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Relatório Ensino Fundamental (4)

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1. INTRODUÇÃO
 Neste relatório, serão apresentados as decorrências e os registos relativos ás atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório de docência no Ensino Fundamental, realizado no curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA), correspondente á disciplina – Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental. O estágio foi realizado por mim Márcia de Fátima da Silva Menezes, orientada pela professora Manoela Cavaleiro de Macedo Beltrão. A escola que acolheu o estágio foi a Escola Municipal Professora Benvinda de França Messias. O estágio foi desenvolvido com a turma do 5º ano do Ensino Fundamental, pelo turno da tarde no horário das 13h30min ás 17h30min com início em 22/02/2019 e termino em 14/06/2019. Com carga horária total de 80 horas.
 Este relatório traz ainda a caracterização do nível de ensino do estágio (ENSINO FUNDAMENTAL), que começa nos anos iniciais, do 1° ao 5° ano, até os anos finais, do 6° ao 9° ano. O Ensino Fundamental se dá pela progressão das múltiplas aprendizagens, articulando o trabalho com as experiências anteriores, adquiridas pela criança ainda na educação infantil. 
 Faço a observação e análise da realidade da escola, onde entra: a caracterização da instituição, a caracterização da comunidade onde se localiza a escola, a caracterização da organização e funcionamento da escola, a caracterização da organização técnica, Administrativa e Pedagógica e a Proposta pedagógica da instituição educativa. Os assuntos aqui tratados dizem respeito a estrutura e funcionamento, considerando e constatando nos aspectos que se refere as práticas docentes, como plano de aula, metodologia, Avaliação e etc. Tendo como tarefa também, distinguir a existência e implementação do Plano Político Pedagógico (PPP) na rotina da escola confrontando a teoria e a prática, auxiliar nas atividades propostas em sala e buscar oportunidade de planejar e buscar uma atividade específica para a turma.
 As atividades desenvolvidas no decorrer do estágio, observação das aulas e práticas de docência, me possibilitaram como estagiaria um treinamento para a futura carreira de professor, profissão a qual estarei habilitada com a conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia. Faço ainda, um registro e uma descrição das atividades do campo de estágio, relatando o dia a dia em sala de aula durante o meu treinamento para a profissão, configurando-se como condição para a avaliação final da disciplina.
 Este relatório de estágio me atribui um diferencial no mercado de trabalho competitivo, me trazendo uma sólida formação acadêmica, principalmente quando se trata de Licenciaturas, visto que a teoria com a prática são ambas dependentes e complementares. Ao desenvolver a prática do estágio, ganho a oportunidade de atentar para as diversas atitudes e posição de professores, absorvendo as coisas boas da profissão e adquirindo auxilio que contribuirá ricamente para a minha prática futura.
2. CARACTERIZAÇÃO DO NÍVEL DE ENSINO DO ESTÁGIO (ENSINO FUNDAMENTAL)
 O Ensino Fundamental é um dos níveis da educação básica no Brasil. Esse ensino passou a ser assim atribuído a partir da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394/96, e determina o ensino fundamental obrigatório com duração de nove anos, com inicio aos seis anos de idade.
 Segundo o MEC, a finalidade é formar o cidadão, atentando ao desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
 Dessa forma, a criança de 6 anos de idade frequentava a Educação Infantil, ou pré-escola, e, agora, passará a estudar o 1º ano do Ensino Fundamental. Entretanto, torna-se necessária a adequação dos espaços educativos, dos materiais didáticos, do mobiliário e dos equipamentos. São necessárias ações administrativas, financeiras, pedagógicas e de recursos humanos, envolvendo todos os níveis da gestão educacional.
 Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96) foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.
 O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:
 OS Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6 anos de idade. Os Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
 Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino. Com essa medida, o Estado reafirma o Ensino Fundamental como direito público subjetivo, estabelecendo a entrada das crianças de seis anos de idade no ensino obrigatório, garantindo-lhes vagas e infraestrutura adequada.
