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Hipófise: Funções e Origem Embriológica

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HIPÓFISE 
Profª: Maria paula Thees Perillo 
Rodrigues 
2º período- Biomedicina 
Introdução 
• O sistema endócrino desempenha papel 
importante na regulação homeóstatica, 
atuando de forma conjunta com o sistema 
nervoso. 
• O eixo hipotalâmico-hipofisário é considerado 
o principal ponto de interação entre esses dois 
sistemas. Muitas das funções fisiológicas do 
hipotálamo, essenciais a homeostase, são 
exercidas por meio das relações 
anatomofuncionais com a glândula hipófise. 
 
• Os hormônios adeno-hipofisários controlam z 
função secretória de várias glândulas e células 
endócrinas. 
• Os hormônios são produzidos por glândulas 
endócrinas, hipófise, tireóide, paratireóides, 
supra-renais,paâncreas, ovários e testículos ou 
por células endócrinas localizadas em tecidos, 
e órgãos não endócrinos (ex: coração, rins, 
intestino...) 
Localização das principais glândulas 
do corpo 
Hormônios e suas ações 
• Hormônios são 
substâncias 
orgânicas 
especificas que 
agem como 
mensageiros 
químicos do sistema 
endócrino. 
 Os três tipos básicos 
de hormônios: 
• (proteínas, 
esteróides e aminas) 
são derivados de 
aminoácidos do 
colesterol. 
Esteróide é um lipídio 
sintetizado a partir do 
colesterol, existem como 
complexos de átomos de 
carbono e hidrogênio. Há 
mais de 20 hormônios 
esteróides do corpo, 
incluindo alguns como 
cortisol, cortisona, 
estrogênio, progesterona e 
testosterona. Os hormônios 
sexuais produzidos pelas 
glândulas e pelo córtex 
supra-renal são todos 
esteróides. 
 
Hormônio Esteróide 
A maioria dos hormônios 
do corpo são proteínas, 
incluindo calcitonina da 
glândula tireóide e 
hormônios secretados 
pelas glândulas hipófises, 
pâncreas e paratireóides. 
Hormônios de proteínas e 
de aminas são insolúveis 
em lípides e portanto 
necessitam se prender 
em locais de receptores 
específicos na membrana 
celular. 
Hormônio 
Protéico 
 
 
Hormônio Amina 
 
 
Aminas são produzidas à partir de aminoácidos, mas não 
contem ligações peptídicas. Moléculas de amina contem 
átomos de C, H,N e sempre tem grupos de aminas NH2 
associados (catecolaminas: noradrenalina,adrenalina e a 
dopamina) 
 
Controle de Secreção de Hormônios 
A estabilidade de níveis de 
hormônios é mantida por um 
sistema de 
retroalimentação negativa e 
impulsos neurais autônomos. 
Retroalimentação negativa 
(feedback negativa) é o 
mecanismo homeostático 
que mantém o estado atual 
de suprimento e demanda 
ente os níveis normais de 
hormônios e as 
necessidades das células 
alvo. 
Impulsos neurais através do 
SNA fazem com que certas 
glândulas endócrinas, como 
a medula supra-renal, 
secretem hormônios. 
Hipófise 
 
Modos de ação dos hormônios 
• Endócrina clássica: corrente sanguínea 
• Parácrina:difusão pelo interstício 
• Autócrina:atuam na própria célula secretora 
• Intrácrina:interagem com a célula produtora 
sem serem liberados. 
 
