Buscar

Consignação em pagamento até dação em pagamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DO PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO
1. Pagamentos especiais
Ao lado do pagamento direto há, porém, outras formas, que podem ser chamadas de pagamentos especiais. Por exemplo, o pagamento em consignação, por ser efetuado mediante depósito judicial ou bancário, e não diretamente ao credor. 
Podemos chamar de pagamentos especiais, além do pagamento em consignação, que é modo indireto de pagamento, o pagamento com sub-rogação, a imputação do pagamento e a dação em pagamento. 
2. Conceito de pagamento em consignação
O pagamento em consignação consiste no depósito, pelo devedor, da coisa devida, com o objetivo de liberar-se da obrigação. É meio indireto de pagamento, ou pagamento especial.
A consignação é instituto de direito material e de direito processual. O Código Civil menciona os fatos que autorizam a consignação. O modo de fazê-lo é previsto no diploma processual. 
3. O objeto da consignação
O Art. 334 do C.C., ao falar em depósito judicial da “coisa devida”, permite a consignação não só de dinheiro como também de bens móveis ou imóveis. 
 Por isso, proclama a jurisprudência: “O direito material permite a consignação, tanto ao devedor de imóveis quanto de dinheiro, de quantidade de móveis, de coisa certa ou de coisa incerta”.
O fato de a consignação realizar-se por meio de um depósito limita a sua aplicação às obrigações de dar. 
Diz o Art. 341 do C.C. “Se a coisa devida for imóvel ou corpo certo que deve ser entregue no mesmo lugar onde está, poderá o devedor citar o credor para vir ou mandar recebê-la, sob pena de ser depositada”. 
O Art. 342 do C.C: “Se a escolha da coisa indeterminada competir ao credor, será ele citado para esse fim, sob cominação de perder o direito e de ser depositada a coisa que o devedor escolher; feita a escolha pelo devedor, proceder-se-á como no artigo antecedente”.
4. Fatos que autorizam a consignação
O Art. 335 do C.C. apresenta um rol, não taxativo, dos casos que autorizam a consignação. Outros são mencionados em artigos esparsos, como nos Arts. 341 e 342 do C.C.
Os fatos que autorizam a consignação, previstos no mencionado Art. 335 do C.C. têm por fundamento:
a) mora do credor (inciso I e II); 
b) circunstância inerentes à pessoa do credor que impedem o devedor de satisfazer a sua intenção de exonerar-se da obrigação (incisos III a V).
O Art. 335, inciso I do C.C. primeiro fato que dá lugar a consignação é “se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma”. Trata-se de uma dívida portável, ou seja, é o devedor que deve procurar o credor para efetuar o respectivo pagamento. E procurado o credor acontece uma dessas 03 hipóteses: 
a)- Credor não pode por qualquer motivo receber o pagamento, por exemplo: estar viajando; ou 
b)- Recusa- porque pensa que aquele valor não lhe é devido, pensa que o valor é maior ou ainda pensa em extinguir aquele contrato com fundamento no inadimplemento do devedor e por isso dificulta a vida do devedor no sentido de receber o pagamento; ou ainda finalmente 
c)- Havendo recusa em fornecer o recibo de quitação, pois esta é a prova de que não pode ser cobrado novamente. 
O Art. 335, inciso II do C.C. descreve: “se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos”. Trata-se de dívida quérable (quesível), em que o pagamento deve efetuar-se fora do domicílio do credor, cabendo a este a iniciativa. Permanecendo inerte, faculta-se ao devedor consignar judicialmente a coisa devida, ou extrajudicialmente a importância em dinheiro, para liberar-se da obrigação.
O Art. 335, inciso III do C.C. prevê a hipótese de o credor ser: “incapaz de receber”, ou “desconhecido”, ter sido “declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil”.
Em geral, as obrigações são contraídas, com pessoas conhecidas. Mas pode o accipiens, por fato posterior, tornar-se desconhecido, como, por exemplo, na hipótese de sucessão decorrente da morte do credor originário ou da transferência de título ao portador.
 
A residência em lugar incerto, ou de acesso perigoso ou difícil, constitui também circunstância que enseja a consignação, pois não se pode exigir que o devedor arrisque a vida para efetuar o pagamento. 
