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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 5º SEMESTRE
VATERLANIA DE JESUS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – Gestão Escolar
RELATÓRIO FINAL
Seabra
2014
VATERLANIA DE JESUS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – Gestão Escolar
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Gestão escolar - 5º semestre.
Orientador: prof. Melina Klaus
Tutor eletrônico: Gisele Cristina
Tutor de sala: Ilma Bispo
Seabra
2014
sumário
0 APRESENTAÇÃO
1.0 Introdução.
2 ANEXO 1
3.0 IDENTIFICAÇÃO
4.0 DADOS ESTRUTURAIS - DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA
5.0 CORPO DISCENTE
6.0 CORPO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS
7.0 MISSÃO DO CIEI LEOLINO JOSÉ FERNANDES
8.0 VISÃO DE FUTURO
9.0 NOSSOS VALORES
10.0 OBJETIVOS
11.0 HISTÓRICO DA ESCOLA
12.0 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
13.0 EQUIPE GESTORA, DOCENTES E FUNCIONÁRIOS 
14.0 JUSTIFICATIVA
15.0 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
16.0 METODOLOGIA 
17.0 AVALIAÇÃO
18.0 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 19.0 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
 memorias.
	
20.0 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO – ANÁLISE DA REALIDADE 21.0 ESCOLAR.
 RESULTADO.
22.0 PROJETOS BULLYING VIOLÊNCIA NA ESCOLA
.BULLIYNG NA ESCOLA.
23.0 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
REFERENCIAL TEORICO.
24. ATITUDES DO PROFESSOR EM SALA DE AULA 
 ATITUDES DO PROFESSOR EM SALA DE AULA..
25.0 CONCLUSÃO.
26.0 REFERÊNCIAS.
MENSAGEM
Que a educação seja o processo através do qual o individuo toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da educação. Acreditamos no educando e no educador em suas capacidades de aprender, descobrir e o ao mesmo tempo criar, desafiar, enfrentar, escolher e assim as consequências de sua escolha. Mas isso não será possível se continuarmos brilhando os analfabetos. Com desenhos reformulados para aderir, com textos criados por outros para copiarem, com carinhos pontilhados para seguir, com historias que alienem com métodos que não levam em conta a logica de que aprende. (Funke, 1994 p.s 4 – ps).
APRESENTAÇÃO
 O Projeto Político Pedagógico do CIEI Leolino José Fernandes é um documento organizado a partir da efetiva participação das pessoas que fazem parte dessa comunidade escolar. Aqui estão representadas as vozes dos pais dos nossos alunos e de cada um dos funcionários que aqui trabalham. A contribuição de todos se juntaram aos anseios, reflexões e necessidades dos pais para formalizar esse documento. Não é apenas um documento e tampouco concluído. Muito ainda há por pensar, discutir, elaborar e reelaborar. 
A organização do Projeto Político Pedagógico foi realizada com a comunidade escolar já que se entende que é de fundamental importância pensar coletivamente para agir coletivamente.
Dessa forma, vale salientar que embora seja uma necessidade estabelecida na LDBEN 9394/96 em seus artigos 12 e 13 é, antes de tudo, uma necessidade da comunidade escolar que quer trabalhar partindo de sua realidade, traçando um planejamento que represente suas reais necessidades e interesses. Esse Projeto Político Pedagógico nasceu de uma construção coletiva dentro da escola e atende os princípios apontados por VEIGA (1995)
 
que são igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade, valorização do magistério. Igualdade no sentido de garantir não só o acesso, a permanência e o êxito, mas, sobretudo a qualidade pedagógica e política, ou seja, qualidade para todos os alunos. 
 Além disso, é preciso estabelecer os princípios da gestão democrática como meio de repensar a escola em seu processo de inclusão e possibilidade de participação da comunidade escolar garantindo a transparência das decisões, e o encaminhamento pedagógico coletivo. O princípio da liberdade ligado à construção da autonomia segundo VEIGA (1994) p.19, 
“a autonomia remete-nos para regras e orientações criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas”, embora essa liberdade e autonomia precisam respeitar os limites da lei. O princípio da valorização do magistério que é muito importante, pois ele na verdade 
Nesse sentido, o objetivo principal da elaboração deste documento para a instituição educativa não está ligado apenas às exigências legais ou aos aspectos relacionados ao cumprimento de sua formalização textual, mas, sim, à qualidade conseguida ao longo do processo de sua elaboração, uma vez que o Projeto Político Pedagógico somente se constituirá em referência para as ações educativas se os sujeitos da comunidade escolar se reconhecerem nele, para referendá-lo como tal.
Na verdade, o Projeto Político Pedagógico foi visto com ações plenamente identificáveis, para se atingir os objetivos preestabelecidos. É a projeção do desejo de criatividade, qualidade e integração das coisas, das pessoas com toda a experiência e prontas para uma grande realização.
Este documento é a concretização de um conceito que busca a realidade tendo como base o que temos. Ele contém os fundamentos e princípios que garantirá ao Centro Integrado de Educação Infantil Leolino José Fernandes, a identidade que pretendemos consolidar em nossa prática pedagógica.
 Eis o grande desafio deste Projeto à educação de uma comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e cultural.
INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste no relato estagio curricular em educação de gestão e coordenação realizadas por Valterlania de Jesus Santos estudante do 5° semestre de Pedagogia na Unopar, realizado no Colégio Raio de Sol na cidade de SEABRA Bahia tendo como principal objetivo articular o conhecimento teóricos e práticos adquirindo ao longo da formação acadêmica com a finalidade de considerar competências. Com uma carga horaria de 52 (cinquenta e duas) horas.
A experiência do Estagio nas possibilidades e vivencia da pratica pedagógica durante o curso. Estagiar é experimentar de forma concreta todos os ensinamentos adquiridos durante a formação acadêmica, uma vez que só a teoria não é o suficiente para prepara o aluno em sua atuação profissional.
Neste processo, o estagiário tem a oportunidade de experimentar sua profissão e unir a teoria a pratica pedagógica fazendo mudanças, realizar pesquisas, diagnosticando e propondo alternativas de soluções para problemas observados, com o devido Curso de Pedagogia, aprovado em 13 de dezembro de 2005 p.15. O estagio curricular pressupõe atividades em um ambiente institucional de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que se caracteriza na relação institucional professor, estabelecida entre um docente experiente e um aluno estagiário, com a medição de um professor supervisor acadêmico para proporcionar ao estagiário uma reflexão contextualizado. Conferindo-lhe condições para que se forme como autor de sua pratica por meio da convivência institucional sistemática, institucional, norteada pelo projeto pedagógico da instituição formadora e da unidade campo de estagio. Para efeito desta diretriz Estagio Curricular em Educação de Gestão e Coordenação é obrigatório realizado no decorrer do ano letivo com a carga horaria definida, sendo oferecida aos alunos regularmente matriculados na instituição. É parte integrante no processo de formação e constitui-se como espaço, por excelência da relação dialética ente a teoria e a pratica. Além disso, o estagio é um eixo de ligação entre todas as disciplinas que compõe o curso de pedagogia tendo em vista que todas elas oferecem subsidio para a formação do profissional nesse sentido cobramos a compreensão de pensamentos (2005 p.70) de que a finalidade do estagio supervisionado que o aluno tinha uma aproximação à realidade no qual ira atuar. Assim o estagio com uma aproximação a pratica profissional, constituindo-se em uma relação reflexão sobre e a partir da realidade das escolas brasileiras em que os alunos estagiam e podem e podem vir a atuar no futuro próximo. O estagio curricular em educação de gestão em educação coordenaçãofoi realizado em duas etapas distintas; primeiro a fase e observação do dia 12 de abril, das 13 horas ás 17:30 horas organizado assim por uma conduta de dado as feitos através de entrevista com perguntas previamente elaboradas. Em seguida, a etapa de planejamento que foi o momento da construção de um projeto de intervenção (vide em anexo) composto por três diárias de bordo e a preparação das matérias didáticas de suportes utilizados durante a aplicação do projeto de intervenção no dia 01/06/2012. Sendo assim, através deste estagio entende que a gestão pedagógica define a unha de ensino, as metas a serem atingidas levando em conta os objetivos e o perfil de seus alunos. Deve avaliar o rendimento das praticas adotadas, para detectar e corrigir eventuais erros se necessário, juntamente com a equipe de professores envolvidos.
Portanto, pude compreender as principais funções da gestão escolar contribuição do coordenador pedagógico, pois dentro das escolas existe a figura do mesmo em personagem peculiar, este profissional exerce, em cotidiano, uma serie de funções. Penso que uma das principais atribuições e se o elo entre o corpo docente e a direção escolar.
Este profissional que ajuda na gestão escolar e na elaboração da proposta pedagógica orienta alunos, pois professores além de responder pela formação criticam dos professores. Sendo principal objetivo de sua função garantir um processo de ensino-aprendizagem saudável e bem sucedido pelos alunos do curso em que atua. Para tanto ele desempenha varias tarefas no seu cotidiano; tarefas burocráticas, atendimento a alunos, pois cuidando e planejando de todo o processo de educação do curso. Em emergência e imprevisto e principalmente, a formação de serviço dos professores com os que trabalham.
Para (Marques 1999) no cotidiano escolar, as praticas de coordenação compõem o panorama de aprendizagem é ensino desempenhado uma dureza dos determinados históricos-políticos, mas também uma busca de sentido que articule as demais da subjetividade da dinâmica educacional presente em certa proposta curricular.
Hoje acredito que o principal objetivo deste estagio é aprender a formação enquanto o aluno do curso de Pedagogia, preparando-nos para atuar. Contudo o estagio não deve ser visto como reto burocrático que deve ser fruto com uma dispensa qualquer, mas sim um momento de oportunidades de troca de oportunidades de troca de experiências de dispensas e dialogo e reflexão. 
Anexo 01 – Roteiro para Observação do Espaço Educativo
Dados de Identificação
Nome da Instituição: CIEI Leolino José Fernandes
Órgão mantenedor: particular
Horário de funcionamento: manhã
Números de alunos: 294
 Estrutura Física e Material da Instituição
Ambientes Físicos
Salas de aula ou monitoria (quantas): 8
Secretaria (X)
Pátio Interno (X)
Pátio externo: (X)
Quadra aberta (X)
Cozinha (X)
Sanitário Feminino (X)
Sanitário Masculino (X) 
Sanitário para professores (X)
Biblioteca (X)
Sala de vídeo e Tv (X)
Sala de leitura (X)
Laboratórios (X) especificar: infocentro
Materiais:
Mobiliário: tipo e quantidade de carteiras e cadeiras: 56 mesas e 197 cadeiras
Bebedouros.
IDENTIFICAÇÃO
Centro Integrado de Educação Infantil Leolino José Fernandes
Ato de Criação: 22/02/2000
Decreto: 115 – 11/12/2002
Código do INEP: 29350921
CNPJ-07.507.281/0001-12
Diretora: Gislaine Félix Brandão
Vice-diretor: Ailton Durães
Coordenadora Pedagógica: Simone Ferreira de Araujo
Endereço: Rua José Alves de Almeida Nº196, Centro 
Localização: Área urbana
Município: Iraquara-Ba
Modalidades de ensino: Creche, Educação Infantil e Ensino Fundamental I
DADOS ESTRUTURAIS - DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA
	DISCRIMINAÇÃO
	UTILIZAÇÃO
	DEPENDÊNCIAS
	QUANTIDADE
	Adequada
	Inadequada
	O QUE FALTA
	Sala de Aula
	8
	X
	