Ritmo circadiano 
• Importante característica das secreções 
hormonais, a ritmicidade circadiana é em 
grande medida, conferida pelo SNC. Ao longo 
do dia, a taxa de secreções de muitos 
hormônios varia e esse padrão de secreção 
que se repete a aproximadamente a cada 24 
horas, é chamado de ritmo circadiano. 
• O GH, a melatonina e o cortisol têm ritmos 
bem marcantes. 
**Núcleo supra-quiasmático do hipotálamo , 
relógio biológico 
 
Hipófise 
• EMBRIOLOGIA: 
• ORIGEM: ectodérmica 
 
 2 fontes: 
 1 evaginação do teto ectodérmico do estomodeu- 
divertículo hipofisário 
 Ectoderma oral : adeno-hipófise ( evaginação do 
bolsa de Rathke) 
 
 2Invaginação do neuroectoderma do diencéfalo- 
divertículo neuro-hipofisário 
 Ectoderma neural : neuro-hipófise ( Invaginação 
do diencefálo) 
Teto da 
cavidade 
oral 
Assoalho 
do encéfalo 
Bolsa de 
Rathke 
Teto da cavidade 
bucal 
Pars nervosa 
Eminência 
mediana 
Pars 
tuberalis 
Pars 
distalis 
Pars 
intermedia 
Bolsa de 
Rathke 
Embriologia da Hipófise 
A hipófise é de origem ectodérmica e se origina de duas fontes: 
•Evaginação do teto ectodérmico do estomodeu- o divertículo hipofisário. 
• Invaginação do neuroctoderma do diencéfalo, o divertículo neuro-hipofisário. 
 No meio da 4ª semana, divertículo hipofisario- projeta-se do teto do estomodeu, tornando-se 
adjacente ao assoalho do diencéfalo. 
Na 5ª semana, essa bolsa já se alongou e sofreu uma constrição em sua ligação com epitélio 
neural, o que lhe confere um aspecto de mamilo. As partes da hipófise que se desenvolve do 
ectoderma do estomodeu forma a adeno-hipófise 
Durante a 6ª semana a conexão da bolsa com a cavidade oral degenera e desaparece(fig D e 
E). Células da parede anterior do divertículo hipofisário proliferam e dão origem a parte distal 
da hipófise, mais tarde uma extensão, a parte tuberal, cresce em torno da haste infundibular. 
A extensa proliferação celular da parede anterior do divertículo hipofisário reduz a sua luz a 
uma fenda estreita. As células da parede posterior da bolsa hipofisária não proliferam; elas dão 
origem a delgada e mal definida, parte intermédia(fig F) 
Características 
• Pequeno órgão que pesa entre 0.5 gr no 
adulto e mede de 10x13x6 mm. 
• Localiza no osso esfenóide na sella túrcica. 
• Liga-se ao hipotálamo por uma projeção 
proveniente do diencéfalo. 
• Esta ligada ao encéfalo através de vias 
nervosas. 
• Vascularização abundante, provenientes de 
vasos do encéfalo, indicando a integração 
entre estes dois sistemas para a manutenção 
do equilíbrio. 
 
O hipotálamo é conhecido como CENTRO 
ENCEFÁLICO para a manutenção da 
homeostasia por exercer o controle da 
hipófise, do sistema nervoso autônomo (SNA) 
e ainda receber informações de várias partes 
do sistema nervos central (SNC) 
 
http://www.stamcel.org/afbeeldingen/hypofyse.jpg
http://www.stamcel.org/afbeeldingen/hypofyse.jpg
Subdivisão da hipófise 
• ADENO HIPÓFISE; 
• Pars distalis 
• Pars intermédia 
• Pars tuberalis 
 