 O Art. 335, inciso IV do C.C. apresenta-se quando ocorre “dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento”. Se dois credores mostram-se interessados em receber o pagamento, e havendo dúvida sobre quem tem direito a ele, deve o devedor valer-se da consignação para não correr o risco de pagar mal, requerendo a citação de ambos. É o caso, por exemplo, de dois municípios que se julgam credores dos impostos devidos por determinada empresa, que tem estabelecimento em ambos. 
Somente se justifica a consignação se houver dúvida quanto a quem seja o credor legítimo. Inexistindo, será decretada a carência da consignatória, por falta de interesse para agir. Comparecendo mais de um pretendente ao crédito, o devedor é excluído do processo, declarando-se extinta a obrigação. O processo prossegue entre os credores, para se apurar qual deles tem direito ao levantamento, descabendo reabrir-se a discussão sobre ser devido, ou não, o valor depositado. Se aparecer apenas um pretendente, terá o direito de levantar a quantia depositada. Não comparecendo nenhum, converter-se-á o depósito em arrecadação de bens de ausentes. 
O Art. 335, inciso V do C.C trata que também pode ser consignado o pagamento “se pender litígio sobre o objeto do pagamento”. Estando o credor e terceiro disputando em juízo o objeto do pagamento, não deve o devedor antecipar-se ao pronunciamento judicial e entregá-lo a um deles, assumindo o risco (Art. 344 do C.C.), mas sim, consigna-lo judicialmente, para ser levantado pelo que vencer a demanda. 
5. Requisitos de validade da consignação
Para que a consignação tenha força de pagamento, preceitua o Art. 336 do C.C. “será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais não é valido o pagamento”. 
l)- Em relação às pessoas ou requisitos subjetivos, deve o pagamento ser feito pelo devedor capaz e ao verdadeiro credor, também capaz, ou seu representante, sob pena de não valer, salvo se ratificado por este ou se reverter em seu proveito (Art. 304 e s., 308). A legitimidade ativa para a ação consignatória é conferida ao devedor, ao terceiro interessado no pagamento da dívida e também ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor (Art. 304 do C.C. e parágrafo único).
2)- Em relação ao objeto ou requisitos objetivos, exige-se a integralidade do depósito, porque o credor não é obrigado a aceitar pagamento parcial.
Orienta-se a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que: “impõe-se ao devedor, na consignatória, ao efetuar o depósito, fazê-lo com inclusão da correção monetária do período compreendido entre a data do vencimento da obrigação e a do efetivo depósito, sob pena de ser julgado improcedente o pedido”. Da mesma forma, ao principal devem ser acrescidos os juros de mora devidos até a data do depósito (Art. 337 do C.C.) Ainda neste artigo 337 é assinalado: “depósito requerer-se-á no lugar do pagamento”, tendo em vista que não se pode obrigar o credor a receber ou o devedor a pagar em lugar diverso do convencionado. Sendo quesível a dívida, o pagamento efetua-se no domicílio do devedor, sendo portável, no do credor. 
3)- Em relação ao modo será o convencionado, não se admitindo, por exemplo, pagamento em prestações quando estipulado que deve ser à vista.
4)- Em relação ao tempo, deve ser, também, o fixado no contrato, não podendo o pagamento efetuar-se antes de vencidas a dívida, se assim foi convencionado. Poderá ser efetuado pelo devedor, contudo, a qualquer tempo, se o prazo se estipulou em favor (CC, art. 133), ou assim que se verificar a condição a que o débito estava subordinado (CC, art. 332). 
Tratando ainda dos requisitos de validade, a consignação deve preencher todos esses requisitos e aindaos especificados nos Arts. 341 a 343 do C.C. Não poderá valer-se do depósito judicial ou extrajudicial quem pretender consignar contra credor incapaz, ou, antes do vencimento da dívida; ou oferecer objeto que não seja o devido; ou ainda descumprir cláusula contratuais, tendo o credor, por contrato, direto de recusar o pagamento antecipado. 