	Forro em todas as salas, piso adequado, espaço maior
	Secretaria
	1
	X
	
	Mobiliário suficiente para os arquivos
	Diretoria
	1
	X
	
	Mobiliário suficiente para os arquivos
	Sala de Professores
	0
	
	
	Construção
	Área de Lazer
	1
	
	X
	Espaço adequado para a demanda
	Mini-quadra de Esportes
	0
	
	
	Construção 
	Pátio Coberto
	1
	
	X
	Espaço suficiente
	Cozinha
	1
	
	X
	Espaço suficiente;
Lugar para guardar a merenda
	Banheiro
	4
	
	X
	Instalação de chuveiro morno
	Almoxarifado
	1
	x
	
	mobiliário
	Sala de Leitura
	1
	X
	
	***
	Sala de Infocentro
	1
	X
	
	
 
CORPO DISCENTE
 
	ETAPA
	Faixa Etária
	Matutino
	Vespertino
	
	
	Turmas
	Alunos
	TurmasAlunos
	
Maternal
	 
3 anos
	
01
	
20 
	
01
	
21
	
Educação Infantil I
	
4 anos
	
02
	
34
	
02
	
37
	
Educação Infantil II
	
5 anos
	
02
	
41
	
03
	
55
	
1° ano
	
6 anos
	
03
	
50
	
02
	
40
	
TOTAL 
	
	
07
	
145
	
08
	
153
	
Nº DE ALUNOS NA ESCOLA – JUNHO/2011
	
298
 
 
CORPO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS
	NOME
	FUNÇÃO
	ESCOLARIDADE
	SÉRIE/
TURMA
	CARGA HORÁRIA
	TEMPO DE ATUAÇÃO NA EDUCAÇÃO
	Abelina de Souza Novaes
	Professora
	Licenciatura em Pedagogia
	Infantil II
	40h
	21
anos
	Adelmária Alves de Queiroz
	Professora
	Licenciatura em Biologia, pós em Gestão Escolar e cursando Pedagogia
	Maternal
	40h
	14
anos
	Almira Francisca Lázaro de Souza
	Merendeira
	Nível Fundamental Incompleto
	
	40h
	17
anos
	Ailton Vieira Durães
	Professor e vice-diretor
	Nível Médio
	Infantil I
	40h
	14 anos
	Antonia Rocha da Silva
	Professora
	Licenciatura em Pedagogia
	1º ano
	40h
	21 anos
	Edimária Macedo de Araújo
	Censora
	Cursando Serviço Social
	
	20h
	
	Gislaine Félix Brandão
	Diretora
	Licenciatura em História com pós em Gestão Escolar
	
	40h
	08 anos
	Lucimar Rosa Sá Teles
	Escriturária
	Nível Médio
	
	
40h
	
22 anos
	Maria das Graças Alves de Queiroz
	Professora
	Cursando Pedagogia
	
Infantil I
	
20h
	
26 anos
	Marlene Teixeira de Souza
	Auxiliar de limpeza
	Nível Fundamental Incompleto
	
	
40h
	
03 anos
	Maria Aparecida Martins Novais
	Auxiliar de limpeza
	Nível Médio
	
	20h
	06 anos
	Maria Rosa de Araújo
	Professora
	Licenciatura em Pedagogia
	Infantil
	40h
	17 anos
	Maria Guedes de Souza Ferreira
	Censora
	
	
	40h
	
	Nilzete Rosa Oliveira
	Bibliotecária
	Licenciatura em Pedagogia
	
	40h
	08 anos
	Patrícia Ferreira Matos
	Professora
	Licenciatura em Pedagogia
	1º ano
	40h
	16 anos
	Regina Alves de Sousa
	Professora
	Licenciatura em Educ. Física com Pós em Piscopedagogia
	
	40h
	3 anos
	Rita de Cássia Ramos de oliveira
	Merendeira
	Cursando Serviço Social
	
	40h
	11 anos
	Silvana Silva Santos
	Auxiliar de limpeza e auxiliar de aluno especial
	Nível Médio
	
	40h
	03 anos
	Simone Ferreira de Araújo
	Coordenadora Pedagógica
	Licenciatura em Letras, cursando Pedagogia
	1º ano
	40h
	13 anos
	Valmira Maria dos Anjos
	Escrituraria
	Nível Médio
	
	20h
	
	Vera Lúcia Ribeiro dos Anjos
	Professora
	
	
	20h
	24 anos
	Rosália Neves
	Auxiliar de limpeza
	
	
	20h
	
	Didácia Alves Costa de Jesus
	Professora
	Licenciatura em Pedagogiacom pós em Psicopedagogia e cursando Especialização em Educação Infantil
	Infantil II E 1º ano
	40h
	08 anos
	Edvaldo
	Vigia
	
	
	
