalhos, testes e pesquisas o que o aluno assimilou no contexto abordado em sala de aula. D) Fontes/Referências Será relacionado ao término do trabalho toda fonte consultada para execução da sequência didática.. Introdução ao tema Para entendermos o que trouxe a família real portuguesa para o Brasil em 1808, precisamos fazer um breve relato do que estava acontecendo na Europa no século XVIII. Após a revolução francesa em 1789, a situação naquele país, não se apaziguou, ou seja: Embora havido a decapitação do de rei Luiz XVI e de sua esposa Maria Antonieta, o que foi a vontade do povo a época, a burguesia tomou o poder. Acontece que essa mudança não trouxe para o povo melhoria efetiva, quer dizer: tudo estava exatamente como antes. Não satisfeito com isso um Revolucionário chamado Maximilien Robespierre, conhecido como “Incorruptível” se revoltou com o grupo burguês que estava no poder, os Girondinos. O poder passou para as mãos dos Jacobinos, grupo que Robespierre pertencia. Criando um período conhecido como a era do “Terror”, matando e decapitando aqueles que se opusessem aos interesses de seu grupo. Logo em seguida o mesmo foi morto e decapitado, assumindo o poder novamente a burguesia. Com o poder de volta a burguesia, o general Napoleão Bonaparte toma o poder e da um golpe na Revolução, assumindo o poder. PRIMEIRA ETAPA: Mediante ao assunto abordado na introdução, fazemos uma pausa, afim de verificar através de perguntas e curiosidades dos alunos, se houve uma assimilação do tema. Desenvolvimento da aula O domínio Napoleônico não ficou restrito somente a França. O General Bonaparte em 1798, invade países da Europa aos quais não são seus aliados. Portugal tinha relações comercias com a Inglaterra e que era inimigo histórico da França, pois a mesma ajudou os Americanos a se libertarem do domínio Inglês em 1776 (data da independência dos Estados Unidos). Mediante a esse clima hostil, Portugal conseguiu por quase dois anos uma política de neutralidade, mas após esse período, passou a ter que escolher se aliar a um dos lados, e optou pelo inglês. Sendo assim Napoleão começa sua política expansionista de invasões e com Portugal não foi diferente. Em 1807 a família real portuguesa, utilizando toda logística naval dos ingleses, foge para o Brasil com seu aparato administrativo. E a primeira vez na historia da humanidade que a metrópole transfere sua corte e todo seu staff para colônia. Mediante acordos firmados como os ingleses, Portugal retira o “exclusivo metropolitano” (só poderia comprar e vender para metrópole) e o Brasil, passa a poder negociar direto com outros países nos Tratados de Aliança amizade e Comércio e navegação. Fora isso com a chegada da Corte e todo seu governo, há grandes investimentos em estruturas administrativas, culturais e sociais. A Inglaterra fornece empréstimos a Portugal para que possa criar toda essa infraestrutura e que até então não existia, em contrapartida os ingleses recebem tarifas especiais para negociar seus produtos e alvarás para instalações de comércios, bancos e outros. Atividade para os estudantes SEGUNDA ETAPA - Após os fatos mencionados a narrativa, acompanhado de imagens e comentários, aos alunos é dada a oportunidade de participarem da aula com perguntas e curiosidades. . C) Avaliação TERCEIRA ETAPA - Será conferido aos estudantes um questionário com 10 perguntas sobre o tema abordado na aula. D) Fontes/Referências FAUSTO ,B; HOLANDA, S.B O Brasil monárquico; reações e transações. 5. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, tomo II, 1997. ( Coleção Geral da Civilização Brasileira, v.5). FAZOLI FILHO, A. O período Regencial. São Paulo: Atual, 1990. C) AULA 02 Conteúdo A volta de D. João VI a Portugal a permanência de D. Pedro I no Brasil o fim de seu governo, e o período da regência até a chegada da República. Objetivo Tornar compreensivo para os alunos uma fase de mudanças em nossa história com a instalação permanente da monarquia e a transição para República no Brasil. Recursos Didáticos: por intermédio de livros Tecnológicos: Slides, internet, filme, computador e etc: D) Etapas da aula Introdução ao Tema Desenvolvimento da aula Atividades para os estudantes E) Avaliação As avaliações poderão ser observadas, por meio de: testes, pesquisas, questionários e trabalhos desenvolvidos em sala de aula. F) Fontes / Referências Serão mencionados ao término do Trabalho as fontes observadas para a realização da sequência didática. Introdução ao tema Em 1815 Napoleão é derrotado. Após a Convenção de Viena determinaram o retorno de todos os reis que estivessem fora de seus países por conta das invasões Francesas, D. João