6. Possibilidade de Levantamento de depósito pelo devedor:
Realizado o depósito com a finalidade de extinguir a obrigação, para que possa ser levantado dependerá do momento em que o devedor pretender realizar tal ato, buscando as coisas ao status quo ante.
a)- Antes da aceitação ou impugnação do depósito: nesse momento, tem o devedor total liberdade para levantar o depósito, uma vez que a importância ainda não saiu de seu patrimônio jurídico. Trata-se de uma faculdade, mas que acarreta o ônus de pagar as despesas necessárias para o levantamento, bem como a subsistência da obrigação para todos os fins de direito. Art. 338 do C.C. 
b)- Depois da aceitação ou impugnação do depósito pelo credor: nesse momento, embora ainda não tenha sido julgada a procedência do depósito, o fato é que o credor já se manifestou sobre ele, pretendendo incorporá-lo ao seu patrimônio (aceitação) ou o considerando, por exemplo, insuficiente (impugnação). A oferta, portanto, já está caracterizada. O depósito, porém, poderá ainda ser levantado pelo devedor, mas, agora, somente com anuência do credor, que perderá a preferência e a garantia que lhe competia sobre a coisa consignada (Exemplo: preferência por hipoteca, no concurso de credores), com liberação dos fiadores e co-devedores que não tenham anuído. Art. 340 do C.C. 
Isso se justifica pela regra de que é patrimônio do devedor a garantia comum dos seus credores, e essa não-incorporação patrimonial, no caso, se deu pela vontade do credor, não podendo tal ato unilateral de verdadeira renúncia prejudicar os demais interessados na extinção da obrigação. 
c)- Julgado procedente o depósito: nesse momento, admitido em caráter definitivo o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, ainda que o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores. Art. 339 do C.C. 
7. Despesas Processuais:
Para o processo judicial de consignação em pagamento, estabelece o Art. 343 do C.C. que “as despesas com o depósito, quando julgado procedente, correrão à conta do credor e no caso contrário, à conta do devedor”. 
Se “A” (devedor), em face da recusa de “B”(credor), propõe a consignação judicial do pagamento do valor e, nos autos, “B” aceita, sem impugnação, a importância ofertada, a quem cabe o pagamento das despesas processuais? O que ocorreu foi o reconhecimento da procedência do pedido, com a admissão, pelo credor, de que o valor era efetivamente devido e correto. 
8. Disposições processuais
As múltiplas hipóteses em que a consignação do pagamento é admitida permite distinguir duas espécies de procedimento: o extrajudicial e o judicial. O primeiro pode ocorrer na consignação de prestação devida em virtude de compromisso de compra e venda de lote urbano e de depósito em estabelecimento bancário aceito pelo credor. 
Diferenciam-se os procedimentos judiciais quando há recusa ou obstáculo para a efetivação do pagamento e quando existe dúvida sobre quem deva, legitimamente, receber. Dessas hipóteses distingue-se o procedimento da consignação de aluguéis e acessórios da locação, regido pela Lei do Inquilinato (Lei n. 8.254, de 8-10-1991). 
O Código de Processo Civil disciplina o procedimento para as duas primeiras hipóteses nos arts. 439 e seguintes. 
Portanto, se o credor, sem justa causa, recusa-se a receber o pagamento em dinheiro, poderá o devedor optar pelo depósito extrajudicial ou pelo ajuizamento da ação de consignação em pagamento. Esta não é mais considerada, como outrora, ação executiva inversa, somente admissível quando a dívida fosse de valor líquido e certo, mas sim ação de natureza declaratória, podendo ser ajuizada também quando houver dúvida sobre o exato valor da obrigação. É o que ocorre, com frequência, com mutuários do Sistema Financeiro de Habitação, que consignam judicialmente o valor da prestação, que consideram devido, diverso do pretendido pelo agente financeiro. A ação é proposta para que se declare o valor correto das prestações. 
A ação de consignação em pagamento, sendo a dívida de natureza portável, deve ser proposta no foro do lugar do pagamento (CC, art. 337), que é o do domicílio do credor-réu, ou no foro de eleição (CC, art. 327). Se a dívida for quesível, o foro competente é o do domicílio do autor-devedor. Por fim, competente será o foro onde se encontra a coisa certa objeto da prestação devida.
Tratando-se de ação consignatória de aluguéis e encargos, é competente para o seu processamento o foro de eleição e, na sua falta, o do lugar da situação do imóvel (Lei n. 8.254/91, art. 58, II).