	
	Vanessa Martins dos Santos
	monitora
	Ensino Médio
	maternal
	40h
	01 ano
	Lindanir Oliveira do Carmo
	auxiliar
	Licenciatura em Filosofia com pós em Educação especial e Gestão Escolar
	1 ano
	20h
	
MISSÃO DO CIEI LEOLINO JOSÉ FERNANDES
Formar pessoas para a autonomia pessoal e a solidariedade, capazes de experimentar, expressar-se, comunicar-se, sentir segurança, amar, ser feliz, ter autodomínio e compreender seu contexto. 
VISÃO DE FUTURO
A visão do CIEI Leolino José Fernandes é ser uma instituição reconhecida pela qualidade de ensino que oferece, pelo atendimento que proporciona a toda comunidade escolar e pelas ações que desenvolve, sejam elas, na busca de aproximar a família e a comunidade da escola, pelas inovações de suas atividades e pelo respeito aos direitos e deveres de sua clientela.
NOSSOS VALORES
O CIEI Leolino José Fernandes tem como um de seus princípios básicos para alcançar uma educação de qualidade, a inovação - que é cultivada por meio da pesquisa na busca de ações inovadoras para solucionar problemas, elevar o conhecimento dos educadores e educandos, com o objetivo de alcançar melhores resultados em nosso trabalho, bem como avaliar, refletir e refazer o que for necessário para um melhor aprendizado.
OBJETIVOS
		