• NEURO-HIPÓFISE: 
• Eminência mediana 
• Pedículo 
• Pars nervosa 
Infundíbulo 
veia 
Pars 
nervosa 
Arteria 
hipofisaria 
inferior 
infundibulo 
Pars distalis 
Células 
endócrinas 
Plexo 
capilar 
secundário 
Artéria 
hipofisária 
superior 
Plexo capilar 
primario 
Pedículo 
Eminência 
mediana 
Irrigação 
• Artéria carótida comum 
1.Arterias hipofisárias 
superiores 
2.Artérias hipofisárias 
inferiores 
1. A.H.S. Irriga a eminência mediana e o 
infundíbulo 
2. A.H.I. irriga a neuro-hipófise e o pedículo da 
hipófise 
As A.H.S formam o plexo primário que se reúnem para 
formar vênulas e veias que passam pelo pedículo e 
pela adeno-hipófise) e formam o plexo secundário 
Sistema hipotálamo-hipofisário 
• O hormônio neurossecretor hipotalâmico, 
produzido no hipotálamo é armazenado 
na eminência, vai para o plexo primário e 
é drenado pelas veias porta hipofisárias 
que passam pelo infundíbulo e ligam-se 
ao plexo secundário anterior, inibindo ou 
estimulando as células do parênquima. 
 
 
 
O sistema porta hipofisário é de 
grande importância para a 
regulação das funções da adeno-
hipófise, pois leva os neuro-
hormônios produzidos no 
hipotálamo, controlando assim a 
função das células secretoras da 
adeno-hipófise (cromófilas). 
veia 
Pars 
nervosa 
Arteria 
hipofisaria 
inferior 
infundibulo 
Pars distalis 
Células 
endócrinas 
Plexo 
capilar 
secundário 
Artéria 
hipofisária 
superior 
Plexo capilar 
primario 
Pedículo 
Eminência 
mediana 
 
Sistema hipotálamo –hipofisário 
Três locais de produção dos 
hormônios: 
 
1.hormônios: 
 ( peptídeos) que são produzidos 
nos núcleos supra óptico (ADH) e 
para ventricular (ocitocina) 
 
 
 
2.Hormônios: 
(peptídeos)produzidos pelos 
núcleos dorso-mediano, dorso 
ventral e infundibular do 
hipotálamo.São armazenados na 
eminência mediana e 
transportados para a adeno –
hipófise pelo 1º trecho do sistema 
porta hipofisário 
3. hormônios: proteínas e 
glicoproteínas produzidos por 
células da adeno-hipófise que 
entram no 2º trecho do sistema 
porta hipofisário onde são 
distribuídos por todo o organismo 
 
 Pars distalis 
 
Representa 75% da massa da 
hipófise. Formada por células 
epiteliais secretoras de hormônios 
e entremeada por capilares 
sanguíneos e fibroblastos que 
secretam as fibras reticulares. 
 
 
 
Principais hormônios liberadores ou 
estimuladores secretados pelas células da 
adeno hipófise 
1. Hormônio liberador do hormônio estimulador 
da tireóide-TRH, estimula a liberação de TSH 
2. Hormônio liberador de corticotrofina-CRH, 
estimula a liberação de adrenocorticotrofina 
3. Hormônio liberador de somatotrofina-SRH, 
hormônio do crescimento (Gh-growth 
hormone) 
4. Hormônio liberador de gonadotrofinas-GnRH, 
estimula a liberação do hormônio luteinizante 
 
5.Hormônio liberador de prolactina-PRH 
estimula a liberação de prolactina 
 
6. Fator inibidor de prolactina-PIF, inibe a 
secreção de prolactina 
Controle da liberação dos 
hormônios da pars distalis: 
1. Hormônios secretados pelos núcleos 
dorso:mediano e ventral e infundibular 
do hipotálamo. São aramazenados na 
eminência mediana nos axônios e depois 
levados a adeno –hipofise: Hormônios 
liberadores hipotalâmicos (estimuladores de 
cels da pars distalis e 2 inibem a liberação de hormonios) 
 
• Produz também os hormônios 
ocitocina e ADH (antidiurético), 
armazenados e secretados pela 
neuro-hipófise. 
• O hipotálamo estimula a 
glândula hipófise a liberar os 
hormônios gonadotrófico (FSH e 
LH), que atuam sobre as 
gônadas, estimulando a 
liberação de hormônios gonadais 
na corrente sanguínea. 
 