 “Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até cinco dias, contados da data do vencimento”. Essa possibilidade, porém, estende-se até à prolação da sentença, que não pode atribuir eficácia liberatória a depósitos que ainda não foram feitos. A Lei do Inquilinato (Lei n. 8.245/91) nesse ponto é expressa, permitindo a liberação das obrigações que se venceram durante a tramitação do feito, até ser prolatada a sentença de primeira instância (art. 67, III). Após, se a recusa persistir quanto às prestações posteriores, o devedor terá de ajuizar nova demanda. 
O prazo para a resposta do réu é de 15 dias. 
Na contestação poderá o réu apresentar qualquer modalidade de resposta admitida no procedimento ordinário. No mérito, poderá o réu alegar o que traz o art. 544 do CPC.
Apresenta a resposta, a ação de consignação em pagamento segue o procedimento ordinário. Se o réu alegar que o depósito não é integral e indicar o montante que entende devido (CPC, art. 545), poderá o autor consignante, no prazo de dez dias, completá-lo, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento implique a rescisão do contrato. A alegação de insuficiência do depósito não impede o réu de, desde logo, levanta-lo, liberando-se parcialmente, o devedor. O processo seguirá, então, apenas quanto à parcela controvertida. Ao julgar procedente a ação, o juiz declara efetivado o depósito e extintas as obrigações e a ele correspondentes. 
 “Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos que o disputam para provarem o seu direito”. Comparecendo mais de um pretendente ao crédito, o devedor é excluído do processo, declarando-se extinta a obrigação. O processo prossegue entre os credores. Se comparecer apenas um pretendente, terá o direito de levantar a quantia depositada. Não comparecendo nenhum, converter-se-á o depósito em arrecadação de bens de ausentes. 
Somente se justifica a consignação se houver dúvida razoável quanto a quem seja o credor legítimo. Inexistindo, o juiz deve indeferir a petição inicial, por falta de interesse de agir do autor. 
CAPÍTULO III
DO PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO
1. Compreensão da palavra “sub-rogação”:
Ato pelo qual o indivíduo que paga pelo devedor com o consentimento deste, expressamente manifestado ou por fatos donde claramente se deduza, fica investido nos direitos do credor.
Para a ciência jurídica, da mesma forma, sub-rogação traduz a ideia de “substituição” de sujeitos ou objeto, em uma determinada relação jurídica.
1) Sub-rogação (substituição) REAL, ocorrida entre coisas. Neste sentido, confira-se, por exemplo, o Art. 1848, § 2º do C.C. Outras hipóteses de sub-rogação REAL são encontradas nos seguintes artigos; 39, 1.446, 1.659, I e II, 1.668, I e 1719 do Código Civil. 
2) Sub-rogação (substituição) PESSOAL: ocorrida entre pessoas, como o próprio nome sugere, a substituição que se opera é de sujeitos. Neste sentido, tal ocorre, por exemplo, quando o fiador paga a dívida do afiançado,passando, a partir daí, a ocupar a posição do credor, substituindo-o. 
O pagamento com Sub-rogação, modo especial de extinção das obrigações disciplinado pelos Arts 346 a 351 do C.C., traduz a ideia de cumprimento da dívida por terceiro, com a consequente substituição de sujeitos na relação jurídica obrigacional originária: sai o credor e entra o terceiro que pagou a dívida ou emprestou o necessário para que o devedor solvesse a obrigação. 
2. Conceito e Espécies:
Quando um terceiro paga ou empresta o necessário para que o devedor solva a sua obrigação, operar-se-á, por convenção ou em virtude da própria lei, a transferência dos direitos e, eventualmente, das garantias do credor originário para o terceiro (sub-rogado). A dívida será considerada extinta em face do antigo credor, remanescendo, todavia, o direito transferido ao novo titular do crédito. 
Não há que se confundir, todavia, o pagamento com sub-rogação com a mera cessão de crédito, visto que, nesta última, a transferência da qualidade creditória opera-se sem que tenha havido o pagamento da dívida. 
A lei, na hipótese de sub-rogação convencional, manda sejam aplicados os dispositivos da cessão de crédito (Art. 348 do C.C.).
Frise-se, outrossim, que esta substituição poderá dar-se de duas formas:
a)- pagamento com Sub-rogação LEGAL (por força de lei, independentemente de declaração do credor ou devedor); e
b)- pagamento com Sub-rogação CONVENCIONAL (pela vontade das partes, a manifestação volitiva deve ser expressa).