Objetivo Geral
	Desenvolver um processo educativo fundamentado nos princípios legais da Educação Nacional, visando oferecer à comunidade Escolar uma Educação básica capaz de desenvolver no educando as competências necessárias a sua formação para o exercício da cidadania, fornecendo-lhes meios para o progresso no trabalho e nos estudos posteriores. (art. 22, LDB 9394/96)
Objetivos Específicos
- Oferecer condições adequadas ao desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus aspectos: sócio-emocional e cognitivo, levando em consideração o fator dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
- Conceber à criança como ser ativo e dinâmico;
- Entender que as aprendizagens se tão num complexo de inter-relação entre diversos aspectos por áreas de conhecimentos;
- Trabalhar de forma ampla e diversificada a linguagem, pois esta tem um papel relevante no desenvolvimento mental da criança, na formação dos processos cognitivos e da consciência;
- Explorar a ludicidade, uma vez que brincando a criança pensa expressa emoções, se relaciona com tudo o que a cerca e, nesse processo, apropria-se da realidade;
- Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas, e valorizando a diversidade;
- Estabelecer vínculos afetivos e de trocar com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
- Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
HISTÓRICO DA ESCOLA
O espaço da Escola Leolino José Fernandes surgiu em 1991 quando o Sr Haroldo Geraldo de Souza estava sendo Prefeito do Município de Iraquara. Era conhecido como Prédio Morumbi e possuía duas salas, dois banheiros e uma pequena cozinha. Na Gestão do Prefeito Reinaldo Azevedo Viana começou a funcionar como Creche Morumbi para crianças de 5 a 6 anos. 
No ano de 1999 foi feito uma reforma maior para a inauguração da então Escola Municipal Leolino Jose Fernandes, inaugurada em 13 de março de 2000, tendo como 1ª Diretora Maria Lina Souto e como professoras iniciais Maria Rosa Araújo Filha e Jaci Ferreira de Menezes. Atendia alunos de Educação Infantil e 1ª à 4ª série (Ensino Fundamental I). Situada a rua Ronilson Amorim dos Santos, Bairro Morumbi, sendo este um local habitado por pessoa de classe baixa, onde a maioria dos pais de alunos viviam desempregados, alguns trabalhavam na agricultura, outros faziam serviços autônomos. Naquela época não existia o bolsa Família, no qual ajuda hoje muitas famílias carentes a sobreviverem e terem o estímulo de mandarem seus filhos para a escola. Mas mesmo assim as crianças eram presentes no dia a dia da escola, sendo esta muito carente também, que era sustentada pelos recursos da Prefeitura Municipal. Aos poucos a Escola foi crescendo, obtendo mais alunos, vieram outros Diretores como Maria das Graças Ferreira, Alexandro Ribeiro de Araújo que fundou a Associação de Pais e Mestres da Escola (a partir de então a escola começou a receber recursos do PDDE) e Lucimar Rosa Sá Teles.
No ano de 2009 assim que o Prefeito Edimário Guilherme tomou posse, a Escola Leolino mudou de endereço e de clientela tornando-se o Centro Integrado de Educação Infantil Leolino José Fernandes que teve como gestora inicial Cinelândia Alves dos Santos. Localizado a Rua José Alves de Almeida Nº 196, no Centro de Iraquara-Ba, em um bairro de classe média. Situado próximo ao Banco do Brasil, Prefeitura, Correios, INSS, Secretarias e Posto de Saúde, ao lado da escola tem algumas moradias, ressaltando que a maioria do nosso alunado não reside perto da escola, alguns moram na zona rural, outros em bairros distantes da escola. 
Atualmente (ano 2010), a escola conta com vinte e quatro funcionários, estando como gestora atual Gislaine Félix Brandão, Vice-Diretor Ailton Vieira Durães e Coordenadora Pedagógica Simone Araújo Ferreira.
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A instituição possui 294 alunos de 3 a 6 anos, filhos de pequenos agricultores, comerciantes, funcionários públicos, artesãos, donas do lar, entre outros profissionais. O poder aquisitivo das famílias que constituem o público alvo desta escola varia entre meio, um e dois salários mínimos. O nível cultural e educacional dos pais atinge 40% com ensino fundamental, 45% ensino médio e 5% analfabetos. 
Grande parte das famílias possui água encanada, saneamento básico, luz elétrica, TV, fogão a gás e geladeira. As famílias possuem de dois a quatro filhos, há problemas de desestruturação familiar, porém existe um número significante de alunos que moram com avós. 
Tem como ideologia religiosa a católica e a evangélica. São pessoas que conservam as tradições e suas raízes como as danças folclóricas de reisado, o são João etc.
EQUIPE GESTORA, DOCENTES E FUNCIONÁRIOS. 
Essa instituição consta com um quadro de professores que está integrado há algum tempo na Educação do Município, os mesmos são efetivos, favorecendo assim a construção de um trabalho coletivo pelo fato de garantir uma continuidade e sequência no trabalho, pois estes já participam de uma formação continuada desde 2000. Todos têm formação Superior, com exceção de um, e quatro tem Pós – Graduação.
 As funcionárias da Secretaria e as censoras também são efetivas. As funcionárias de serviços gerais trabalham com contrato temporário. 
Compõem a equipe docente e funcionários do CIEI Leolino José Fernandes, os professores regentes Abelina de Souza Novaes, Adelmária Alves de Queiroz, Ailton Vieira Durães, Antônia Rocha da Silva, Maria das Graças Alves de Queiroz, Didácia Alves Costa, Maria Rosa Araújo Filha, Patrícia Ferreira Pires e Vera Lúcia Ribeiro dos Anjos. A professora de Educação Física Regina Alves de Souza que trabalha com o desenvolvimento psicomotor das crianças, A professora Nilzete Rosa Oliveira que no momento está como bibliotecária, a monitora de sala de aula Vanessa Martins dos Santos. Na secretaria trabalham Lucimar Rosa Sá Teles e Valmira Maria dos Anjos. Também atuam na escola, as censoras Edimária Macêdo de Araújo e Maria Guedes de Souza Ferreira, as auxiliares de limpeza Silvana Silva Santos, Rosália Neves, Marlene Teixeira de Souza e Maria Aparecida Martins Novais, e as merendeiras Almira Francisca Lázaro de Souza e Rita de Cássia Ramos de Oliveira. 
Atualmente, a diretora do Colégio é a professora Gislaine Félix Brandão, licenciada em História e pós-graduada em Gestão Educacional. Ailton Ferreira Durães na vice direção. A professoraCoordenadora Simone Ferreira de Araújo na Coordenação Pedagógica, licenciada em Letras e cursando Pedagogia.
Todos que atuam na instituição estão comprometidos com a organização da escola no sentido de possibilitar um ambiente educativo, organizado, limpo e acolhedor a todos.
JUSTIFICATIVA
A Lei 9.343/96, que versa sobre as diretrizes e bases da educação nacional propiciam mudanças e avanços em muitos de seus dispositivos. Dentre estes dispositivos, remete aos estabelecimentos escolares a elaboração e execução de suas propostas pedagógicas (art. 12, I). Destaca também que, doravante, faz parte constitutiva dos deveres dos docentes a participação na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino (art. 13, I).
Embora a necessidade de elaboração de propostas pedagógicas venha se constituindo, nos últimos anos, como um esforço de várias instituições comprometidas com a melhoria da qualidade do ensino, ela assume, a partir da nova Lei, um caráter de ação coletiva. A proposta pedagógica permite, ao mesmo tempo, ser um eixo de criatividade e de controle das ações empreendidas no interior da escola, possibilitando a construção de uma identidade própria à instituição de ensino, baseada na reflexão e na seriedade - caminho necessário para a conquista da qualidade.
A importância política da proposta pedagógica centra-se na possibilidade de uma maior integração dos componentes curriculares, na maior integração dos docentes entre si e com a comunidade e, consequentemente, uma maior aproximação com os objetivos da aprendizagem. 
Assim, no ano de 2010, a escola Leolino José Fernandes participou de um processo organizado e sistematizado de estudos, buscando definir a partir de discussões, indagações, entrevistas, pesquisas e estudos teóricos, qual a sua identidade, qual a sua verdadeira função social, que alunos os professores pensam ter em sala de aula, de que forma podemos trabalhar para garantir uma escola de qualidade, essas e muitas outras indagações foram alvo de inúmeras reuniões durante o ano para que a construção neste projeto de fato acontecesse.
Entende-se que o Projeto Político-Pedagógico é uma ação intencional e
o resultado de um trabalho coletivo, que busca metas comuns que intervenham
na realidade escolar. Traduz a vontade de mudar, pensar o que se tem de concreto e trabalhar as utopias; permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças. 
DEMO (l998), assim se refere a essa questão:
Existindo projeto pedagógico próprio torna-se bem mais fácil planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente. É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a repetência, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa, experimentar didáticas alternativas, atingir posição de excelência. (p. 248)
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico prevê todas as atividades da escola, do pedagógico ao administrativo, sendo uma das metas construir uma escola democrática, capaz de contemplar vontades da comunidade na qual ele surge, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização, desde professores, pais, alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar.
No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação,
Na qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de.
Democratização da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na educação representa o desejo de prestar um serviço.
Eficiente, no sentido de contribuir na formação de homens e mulheres capazes.
De compreender a sociedade em que vivem.
VEIGA (2001) define o Projeto Político Pedagógico assim:
É um instrumento de trabalho que mostra o que vai ser feito, quando, de que maneira, por quem para chegar a que resultados. Além disso, explicita uma filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela. É a valorização da identidade da escola e um chamamento à responsabilidade dos agentes com as racionalidades interna e externa. Esta idéia implica a necessidade de uma relação contratual, isto é, o projeto deve ser aceito por todos os envolvidos, daí a importância de que seja elaborado participativa e democraticamente. (p.110)
