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4. A Pedagogia Moderna e a Educação Religiosa_sec.XV e XVI

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A Pedagogia Moderna e a Educação Religiosa (sec. VI e XVI)
Profa. Valéria Siqueira
2º bimestre
2º bimestre
Catequese e início da colonização: jesuítas e a educação da elite
Reforma Pombalina
Organização da educação no Brasil: período colonial à República
Da primeira República à Era Vargas
Brasil e a educação contemporânea: o desafio da constituição de um ensino popular
A Era Vargas: Reforma Francisco de Campos; Reforma Capanema; organização das universidades
A Escola Nova: Anísio Teixeira e a pedagogia progressiva: O Manifesto dos Pioneiros
2º bimestre
Processos educativos no Brasil
Brasil e a educação contemporânea: a expansão do ensino; a LDB de 1961; a ditadura militar e a educação; a Reforma Universitária de 1968 e a Reforam do 1º e 2º graus de 1971; 
Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido;
A nova LDB de 1996;
Os desafios da educação no Brasil 
História da Educação, uma revisão...
Decadência do Império Romano 
Poder (Estado) exercido pela Igreja Católica durante toda a Idade Média
Catolicismo – uma parte se rebela e cria o Protestantismo
Renascimento
Antropocentrismo
Revolução Comercial
Descobrimentos marítimos
Renascimento, uma revisão...
Educação - procura bases não religiosas para difusão dos valores burgueses
Busca da individualidade
Pesquisa empírica (observação direta)
Expansão marítima (criação da bússola)
Revolução Comercial
- Especiarias da África, Ásia, Pérsia chegam à Europa
- Veneza como principal porto de chegada e saída
Pedagogia Moderna
Renascimento 
Revolução comercial
Viagens ultra-marinas
Tríplice aliança (reis+burguesia+igreja)
A Reforma Protestante e a Educação
Consulta direta ao texto bíblico
Defesa pela implantação da escola primária para todos e ensino médio e superior (para a classe privilegiada)
Defesa pela educação universal e pública
Repúdio a castigos físicos
Proposta de jogos, exercícios físicos e musica
Valorização de conteúdos literários
Recomendação de estudos de história e matemática 
Pedagogia Moderna
Igreja Católica condenava o trabalho, o comércio e o lucro (trabalho como forma de pagar os pecados, sem remuneração)
Igreja Protestante abençoava o trabalho (este era remunerado)
Como a Igreja Católica condenava o trabalho, o lucro e o comércio, a burguesia procurou bases não-religiosas para seus filhos receberem ensino
Se antes a educação era restrita à nobreza, agora a burguesia era rica e o filho podia estudar
Contra-reforma: Colégio dos Jesuítas
Inácio de Loyola (1491-1556) – Militar espanhol – fundou a Companhia de Jesus (Jesuítas)
Criada em 1534 e vinculada diretamente ao Papa
Seus adeptos eram chamados de “padres seculares” (se misturam aos fieis, não ficam nos mosteiros)
Rígida disciplina militar
Contra-reforma: Colégio dos Jesuítas
Objetivo: propagação da fé, luta contra os infiéis e os heréticos
Conquista de almas jovens: instrumento mais adequado para a tarefa seria a criação de escolas
Por isso, os jesuítas espalharam-se pelo mundo
Em 1579 havia 144 colégios
Em 1744 eram 669 colégios
Brasil, uma visão geral...
Até 1889 (Proclamação da República), a educação no Brasil sofria a influência europeia (especialmente portuguesa)
População controlada pela tríplice aliança (coroa+igreja+burguesia):
Coroa (reis) ficava com a administração;
Igreja cuidava da educação;
Burguesia cuidava do comércio (ouro, prata, pau-brasil).
Cronologia da Educação no Brasil
Brasil Colônia – (1500-1821);
Brasil Império - (1822 – 1888);
Brasil República – (a partir de 1888).
Brasil Colônia – (1500-1821)
Chegada do Europeu em 1500
Nega-se a tradição cultural do nativo
Os jesuítas não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia, trouxeram também os métodos pedagógicos
A colonização do Brasil foi resultado da necessidade de expansão comercial da burguesia na Europa. 
As colônias valiam não só para a expansão do comércio, mas também para fornecer produtos tropicais e metais preciosos à metrópoles. 
