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Aula 4 MÉTODOS DE ASSEPSIA E ESTERILIZAÇÃO 2014 2

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DEFINIÇÕES IMPORTANTES
. Assepsia:
É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a 
penetração de microrganismos num ambiente que 
logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é 
aquele que está livre de infecção..
. Antissepsia:
Conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento 
de microorganismos ou removê-los de um determinado 
ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim 
utiliza-se antissépticos ou desinfetantes.
. Degermação: 
Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e 
significa a diminuição do número de microrganismos 
patogênicos ou não, após a escovação da pele com água 
e sabão.. 
Descontaminação:
Procedimento utilizado em artigos contaminados por 
matéria orgânica (sangue, pus, secreções corpóreas) 
antes de iniciar o processo de limpeza
. Detergente Enzimático
Contem enzimas que facilitam a remoção de sujidades.
. Desinfetantes
Substância ou produto capaz de deter ou inibir a 
proliferação de microrganismos patogênicos em 
ambientes e superfície.
. Equipamento de proteção individual (EPI): 
Equipamentos de proteção utilizados pelo profissional, 
pessoal auxiliar, paciente e equipamentos, a fim de evitar 
contaminação e acidentes (gorro, máscara, avental, luvas, 
óculos de proteção...)
- Esporos: 
A forma mais resistente dos microrganismos, sendo 
mais difícil de serem eliminados.
. Infecção cruzada: 
Infecção ocasionada pela transmissão de um 
microrganismo de um paciente para outro, geralmente 
pelo pessoal, ambiente ou instrumento contaminado.
- Infecção endógena:
Processo infeccioso decorrente da ação de microrganismos já 
existentes, naquela região ou tecido, de um paciente. Medidas 
terapêuticas que reduzem a resistência do indivíduo facilitam a 
multiplicação de bactéria em seu interior, por isso à 
importância da anti-sepsia pré-cirúrgica.
- Infecção exógena:
Causada por microrganismos estranhos ao paciente. A 
infecção exógena significa o rompimento da cadeia asséptica, 
dependendo da natureza dos microrganismos envolvidos, a 
infecção exógena pode ser fatal, como é o caso da AIDS, 
Hepatite B e C.
CONSIDERADO AMBIENTE INSALUBRE, DEVIDO A 
CONCENTRAÇÃO DE HOSPEDEIROS SUSCETÍVEIS E 
MICROORGANISMOS PATOGÊNICOS RESISTENTES.
Classificação de Áreas:
. Áreas Não Criticas:
Todas as áreas não ocupadas por pacientes ou as quais não tem 
acesso. 
. Áreas Semi Criticas:
São as áreas ocupadas por pacientes portadores de doenças não 
infecciosas ou de doenças infecciosas de baixa transmissibilidade. 
Ex: ambulatório, enfermaria, radiologia e etc
. Áreas Criticas:
áreas que abrigam pacientes com baixa resistência imunológica ou 
onde se realizam procedimentos onde o paciente pode adquirir 
infecção ou da manipulação de materiais infectantes. Ex: RPA, 
hemodiálise, anatomia patológica e etc
CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS
. Artigos Não Críticos:
Contato compele íntegra. Ex. aparelho de pressão, eletrodos, 
mascaras faciais, comadre e etc.
. Artigos Semi Críticos:
Contato com pele não íntegra ou mucosa íntegra. Ex. laparoscópios, 
endoscópios, equipamentos de anestesia e etc.
. Artigos Críticos:
Penetram na pele, mucosas,tecidos sub-epiteliais e mucosas.Ex. 
instrumentos cirúrgicos, implantes, cateteres cardíacos e etc
Importante:Avaliar o artigo à ser reprocessado
LIMPEZA
Remoção de sujidade e/ou matéria orgânica presente nos 
artigos
Métodos:
Limpeza Manual: 
- Através de fricção,escovas, detergentes e água.
Recomendações:
- Empregar preferencialmente soluções enzimáticas;
- Utilizar EPIs adequados
- Utilizar escovas não abrasivas, estabelecendo sua
- Limpeza e troca quando necessário;
- Friccionar os artigos sob a água 
- Enxaguar com água até remover a sujidade e detergente
Limpeza Mecânica:
É desenvolvida por meio de equipamentos, como:
Lavadora ultrasônica ;
ação combinada da energia mecânica (vibração sonora), 
térmica (temperatura entre 50º e 55ºC) e química 
(detergentes).