Etimologicamente o termo projeto - projetare – significa prever, antecipar, projetar o futuro, lançar-se para frente. A partir desse entendimento,
Foi construído um projeto quando temos uma demanda para tal, quando temos
um problema. Assim, falar de projeto é pensar na utopia não como o lugar do
impossível, mas como o possível de ser realizado e não apenas do imaginário
e desmedido como apresenta inicialmente. O desejo de mudança, a possibilidade real de existir, de se concretizar é que deve impulsionar todos os atores que apostaram e decidiram torná-lo palpável e operante. 
O projeto é político por estar introjetado num espaço de sucessivas discussões e decisões, pois o exercício das ações está sempre permeado de relações que envolvem debates, sugestões, opiniões, sejam elas contra ou a favor. A participação de todos os envolvidos no Projeto Político Pedagógico da escola, as resistências, os conflitos, as divergências são atos extremamente políticos. Logo, concordamos com Aristóteles, quando afirma que “todo ato humano é um ato político”.
O projeto é pedagógico por implicar em situações específicas do campo
Educacional, por tratar de questões referentes à prática docente, do ensino aprendizagem, da atuação e participação dos pais nesse contexto educativo,
Enfim, de todas as ações que expressam o compromisso com a melhoria da
Qualidade do ensino.
O Projeto Político Pedagógico é um meio eficaz para a superação da ação fragmentada tanto na educação quanto na escola, motivando e reanimando o ânimo de toda a comunidade escolar, onde cada um tenha o sentido da pertença, sentindo-se corresponsáveis pelo crescimento e pela melhoria do ensino.
O compromisso do professor é grande, podendo contribuir para que a escola seja um lugar de crescimento e humanização. Assim, é importante primar pela sua atualização constante, buscando referências e apoios didáticos que servirão de subsídios para inovar sua prática docente; trabalhar coletivamente, priorizar espaço onde possa vivenciar e fazer troca de experiências, revisando sempre sua formação.
Formar o homem e o profissional necessário significa estar atento para o
desenvolvimento de uma série de competências: cognitiva, afetiva, política,ética e estética. A proposta pedagógica desta escola é, portanto, mais
complexa, que vai além dos limites da racionalidade cognitiva e se estende para as dimensões do convívio democrático, baseado no valor da dignidade e
da autonomia do sujeito e de sua coletividade.
Atentos às necessidades do presente e projetando para o futuro, é de grande importância explicitar, aqui, a compreensão do ato pedagógico, ou seja, do processo de educar como um processo de interação da relação ensino e aprendizagem, que supere o limite da transmissão de conhecimentos pela dinâmica da sua construção. O ato pedagógico como um processo de construção de conhecimentos não prescinde da informação, da transmissão, da assimilação; estas se fazem necessárias, mas não são suficientes. A ênfase maior será dada na relação que deverá ser estabelecida entre professor, aluno e conhecimento que é, neste sentido, uma relação de sujeito e objeto. Aluno e professor são sujeitos em interação com um determinado objeto do conhecimento.
Partindo do pressuposto de que educação é o processo de inserção do
sujeito no mundo da cultura e de que ambas são recíprocas e complementares
por constituírem-se e desenvolverem-se na relação do homem com o mundo,
pretende-se deixar claro a intencionalidade do CIEI Leolino José Fernandes em propiciar o desenvolvimento de um complexo de atividades pedagógicas capazes de transformar os sujeitos do conhecimento, interferindo qualitativamentenos seus processos de aprendizagem.
Insiste assim, na aposta de uma visão de educação que retome a sua
significação de instrumento de transformação dos sujeitos, o que demanda a
construção de um conjunto de meios e recursos que orientarão o processo de
aprendizagem. Esse conjunto de definições sobre fins, objetivos, meios relativos ao processo pedagógico é o que se pode denominar currículo. O currículo expresso na proposta pedagógica da escola reflete na posição de colocar questionamentos das diferentes ações que se desenvolvem no cotidiano da escola e do papel que cada profissional desempenha. Uma proposta pedagógica é algo mais complexo do que simplesmente um projeto de ensino de determinadas matérias com seus conteúdos específicos. É um projeto de educação e, portanto, algo a ser construído, a partir das demandas e necessidades sociais, cognitivas, culturais, éticas, estéticas, políticas e econômicas, com vistas à formação de novas gerações.
Assim compreendida, a Proposta Pedagógica terá lugar privilegiado no
contexto da coletividade escolar da Escola Leolino José Fernandes. Consequentemente, será objeto de aprofundamento, o que só conseguirá através da própria prática pedagógica alicerçada pelos princípios norteadores da organização escolar.
Este projeto por ser fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade estabelece uma reflexão sobre as ações necessárias à construção de uma realidade que atenda as necessidades das crianças desta instituição, assim é antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe técnica, alunos, pais e a comunidade como um todo, pois é considerado um instrumento indispensável à melhoria da qualidade de ensino, uma vez que este orienta as ações pedagógicas dos gestores e professores da instituição, discute os problemas, as especificidades e as necessidades da escola, define direitos e deveres, e a forma de avaliação, segundo Vasconcelos (2005,p.169), o Projeto Político Pedagógico:
“Pode ser entendido como a sistematização, nunca definida, de um processo de planejamento participativo que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade.”
Essa mudança já vem ocorrendo, visto que a escola dispõe de uma Proposta pedagógica baseada no Referencial Curricular Nacional que foi construída em formação continuada com a coordenação pedagógica, a qual oportuniza momentos para a elaboração de vários projetos institucionais.
A Lei 9394/96, diz que cada escola pode organizar seu sistema de ensino de modo que atenda às necessidades e possibilidades. Dessa maneira foi organizado a Proposta Pedagógica que tem como missão formar pessoas para a autonomia pessoal e a solidariedade, capazes de experimentar, expressar-se, comunicar-se, sentir segura, amar, ser feliz, ter autodomínio e compreender seu contexto. 
MARCO CONCEITUAL
Segundo GANDIN (1986, p.20) “ato conceitual é quando, em face da realidade descrita e analisada, que concepções de educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação se fazem necessários para atingir o que pretendemos” é quando nos situamos diante da nossa análise, entendemos as contradições existentes e conseguimos definir onde queremos
chegar e de que forma faremos essa caminhada.
Para responder as indagações sobre a identidade é necessário pensar como é a sociedade em que vivemos, onde a escola está inserida e de onde vem os nossos alunos. Diante da realidade mostra-se que é uma sociedade com problemas, distorções e contradições. Os alunos convivem com problemas sociais políticos e econômicos. Além dos problemas, estão integrados à vida cultural da comunidade aprendendo e convivendo. Fazendo parte da comunidade em que vivem, os alunos estão desenvolvendo conhecimentos que são fundamentais para eles.
Desta forma, como aponta SAVIANI (1992 p. 19) “dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de trabalho”. Sendo assim é preciso, enquanto escola, compreender como mostra o autor, que o surgimento da educação escolar e do saber que se produz e transmite nela, resulta de um processo de relações complexas que acontecem na vida social. O que se sabe enquanto escola é que é necessária uma educação que possibilite o conhecimento que possa contribuir na formação de pessoas críticas, atuantes, participativas que saibam relacionar-se de forma ética, que possam aplicar o conhecimento escolar em situações cotidianas.
Sendo assim, deve-se especificar que conhecimento precisa ser trabalhado na escola, que abordagens e que recortes deste conhecimento.
Devem ser privilegiados para que se garanta a especificidade da educação escolar. SAVIANI (1992) diz que não é qualquer conhecimento, mas um conhecimento que possa cada vez mais estabelecer a diferenciação entre a doxa (saber do senso comum, saber espontâneo), a Sofia ( saber resultante de uma longa experiência) e a episteme (conhecimento metódico, sistematizado – ciência). Ainda segundo o mesmo autor, “não se trata, pois, de qualquer tipo de saber (...) a escola diz respeito ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado...” Neste caso, deve-se garantir a todos os alunos, partindo de suas especificidades e necessidades um projeto educativo que possa instrumentalizá-los na construção do saber científico e tecnológico que possibilite sua participação e atuação na realidade onde vivem. Portanto, não é um simples processo educativo, mas a escola deve oferecer o melhor processo, considerando a realidade e o contexto histórico-social e econômico na qual está inserida.
Dessa forma, objetiva-se que os alunos do CIEI Leolino José Fernandes desenvolvam as seguintes competências básicas:
· Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepções;
· Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de
 cuidado com a própria saúde e bem-estar; 
· Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas potencialidades de comunicação e interação social;
· Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais,
Respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
· Observar e explorar o ambiente com atitudes de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador de meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
· Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e.
 Necessidades;
· Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido; expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
· Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de
Interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
MARCO SITUACIONAL
Segundo GANDIN (1986, p.20) ato situacional é situar-se na visão do todo necessário para entender e transformar o específico, ou seja, tomar conhecimento da realidade existente, suas contradições anseios e necessidades para conceituar e projetar a realidade desejada.
