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Cartilha Compostagem

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CompostagemCompostagem
produção 
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adubo 
a partir 
de 
resíduos 
orgânicos
produção 
de 
adubo 
a partir 
de 
resíduos 
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE PRODUÇÃO
SECRETARIA EXECUTIVA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E 
MEIO AMBIENTE
DIRETORIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE PRODUÇÃO
SECRETARIA EXECUTIVA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E 
MEIO AMBIENTE
DIRETORIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
BELÉM
SECTAM
2003
BELÉM
SECTAM
2003
Compostagem:
produção de adubo a partir 
de resíduos orgânicos
Compostagem:
produção de adubo a partir 
de resíduos orgânicos
SIMÃO ROBINSON OLIVEIRA JATENE
Governo do Estado do Pará
FRANCISCO SÉRGIO BELICH DE SOUZA LEÃO
Secretaria Especial de Estado de Produção
MANUEL GABRIEL SIQUEIRA GUERREIRO
Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
SIMÃO ROBINSON OLIVEIRA JATENE
Governo do Estado do Pará
FRANCISCO SÉRGIO BELICH DE SOUZA LEÃO
Secretaria Especial de Estado de Produção
MANUEL GABRIEL SIQUEIRA GUERREIRO
Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
PROGRAMA PARAENSE DE TECNOLOGIAS APROPRIADAS
PPTA
Coordenação: Claudio Cavalcanti Ribeiro
Equipe Técnica: 
Editoração e Arte da Capa: Orlando Simões Júnior
Ilustrações: Orlando Simões Júnior
 
Normalização Bibliográfica: Mara Georgete de C. Raiol
 Ana Margarida Vianna Rodrigues
Aluízio Monteiro Diniz 
 Engel Blagitz Cichovski
 Everton Luiz Canuto de Souza
 Francilia da Silva Campos
 Francimery Alcântara da Silva
 Joseane Maria Melo de Nazaré
 Josyane Brasil da Silva
 Luiz Alberto Ramos Pereira Filho 
PROGRAMA PARAENSE DE TECNOLOGIAS APROPRIADAS
PPTA
Coordenação: Claudio Cavalcanti Ribeiro
Equipe Técnica: Aluízio Monteiro Diniz 
 Engel Blagitz Cichovski
 Everton Luiz Canuto de Souza
 Francilia da Silva Campos
 Francimery Alcântara da Silva
 Joseane Maria Melo de Nazaré
 Josyane Brasil da Silva
 Luiz Alberto Ramos Pereira Filho 
Editoração e Arte da Capa: Orlando Simões Júnior
Ilustrações: Orlando Simões Júnior
 
Normalização Bibliográfica: Mara Georgete de C. Raiol
 Ana Margarida Vianna Rodrigues
Tv. Lomas Valentinas, 2717 - Marco. Belém - Pará - Brasil. CEP 66095-770
Telefones: (91) 276-5982, 276-5100 R-234. Fax: (91) 276-1909
http://www.sectam.pa.gov.br/
-
Tv. Lomas Valentinas, 2717 - Marco. Belém - Pará - Brasil. CEP 66095-770
Telefones: (91) 276-5982, 276-5100 R-234. Fax: (91) 276-
http://www.sectam.pa.gov.br/
1909-
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação.
(Biblioteca da SECTAM, Belém, Pará)
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação.
(Biblioteca da SECTAM, Belém, Pará)
CDD - 631.417CDD - 631.417
Pará. Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Programa Paraense 
de Tecnologias Apropriadas.
Pará. Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Programa Paraense 
de Tecnologias Apropriadas.
il. --(Série Fruticultura; n. 2)
1. Fruticultura. 2. Compostos Orgânicos - Compostagem. 3. Resíduos Orgânicos. I. 
Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. II. Programa Paraense de 
Tecnologias Apropriadas. III. Título. IV. Série. 
il. --(Série Fruticultura; n. 2)
1. Fruticultura. 2. Compostos Orgânicos - Compostagem. 3. Resíduos Orgânicos. I. 
Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. II. Programa Paraense de 
Tecnologias Apropriadas. III. Título. IV. Série. 
Compostagem: produção de adubo a partir de resíduos orgânicos / Secretaria 
Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Belém: SECTAM, 2003.
Compostagem: produção de adubo a partir de resíduos orgânicos / Secretaria 
Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Belém: SECTAM, 2003.
Apresentação 5 
1 Introdução 7
 