Lavadora termodesinfetadora;
jatos de água e turbilhonamento, associados a ação de 
detergentes..
- O uso de máquina minimiza o risco de
acidentes com material biológico, mesmo
assim, o profissional deve utilizar os EPIs
LAVADORAS
DESINFECÇÃO
Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os 
microorganismos patogênicos com exceção dos 
esporos
O processo de desinfecção pode ser afetado por 
diferentes fatores:
a- limpeza prévia do material
b- período de exposição ao germicida
c- concentração da solução germicida
d- temperatura e o PH do processo de desinfecção.
• Para escolha do desinfetante químico deve-se 
considerar: 
- Poder de corrosão, odor e ocorrências de manchas 
nos materiais e superfícies;
- Aprovação da ANVISA;
- Custo;
- Facilidade no uso;
- Tempo no processo
Níveis de Desinfecção
Desinfecção de baixo nível: 
Não há ação sobre esporos ou bacilo da tuberculose, pode ou não ter 
ação sobre vírus não lipídicos, atividade relativa contra fungos. 
Elimina a maioria das bactérias vegetativas.
Desinfecção de nível intermediário:
Maioria dos fungos, todas as bactérias vegetativas, bacilo da 
tuberculose, alguns vírus lipídicos. Não é esperada ação sobre 
esporos bacterianos.
Desinfecção de alto nível:
Elimina bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos, vírus e 
alguns esporos bacterianos.
MÉTODOS DE DESINFECÇÃO 
- Físicos
Ação Térmica: Pasteurização e termodesinfecção
- Químicos
Uso de desinfetantes
- Físicos-químicos
Associando agentes químicos a parâmetros físicos 
( água eletroizada)
AGENTES FÍSICOS
MÉTODOS AUTOMATIZADOS
.- Realiza desinfecção de alto nível
- Padronização
- Monitoração e registro do processo
- Minimiza erros humanos
- Não deixa resíduos no material
- Atóxico para o paciente e para o meio ambiente
- Baixo custo operacional
- Baixo risco ocupacional
- Alguns equipamentos, alem da termodesinfecção, 
realizam limpeza prévia e secagem
- A desinfecção se dá por meio de ação térmica ou 
termoquímica
- Desinfecção de alto nível
- Usar em artigos termo resistentes ou
para limpeza de artigos críticos
- Programadas para diversos ciclos, de acordo
com as necessidades dos produtos
LAVADORAS AUTOMÁTICAS TÉRMICAS:
PASTEURIZAÇÃO:
- Desinfecção de alto nível, pela imersão da alta tempertura (70ºC- 30 
min, ciclo mais comum)
- Semelhante a termodesinfectadora, 
- A desvantagem são as queimaduras pela liberação do vapor 
Água em Ebulição:
-Desinfecção de baixo nível;
-Usar apenas artigos termo resistente
-Tempo de exposição
MÉTODOS QUÍMICOS:
Todos germicidas devem ser autorizados pela ANVISA-RDCnº
35/2010
RDCnº15/2012- Os desinfetantes passaram a ser classificados como 
desinfetante de Alto nível e nível intermediário.
Artigos sensíveis ao calor.
Métodos:
Glutaraldeído:
-Desinfecção de alto nível;
-Usar em artigos termo sensíveis;
-Usar mascara de carvão, óculos e luvas;
-30 min; Preencher o interior das tubulações;
-Observar data de ativação e respeitar validade e matéria orgânica 
desprezar produto.
- RDCnº15/2012 contra indica o uso em material ventilatorio.
-Apresenta a desvantagem da toxicidade para manipulação pelos 
profissionais de saúde 
FITAS REAGENTES PARA CONTROLE DO PH
Álcool a70%
- Desinfecção de nível médio;
- Tempo de exposição 10min;
- Pode ser usado na desinfecção concorrente, 
mais indicado para superfícies externas dos materiais e 
superfícies de vidro 
Hipoclorito de Sódio 
- Desinfetante dos 3 níveis;
- Superfície 10min, artigos 30min, é corrosivo;
- Aplicação: dependerá da concentração. 
