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Nathalia da Fonseca Barcelos - 8020447
Sistema articular no estudo da Biomecânica do Esporte e do Exercício
Claretiano
Pelotas
2018
Nathalia da Fonseca Barcelos - 8020447
Sistema articular no estudo da Biomecânica do Esporte e do Exercício
Trabalho apresentado ao Professor Pablo Antonio Bertasso de Araujo como parte das exigências do Ciclo 3 da disciplina Biomecânica do Esporte e do Exercício do curso de Bacharelado em Educação Física à Distância. 
Claretiano
Pelotas
2018
Descrição do Projeto 
O Sistema Articular é um sistema complexo que, na Biomecânica do Esporte e do Exercício, tem grande expressividade para os educadores físicos que entendem este conceito tanto para performance, quanto para saúde, potencializando resultados de atletas e evitando, entre outras coisas, lesões articulares. Tais lesões, muitas vezes, são de difícil recuperação e podem atrapalhar os programas de treinamento ou até mesmo, findar com carreiras profissionais no esporte, considerando o grau de mobilidade das articulações do corpo humano. 
Diante desta vertente, notamos que aplicar estes conhecimentos na prática é de extrema importância para o educador físico. Para a realização da prática, siga o roteiro das etapas e elabore sua atividade. 
1ª Etapa 
Escolha 4 (quatro) figuras de exercícios da musculação que envolvam a movimentação das seguintes articulações: 
 Foto 1 - Articulação de ombro
 Foto 2 - Articulação de cotovelo
Foto 3 - Articulação de quadril
Foto 4 - Articulação de joelho
2ª Etapa 
Descreva qual movimento e qual grau de liberdade da articulação: 
- Monoaxial: Essa articulação realiza movimento apenas em torno de um eixo e possui só um grau de liberdade. Ela só permite movimentos de flexão e extensão, como exemplo a articulação do cotovelo.
- Biaxial: Essa articulação realiza movimento em dois eixos e possui dois graus de liberdade. Ela permite movimentos de flexão, extensão, adução e abdução, como exemplo a rádio carpal(articulação do punho).
- Triaxial: Essa articulação realiza movimento em três eixos e possui três graus de liberdade. Ela permite movimentos de flexão, extensão, abdução, adução e rotação, exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril.
3ª Etapa 
Relate qual a morfologia da articulação (tipo de articulação) em cada análise: 
a) Plana: As superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. A articulação acromioclavicular (entre o acrômio da escápula e a clavícula) é um exemplo. Deslizamento existe em todas as articulações sinoviais mas nas articulações planas ele é discreto, fazendo com que a amplitude do movimento seja bastante reduzida. Entretanto, deve-se ressaltar que pequenos deslizamentos entre vários ossos articulados permitem apreciável variedade e amplitude de movimento. É isto que ocorre, por exemplo, nas articulações entre os ossos curtos do carpo e do tarso. 
b) Gínglimo: Ou também conhecida como dobradiça, sendo que os nomes referem-se muito mais ao movimento (flexão e extensão) que elas realizam do que à forma das superfícies articulares. A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples observação mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com a ulna, apresenta-se em forma de carretel. Todavia, as articulações entre as falanges também são do tipo gínglimo e nelas a forma das superfícies articulares não se assemelha a um carretel. Este é um caso concreto em que o critério morfológico não foi rigorosamente obedecido. Realizando apenas flexão e extensão, as articulações sinoviais do tipo gínglimo são monoaxiais. 
c) Trocoide: As superfícies articulares são segmentos de cilindro e, por esta razão, cilindroides talvez fosse um termo mais apropriado para designá-las. Estas articulações permitem rotação e seu eixo de movimento, único, é vertical: são monoaxiais. Um exemplo típico é a articulação rádio ulnar proximal (entre o rádio e a ulna) responsável pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço. Na pronação ocorre uma rotação medial do rádio e, na supinação, rotação lateral. Na posição de descrição anatômica o antebraço está em supinação. 
d) Condilar: Cujas superfícies articulares são de forma elíptica. Elipsoide seria talvez um termo mais adequado. Estas articulações permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não a rotação. Possuem dois eixos de movimento, sendo portanto biaxiais. A articulação rádio carpal (ou do punho) é um exemplo. Outros são a articulação temporomandibular (ATM) e as articulações metacarpofalângicas. 
e) Selar: A superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. A articulação carpo metacárpica do polegar é exemplo típico. É interessante notar que esta articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação (consequentemente, também circundução) mas é classificada como biaxial. O fato é justificado porque a rotação isolada não pode ser realizada ativamente pelo polegar sendo só possível com a combinação dos outros movimentos. 
f) Esferoide: Que apresenta superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O suporte de uma caneta de mesa, que pode ser movimentado em qualquer direção, é um exemplo não anatômico de uma articulação esferoide. Este tipo de articulação permite movimentos em torno de três eixos, sendo portanto, triaxial. Assim, a articulação do ombro (entre o úmero e a escápula) e a do quadril (entre o osso do quadril e o fêmur) permitem movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução. 
Referência Bibliográfica: 
BlogAnatomia. Artrologia. Disponível em: <http://anatomia.weebly.com/artrologia.html>. Acesso em : 09 out. 2018.

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