 A responsabilidade pela matrícula das crianças, obrigatoriamente aos 6 anos de idade, é dos pais. É dever da escola, tornar público o período de matrícula. A educação do País ganha na medida em que obriga as famílias a colocarem, na escola, seus filhos de 6 anos. No setor público, o Estado se obriga a garantir vagas e infraestrutura para essas crianças tirando algumas delas de situações de risco social, o que antes só seria possível aos 7 anos. Obviamente, esta questão está intrinsecamente ligada à destinação de verbas e distribuição das mesmas entre governos estaduais e municipais. Para o setor privado há poucas mudanças. Por se tratar de uma opção da família, as crianças entram para o sistema de ensino ainda bebês.
 Aos 6 anos a criança já desenvolveu suas coordenações finas para dar início ao processo de escrita e leitura. Por isso o 1º ano se torna tão importante. Se fala muito em conteúdo, mas no lugar de conteúdo, podemos falar de habilidades a serem desenvolvidas até o término dessa etapa, assim, poderíamos citar: classificar, sequenciar e seriar, entre outras.
 Os objetivos dessa etapa de ensino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, devem assegurar aos estudante o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para a vida em sociedade e os benefícios de uma formação comum, independentemente da grande diversidade da população escolar. Especialmente em relação aos primeiros anos do Ensino Fundamental, os objetivos educacionais estão pautados nos processos de alfabetização e letramento, no desenvolvimento das diversas formas de expressão e nos conhecimentos que constituem os componentes curriculares obrigatórios. 
 É no ensino fundamental I, aos 6 anos de idade, que a criança começa a aprender a ler, escrever e realizar operações matemáticas simples. Aos poucos, ela vai formando as bases de conhecimento, que são a capacidade de interpretação e raciocínio, a facilidade para a leitura e a escrita. Uma vez tudo isso bem sedimentado, o aprendizado posterior (ensino fundamental II, médio e superior) é favorecido. Entre 0 e 8 anos, o cérebro está em formação.
 De acordo com estudos do pedagogo e pesquisador espanhol Juan Valls Juliá, especialista em neurologia e aprendizagem, quanto mais o cérebro for estimulado, mais conexões ele cria, aumentando a capacidade de aprendizado e memória. O estímulo é feito através dos cinco sentidos: expondo a criança a música, leitura, sabores, cheiros, texturas. Tudo isso deve ser realizado sempre de forma lúdica (brincadeiras, jogos, teatro…), pois é a que dá melhor resultado na infância.Os objetivos da ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração são:
 a) - melhorar as condições de equidade e de qualidade da Educação Básica,
 b) - estruturar um novo ensino fundamental para que as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade;
 c) - assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças tenham um tempo mais longo para as aprendizagens da alfabetização e do letramento. (Brasil, 2009, p. 5.)
 No mesmo documento, o MEC estabelece alguns princípios que devem ser considerados pelos estados e municípios na implementação do ensino fundamental de nove anos.
 a) Promoção da autoestima dos alunos no período inicial de sua escolarização;
 b) O respeito às diferenças e às diversidades no contexto do sistema nacional de educação, presentes em um país tão diversificado e complexo como o Brasil;
 c) A não aplicação de qualquer medida que possa ser interpretada como retrocesso, o que poderia contribuir para o indesejável fracasso escolar;
 d) Os gestores devem ter sempre em mente regras de bom senso e de razoabilidade, bem como tratamento diferenciado sempre que a aprendizagem do aluno o exigir. (Brasil, 2009, p. 13)
3. OBSERVAÇÃO E ANALISE DA REALIDADE
 Estando localizada na praça Floriano Peixoto n° 850, bairro de São Braz, na cidade de Belém do Pará, a Escola de Ensino Fundamental Prof.ª Benvinda de França Messias faz parte da rede municipal de ensino, sendo uma das escolas mais antigas da cidade. Sua construção é datada do ano 1951 e seu Ato de criação se deu através da lei n° 2.081, de 23 de fevereiro de 1954, com o nome de Escola Municipal República dos Estados Unidos. Somente em janeiro de 1966 mudou seu nome em homenagem a uma antiga mestra devotada ao exercício do Magistério, Professora Benvinda de França Messias, natural do município de Vigia/Pará que prestou serviços importantes no aspecto educacional, tanto no Estado do Pará quanto ao seu município de origem, passando assim, a constituir-se na Rede Municipal de Ensino de Belém.