Ao se pensar em educação no momento histórico atual, é preciso considerar a educação escolar conforme SAVIANI (1992) como “prática social produzida historicamente no processo de produção e reprodução material da vida humana”. Sendo assim, as relações que se estabelecem no interiordas escolas nascem também de um processo histórico de relações sociais que em determinados momentos podem parecer antagônicas, contraditórias que mantém uma ordem estabelecida garantindo muitas vezes situações de privilégios e interesses de classes dominantes. Ao se discutir o Projeto Político Pedagógico, pretende-se expor essas contradições e entraves buscando a superação e implantação de novas relações e estruturas no interior da escola que garantam princípios básicos de democracia no acesso, na permanência e no êxito; qualidade no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais possibilitando a cada aluno a conquista de espaço próprio na vida social, econômica e pessoal.
Tomando o pensamento de GANDIM (1994) partilha-se a idéia de que não basta só saber onde está, mas principalmente, onde se quer chegar, ou seja, é importante ter a clareza de onde se está, mas necessariamente saber onde se quer chegar para estabelecer as metas e a forma de alcançá-las. E esta uma das funções do Projeto Político Pedagógico, ou seja, buscar um rumo, uma direção e isso devem ser feito com ações intencionais, “com sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente” (VEIGA,1995, p. 13).
MARCO OPERACIONAL
Partindo desta premissa, foi verificado que o CIEI Leolino José Fernandes possui pontos fortes e pontos fracos. Sabendo que os pontos fortes precisam ser assegurados e os pontos fracos precisam ser trabalhados desde que haja uma organização institucional para o tratamento destas questões.
Descrição da realidade
Estes dados têm por base o diagnóstico realizado com toda a comunidade escolar no mês de julho de 2010.
Pontos fortes da Escola
- Formação continuada (Oficinas pedagógicas e planejamentos quinzenais);
- Índice de aprendizagem satisfatório; 
- Envolvimento da equipe docente nos projetos da escola.
- Envolvimento da equipe docente na elaboração de projetos didáticos;
- Equipe docente qualificada;
- Bom relacionamento humano;
- Apoio Pedagógico;
- Liderança forte;
- A escola é bem vista pela comunidade;
- Informatização da escola/Internet;
-Atendimento as crianças com dificuldades de aprendizagem;
- Parceria Escola- Família (Conselhos de Classe Participativos e reunião com pais atuantes) 
- Políticas públicas
Estas parcerias acontecem quando buscamos diante das necessidades apoio para a escola, ressaltando que algumas prioridades já são de obrigatoriedade pública. 
· Parceria com a Prefeitura Municipal;
· Parceria com a Secretaria de Saúde;
· Parceria com a Secretaria de turismo;
· Parceria com a UNEB (Oficinas Pedagógicas)
· Parceria com o Instituto Brasil Solidário
- Projetos Institucionais 
· Projeto Leitura em Ação;
· Projeto Psicomotricidade;
· Projeto Brinquedoteca;
· Projeto Horta;
· Projeto Higiene Bucal;
· Projeto Festas “Diversão e Aprendizagem”
Pontos fracos da Escola
· Ajuda insatisfatória dos pais em relação às atividades de casa;
· Falta de parceria da Associação de Pais e Mestres em outras dimensões da escola (eles atuam mais no setor financeiro);
· Inexistência de uma formação qualificada para atender crianças com necessidades especiais;
· Falta de habilidade dos professores em relação aos equipamentos tecnológicos existentes na escola;
· Uma parte dos profissionais que trabalham na escola não tem habilitação específica para exercer suas funções;
· Inexistência de alguns espaços físicos e insuficiência para atender a demanda de alunos.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
Um Projeto Político Pedagógico (PPP) ultrapassa a mera elaboração de planos, que só se prestam a cumprir exigências burocráticas. Segundo Veiga (1995), o termo político aparece para destacar que a ação pedagógica é um ato político, por estar formando um cidadão para determinada sociedade, sociedade esta que cobra da escola uma formação que propicie competência profissional e vivência democrática, participativa, critica, responsável e ética .
Com isso o Projeto Político Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias á construção de uma nova realidade. É antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: Professores, equipe técnica, alunos, seus pais e a comunidade como um todo.
 	Assim, podemos entendê-lo como a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo, sendo construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola (Veiga, 1995).
Essa prática de construção deste projeto esta amparada por concepções teóricas sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus agentes. Com a síntese de um processo permanente de discussão para definir, coletivamente, as diretrizes, prioridades e metas da escola e, ao mesmo tempo, traçar os caminhos para alcançá-los. Portanto a construção coletiva do projeto político pedagógico permite que os sujeitos envolvidos assumam um compromisso sócio- político com os interesses reais e coletivos da população local, a partir da intencionalidade na formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade, primando sempre pela qualidade, eficiência e eficácia do ensino criando condições para que se ultrapasse os baixos índices de desempenho apresentados pelo sistema de ensino e ao mesmo tempo, ampliar as condições de permanência do aluno na escola, valorizando a pratica dos professores.
Tendo a educação como um conceito genérico utilizado para designar um conjunto de praticas e atividades mediantes as quais os grupos sociais promovem um desenvolvimento e a socialização de seus membros e garantem o funcionamento de um dos mecanismos essenciais da evolução da espécie humana: A herança cultural.
Para podermos construir uma escola que represente as nossas idéias necessitamos refletir sobre a situação do mundo e do país. Vivemos no mundo marcado pela má distribuição de renda e pela desigualdade social.
Boa parte das crianças brasileiras enfrenta um cotidiano bastante adverso que as conduz desde muito cedo a precárias condições de vida ao trabalho infantil ao abuso e a exploração por parte de alguns adultos. Outras crianças são protegidas de todas as maneiras recebendo de seus familiares e da sociedade em geral cuidados necessários a seu desenvolvimento.
Compreender, conhecer e receber o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo deve ser um grande desafio da educação infantil.
Cabe ressaltar que a evolução do próprio conceito de aprendizagem sugere que educar passe a facilitar a criatividade no sentido de repor o ser humano em sua evolução histórica e abandonando de vez a idéia de que aprender significa a mesma coisa de acumular conhecimentos sobre fatos dados e informações isoladas sobre uma autentica sobrecarga de memórias. De acordo com o referencial curricular de educação infantil ( P. 1998 P 23),
 Educar significa, portanto, proporcionar situações de cuidados brincadeiras e aprendizagens, orientados de forma integrada e que possa contribuir para o desenvolvimento das capacidades informativas de relação inter pessoal de ser e estar com os outros com atitude básica de aceitação, respeito e com fiança, e o acesso pelas crianças aos conhecimentos.
Compreendemos que a escola tem a responsabilidade de formar cidadãos capazes de transformar e construir uma sociedade com mais dignidade, justiça e paz. Entendemos que o atual modelo de sociedade, bem como a maioria dos valores humanos por ela evidenciados, não nos satisfaz , pois não correspondem ao ideal de sociedade e valores humanos que desejamos.
O projeto aqui apresenta o conceito sócio interacionista na educação infantil que tem por objetivo oportunizar ao educador a compreensão do significado e da importância das atividades lúdicas na educação infantil, procurando provocá-lo para que insira o brincar em seus projetos educativos, tendo intencionalidade, objetivos e consciência clara de sua ação em relação ao desenvolvimento e aprendizagem infantil. É muito importante aprendercom alegria com vontade.
Comenta Sneyders (1996,p.36) que “Educar é ir em direção a alegria”. As técnicas lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria e entretenimento, sendo relevante ressaltar que a educação lúdica desta escola está distante da concessão ingênua de passa tempo, brincadeira vulgar e diversão superficial.
Pois, o ensino dessa escola esta voltado para a educação lúdica como uma ação inerente na criança que aparece Sempre com uma forma de construir conhecimento.
Referenciamo-nos em renomados atores, como Vygotsky, Piaget, Ana Theberosk. Emilia Ferrero e outros.
Para que a educação lúdica caminhe efetivamente é preciso refletir sobre sua importância no processo de ensinar e aprender.
A concepção de criança é uma noção historicamente construída e constantemente vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma sociedade e época. As pesquisas de Jean Piaget posteriormente expandidas por Emilia Ferrero e Ana Teberosk (1985) foram essenciais para a prática pedagógica, ao demonstrarem as diversas fazes do desenvolvimento infantil. A psicogênese de língua escrita embora não se constitua em um método pedagógico colocou em evidencia o processo de aprendizagem da criança, revelando que os ditos erros, criticados e desconsiderados pelos métodos tradicionais de ensino e aprendizagem, eram construtivos e necessários durante o processo de aquisição da leitura e da escrita pela criança. 
No entanto, uma abordagem de cunho mais social adveio com o Sociointeracionismo representado pelo pensamento de Vygotsky e pelas contribuições Bakhtinianas acerca das diversidades textuais e discursivas. Ambos ao considerarem o individuam como um ser social que estabelece relações com outros indivíduos e com a cultura, demonstrando que o ambiente escolar não é o único espaço de aprendizagem e que a relação professor- aluno não é unilateral e passiva, Vygotsky considerava que o conhecimento não se dava apenas por estruturas cognitivas que envolviam processos de assimilação e acomodação, mas também pelas interações, afetos, desejos, etc., Em sínteses, a dimensão sociocultural da língua, envolvida no processo de evolução cognitiva do individuo, foi marcadamente expostas pelo estudo de Vygotsky. De essas contribuições ultrapassarem o entendimento “tradicional” de alfabetização tão entrelaçados aos criticados métodos analíticos e sintéticos. Apresenta-se, assim, o conceito de letramento para referenciar o uso social da leitura e da escrita. Ler não é decodificar, é compreender, é utilizar-se da leitura enquanto pratica social, dessa forma o entendimento que hoje devemos ter acerca de ambos os termos é, que alfabetização e letramento são processos distintos, porém complementares. Com isso, a escola utiliza de uma diversidade de livros literários, um acervo requisito em diversidades textuais, desde a par lenda, os poemas e até mitos e contos africano, para despertar o gosto dos educando pela leitura. Todo o acervo foi escolhido pela ex-gestora da escola, após ter investigado o publico infantil nos tempos em que ela era professora de crianças de quatro anos. Atualmente este método será imitado, pois os livros não terão validade na sala de leitura se o publico infantil da escola não se interessarem por eles.