2.1 Pagamento com Sub-rogação legal:
Em três hipóteses configura-se a sub-rogação legal, ou seja, se opera de pleno direito (Artigo 346, Inc. I, II, III do C.C.):
A-) Em favor do credor que paga a dívida do devedor comum (Inciso I) – Nesse caso o devedor tem mais de um credor. Se um deles promover a execução judicial de seu crédito preferencial (aquele que tem prioridade no pagamento do crédito), poderá o devedor ficar sem meios para atender aos compromissos com os demais credores. Qualquer destes (credores) pode, então, pagar ao credor exequente, sub-rogando-se em seus direitos, e aguardar a melhor oportunidade para a cobrança de seu crédito, por exemplo: pode convir a este se tornar titular dos dois créditos, para adiar a execução para o momento oportuno, ou conduzi-la de modo a que possibilite a arrecadação, na hasta pública, de quantia suficiente para saldá-los. 
B-) Em favor do adquirente do imóvel hipotecado, que paga ao credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado do direito sobre o imóvel (Inciso II) – A hipoteca é um direito real de garantia incidente sobre imóvel. Neste caso, o proprietário terá o seu bem gravado (pela hipoteca), podendo o credor hipotecário reavê-lo em mãos de quem quer que seja, por força do chamado “direito de sequela”. Nada impede, porém, que o devedor aliene o bem hipotecado a um terceiro, ciente da hipoteca (em razão do registro no CRI). Este adquirente (o comprador da fazenda), portanto, objetivando liberar o imóvel, poderá pagar a soma devida ao credor hipotecário, sub-rogando-se em seus direitos. Embora se trate de hipótese não muito frequente, não é impossível ocorrer, e, no caso, paga a dívida, poderá o terceiro adquirente, sub-rogado nos direitos do credor, exigi-la do devedor. Na parte final deste inciso, inovou o Novo Código Civil, ao reconhecer a incidência da sub-rogação legal também na hipótese de um terceiro efetivar o pagamento para não ser privado de direito sobre o imóvel. No caso, não se trata do terceiro que adquire imóvel hipotecado, eis que essa hipótese está contida na primeira parte da norma. A previsibilidade legal compreende situações outras, de pessoas que tenham algum direito sobre o imóvel, e, para não perdê-lo, pagam a dívida do proprietário, sub-rogando-se nos direitos do credor. É o que ocorre se o promitente comprador de um imóvel paga a dívida do proprietário (promitente vendedor), por considerar que o credor poderia exigir a alienação judicial do bem, objeto do compromisso de venda; 
C-) Em favor do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte (Inciso III) – Esta é a hipótese mais comum de sub-rogação legal. Opera-se quando um terceiro, juridicamente interessado no cumprimento da obrigação, paga a dívida, sub-rogando-se nos direitos do credor. É o que ocorre, como exemplo: o caso do fiador, que paga a dívida do devedor principal, passando, a partir daí, a poder exigir o valor desembolsado, utilizando, se necessário, as garantias conferidas ao credor originário. É o que ocorre, também, quando um dos devedores solidários paga a dívida ao credor comum. Lembre-se de que, consoante já anotamos, o terceiro não interessado que paga a dívida em seu próprio nome tem direito a reembolsar-se, embora não se sub-rogue nos direitos do credor. 
Até aqui tratamos de hipóteses de sub-rogação legal, quer dizer, operada por força de lei, devendo ser interpretadas restritivamente, por serem relacionadas de forma taxativa.