 Ressaltando que esta instituição de ensino presenciou alguns marcos importantes na área da educação, como a criação da Secretaria Municipal de Educação, através da lei n ° 6.658, de 04 de outubro de 1968, de definição do Sistema Municipal de Educação, e Lei n° 7.722, de 07 de julho de 1994 e a Criação do Conselho Municipal de Educação, através da Lei 7.509, de 30 de janeiro de 1991. Projetada pelo arquiteto Edmar Pena de Carvalho e executada pelos engenheiros Osmar Pinheiro de Souza e Agenor Pena de Carvalho, a Escola Municipal Benvinda de França Messias contém características arquitetônicas do período modernista brasileiro, através da valorização das qualidades estéticas do concreto armado. Devido sua arquitetura típica dos anos 50 tornou-se imóvel tombado em 18 de Maio de 1994, pela lei n° 7709/94, Preservação e Proteção do Patrimônio Histórico, Artístico, Ambiental e cultural do Município de Belém, sendo classificado como sendo de Preservação Arquitetônica Integral. O tombamento da escola em 1994 marca o posicionamento do Município no reconhecimento das manifestações arquitetônicas e culturais do século XX, uma das mais representativas do mundo. Belém apresenta um dos mais representativos acervos da Arquitetura Modernista na Região Norte do país, uma produção arquitetônica que trata especialmente o período de 1950 e 1970. A Escola Benvinda de França Messias ainda se configura como o único bem modernista tombando pelo Município, portanto um marco histórico na evolução conceitual do patrimônio cultural na região, através do seu tombamento em 1994.
 A Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Benvinda de França Messias está localizada em um terreno com ampla área livre para as crianças explorarem suas dependências, toda escola e feita em alvenaria, e em seu interior existem uma área arborizada com castanheiras e acácias, existe um parquinho na parte exterior ao ar livre, entretanto, em péssimo estado de conservação, com brinquedos quebrados e sem proteção aos seus usuários, e que em dias de chuva criam-se poças d’água. Contundo, é ali que os alunos brincam e correm na sua hora recreativa. De suas rampas vê- se todo o complexo comercial de São Braz, assim como as famosas Caixa D'agua do início do século passado. A Escola contém uma quadra de esporte que também está mal conservada, mas que ainda assim é muito usada pelos seus alunos.
 A escola dispõem de saneamento básico, coleta de lixo periódica com abastecimento de água, energia, tudo da rede pública. As dependências da escola são acessíveis aos portadores de deficiência, contém banheiro dentro do prédio e banheiro adequado para alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, possui uma biblioteca, cozinha, despensa, refeitório, água filtrada, almoxarifado, auditório, área verde, laboratório de informática, sala para a diretoria e para os professores, e uma sala para atendimento especial. Quanto aos equipamentos possui: impressora, aparelho de DVD, retroprojetor, televisão. Internet, banda larga, 16 computadores para uso dos alunos e 1 para o administrativo. A escola funciona por ciclos. Dispõem de 11 sala, dentre elas 6 são de aula. Conta com cerca de 70 funcionários entre contratados e concursados, distribuídos entre Pedagogos, Merendeiras, Secretárias, Auxiliar de serviços gerais. Quanto as matrículas são cerca de 395 alunos nos anos iniciais do 1º ao 5º ano, assim distribuídos: 1º ano EF 63; 2º ANO EF 69; 3º ANO EF114; 4º ANO EF 89; 5º ANO EF 60. Na educação de jovens e adultos são 125 alunos, na educação especial 29 alunos.
 A escola participa de todos os projetos promovidos pela prefeitura, como: “Pai legal”, “Educando com a horta escolar e a gastronomia”; “A melhor receita de Alimentação Escolar” etc. E tem seu corpo docente mais qualificado para atender aos novos desafios da educação.
4. Descrição das atividades
No dia 22/02/2019, meu primeiro dia de estágio. Observei que a professora conversa muito com as crianças. Ensina valores e ministra a aula com muita segurança. Ela usa o livro didático, lê e depois explica a matéria. As crianças tem idade entre 10 a 14 anos. Nesse dia o livro usado foi o de história onde foi tratado o texto sobre direitos e cidadanias, os alunos fizeram a leitura e a escrita do texto, Também foi trabalhado um texto sobre a escola Benvinda de França Messias e os alunos fizeram a interpretação do texto. A aula de modo geral é muito tradicional, não fugindo do livro didático. Depois que a professora faz a explicação do assunto ou da atividade do dia, os alunos copiam a matéria e a atividade que estar no quadro ou no livro, para o caderno, depois resolvem. A professora da o visto para quem vai acabando primeiro. Dessa forma a aula acaba sendo bastante barulhenta, pois tem os que acabam primeiro e ficam tirando a concentração do colega.
