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INSTRUÇÃO NORMATIVA 07

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INSTRUÇÃO NORMATIVA 07/2016 
 
Tendo base a instrução normativa nº 62 de 29 de novembro de 2011 que 
abrange parâmetros obrigatórios para a produção e manipulação do leite, 
especificamente de vacas. A instrução normativa 07/2016 confere alterações da 
tabela 2 do item 3.1.3.1 que dita o leite definido no item 2.1.2 (sobre leite cru) 
deve seguir os requisitos físicos, químicos, microbiológicos, de contagem de 
células somáticas e de resíduos químicos relacionados nas Tabelas 1 e 2, do 
anexo II da normativa nº 62 “que aprova o Regulamento Técnico de Produção, 
Identidade e Qualidade do Leite tipo A, o Regulamento Técnico de Identidade e 
Qualidade de Leite Cru Refrigerado, o Regulamento Técnico da Coleta de Leite 
Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel”. 
Deste modo a tabela 2 que apresenta “requisitos microbiológicos, físicos, 
químicos, de CCS, de resíduos químicos a serem avaliados pela Rede Brasileira 
de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite”, passa a vigorar com as 
seguintes modificações a temperatura que antes era fixada em 4ºC em até 3h 
após o término da ordenha, passa a ter variação de 7ºC na propriedade rural e 
10º no estabelecimento de processo. 
 
 Outro ponto importante, é a alteração dos padrões de CCS (Contagem de 
Células Somáticas) e CBT (Contagem Bacteriana Total), o que era uma grande 
preocupação do setor já que existia um número significativo de produtores 
vendendo leite fora de norma. Na nova normativa os valores caíram 100 mil 
cls/ml no CCS e 400 mil UFC/ml no CBT. Fazendo uma comparação com os 
valores de 2011 (ano da normativa base citada anteriormente) houve uma 
diferença de 300 mil UFC/ml para o CTB, e CCS o valor se manteve. Vale 
ressaltar que a CCS alta é indicativa de processos infecciosos na glândula 
mamária (mastite) e está relacionada a uma questão sanitária. A CBT é 
relacionada às questões de higiene na ordenha, na conservação e no transporte 
do leite. A avaliação do leite pela CCS e CBT objetiva impedir que chegue ao 
consumidor um alimento contaminado e impróprio para o consumo e por 
questões de higiene, ambas estão relacionadas e interferem na qualidade do 
leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABREU, Katia. Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento gabinete do 
ministro, instrução normativa nº 7, de 3 de maio de 2016. Lex Magister. 
Brasília, 03 de mai. de 2016. Disponível em < 
https://www.lex.com.br/legis_27130719_INSTRUCAO_NORMATIVA_N_7_DE_3_D
E_MAIO_DE_2016.aspx > 
 
PITHAN-SILVA, Rosana de Oliveira. Sobre a Nova Instrução Normativa n. 7 
para a Qualidade do Leite. Instituto De Economia Agrícola. São Paulo, 13 de 
jul de 2016. Disponível em < http://www.iea.sp.gov.br/> 
https://www.lex.com.br/legis_27130719_INSTRUCAO_NORMATIVA_N_7_DE_3_DE_MAIO_DE_2016.aspx
https://www.lex.com.br/legis_27130719_INSTRUCAO_NORMATIVA_N_7_DE_3_DE_MAIO_DE_2016.aspx

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