2.2 - Pagamento com Sub-rogação convencional:
Esta forma de sub-rogação decorre da vontade das próprias partes. A manifestação volitiva deve ser expressa, para evitar qualquer dúvida que possa existir sobre um efeito tão importante como a transferência dos direitos do credor para a pessoa que lhe paga. Pode decorrer de avença entre o credor e sub-rogado, ou, de ajuste entre o mesmo sub-rogado e o devedor, e é disciplinada pelo Artigo 347, Inc. I, II, do C.C. que admite as duas hipóteses:
A-) Quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transmite todos os seus direitos (Inciso I) – Trata-se de situação muito semelhante à cessão de crédito, sendo-lhe, inclusive, aplicadas as mesmas regras (Art. 348 do C.C.). Todavia, consoante já advertimos, o fato de haver semelhança não significa dizer que os institutos jurídicos sejam idênticos. Cuida o dispositivo, pois, da hipótese de terceiro não interessado. Mesmo o que não tem interesse direito no pagamento e cumpre a prestação no lugar do devedor pode ficar sub-rogado nos direitos do credor, desde que preenchidos os seguintes requisitos: 
a)-que haja uma transferência expressa dos direitos do credor, 
b)-que a transferência seja efetuada até o momento em que recebe a prestação. Justifica-se esta última exigência pelo fato de o pagamento extinguir a obrigação. Para que esse efeito não se produza, permitindo a sub-rogação, faz-se mister que esta se realize antes ou contemporaneamente àquele. 
B-) Quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito (Inciso II) – Nesse caso, a pessoa que emprestou o numerário (mutuante), para que o devedor (mutuário) pagasse a soma devida, no próprio ato negocial de concessão do empréstimo ou financiamento estipula, expressamente, que ficará sub-rogado nos direitos do credor satisfeito. Assim, se “A” empresta um valor a “B”, sob a condição de sub-rogar-se nos direitos do credor primitivo, poderá não apenas exigir o reembolso do que pagou, mas também utilizar-se das eventuais garantias pactuadas em prol do credor inicial. Tudo dependerá da forma pela qual a sub-rogação fora prevista no contrato. Ex: Aquisição de casa - O devedor paga seu débito com a quantia que lhe foi emprestada, transferindo expressamente ao agente financeiro os direitos do credor (alienante) satisfeito. Assim, o adquirente da casa própria não é mais devedor do alienante, e sim do terceiro (agente financeiro), que lhe emprestou o numerário. 
3. Efeitos Jurídicos da Sub-rogação:
O principal efeito da sub-rogação é, exatamente, transferir ao novo credor “todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e seus fiadores”. (Art. 349 do C.C.).
Dessa forma, se o credor principal dispunha de garantia real (uma hipoteca ou um penhor, por exemplo) ou pessoal (fiança), ou ambas, o terceiro sub-rogado passará a detê-las,podendo, pois, tomar as necessárias medidas judiciais para a proteção do seu crédito, como se fosse o credor primitivo.
Observe-se, apenas, que, se a sub-rogação for convencional, as partes poderão convencionar a diminuição de privilégios ou garantias concedidas ao credor originário.
Lembremo-nos, também, que, na sub-rogação legal, “o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até a soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor. (Art. 350 do C.C.). 
Assim, se a dívida vale r$1.000,00, e o terceiro juridicamente interessado (fiador) obteve desconto e pagou apenas r$800,00, (com a devida anuência do credor, que emitiu quitação plena e irrevogável) só poderá exercer os seus direitos e garantias contra o devedor até o limite da soma que efetivamente desembolsou para solver a obrigação (r$800,00). Não poderá, pois, cobrar do devedor r$1.000,00, sob pena de caracterizar enriquecimento sem causa (ilícito).
Trata-se, no caso, de uma restrição apenas imposta à sub-rogação legal, visto que, na convencional, inserida no campo da autonomia privada, as partes têm liberdade para estipularem a mantença ou não de garantias, e o alcance dos efeitos jurídicos do pagamento.
Finalmente, cumpre-nos anotar que, se houver concorrência de direitos entre o credor originário e o credor sub-rogado, ao primeiro assistirá preferência na satisfação do crédito. Exemplo: se “A” é credor de r$300,00 em face de “B”, e “C” (credor sub-rogado) paga-lhe apenas parte da dívida (r$150,00), ficará sub-rogado em seus direitos até essa quantia. Pois bem. Suponhamos que o patrimônio de “B” não seja suficiente para saldar os dois créditos concorrentes (de “A” e “C”). Nesse caso, por expressa determinação legal (Art. 351 do C.C.), o credor originário terá preferência ao sub-rogado, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro dever. Trata-se de uma regra adequada, pela própria anterioridade do crédito, e em virtude da inexistência de outra solução melhor.
CAPÍTULO IV
DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO
Ninguém está impedido de contrair mais de uma dívida com a mesma pessoa.