2 O que é a compostagem? 9
 
3 Para que serve sua aplicação 10
4 Materiais empregados no preparo do adubo 11
5 Escolha do local 12
5.1 Construção da pilha 12
6 Importância da temperatura, reviramento e umidade 15
7 Aplicação do adubo 16
Bibliografia 17
SumárioSumário
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 Apresentação Apresentação 
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Prezado Produtor,
O Governo do Estado do Pará e a Secretaria Especial de Estado de 
Produção através da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente 
- SECTAM com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e 
Tecnológico - CNPq, tem a satisfação de lançar esta publicação. Este é mais um 
produto do Programa Paraense de Tecnologias Apropriadas - PPTA, que tem por 
finalidade contribuir para promover a redução da distância existente entre o setor 
produtivo e aquele que desenvolve o conhecimento científico e tecnológico, 
contribuindo assim para o processo de agregação de valor ao produto paraense.
O PPTA, voltado principalmente para os micro e pequenos 
empreendimentos, é um dos componentes de uma estratégia maior do governo 
estadual, na qual o Governo Simão Jatene, dando prosseguimento ao projeto que 
vem sendo desenvolvido no Estado ao longo dos últimos 8 anos, atua no sentido de 
verticalizar cada vez mais a produção dentro do Estado, rompendo com o modelo 
extrativista que nos foi imposto ao longo de todos estes séculos, a partir de uma 
perspectiva de expansão das oportunidades de trabalho, de geração de renda e da 
redução de desigualdades.
O Programa teve início em outubro de 2000, e vem atuando a partir de 
critérios definidos pelo Governo do Estado e seus parceiros, nos setores de 
Floricultura, Fruticultura, Jóias e Artesanato Mineral, Móveis e Artefatos de 
Madeira, Oleiro-Cerâmico, contando ainda com o apoio dos setores de Informações 
Tecnológicas e de Apoio ao Processo de Gestão em Comunidades.
Aproveitamos para agradecer a todos os nossos parceiros e à sociedade civil, 
que nos ajudaram a chegar aos resultados que ora apresentamos através desta 
publicação.
Manoel Gabriel Siqueira Guerreiro
Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
Manoel Gabriel Siqueira Guerreiro
 1 Introdução 1 Introdução
Produzir adubo na propriedade rural é uma prática fácil porque a matéria-
prima a ser usada é obtida de resíduos orgânicos como o lixo doméstico e os restos 
de culturas (folhas, ramos, cascas de frutos, etc), ou seja, toda matéria que se joga 
fora (descarta). Esta atividade é denominada compostagem.
 
A compostagem, portanto, produz o adubo que é essencial para o solona 
melhoria de sua estrutura e fertilidade, além de proporcionar às culturas um vigor 
extraordinário com aumento na sua produtividade. Isto pode ser verificado na 
satisfação do produtor rural que realiza tal tarefa.
 