VI para tentar não retornar a Portugal, nomeia o Brasil a reino unido a Portugal e Algarves. Sendo assim demonstra claramente sua intenção de permanecer por aqui, desagradando aos portugueses da metrópole. Vendo-se obrigado ao retorno deixa seu filho D. Pedro I no Brasil estendendo assim a dinastia dos Bragança, que teria um rei em Portugal e aqui um Imperador. D Pedro I demonstra a princípio a intenção de impor suas vontades soberanas e após receber ordem de seu pai D. João VI para retornar a Portugal, se nega a faze-lo e aliado as elites proclama a independência do Brasil em 1822. Após se tornar Imperador começa a demostrar um caráter ditatorial desagradando as elites e então em 1824 è promulgada a primeira constituição do país. Apesar de serem as leis que regem a nação, a constituição feita por ele, concedeu - lhe poderes autoritários e limitou o das elites. Em 1831, após a morte de seu pai D. João VI e a intenção de D. Manuel seu irmão de se apoderar do trono que pela sucessão seria de sua filha, D. Pedro I resolve retornar a Portugal deixando seu filho o príncipe regente D. Pedro II sob a tutela de José Bonifácio. PRIMEIRA ETAPA: Ao desenvolver a introdução do tema e passar informações sobre o período histórico abordado. Elaboramos uma conversa sobre o que foi ensinado para que possam fixar o conteúdo. Desenvolvimento do Tema O período marcado por Regências provisórias e permanentes trina (formada por três mandatários) e as Regências Unas com destaque para a do Padre Feijó e de Araújo Lima. Nesse período diversas rebeliões aconteceram: Cabanada, Sabinada, Balaiada, Revolta dos Males e dos Farrapos. Com a vitória dos Liberais sobre os conservadores, deputados e senadores, resolvempromover o Golpe da Maioridade, o que é isso? D. Pedro II aos catorze anos assume o trono no Brasil, pondo fim ao período de regência, sendo proclamado imperador do 2º Reinado. A partir desse momento o imperador resolve criar o Parlamentarismo às avessas, ou seja: ao invés das pessoas escolherem os deputados o próprio mandatário é que fazia isso moderando as divergências entre conservadores e liberais, a cada momento optando por um grupo. A insatisfação com o imperador começa a abalar os três pilares da monarquia. Devido ao afundamento de um navio inglês na costa do Brasil por movimentos contra a monarquia, foi exigido que o Brasil ressarcisse a Inglaterra do prejuízo, o que não aconteceu. Esse fato ficou conhecido como a Questão Christie. Ainda com os ingleses foi criada a tarifa Alves Branco que taxavam seus produtos e os tornavam mais caros, gerando uma arrecadação de impostos maior para coroa. Em contrapartida a Inglaterra proibiu o tráfico negreiro para o Brasil pelo Tratado Bill Aberdeen. Em 1850 cria-se a lei Eusébio de Queiroz acabando de fato com essa prática. Com a promulgação da Lei do Ventre Livre (nascidos a partir daquela data estariam livres) e a Lei do Sexagenário (escravos a partir de 60 anos estariam libertos), os cafeicultores que necessitavam de escravos para produção, ficaram descontentes com o imperador apoiando o fim da monarquia. Muitos escravos convocados para Guerra do Paraguai, o maior conflito armado das Américas, ao retornarem, começaram a exigir maiores benefícios para os militares e também à abolição da escravidão. Para completar as insatisfações com o imperador, a igreja Católica ordenou que todos fiéis envolvidos com a maçonaria fossem excomungados. D. Pedro II revogou a ordem papal e condenou dois padres que não obedeceram suas determinações, a prisão e trabalhos forçados. E por desagradar os Ingleses, os cafeicultores, a igreja Católica e os militares, houve apoio a Republica por esses grupos. Após o Imperador, viajar para Europa, a sua filha princesa Isabel, sucessora do trono, aproveita o momento e declara em 1888 a abolição da escravidão. Alguns meses após seu retorno é consumado o fim da monarquia no Brasil. Foi uma transição para República sem conflitos ou confrontos, mais parecendo uma parada militar, onde o povo não fazia idéia do que acontecera. Atividades para os estudantes SEGUNDA ETAPA - Mediante ao conteúdo apresentado em sala através de vídeos e jornais da época, solicitamos que os alunos se reúnam em grupos para discutirmos sobre o tema. Avaliação TERCEIRA ETAPA - A atribuição de notas será mediante a um questionário contendo vinte perguntas sobre os temas abordados. G) Fontes / Referências Dias,M.O.L da S.A interiorização da metrópole e outros estudos.São Paulo: Alameda,2005 COHEN,A;CONGOST,R;LUNA,P.PierreVillar; uma história total, uma história em construção.Bauru:Edusc,2007.
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