Modelo agrário – exportador dependente (1549-1808)
Modelo do Brasil: agrícola (pau-brasil, cana-de-açúcar), mandado para fora (exportado), dependente de Portugal
Em 1808 a família Real desembarca no Brasil, primeiramente em Salvador, mas em seguida decidiu-se pelo Rio de Janeiro
Em 1532, o Rei decide mandar 14 capitanias ao Brasil com a missão de povoar, colonizar com a intenção de tornar possível o povoamento, a defesa (impedir ataques de outros países que quisessem invadir o Brasil) e alavancar seu crescimento
A educação no Brasil
Catequizar índios
Escolarizar o homem branco (colono português)
Aculturação indígena (negação da cultura)
Imposição da língua, cultura e religião portuguesa
A educação no Brasil
Autores como Demerval Saviani classificam a educação no Brasil como “pública religiosa” (contradição)
Pública – por ser financiada pelo Estado
Religiosa – por ser administrada por uma entidade religiosa
A intenção por trás disso é que o Estado financiava a educação pelos padres jesuítas, em troca, os padres deviam catequisar os índios para torna-los mais dóceis e escravizá-los
A educação no Brasil Colônia
Educação pública-religiosa:
A intenção por trás disso é que o Estado financiava a educação pelos padres jesuítas, em troca, os padres deviam catequizar os índios para torná-los mais dóceis e escravizá-los
A educação no Brasil não era prioridade, era uma política de exploração
Portugal queria apenas extrair as riquezas do Brasil
Somente os membros da classe dominante e filhos dos colonos tinham acesso à educação e o tinham porque eram eles quem administravam o país
A colonização no Brasil
Tentativa de Portugal em impulsionar o capitalismo mercantil (madeira bruta, matéria-prima) ao capitalismo industrial (móveis, produtos manufaturados)
* Alguns historiadores dizem que Portugal, por problemas internos (dívida adquirida com Holanda e Espanha para financiar expedições para o descobrimento do Brasil) e externos (terremoto que devastou Lisboa) não deu o segundo passo que seria o capitalismo industrial
Assim, Portugal fornecia apenas matéria-prima (madeira, ouro
Perguntas (trabalho bimestre)
Explique como se deu o empreendimento colonizador no Brasil
Explique as diferenças entre catequizar os indígenas e instruir o homem branco (colono português)
Descreva como o ensino católico apartava-se do conhecimento científico e quais as consequências desta separação para a população brasileira
Período Jesuítico (1549 – 1759)
Diversos Jesuítas chegaram ao Brasil junto com Tomé de Sousa – primeiro governador Geral – seu líder era Manoel da Nóbrega. Após 15 dias da sua chegada, fizeram funcionar em Salvador um escola de ler e escrever. 
Na época, acreditava-se que os indígenas brasileiros eram atrasados e selvagens, o que acabou por mover uma ação educativa e catequizadora, compreendida por muitos como legítima que permitiria levar a civilização e Deus a outros povos. 
Período Jesuítico (1549 – 1759)
Era difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em uma terra estranha e de povo tribal. Enfrentaram sérios desafios para se adaptarem, entre eles aprender a língua dos índios. 
Período Jesuítico (1549 – 1759)
Os Jesuítas acreditavam que o cristianismo era a vocação humana universal e se empenharam na incorporação territorial e espiritual da etnias no Brasil. 
Inicialmente os curumins aprendiam a ler e escrever ao lado dos filhos dos colonos. José de Anchieta usava recursos como teatro, música, poesia, diálogos em versos para chamar a atenção das crianças. 
Período Jesuítico (1549 – 1759)
A tendência na educação dos jesuítas foi separar os catequizados e os instruídos. A ação sobre os índios passou a ser de cristianizar e pacificar e para os filhos dos colonosa educação deveria se estender além da escola elementar que ensinava ler e escrever. 
AS MISSÕES
Para realizar as ações missionárias foram criadas as missões, localizadas no sertão, longe dos colonos que queriam escravizar os índios. 
Os jesuítas escandalizavam-se com as populações indígenas que viviam nas ocas ( de 100 a 200 pessoas), sem preservar a intimidade. 
Deslocavam os nativos para outra áreas criando aldeias com casas para onde alocavam as famílias separadamente. 
Introduziram regras de higiene, maneiras de comer, condenavam a embriaguês e o adultério. 
Lutaram contra a nudez e supriram aos poucos seus adornos. 