Esta cartilha visa orientar, de forma simples, os procedimentos a serem 
adotados pelos produtores rurais na compostagem com a finalidade de diminuir 
seus custos de produção, aumentar a produtividade, melhorar a renda e, 
consequentemente, sua qualidade de vida.
compostagem
77 C
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É a produção do composto (adubo) orgânico formado por matéria 
orgânica (Mo) humidificada, obtida a partir da transformação (decomposição 
biológica) de restos orgânicos (sobras de culturas, frutas, verduras, dejetos de 
animais, etc.) pela ação microbiana do solo.
No final da decomposição, o composto apresenta estrutura fofa, cheiro 
agradável, temperatura ambiente, pH próximo de 7, livre de agentes patogênicos e 
de sementes de ervas daninhas. 
2 O que é a compostagem?2 O que é a compostagem?
99 C
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MgMg
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BoBoNaNaCaCa
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ClCl
CoCo
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AbsorçãoAbsorção
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Serve para enriquecer solos pobres, melhorando a sua estrutura e permitindo 
uma boa fertilidade;
Aumenta a capacidade das plantas na absorção de nutrientes (macro e micro), 
fornecendo substâncias que estimulam seu crescimento. Pode-se citar os 
macronutrientes - N, P, K,Ca e Mg e os micronutrientes - Bo, Cl, Cu, Co, Na;
Facilita a aeração do solo, retêm a água e reduz a erosão provocada pelas chuvas;
Funciona como inoculante para o solo, acumulando os macro e microorganismos 
(fungos, actinomicetos, bactérias, minhocas e protozoários) que são formadores 
naturais do solo. 
Nutrientes disponíveis para
 absorção das plantas
Nutrientes disponíveis para
 absorção das plantas
3 Para que serve sua aplicação3 Para que serve sua aplicação
1010 C
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4 Materiais empregados no preparo do adubo4 Materiais empregados no preparo do adubo
! Dejetos de animais (estercos de galinha, gado, porco, carneiro, etc.);
! Cascas, bagaços de frutas e caroços não comercializados;
! Resíduos de culturas (cascas de arroz, palha de milho, vagem seca de feijão, 
casca seca de café);
! Folhas e ramos de mandioca, bananeira;
! Serragem; 
! Restos de capim (colonião, elefante, brachiara, quicuiu, etc).
Além desses materiais, também podem ser utilizados para enriquecer o 
adubo orgânico: farinha de osso, cascas de mexilhão e de caranguejo (trituradas), 
cinzas e terra preta.
Arroz (cascas e ramos)Arroz (cascas e ramos) Feijão (vagem seca)Feijão (vagem seca)
Restos de FrutasRestos de Frutas
Milho (palha e sabugo) Milho (palha e sabugo) 
EstercosEstercos SerragemSerragem
OutrosOutrosRestos de alimentosRestos de alimentos
1111 C
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5 Escolha do local5 Escolha do local
A área escolhida deve apresentar: pouca declividade; proteção de vento e 
insolação direta; ser de fácil acesso, permitindo o reviramento da mistura e a 
passagem de veículos para transporte de material; e ter água disponível para regar 
as medas (pilhas).
5.1 Construção da pilha5.1 Construção da pilha
Deve-se preparar a área para a construção da pilha através de capina e 
limpeza. 
Após esta etapa, demarcar o local em torno da área a ser utilizada para a 
construção da pilha, e fazer canaletas ao redor para protegê-la das enxurradas e 
facilitar as regas. 
1212 C
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 A pilha deve ter de 1 a 2 metros de largura e de 1,5 a 1, 8 metro de altura. 
Quanto ao comprimento, dependerá da quantidade de resíduos disponíveis.
Os materiais após serem colhidos e separados, devem ser triturados ou 
cortados em pequenos pedaços, para uma melhor uniformidade e decomposição 
dos mesmos.
A construção da pilha deve ser iniciada espalhando na área uma camada 
de restos de culturas com material pobre em nitrogênio (milho, feijão, gramíneas) 
até a altura de 20cm, e em seguida molhar a camada. Deve-se evitar o 
encharcamento de modo que a umidade ideal esteja em torno de 45% a 50%. 
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20 cm
20 cm
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Feita a 1ª camada, espalhar sobre esta a 2ª com material rico em 
nitrogênio (esterco), a uma altura de 5 cm. Molhar novamente. 
Repetir esta operação, de modo que a pilha atinja a altura recomendada, 
sendo a última camada com material pobre em nitrogênio. 
A pilha depois de pronta, deve ser coberta com folhas de bananeira ou de 
sororoca, para proteger das intemperies (chuvas, vento, insolação, etc) e reduzir a 
evaporação. 
Pode-se enriquecer as camadas com fosfato de rocha e calcário dolomítico 
ou ainda com cascas (carapaças) moídas de caranguejo, mexilhão e ostras. Esses 
produtos servem para neutralizar a massa em decomposição.
1414
20 cm20 cm
5 cm5 cm
Pilha pronta:Pilha pronta:
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6 Importância da temperatura, reviramento e umidade6 Importância da temperatura, reviramento e umidade
A temperatura ideal para que se obtenha com sucesso o adubo orgânico, 
deve ser mantida entre a 60° a 70° C (não suportável ao tato), pois se ocorrer a 
variação desses limites para cima ou pra baixo, poderá ocasionar a queima ou 
apodrecimento do material, perdendo com isso o seu valor nutritivo para as 
plantas. O controle da temperatura é conseguida fazendo o reviramento periódico 
das pilhas de 15 em 15 dias, até que a temperatura chegue ao ideal. A medida da 
temperatura pode ser obtida através de um termômetro apropriado ou uma barra 
de ferro de 1,5 metro, introduzida até o centro da pilha por 30 minutos. Ao retirá-
la, fazer a medição da temperatura pelo tato. 
O tempo total de decomposição fica em torno de 90 a 120 dias. 
Atualmente existe no mercado especializado um produto a base de bactérias que 
tem a função de acelerar o processo de decomposição, diminuindo o tempo de 
preparação do adubo orgânico pela metade. 
Para se ter uma boa atividade microbiana, além de controlar a 
temperatura, deve-se ter cuidado na preparação das camadas quanto à umidade, 
evitando o encharcamento ao molhá-las. Se isto não for evitado, provocará uma 
decomposição lenta devido a falta de aeração e o empobrecimento do esterco em 
substâncias nutritivas. 
Medição da temperatura:Medição da temperatura:
1515 C
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A utilização do adubo orgânico é feita através da sua incorporação no solo, 
em cobertura ou em covas entre linhas da plantação. A aplicação deve ser de 15 a 
20 dias antes do plantio, nas covas ou nas entrelinhas dos cultivos permanentes, 
duas vezes por ano. A quantidade aplicada varia de 10 a 15 toneladas por 
hectare/ano, dependendo do total de adubo preparado na propriedade.
Formas de aplicação:Formas de aplicação:
Em covasEm covas
Entrelinhas de plantioEntrelinhas de plantio
7 Aplicação do adubo7 Aplicaçãodo adubo
1616 C
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BibliografiaBibliografia
CAMPBELL, Stu. omo 
aproveitar bem o lixo orgânico doméstico. São Paulo: Nobel, 1999. 149p.
COSTA, Carlos Augusto Cordeiro; BRASIL, Heliana Maria Silva. 
 Belém: FCAP, 2000. 15p. (Serviço de Documentação e 
Informação)
KIEHL, Edmar José. . Brasília: 
EMBRAPA/SNAP, 1980. 15p.
PARÁ. Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.
 Belém: SECTAM, 1997. (Série Saneamento 
Ambiental, 1)
Manual de compostagem para hortas e jardins: c
Faça o 
adubo para suas plantas.
 Preparo do composto na fazenda
 Lixo: 
este problema tem solução.
Manual de compostagem para hortas e jardins: 
Faça o 
adubo para suas plantas.
 Preparo do composto na fazenda
 Lixo: 
1717 C
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Outros materiais