Altamente utilizado e recomendado para tratamento de 
tanques e tratamento de água.
Ação do Hipoclorito de sódio:
- 0,15 a 0,25 ppm ( 0,000015%) elimina bactérias 
vegetativas em 30 segundos;
- 100 ppm ( 0,01 %) elimina fungos em menos de 1 hora;
- 200 ppm ( 0,02 %) elimina 25 tipos diferentes de vírus 
em menos de 10 minutos;
- 100 ppm ( 0,01 % ) elimina 107 de S. aureus em menos 
de 10 minutos.
- 500 ppm (0,05%)elimina 106 de HBV, em 10 minutos, 
20°C.
- 50 ppm (0,005%) elimina 105 de HIV, em 10 minutos, 
25°C.
ORTHOFTALALDEÍDO
( CIDEX OPA)
- Solução de cor azul claro
- Não requer ativação
- Odor suave, menor irritabilidade
- Proteção igual aos outros desinfetantes
- Eficácia 4x mais rápido que o GTA
- Após aberto se manter em local 14 dias de reuso
- Pode ser utilizado de maneira fracionada, o restante deve ser 
utilizado no máxImo em 75 dias
- Ação 5 minutos comprovadamente( temperatura de 25ºC)
- Não utilizado como esterilizante
- registro na ANVISA desde 30 de junho de 2008, sob 
o número 25351.001678/2008-16
- Descarte, uso do neutralizante por 1h
MONITORIZAÇÃO
ENXAGUE
3 enxagues distintos com duração miníma de 1 minuto
Recomendações AORN de 3 enxagues, reduzem a 
concentração de qualquer desinfetante
ÁCIDO PERACÉTICO 
-Apresentação: líquida. 
- Desinfecção de alto nível - 10 min.
- Associação de ácido acético e peróxido de hidrogênio
- Indicado para uso em endoscópios, instrumentos de diagnóstico e 
outros materiais submersíveis. 
-Sua principal vantagem na decomposição é a inexistência de 
resíduos. 
- Atividade na presença de matéria orgânica.
-Tem sido mais estudado para outros usos em substituição ao 
Glutaraldeído. -
- Favorece retirada de resíduos orgânicos das superfícies dos artigos.
- Descarte direto na rede de esgoto
Outros Métodos
Peróxido de Hidrogênio
Quaternário de amônia; Fenóis 
Material de EPI
- Gorro
- Mascara
- Avental impermeável
- Luvas
- Avental de manga longa
ESTERILIZAÇÃO
Destruição de todas as formas de vida microbiana- Agentes químicos 
e físicos.
Métodos
. Agentes Químicos 
Métodos manuais de esterilização utlizando soluções químicas estão 
proibidos pela RDC nº8,de 27 de fevereiro de 2009, que: “Dispõe 
sobre as medidas para redução de ocorrência de infecções por 
micobctérias de crescimento rápido em serviços de saúde” 
Fundamentada pelo fato de ser muito dificil exercer controle sobre 
erros humanos durante os procedimentos.
Glutaraldeído:
- Esterilizantes de 12 a 18hs, limpar e secar o artigo antes de 
imergir na solução;
ÁCIDO PERACÉTICO
- Esterilização - 60 min. 
Steris System( Equipamento automatizado por ac. 
Perácético)
- Controle do ciclo por microprocessador garante uso 
único da solução, a penetração do germicida 
removendo eventuais resíduos orgânicos. 
- Equipamento compacto, indicado para esterilização de 
óticas rígidas e flexíveis
- Tempo de exposição: Enchimento ( 3 a 6min); 
Esterilização( 12 min); 4 enxágues( 2 a 3min)
Agentes Físico Químico Gasoso
Óxido de Etileno(ETO)
- Todos os artigos;
- Normas vigentes do MS;
- Líquido e gás incolor, odor não detectável;
- O vapor do ETO é extremamente inflamável a
concentrações superiores a 3% no ar, portanto é
explosivo.
-Tempo de aeração em condições seguras de 8 à 12 hs à 
temperatura de 60 a 50ºC
- Somente grau cirúrgico
- Baixo custo
.