No dia 15/03/2019, a professora no primeiro horário usou o livro de matemática, com o assunto subtração na pg. 22, problemas e cálculos. Onde os alunos, depois da explicação da professora, copiaram para o caderno a resolução dos problemas. Alguns ainda com muita dificuldade precisaram de auxilio. No segundo horário foi trabalhado foi trabalhado o livro de história pg. 13, direitos e cidadania. Foi feito a leitura e escrita depois o entendimento do texto.
No dia 21/03/2019, foi trabalhado o livro de ciências, pg. 30, onde os alunos fizeram uma atividade avaliativa, fizeram a leitura e interpretação do texto sobre o lixo, no primeiro horário. No segundo, cada aluno produziu uma tirinha sobre o tema, a aula foi bem legal e os alunos desenharam suas tirinhas com muita criatividade. Todos participaram da aula.
No dia 29/03/2019, foi trabalhado, no primeiro horário o livro de geografia com o assunto da pg.29, população brasileira, os alunos fizeram leitura e escrita do texto. No segundo horário, a professora trabalhou história com assunto da pg. 54, direitos e deveres no Brasil, vivendo a cidadania brasileira. Tudo conforme a rotina copiar as atividadesdo quadro ou do livro.
No dia 05/04/2019, foi trabalhado o livro de matemática, com o assunto combinações(+) e (-), foi feita atividade com cálculos onde cada aluno fez sua resposta no caderno logo em seguida a professora respondeu no quadro, alguns alunos não fizeram a atividade, esperaram pelo momento da professora corrigir para então, só copiar as resposta. No segundo horário foi trabalhado o livro de história com assunto da pg. 12, estatuto do idoso. Os alunos fizeram a leitura do texto e depois resolveram a atividade no próprio livro.
No dia 12/04/2019, foi trabalhado o livro de história e geografia, com o assunto da pg.48, povos indígenas os primeiros habitantes do Brasil, os alunos fizeram a leitura do texto e logo em seguida a atividade do livro com uma cruzadinha, alguns sentiram dificuldades, eu auxiliei da melhor forma. No segundo horário o assunto foi matemática, com assunto moradia a atividade de cálculos com estimativas.
No dia 15/04/2019,foi trabalhado o livro de matemática página 30, grandezas e medidas, tempo e hora. A professora explicou sobre horas minutos e temperatura, as crianças fizeram a atividade do livro e passaram para o caderno, atividades sobre tempo, horas, minutos e segundos. A aula ocorreu normalmente, pois alunos estavam um pouco dispersos, mas nada que pudesse atrapalhar o conteúdo trabalhado.
No dia 25/04/2019, os alunos realizaram a prova Belém, com conteúdo de português e matemática, interpretação de texto e conteúdos dados em sala de aula. A professora foi passar a prova para outra turma, outra professora veio substituí-la. Notei um pouco de dificuldade dos alunos para entender o comando da questão. Contudo eles conseguiram fazer a prova normalmente sem tanta dificuldade.
No dia 26/04/2019, nesse dia os alunos realizaram outra prova. A prova foi baseada em um conto, que se chamava “reconto” e consistia em ouvir a história e escrever o reconto como entendeu. Notei que os alunos tem um pouco de dificuldade em colocar no papel seus pensamentos, sempre precisam ser instigadas ou ainda de uma melhor explicação sobre o conteúdo ou sobre o que a questão está pedindo. Tirando isso a prova ocorreu normalmente e os alunos foram liberados logo em seguida.
No dia 03/05/2019, a professora trabalhou o livro de história no primeiro horário, com o assunto os primeiros habitantes do Brasil. Ela fez a leitura do texto explicou e em seguida os alunos fizeram a atividade do livro baseado no seu entendimento. No segundo horário a aula foi sobre matemática, a professora fez uma correção sobre uma atividade passada anteriormente, com assunto de divisão problemas e cálculos com um ou dois divisores.