Supondo serem todas líquidas e vencidas, e oferecendo o devedor capital insuficiente para a quitação de todas, tem ele o direito de escolher qual das dívidas pretende extinguir em primeiro lugar. É o caso de o sujeito dever R$5,00, R$10,00 e R$15,00 ao mesmo credor, sendo todas dívidas líquidas e vencidas. Não discordando o credor em receber parcialmente o pagamento, cabe ao devedor (em regra a escolha é dele) imputar o valor pago em qualquer das dívidas. Da mesma forma, tendo todas as dívidas o mesmo valor, urge especificar qual dos débitos deverá ser solvido em primeiro lugar.
Isso se dá através do instituto da imputação do pagamento. 
2. Conceito e Requisitos:
Entende-se a imputação do pagamento como a “determinação feita pelo devedor, dentre dois ou mais débitos da mesma natureza, positivos e vencidos, devidos a um só credor, indicativa de qual dessas dívidas quer solver”.
Vale dizer, tratar-se muito mais de um meio indicativo de pagamento, do que propriamente de um modo satisfeito de adimplemento.
Esse conceito doutrinário tem previsão legal no correspondente Art. 352 do C.C. e se extraem os dois requisitos legais indispensáveis:
1)- igualdade de sujeitos (credor e devedor); e
2)- liquidez e vencimentos de dívidas da mesma natureza.
Esses requisitos são imprescindíveis, simultaneamente, para que o devedor possa ter o direito subjetivo de fazer a imputação do pagamento, independente da manifestação do credor.
É possível se afirmar que todas as limitações à imputação do pagamento podem ser relevadas por mútuo consentimento das partes. Assim o é com a imputação em dívida ilíquida e ainda não vencida, como visto, e, bem assim, com a pretensão de que o pagamento seja feito primeiro no capital, em detrimento dos juros vencidos (Art. 354 do C.C.).
Observe-se, da mesma forma, que, salvo anuência do credor, o devedor não poderá, também, imputar o pagamento em dívida cujo montante seja superior ao valor ofertado, pois, como visto, o pagamento parcelado do débito só é permitido quando convencionado (Art. 314 do C.C.). 
3. Imputação do Credor e Imputação Legal:
Na ausência, porém, de qualquer manifestação de vontade e ocorrendo o silêncio do devedor sobre qual das dívidas líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, como deve proceder? Art. 353 do C.C. 
Todavia, pode acontecer que a quitação seja omissa quanto à imputação, escapando da incidência da norma supramencionada. Nesse caso, serão invocadas as regras da imputação legal.
Fazendo a interpretação conjunta dos Arts. 354 e 355 do C.C. podemos estabelecer a seguinte ordem preferencial:
prioridade para os juros vencidos, em detrimento do capital; 
prioridade para as líquidas e vencidas anteriormente, em detrimento das mais recentes;
prioridade para as mais onerosas, em detrimento das menos vultosas, se vencidas e líquidas ao mesmo tempo.
CAPÍTULO V
DA DAÇÃO EM PAGAMENTO
1. Conceito:
Está forma especial de pagamento tem origem no Direito Romano, Admitia-se naquela época, a denominada “datio in solutum”, ou seja, a entrega pelo devedor, de coisa diversa daquela que fora anteriormente convencionada pelas partes. 
Seguindo a trilha de pensamento do insuperável ANTUNES VARELA, “a dação em cumprimento (datio in solutum), vulgarmente chamada pelos autores de dação em pagamento, consiste na realização de uma prestação diferente da que é devida, com o fim de, mediante acordo do credor, extinguir imediatamente a obrigação.
Trata-se, pois, de forma de extinção obrigacional, disciplinada pelos Arts. 356 e 359 do C.C., por força da qual o credor consente em receber prestação diversa da que fora inicialmente pactuada.
Assim, se o devedor obriga-se a pagar a quantia de R$ 1.000,00, poderá solver a dívida por meio da dação, entregando um automóvel ou prestando um serviço, desde que o credor consinta com a substituição das prestações. 
Aliás, cumpre-nos registrar que a obrigação primitiva não precisa ser, necessariamente, pecuniária. Pouco importa se fora inicialmente pactuada obrigação de dar, de fazer ou de não fazer. O que realmente interessa é a natureza diversa da nova prestação. 