. Tempo de areação(período é necessário para que o 
óxido de etileno residual possa ser reduzido a níveis 
seguros para a utilização dos artigos). A sala de 
aeração deve possuir um sistema de ventilação que 
realize no mínimo 20 trocas de ar por hora o tempo em 
condições seguras de 8 à 12 hs à temperatura de 60 a 
50ºC
- Validade 02 anos.
- É suspeito de ser causador de câncer em seres 
humanos.
SALA DE AERAÇÃO
Monitorização:
testes físicos, químicos e microbiológicos.No teste 
microbiológico um indicador biológico é colocado 
dentro de uma seringa, com o êmbolo inserido, é 
empacotada e colocada no centro da câmara. O 
equipamento é carregado no Bacillus Subtillis
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
Peróxido de Hidrogênio ( Gás plasma)- Sterrad
- Esterilização de no mínimo 28 min e no máximo 72 
min
- Não polui o meio ambiente é biodegradável
- Instrumentais sensíveis, vidros, plásticos, metais e 
acrílicos
- Alto custos e materiais livres de celulose
- Parâmetros utilizados: Temperatura, pressão, 
concentração de peróxido de hidrogênio, energia do 
plasma, tempo;
- -Fatores negativos: Câmaras pequenas 
- Fatores positivos: ao final do processo não apresenta 
resíduos tóxicos apenas água e oxigênio. 
Monitorização:
- Indicador Paramétrico:
Relatório automatizado ao término de cada ciclo. 
- Indicador Biológico:
Realizado diariamente, (Bacillus sterathermophilus forma 
esporulada mais resistente aos agentes esterilizantes 
físicos e químicos ). 
- Indicador Químico:
Os indicadores utilizados são: fita indicadora, fita teste, 
indicador químico impresso na embalagem Tyvek. 
Vapor de Formaldeído
Gerado em máquina própria a partir de formaldeído a 
2%. É mais utilizado na Inglaterra. Indicação: 
materiais termo-sensíveis. Há controle de residuos; 
Indicador biológico: Bacillus stearothermophillus
Temperatura: 50 a 60ºC conforme o ciclo .
Vapor de Peróxido de hidrogênio ( estudos escassos )
- Sistema de vácuo, ciclo de 30 a 45 minutos.
- Vantagens: Rapidez e baixa toxicidade
- Desvantagens: O vapor pode ser afetado pela 
decomposição, absorção e condensação
AGENTE FÍSICO
Métodos:
Estufa (Calor Seco)
- Esterilizar,pós,óleos e instrumentais;
- Validade 07 dias
Monitorização:
- Teste Biológico: Bacillus Subtillis;
- Indicadores Químicos: Fitas termo sensíveis.
ESTERILIZAÇÃO ULTRA RÁPIDA – FLASH
Monitorização:
- Teste Biológico:Bacillus Stearotermophilus;
- Indicador Químico. 
-
- Usados somente em casos de emergência, seguindo 
um Procedimento Operacional Padrão(POP)
AUTOCLAVES (VAPOR SATURADO)
- Artigos resistentes ao calor;
- Acomodação, usar 80% da capacidade;
- Embalagens/validade;
- Manipular após resfriamento.
- Ciclo de esterilização:
- Varia de acordo com equipamento, validação do 
processo, embalagem (invólucros algodão, papel grau 
cirúrgico, papel crepado, filmes transparentes container, 
caixas metálicas, vidro refratário, TNT).
Tipos:
.Gravitacional:
- A injeção de vapor na câmara força a saída do ar frio 
por uma válvula localizada na parte inferior. Pode 
ocorrer formação de bolhas de ar no interior do 
pacote, que impede a esterilização. Para que a 
penetração de vapor ocorra em todos os materiais, o 
tempo deve ser mais longo, tornando o ciclo mais 
demorado. Pouco utilizada.
.Pré-Vácuo:
-Por meio de bomba de vácuo contida no aparelho, o ar 
é removido da câmara antes da entrada do vapor, 
podendo ter um ou três ciclos o que favorece a 
penetração mais rápida do vapor dentro dos pacotes. 
Após a esterilização ocorre a sucção do vapor e da 
umidade interna, secando mais rápido e completando 
o ciclo.
