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Relatório 1 - Hidráulica

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INSTITUTO DE ENGENHARIAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ENGENHARIA DE ENERGIAS 
LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 1 
VENTURI 
 
 
 
 
 
GABRIELLY RODRIGUES LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
REDENÇÃO - CEARÁ 
2019 
1. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Através dos valores obtidos em laboratório foi possível calcular a vazão teórica, 
a vazão, coeficiente de descarga, número de Reynolds, entre outras coisas. 
A vazão teórica é resultado da seguinte equação: 
𝑄𝑡 = 𝐴1 ∗ √
2∆𝑃
𝐷 ∗ [(
𝐴1
𝐴2
)
2
− 1]
 
Obtida através da equação de Bernoulli e da definição de vazão 
𝑃1
𝛾
+
𝑉1
2
2𝑔
=
𝑃2
𝛾
+
𝑉2
2
2𝑔
 𝑒 𝑄 = 𝑉 ∗ 𝐴 
Sabendo a vazão teórica foi possível calcular o coeficiente de descarga que é 
𝑄𝑅 = 𝐶𝑑 ∗ 𝑄𝑇 → 𝐶𝑑 =
𝑄𝑅
𝑄𝑇
 
A tabela a seguir contém os valores obtidos. 
 
Tabela 1 – Resultados da prática 
156 0,343 0,40 0,85 0,74 17963,15
112 0,294 0,34 0,86 0,63 15396,98
192 0,403 0,45 0,90 0,87 21105,39
152 0,37 0,40 0,93 0,80 19377,16
56 0,208 0,24 0,86 0,45 10893,10
Pressão Diferencial 
∆h (mm)
Vazão Real 
Q (l/s)
Vazão Teórica 
Q (l/s)
Coef. de Descarga 
Cd
Velocidade Real 
V1 (m/s)
Reynolds 
Re1
 
Analisando a relação entre as vazões teóricas e as reais é possível notar que sua 
variação ocorre de forma linear, em torno de 0,9, onde o gráfico dessa relação confirma 
sua lineraidade. As vazões teóricas são parecidas com os valores obtidos em laboratório, 
considerando que o equipamento é novo e as perdas por enquanto ainda são mínimas. Sua 
linearidade só confirma isso, além de todos os valores de Cd serem em torno de 0,9. O 
gráfico a seguir demonstra essa relação. 
 
 
 
 
Gráfico 1 – Relação entre vazão real e vazão teórica 
 
Nota-se que conforme quando a diferença de pressão era aumentada a vazão na 
entrada do venturi era maior. Consequentemente a velocidade na garganta do venturi era 
maior de acordo com o acréscimo, considerando que para que essa diferença de pressão 
ocorresse a pressão na entrada deveria ser maior e a velocidade na segunda parte do 
venturi deveria maior, para que houvesse um decréscimo de pressão nessa sessão. 
 
Gráfico 2 – Relação entre a diferença de pressão e vazão 
 
R² = 0,9826
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
0,4
0,45
0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0,5
Q
R
(l
/s
)
QT (l/s)
R² = 0,9626
0
40
80
120
160
200
0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
∆
h
 (
m
m
)
QR (l/s)
 Também é possível notar a relação entre o coeficiente de descarga e o número de 
Reynolds. O coeficiente de descarga é função da densidade e da viscosidade do fluído, da 
vazão e de um diâmetro característico. De maneira análoga é possível dizer que ele 
depende do número de Reynolds, pois os dois são determinados a partir das mesmas 
variáveis relacionadas de formas diferentes. Além do tipo de escoamento interferir na 
forma como todas as variáveis vão se comportar e em como as perdas vão interferir no 
escoamento. A medida que o coeficiente de descarga aumenta o número de Reynolds 
deve diminuir, analisando os gráfico gerado é possível perceber que isso ocorre. Porém 
nos últimos pontos é possível perceber um aumento abrupto, ocorridos nas maiores 
diferenças de pressão onde o escoamento se dá de maneira mais turbulenta. Entre esses 
pontos de maior diferença de pressão é possível notar o decréscimo no número de 
Reynolds. A mudança no tipo de escoamento pode ter interferido nessa mudança abrupta 
dos valores. 
 
Gráfico 3 – Relação entre coeficiente de descarga e Reynolds 
 
 
R² = 0,3657
0,7
0,75
0,8
0,85
0,9
0,95
9 12 15 18 21 24
C
d
Re (10³)

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