No dia 17/05/2019, foi trabalhado o livro de história com assunto cidadania na história. A professora leu o texto, explicou o que era a cidadania, em seguida os alunos realizaram atividade do livro e passaram para o caderno. Depois do recreio os alunos foram tem ensaio da quadrilha, preparatório para festa junina da escola.
No dia 29/05/2019, foi trabalhar do livro de ciências na página 96 e 97. O assunto foi sobre a água uma solução e um solvente. No livro havia uma explicação sobre um experimento. Os alunos escreveram o texto sobre a água no caderno. E fizeram um gráfico que estava como atividade no livro. A professora explicou sobre o assunto e sobre o experimento que estava no livro. No segundo horário, a professora fez a correção do dever de casa da página 98, texto 3 do livro de ciências. Passando o visto no livro do aluno que havia realizado a atividade.
No dia 31/05/2019, a professora trabalhou o livro de matemática da página 69, o assunto foi o perímetro de um polígono. Ela fez a explicação, em seguida pediu para que os alunos realizassem atividade sobre grandezas e medidas. No segundo horário ela deu início ao assunto de classificação de triângulos da página 72, explicando sobre o assunto.
No dia 04/06/2019, a professora deu continuidade sobre o assunto de classificação de triângulos na página 73 do livro de matemática, ela fez novamente a explicação sobre o assunto, em seguida corrigiu as atividades que estavam no livro. Os alunos passaram a correção quem estava no quadro, para o caderno.
No dia 06/06/2019, a professora trabalhou o livro de ciências fazendo uma revisão sobre o assunto da página 32 e 33, sistema digestório. Fez a explicação do assunto, dialogou com os alunos em seguida pediu para que realizassem a atividade do livro. Ao terminar as atividade alguns alunos foram para a biblioteca e outros para o ensaio da quadrilha.
No dia 07/06/2019, a professora fez uma revisão sobre o assunto de matemática, adição e subtração, divisão e multiplicação e também sobre o cálculo do perímetro do triângulo. Em seguida pediu para que os alunos realizassem atividade que estava no quadro, tirando suas dúvidas.
No dia 10/06/2019, foi realizado a segunda avaliação de português. A professora antes da prova fez uma leitura do conteúdo. Os alunos começaram a fazer a prova as 14:30, sendo liberados somente após o recreio as 16 horas.
No dia 12/06/2019, foi realizado a segunda avaliação de ciências. a professora antes da prova pediu para que eles fizessem a leitura do livro. Em seguida os alunos realizaram uma prova e foram liberados somente após o recreio
No dia 13/06/2019, foi realizado a segunda avaliação de geografia. A professora explicou sobre o conteúdo da prova e os comandos. Os alunos que terminaram foram liberados para o ensaio da quadrilha
No dia 14/06/2019, foi realizado a segunda avaliação de História. A professora explicou sobre o comando das questões e como deveria ser realizado a prova. Os alunos ao término da prova ficaram em sala de aula para uma revisão.
5. Regência de sala de aula
5.1. Plano de aula
5.2. Ficha avaliativa do professor
6. Projeto de ação
No dia 25 de maio de 2019, realizamos uma visita à ilha de Piriquitateua, uma das ilhas que rodeiam Belém, lar de muitos ribeirinhos e de natureza ainda preservada. Essa visita foi com a finalidade de compreender o dia-a-dia da comunidade, principalmente no âmbito escolar. Os gestores que fazem parte da comunidade, tanto da escola como dá igreja e da associação, nos receberam muito bem. Um deles nos em relatou o dia a dia na ilha. Foram organizados cadeiras para as crianças e pais que foram chegando. Recepcionamos eles com cumprimentos e sorrisos.
Na o ilha o dia a dia começa pela saída das pessoas que trabalham em Belém. Os que ficam na ilha vão colher os produtos que serão revendidos na cidade. Como: açaí, andiroba, cacau , miriti e camarão. Após a venda eles retornam a qualquer momento. Há ainda os que vão vender sua produção a noite, e outros que não tem horário certo. E ainda os que permanecem na ilha , porque trabalham lá mesmo. 