Muitas são as visões acerca da alfabetização, seja ela de criança ou de jovens e adultos, muitos é os pesquisadores que discutem a necessidade de se entender a alfabetização não apenas como aprender a ler e escrever, mas buscar a interação também com o contexto social vivenciado pelo aluno. Aqui vamos focar na alfabetização de crianças de 0 a 6 anos, tendo como base, pesquisadores a exemplo de Emilia Ferrero, Ana Theberosk como as principais referencia. Mas será de estrema importância a relação deste como outros pesquisadores que também discutem a alfabetização, para o aprimoramento deste projeto.
Portanto aquele que ainda não se comprometeu com a atitude colaborativa, vai se dando conta, progressivamente, da mudança que já está em curso. Pois uma das maiores preocupações na construção do PPP é garantir o envolvimento e o comprometimento da equipe escolar em seu processo de elaboração, com a intencionalidade de tornar a aprendizagem realmente significativa, é preciso que o professor relacione os vários conceitos da disciplina que leciona com os conhecimentos trazidos pelos alunos, em interação com as atividades praticas da sala de aula, que passarão a fazer parte de seu repertório de aprendizagem. O desenvolvimento desse projeto permite uma ação pedagógica mais realista e democrática, na medida em que atende tanto as especificidades da comunidade local quanto as demandas da sociedade brasileira e do mundo de hoje. Uma das principais características da escola de hoje é a sua relação com a democracia. Isso porque a educação é atividade fundamental garantida pela lei maior do estado que diz respeito á legalidade, normatização, capacitação, organização, provimento, competência, formação de professores e ao conteúdo programático das disciplinas Respeitando as diversidades sócias- culturais. 
Fundamentando ainda na lei (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente. Considerando, de acordo com os princípios proclamados na carta das Nações Unidas, a liberdade, a justiça e a paz no mundo se fundamentam no reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana; tendo em conta que os povos das nações Unidas reafirmam na carta sua fé nos direitos fundamentais do homem e na dignidade e no valor da pessoa humana e que decidiram promover o progresso social e a elevação do nível de vida com mais liberdade; reconhecendo que a criança, para o pleno e harmonioso desenvolvimento de sua personalidade, deve crescer no seio da família, em um ambiente de felicidade, amor e compreensão. Considerando que a criança deve estar plenamente preparada para uma vida independente na sociedade e deve ser educada de acordo com os ideais proclamados na carta das nações Unidas, especialmente com o espírito de paz, dignidade, liberdade, igualdade e solidariedade; Tendo em conta que a necessidade de proporcionar á criança uma proteção especial foi enunciada na Declaração de Genebra de 1924 sobre os Direitos da Criança e na Declaração dos Direitos da Criança adotada pela Assembléia Geral em 20 de Novembro ode 1959, e reconhecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos ( em particular nos artigos 23 e24) , No Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais( em particular no artigo10) e nos estatutos e instrumentos pertinentes das Agencias Especializadas e das organizações internacionais que se interessarem pelo bem estar da criança. 
Tendo em conta que, conforme assinalado na Declaração dos Direitos da Criança, “A Criança, em virtude de sua falta de maturidade física e mental, necessita proteção e cuidados especiais, inclusive a devida proteção legal, tanto antes quanto após seu nascimento”;
Lembrando o estabelecido na Declaração sobre os Princípios Sociais e Jurídicos Relativos á Proteção e ao Bem- Estar das Crianças, especialmente com Referencia á Colocação em Lares de Adoção, nos Planos Nacionais e Internacional; as Regras Mínimas das Nações Unidas para Administração da Justiça Juvenil;
As transformações no campo da Educação infantil de zero a seis anos, no Brasil, ocorridas a partir do final dos anos 80 foram moldadas num contexto de reivindicações por educação pública, gratuita e de qualidade, parcialmente reconhecidas na legislação, sendo que essa luta representa, por diversas causas, a continuidade de um movimento mais amplo no plano mundial.
METODOLOGIA 
É através da metodologia que perpassa a concepção de sujeito e conhecimento. Ela é mais do que um caminho, ela é a orientação da ação pedagógica, refletida nos procedimentos e atitudes do professor com relação à sua prática.
	A Educação Infantil deve estar longe de uma ação reprodutorae marginalizadora, sendo então uma busca de alternativas onde o professor possa proporcionar o desenvolvimento de seu aluno enquanto sujeito autônomo, construtor de conhecimento e de cultura, bem como vivência e formação de grupos sociais, participativo.
 	Vygotsky chama atenção para o fato de que para compreender adequadamente o desenvolvimento devemos considerar não apenas o nível de desenvolvimento real da criança, mas também seu desenvolvimento potencial, isto é, sua capacidade de realizar tarefas com a ajuda de professores ou de companheiros mais capacitados. Essa possibilidade de alteração no desenvolvimento de uma pessoa  pela interferência de outra é fundamental na teoria de Vygotsky, isto por que representa um momento de desenvolvimento: não é qualquer indivíduo que pode, a partir da ajuda de outro, realizar qualquer tarefa, isto é, a capacidade de se beneficiar da colaboração de outra pessoa vai ocorrer num certo nível de desenvolvimento.
	Por isso a sala de aula deve ser um ambiente alfabetizador que proporcione à criança um espaço que de fato possa contribuir com sua aprendizagem. O trabalho deve acontecer com base numa metodologia participativa entre os professores, os alunos e os pais, com trabalhos em grupo, com pesquisas e questionamentos, numa ação dialógica deixando aparecer suas diferentes falas, sem perder de vista a individualidade da criança, suas iniciativas particulares e preferências.
	A afetividade não pode ser esquecida fazendo acontecer no dia-a-dia, construtor de relações afetivas, que passa pelo toque da pele, nosso corpo, da fala, do ouvir, da atitude do professor em se abaixar para falar com as crianças olho no olho, se preocupando em não ter uma relação autoritária com eles. Segundo Antunes (2003).
O estudo e a pratica das relações interpessoais busca examinar os fatores condicionantes das relações humanas e, face aos mesmos, sugerir procedimentos que amenizam a angústia da singularidade de cada um e dinamiza a solidariedade entre todos que buscam conviver em harmonia.
Nesse sentido, é importante enfatizar que as relações interpessoais que se dão de forma harmônica no âmbito escolar contribuem de forma positiva na aprendizagem da criança, onde o vinculo estabelecido entre professor e aluno e os próprios colegas, ajudam a criar um espaço mais propicio para a prática pedagógica. Quando há um clima favorável às relações se estreitam e desenvolvem valores como: respeito, ética, confiança e honestidade são mias fáceis de serem estabelecidos e respeitados. Com isso a criança torna-se um ser mais consciente de si e do mundo.
	A metodologia do professor passa por processos que facilita a superação, e dificuldades encontradas pelos alunos durante seu desenrolar, podendo ocorrer mudanças de rumo e alcançando um novo resultado.
	Dessa maneira, inclui uma ação com base na prática do professor que atua de forma consciente abolindo o fazer pelo fazer, o jogar pelo jogar, combinar por combinar, reforçando que a ação pedagógica é um meio para que atinja aquilo que se pretende, ou seja, os objetivos gerais e específicos, que por sua vez está atrelado às finalidades educativas, dando início a uma ação em cadeia: objetivos, metodologia, planejamento e atividades.
	O profissional de Educação Infantil deve adotar uma prática que não torne suas aulas um enfadonho descarregar de informações pelo professor, com atividades mecânicas e repetitivas. È necessário que adote uma postura consciente para trabalhar de forma lúdica e que dessa forma os alunos possam aprender sem perder de vista a fase do desenvolvimento infantil em que a criança esteja vivendo. De acordo com o PCN( p.66) “ O ambiente institucional deve favorecer ações de cooperação e respeito entre os profissionais , as crianças e as famílias. Respeito as diferenças, c procura de soluções e acordos que devem ser a base das relações entre os adultos.”
A Educação Especial articula-se com a educação infantil no seu objetivo de garantir oportunidades sócio educacionais à criança, promovendo o seu desenvolvimento e aprendizagem, ampliando dessa forma, suas experiências, conhecimento e participação social. .
 O Centro garante o direito da família a ter acesso à informação, ao apoio e à orientação sobre seu filho, participando do processo de desenvolvimento e aprendizagem e da tomada de decisões quanto aos programas e planejamentos educacionais.
 A inclusão precisa ser atendida como o espelho na educação, um direito adquirido, que consiste em oferecer uma formação que acompanhe o aprendizado regular, estabelecendo políticas claras e garantias de condições para que elas sejam implementadas. Para isso, o centro deverá adaptar-se a essa realidade, assim todos terão a oportunidade de desenvolver ao máximo suas potencialidades.
 Já atendemos crianças com necessidades especiais educacionais no centro, todavia a acessibilidade deve ser garantida, com recursos pedagógicos que proporcionem condições de aprendizagem. .
 Segundo Vygotsky “crianças em diferentes momentos de desenvolvimento e interação , produzem e provocam o aprendizado entre si, todos tem suas particularidades e, percebendo as nossas diferenças e a dos outros passamos a ter um olhar mais generoso.