 
2. Hormonios produzidos por 
glândulas endócrinas que agem na 
liberação dos hormônios 
armazenados na eminência 
mediana e sobre a função das 
próprias células da pars distalis. 
 
 
3. A hipófise também pode ser 
controlada por moléculas como a 
inibina e activina produzidas nas 
gônadas e que controlam a 
secreção do FSH 
Hormônios hipofisários 
Pars nervosa 
Pars 
distalis 
Pars 
intermedia 
Pars distalis 
Células 
acidófilas 
Células 
basófilas 
 
Pars tuberalis 
A maioria das células secretam 
gonadotropinas (FSH e LH) e são 
organizadas em cordões em torno 
dos vasos 
 
 
 
 
 Pars intermedia 
Em humanos é considerada uma 
região rudimentar composta de 
cordões e folículos de células 
fracamente basófilas, contém 
poucos grânulos de secreção 
Pan-Hipopituitarismo 
• É a deterioração total 
da hipófise e provoca 
uma perda 
progressiva e geral 
de sua atividade 
hormonal 
• Pessoas com essa 
doença recebem 
hormônios 
hipofisários ao longo 
da vida para manter a 
função do corpo 
normal 
Secreção anormal de Hormônio do 
Crescimento 
• A hipossecreção 
patológica de GH 
durante a 
adolescência limita o 
crescimento do corpo 
causando um tipo de 
nanismo. 
• A hipersecreção de 
GH durante a 
adolescência pode 
resultar em 
gigantismo. 
• A hipersecreção de 
GH em um adulto 
depois que as 
epífises se fundiram 
causa acromegalia. 
PROLACTINOMAS 
 
Na mulher o quadro clínico é mais expressivo e são 
mais frequentes os tumores muito pequenos com 
dimensões inferiores a 1 cm, microadenomas 
(microprolactinomas). A hiperprolactinemia estimula as 
mamas levando à saída de líquido leitoso pelos 
mamilos (galactorreia) podendo ser espontânea ou 
provocada pela expressão das mesmas. Este gesto 
deve ser evitado uma vez que leva a que a galactorreia 
se mantenha. No homem os prolactinomas são na sua 
maioria macroadenomas (macroprolactinomas) 
A hiperprolactinemia pode, de início, não dar sintomas ou 
pode provocar, por inibição da produção da secreção 
hormonal masculina pelos testículos, a testosterona, 
diminuição da libido, diminuição da potência sexual 
 A prolactina pode estar elevada e não haver nenhum tumor 
da hipófise.: Isso pode ocorrer na gravidez e amamentação, 
estimulação manual do mamilo, síndrome do ovário 
poliquístico, traumatismos do tórax, stresse, exercício, 
hipotiroidismo, insuficiência renal, insuficiência hepática, etc. 
 
Ocitocina e o hormônio 
antidiurético-ADH são 
liberados pela hipófise 
posterior (parte nervosa 
da neuro-hipófise). Estes 
dois hormônios, contudo, 
são realmente 
produzidos em corpos 
celulares de neurônios 
dos núcleos supra-óptico 
e paraventricular do 
hipotálamo. 
NEURO-HIPÓFISE 
Estes núcleos no interior são portanto 
glândulas endócrinas; os hormônios que 
elas produzem são transportados por 
axônios no trato hipotálamo-hipofisário para 
a hipófise posterior, onde ficam 
armazenados e mais tarde liberados. A 
hipófise posterior é portanto mais um órgão 
de depósito do que uma verdadeira 
glândula. Possui os pituícitos e muitos fibras 
não mielinizadas secretam os hormonios, 
onde os nucleos se situam no hipotálamo 
Secreção inadequada de Hormônio 
antidiurético 
• A disfunção da neuro-
hipófise resulta na 
deficiência de 
secreção do ADH, 
causando uma 
doença chamada 
diabetes insipidus 
• Os sintomas dessa 
doença são poliúria e 
polidipsia. Ela é 
tratada com injeções 
de ADH

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