Os produtos comercializados são de muito valor, por serem naturais, sem agrotóxicos e muito cobiçados na cidade. O manejo do açaí e feito de forma natural e totalmente física. Mas com muito cuidado, contra sujeiras, insetos e outros. O camarão, sempre fresquinho e abundante. Eles tem um projeto de usar a natureza sem agredi-la, principalmente com lixo, que é uma das maiores preocupação. Ele sabem que onde moram é uma dádiva da natureza e valorizam isso. Também participam de feiras que acontecem na cidade, onde tem a oportunidade de levarem seus produtos para comercialização.
Após o momento em que ouvimos um dos gestores da ilha falar, uma de nossas professoras, nos apresentou, comentou da nossa finalidade, como turma de licenciatura em pedagogia. Foi feita uma distribuição de brindes para as crianças. Em seguida foi feita duas atividades pedagógicas com as crianças. Elas gostaram e se divertiram bastante. Depois foi ofertado um lanche. Em seguida visitamos a escola do local e conversamos bastante com as crianças e os adultos.
7. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
Os pontos positivos, do meu estágio foram voltados para o meu primeiro contato em sala de aula com crianças na fase de pré-adolescência de 10 a 14 anos. Issome deu uma dimensão do quanto elas precisam de alguém dedicado á educação, não importa a fase em que se encontram nem o conhecimento que eu carregava, eu senti que estava ali para ajudar e ser ajudada. E essa experiência me favoreceu a união da parte conceitual e teórica como incentivo para a prática. Fiz logo amizade com os meninos e meninas, são muito gentis e me trataram com respeito, foram logo me chamando de tia.
 A escola me recebeu bem, não me negaram a fazer estágio. Os professores, coordenadores e direção me trataram de forma cordial e me deram oportunidade de escolher meu horário e dias para estagiar, ajudar nas atividades e por em prática meu conhecimento.
Um ponto bastante negativo e intrigante é o fato das aulas serem muito tradicional, focada no cumprimento do livro didático e o quadro. Onde depois que a professora explica o assunto, os alunos tem que copiar do quadro ou do livro para o caderno. Não tem uma atividade extraescolar, fora da dimensão da escola, como por exemplo: uma visita ao museu, uma atividade que faça com que os alunos unem os conceitos com a prática ou ainda o uso de material concreto, ou experiências. Nada, Somente o livro didático.
Isso faz com que os alunos fiquem muito dispersos, sem concentração, conversam bastante, e demoram muito para copiar a atividade no caderno, uns copiam mais rápido que os outros e quem termina primeiro acaba fazendo barulho para o outro. A aula acaba se baseando somente nisso.
Eu gostei muito do ensino fundamental e concerteza essa será uma das áreas que vou atuar na Pedagogia. E pretendendo fazer com dedicação, usando métodos que facilitem a aprendizagem. Fiquei feliz em ter realizado meu estágio nessa escola.
8.CONCLUSÃO
O estágio me deu a oportunidade de estar de fato em uma sala de aula, me fazendo refletir sobre a profissão e tal sua importância para a sociedade. Hoje sei que o caminho a percorrer entre a teoria e a prática é longo e cheio de reflexões.
 O professor tem que vencer principalmente o comodismo, o medo de agir, e nunca parar de se aprimorar. Porque isso é que vai fazer a diferença em uma sala de aula, mexer, mudar o pedagógico de modo que a mudança possa garantir crescimento de ambas as partes. Uma luta diária, que vai se relacionar com a paixão: ora pelo compromisso profissional com a criança, ora com os obstáculos enfrentados.
Quero ser uma boa profissional, que enfrenta os desafios de frente e que sempre procura reconhecer onde deve melhorar. Poder contribuir com a educação brasileira, para seu avanço e reconhecimento. Além de ver as crianças felizes com a possibilidade de se tornarem bons cidadãos.
Por esses conjuntos de razões sei que o prazer de cuidar afeta não só quem cuida mais quem é cuidado. Vêm daí intensamente, o enorme envolvimento e a satisfação dos profissionais da educação. Essa relação de afeto e dedicação que provoca respostas infantis com sorrisos e que funcionam como princípios mobilizadores e transformadores de si próprias e de sua subjetividade.