VALIDAÇÃO DE PROCESSOS
- Definida como: 
Estabelecimento de evidência documentada de um 
processo que, com alto grau de segurança, produzirá 
consistentemente, um produto que atenda à 
especificação predeterminada e atributos de 
qualidade
- Três tipos de monitoramento:
. FÍSICO: Informações das condições de funcionamento 
da autoclave( Verificação dos Manômetros)
. QUÍMICO: Indicadores químicos internos e externos, 
sensíveis aos parâmetros de esterilização
. BIOLÓGICO: Indicadores biológicos com população 
microbiana conhecida.
MONITORIZAÇÃO
Classe 1-
Classe 2-
Classe 3
Classe 4
Classe 5
Classe 6
Obs: Bacillus Stearotermophillus
Parâmetros Críticos: Vapor, tempo, temperatura e 
pressão
CLASSE 1: INDICADOR DO PROCESSO:
FITA ZEBRADA
CLASSE 2: INDICADOR PARA USO EM TESTES 
ESPECÍFICOS: BOMBA DE VÁCUO (TESTE BOWIE-DICK)
Presença de vapor muito úmido
Presença de gases não condensáveis
Presença de ar residual no interior da 
câmara
Presença de vazamento
Excesso de aquecimento 
CLASSE 3- INDICADORES DE UM PARÂMETRO:
MONITORA UM DOS PARÂMETROS CRÍTICOS DO PROCESSO 
DE ESTERILIZAÇÃO.
Não são muito usados na 
unidade hospitalar em 
virtude da existência de 
indicadores que verificam 
mais de um parâmetro
CLASSE 4- INDICADORES DE MULTI-PARÂMETROS: 
MONITORA DOIS OU MAIS PARÂMETROS CRÍTICOS DOPROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO.
Tinta que muda de cor 
quando exposta à correta 
combinação dos parâmetros 
da esterilização
Presença de ar residual no pacote;
Tamanho dos pacotes inadequados a 
esterilização; embalagem inadequada; 
ciclo inadequado; problemas de 
funcionamento no esterilizador
CLASSE 5- INDICADORES INTEGRADORES:
MONITORA TODOS OS PARÂMETROS DE ESTERILIZAÇÃO
Redução na possibilidade de erros 
de interpretação durante a 
leitura(não altera cor e sim limite); 
detectam todas as falhas 
detectadas pelos indicadores 
químicos multiparamétricos(classe 
4)
- CLASSE 6: INDICADORES DE 
SIMULAÇÃO:(INDICADORES EMULADORES) MONITORA 
TODOS OS PARÂMETROS CRÍTICOS DO PROCESSO DE 
ESTERILIZAÇÃO,NÃO REAGIRÁ ATÉ QUE 95% DO CICLO 
SEJA CONCLUÍDO. 
CONTROLE BIOLÓGICO: SÃO PREPARADOS DE 
CEPAS PURAS DE MICROORGANISMOS DE ALTA 
RESISTÊNCIA
• Indicadores de primeira geração: Tiras ou discos de papel, 
impregnado com esporos. Devem ser encaminhados a um 
laboratório ( leitura em 7 dias)
• Indicadores de segunda geração: Impregnados com esporos 
contido num frasco( leitura em 48hs)
• Indicadores de terceira geração: Leitura de 1 à 3 hs
REGRAS PARA ARMAZENAMENTO PARA 
GARANTIR A INTEGRIDADE DO MATERIAL:
- Limite de tráfegos de pessoas;
- Temperatura entre 18° a 22°,umidade 35% a 50%, 
prateleiras abertas;
- Local longe de água, janelas, portas e tubulações 
expostas;
- Manipulação;
- Inspeção periódica;
- Limpeza diária e periódica;
- Arrumação, liberação e conferência periódica 
INDICAÇÕES PARA USO DE SOLUÇÕES
-Álcool a 70% ou Álcool Gel:
Antisséptico e descontaminante
-Clorohexidina Degermante:
Sabão degermante para pele íntegra
-Clorohexidina Alcoólica:
Antisséptico de pele
-Clorohexidina Tópica:
Antisséptico de pele e mucosas
PVP-I Degermante:
Sabão degermante para pele íntegra
-PVP-I Alcoólico:
Antisséptico de pele
-PVP-I Tópico:
Antisséptico de pele e mucosas
ATENÇÂO:
Não usar soluções de princípios 
ativos diferentes
CONTROLES UTILIZADOS NA CME

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