Ressalte-se, todavia, que a dação em pagamento não se confunde com a pluralidade de prestações existentes nas obrigações alternativas da obrigação, haja vista que, nestas, a diversidade de prestações está prevista no próprio título (por exemplo: nos termos do contrato, eu me obrigo a entregar um imóvel ou dez mil reais).
Da mesma forma, não é idêntica às obrigações facultativas, porque aqui também existe prévia estipulação negocial da prestação subsidiária (por exemplo: nos termos do contrato, eu me obrigo a entregar um imóvel, sendo facultada, em caráter subsidiário, e ao meu critério, a entrega de dez mil reais).
2. Requisitos da Dação em Pagamento:
São requisitos dessa forma de extinção das obrigações:
a) a existência de uma dívida vencida – visto que ninguém pode pretender solver uma dívida que não seja existente e exigível;
b) o consentimento do credor – vale dizer, não basta a iniciativa do devedor, uma vez que, segundo a legislação em vigor, a dação só terá validade se o credor anuir (até porque, por princípio, este não estaria obrigado a receber coisa diversa da que fora pactuada, na forma do art. 313, do CC-02 e art. 863 do CC-16); 
c) a entrega de coisa diversa da devida – somente a diversidade essencial de prestações caracterizará a dação em pagamento, ou seja, a obrigação será extinta entregando o devedor coisa que não seja a res debita);
d) o ânimo de solver (animus solvendi) – o elemento anímico, subjetivo da dação em pagamento é, exatamente, o animus solvendi. Sem está intenção de solucionar a obrigação principal, o ato pode converter-se em mera liberdade, caracterizando, até mesmo, a doação.
Lembre-se de que, se for estipulado o preço da coisa dada em pagamento (o que ocorre ordinariamente com os imóveis), as relações entre as partes serãoreguladas pelas normas, concernentes à compra e venda, nos termos do Art. 357 do C.C. Assim, as regras gerais referentes aos riscos da coisa, à invalidade do negócio, e tudo o mais que for compatível como contrato de compra e venda, será aplicado, no caso, à dação em pagamento.
3. Evicção da Coisa dada em Pagamento:
A evicção, tema a ser cuidadosamente desenvolvido quando for tratar da teoria geral dos contratos, é uma garantia legal típica dos contratos onerosos, em que há transferência de propriedade. (Arts. 447 a 457 do C.C.).
Ocorre a evicção - que traduz a ideia de “perda” -, quando o adquirente de um bem vem a perder a sua propriedade ou posse em virtude de decisão judicial que reconhece direito anterior de terceiro sobre o mesmo.
Em tal situação, delineiam-se, nitidamente, três sujeitos:
a)- o alienante – que responderá pelos riscos da evicção, ou seja, que deverá ser responsabilizado pelo prejuízo causado ao adquirente;
b)- o evicto – o adquirente, que sucumbe à pretensão reivindicatória do terceiro;
c)- o evictor – o terceiro que prova o seu direito anterior sobre a coisa.
Até aqui, poderia o leitor indagar se esta matéria tem importância no estudo da dação em pagamento. Tem, sim. E muita importância.
Vamos imaginar que o credor aceite, ao invés dos dez mil reais, a entrega de um imóvel pelo devedor. 
O que fazer, então, se um terceiro, após a dação ser efetuada, reivindicar o domínio do bem, provando ter direito anterior sobre ele?
Neste caso, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento – ou seja, perdê-la para o terceiro que prove ser o verdadeiro dono, desde antes da sua entrega –, a obrigação primitiva (de dar os dez mil reais) será restabelecida, ficando sem efeito a quitação dada ao devedor.
Apenas deverão ser ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé, a exemplo do que ocorreria se a prestação originária fosse a entrega de um veículo, e este já estivesse alienado a terceiro. No caso, havendo sido perdido o imóvel, objeto da dação em pagamento, por força da evicção, as partes não poderão pretender restabelecer a obrigação primitiva, mantendo o mesmo objeto (a entrega do carro), que já se encontra em poder de um terceiro de boa-fé. Deverão, pois, na falta de solução melhor, resolver a obrigação em termos pecuniários. 
Fontes: Carlos Roberto Gonçalves; Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona; Código Civil, Código de Processo Civil.

Continue navegando