	Dessa forma, devemos enquanto educadores ter um olhar que direcione todo o trabalho, que o planejamento atenda as dificuldades dos alunos e que a elaboração de projetos interdisciplinares e as seqüências didáticas envolvam a turma ou toda a comunidade escolar e que de fato possa sanar as dificuldades dos mesmos ou da própria escola trabalhando de forma democrática e contextualizada.
	As aulas na Educação Infantil podem ser muito mais proveitosas sob todos os pontos de vista, deixando acontecer “As rodas de conversa”, as experiências feitas no ambiente escolar, ou através da manipulação de jogos, tintas, massinhas, pincéis, brincadeiras direcionadas, passeios em lugares externos ou dentro da própria escola.
	Os conjuntos de estratégias abaixo citados são utilizados pela escola para que a mesma possa alcançar seus objetivos.
Os projetos são uma das formas possíveis de se organizar o trabalho pedagógico, pois são processos de elaboração coletiva dos professores com o compromisso da construção compartilhada dos conhecimentos, envolvendo discussões, interações e socialização com os alunos de outras classes, com os pais e outros funcionários da escola e até com a comunidade externa.
Como nas áreas de conhecimento, os conteúdos a serem trabalhados no projeto referem-se aos fatos e conceitos (o que os alunos precisam saber), procedimentos (o que o aluno precisa fazer), normas, valores e atitudes (o que os alunos precisam ser). De acordo com os pressupostos de aprendizagem significativa interdisciplinar, os projetos precisam ser trabalhados de tal forma que se estabeleça o maior número possível de vinculo entre os conteúdos e a leitura de mundo.
O trabalho pedagógico precisa favorecer a experiência com o conhecimento cientifico e com a cultura, entendida tanto na sua dimensão de produção nas relações sociais cotidianas e como produção historicamente acumulada, presente na literatura, na música, na dança, no teatro, na produção artística, histórica e cultural.
Essa visão global em que o individuo precisa estar inserida nos ajuda a pensar sobre a Educação Infantil como uma prática social onde inclui o conhecimento cientifica, a arte e a vida cotidiana.
Outro aspecto importante de ressaltar e que favorece o trabalho do professor é o espaço na instituição de Educação Infantil que deve propiciar condições para que as crianças possam usufruí-lo em benefício do seu desenvolvimento e aprendizagem. Para tanto, é preciso que o espaço seja versátil e permeável à sua ação, sujeito às modificações propostas pelas crianças e pelos professores em função das ações desenvolvidas.
Não se pode perder de vista a importância dos materiais didáticos usados nas aulas e também dos materiais entendidos como mobiliário, espelhos,brinquedos, livros, lápis, papéis, tintas, pincéis, tesouras, cola, jogos dos mais diversos que contemple o pedagógico e o brincar. Todas essas matérias citados são de mais extrema importância para tornar as aulas mais ricas e que de fato promova a aprendizagem.
O professor precisa garantir um planejamento que garanta as condições de segurança necessárias para o desenvolvimento de suas aulas.
A instituição necessita criar um ambiente de cuidado que considere as necessidades das diferentes etapas da Educação Infantil além de tornar a educação acessível a todas as pessoas e com isso, atender às exigências de uma sociedade que vem combatendo preconceitos, discriminações, barreiras entre indivíduos, povos e culturas.
A inclusão, em termos gerais, constitui uma ação ampla que, propõe uma educação com qualidade para todos. Incluem-se também os portadores de necessidades especiais. Portanto, é preciso pensar que todas as ações deverão favorecer ao grupo como um todo e preciso um olhar minucioso acerca da escolha das atividades, da elaboração dos projetos, dando sequências, da rotina que devem dar tratamento a todas as crianças sem excluí-las do processo de ensino-aprendizagem.
É preciso, portanto, em uma perspectiva didática inclusiva, considerar os diferentes modos e tempos de aprendizagem como um processo natural dos indivíduos, sobretudo daqueles com evidentes limitações físicas e mentais.
Para atender essa demanda torna-se necessário um estudo minucioso das práticas educacionais. Para isso a escola Leolino José Fernandes conta com 16 horas de planejamento mensais, sendo 8 horas voltadas para o estudo teórico mediado pelo coordenador pedagógico e as demais para o desenvolvimento de atividades e pesquisa. Nosso trabalho é pautado em dois documentos que dão as diretrizes da educação infantil que é o RCNEI e Proposta Pedagógica.
Esse trabalho é voltado para a construção de ações que visa elucidar o trabalho dentro da concepção (sócio interacionista) adotada pela escola, dos contextos de alfabetização e do trabalho com os agrupamentos produtivos, do respeito às habilidades e as aprendizagens voltadas para cada segmento.
A unidade escolar dispõe de uma clientela diversificada em relação às modalidades de ensino. Dispomos de três segmentos: Creche (03 anos), Educação Infantil (04 e 05 anos) e Ensino Fundamental I (06 anos). A metodologia adotada visa atender todos os discentes valorizando seus saberes e conquistas.
O trabalho com o livro didático apóia somente as turmas de 1º ano, já que o Município ainda não dispõe de materiais para os demais ciclos. 
O uso das novas tecnologias está presente no planejamento das atividades levadas pelos professores aos alunos, tornando as aulas mais prazerosas e motivadoras.
Com o uso do infocentro todos os alunos passam a fazer uso da informática como um recurso a mais de integração e conhecimento. Nessas aulas as crianças têm contato com a biblioteca virtual além de programas voltados à alfabetização.
 Enfim, todas as ações são pensadas em atender as crianças, respeitando suas limitações e particularidades para que de fato a aprendizagem possa favorecer a formação de indivíduos críticos e conscientes de si e do mundo em que vivem.
AVALIAÇÃO
“Seja pontual ou continua, a avaliação só faz sentido quando provoca o desenvolvimento do educando (...)”
A citação acima explicita o verdadeiro sentido da avaliação escolar, ou seja, avaliarmos para avançar. Ao provocar a reflexão, a tomada de decisão dos nossos alunos, desencadeamos uma série de processos cognitivos que resultarão em alguma forma de desenvo9lvimento. A nova LDB 9394/96, trouxe mudanças significativas para este novo olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade.
A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais amplo e abrangente que abraça todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto deve esta claro para aqueles que avaliam que ele também é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo , quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança –se também o olhar sobre se próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem está avaliando.
Se todos os envolvidos ( comunidade escola ) se reconhecerem no processo de aprendizagem, a avaliação torna-se parte integrante do mesmo e não um mecanismo estranho do qual só o professor teria o “controle”. A avaliação passaria a ter significação para todos, pois seria o Norte, o ponto de partida para se avançar e superar as dificuldades e os erros cometidos.
Neste sentido nossa escola acredita que todas as formas de avaliação, são bem vindas, pois quanto mais completa for análise sobre o crescimento cognitivo da criança maiores chances teremos de alcançar êxito na educação por nós praticada.
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas, principalmente professor/a com o/a aluno/a e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do/a professor/a ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do conhecimento.
Diante disso, a avaliação é um instrumento imprescindível para que o professor obtenha dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança. Isso quer dizer que a avaliação vai além de olharmos para as crianças enquanto seres meramente observáveis: a intenção pedagógica é que vai dar condições pedagógicas do professor de criar objetivos, planejar atividades adequadas às dificuldades de aprendizagem das crianças, dando assim um real ponto de partida para esta observação. 
Avaliação do processo ensino-aprendizagem. A avaliação do aproveitamento do aluno será diagnostica, processual, contínua e de forma global, mediante verificação de competência e de aprendizagem de conhecimento, em atividades de classe e extraclasse, incluídos os procedimentos em fichas, relatórios e portfólios.
· Avaliação do aproveitamento será atribuída pelo professor do maternal, Educação Infantil e Ensino fundamental, através de análise dos instrumentos de avaliação acima citados, os quais são analisados em Conselho de classe a cada bimestre.
· Será garantido aos discentes de ensino Fundamental I a oportunidade de aulas de reforço para sanar as dificuldades detectadas no processo avaliativo.
· Nas modalidades de maternal e Ensino Fundamental I o processo avaliativo do professor é o registro, no qual poderá refletir acerca das conquistas, dos êxitos, ou dos problemas relacionados à aprendizagem é através desse processo que perpassa a avaliação.
· Ao final de cada ano letivo os alunos do Ensino Fundamental I, são avaliados, através de relatórios, diagnósticos e portfólio. 
 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Como o Projeto Político Pedagógico não é um documento acabado entende-se que deve ser constantemente avaliado e realimentado. 
Para isso, propõe-se que aconteçam reuniões reflexivas anualmente para analisar e avaliar o que está sendo desenvolvido, apontando os aspectos positivos e negativos e os encaminhamentos necessários. Essas reflexões também poderão apontar as distorções e ou falhas apresentadas no relato deste documento. 
 	Além das reuniões anuais estão propostas ainda as seguintes formas de acompanhamento e avaliação:- Desempenho do pessoal que atua na escola (recursos humanos)
 	 Será realizado um processo de auto – avaliação através de reuniões com professores, funcionários, equipe pedagógica e direção semestralmente. Essa avaliação será registrada em ata. 
PEDAGOGIA
Tempo de atuação nesta instituição de cinco anos, atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição com planejamento e acompanhamento das atividades e oficinas.
Secretária (a) (x) sim ( ) não tempo de atuação nesta instituição de cinco anos com formação pedagógica em curso, tendo numero de funcionários administrativos com quatro. Atribuições dos

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