No entanto, este confinamento dos índios facilitou a captura de tribos inteiras pelos colonos. 
Período Jesuítico (1549 – 1759)
Companhia de Jesus – fundada por Inácio de Loiola, no contra-reforma católica
Padre Manoel de Nóbrega, Irmão Vicente Rodrigues, José de Anchieta
Os Jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo;
Escolas regulamentadas pelo Ratio Studiorum;
Criaram as missões;
Expulsos das colônias portuguesas em 1759, pelo Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777
A Companhia de Jesus
Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus em 1534 e foi oficialmente aprovada pelo Papa em 1540. 
A ordem estabelecia rígida disciplina militar e tinha como objetivo inicial a propagação missionária da fé e a luta contra os infiéis. 
A Companhia de Jesus
Eles se espalharam pelo mundo desde a Europa, até a Ásia, África e América. Logo perceberam que não era tão fácil conquistar os adultos e dedicaram-se então aos jovens, criando e multiplicando escolas. 
Em 1579 a ordem possuía em torno de 144 colégios, já em 1749, esse número chegou a 669. 
A Companhia de Jesus
A eficiência da pedagogia dos Jesuítas deveu-se ao preparo rigoroso do mestre e à uniformidade da ação. O resultado as experiências eram regularmente avaliadas adquirindo sua forma definitiva no documento Ratio Studiorum que significa organização e plano de estudo. 
A obediência era considerada virtude de alunos e também de padres, que eram submetidos à rígida disciplina de trabalho sem inovações personalistas. 
AS MISSÕES
As missões se fortaleceram com grandes formações. Algumas possuíam criação de gado, plantação de cana, algodão e cacau. Em alguns locais predominavam os jesuítas portugueses, em outros, os espanhóis.
Algumas dessas aldeias se tornaram auto-suficientes com hospitais, asilos, escolas. 
Os índios aprendiam as práticas agrícolas e de criação de gado, fabricavam instrumentos musicais, artigos em couro, sinos, relógios, cerâmica, etc. 
Essas missões se desintegraram após muitas lutas , nas quais os índios sucumbiram e as missões foram tomadas. Muitos índios foram escravizados, outros se deslocaram e tentaram reconstruir a vida tribal. 
Para muitos, o ensino jesuítico promoveu a separação entre a escola e vida, pois não transmitia aos alunos as inovações de seu tempo; não davam importância à história, à geografia e à matemática. 
A Companhia foi acusada de decadente e ultrapassada. Os jesuítas eram considerados dogmáticos, autoritários e comprometidos com a Inquisição, além de ser acusada de exercer poder político sobre os governos, visando suas próprias conveniências. 
O BRASIL NO SÉC. XVIII
Ao contrário da Europa, onde o capitalismo florescia, o Brasil permanecia no modelo econômico agrário-exportador-dependente, explorado por Portugal e Espanha e sofrendo ataques de seus inimigos.
Esta configuração política gerava muitas revoltas e conflitos, devido à contradição de interesses entre a metrópole a colônia. 
Haviam também conflitos entre os senhores de engenho e os escravos negros. 
O ENSINO SUPERIOR. 
Era tradição para as famílias portuguesas direcionar o filho mais velho para a continuação do patrimônio do engenho, o segundo seguia as letras e terminava seus estudos na Europa e o terceiro era encaminhado para a vida religiosa. 
Após saber ler, escrever e contar, os alunos podiam seguir letras humanas, filosofia e ciências(artes), e teologia e ciências sagradas. 
As faculdades só existiam na Europa e a maioria seguia para a Universidade de Coimbra.
No século XVII os núcleos urbanos eram pobres e a maioria da população se concentrava no campo. 
Por tratar-se de uma sociedade agrária e escravista, não havia interesse pela educação elementar. 
As mulheres e os negros eram excluídos do ensino. 
Os mestiços foram proibidos pelos jesuítas de se matricularem em seus colégios, mas tiveram que renunciar à essa decisão discriminatória, tendo em vista os subsídios que recebiam, por serem escolas públicas. 
A cultura dos negros e indígenas era desprezada pela visão etnocêntrica européia. Apesar da influência dessas culturas, o que se destaca até hoje é a exclusão explícita desses segmentos da educação formal. 
No campo da educação, enquanto na Europa e se estabelecia a contradição entre o ideal da pedagogia realista e a educação conservadora, no Brasil a atuação da Igreja permaneceu muito mais forte e duradoura.

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