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SUPER RESUMO DE ABORDAGEM HUMANISTA ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO AP nasceu ligado a psicometria e a orientação vocacional. DUAS CONCEPÇÕES – 1. Todo indivíduo tem potencialidades passíveis de medição. 7 2. Unidade entre organismo e ambiente. Daí a função de ajustamento do AP. ANTES – o conselheiro assume sem pudor, o lugar e o papel de modelo, veiculando normas de conduta, valores sociais e hábitos de cidadania, atuando de forma diretiva e ativa na avaliação e no julgamento do conselheiro. AP vesus PSICOTERAPIA: · Adaptação e ajustamento · Âmbito mais abrangente do que de psicoterapias ROGERS: · Focalização da pessoa · Relação cliente-conselheiro · Atmosfera permissiva, não-diretiva e não-autoritária · Busca-se liberar o aconselhando de suas defesas · Respostas do aconselhador são clarificadoras e de aceitação Encontro pessoal tem prioridade sobre as metodologias psicodiagnósticas, técnicas psicoterápicas e a formação instrumental. Psicoterapia fica no eixo saúde/doença e persegue objetivos curativos. AP entra no eixo adaptação/desadaptação social com objetivos educacionais. PROPOSTA ROGERIANA – se distancia do modelo médico-curativo e também não busca ensinar ou curar, mas propiciar uma experiência de aprendizagem auto-reveladora. Aconselhamento psicológico: clientes menos perturbados, com problemas específicos, relativamente menos comprometidos em sua estrutura de personalidade, atendidos em instituições não-médicas. Psicoterapia: clientes mais perturbados, portadores de psicopatologias, mais comprometidos em sua estrutura de personalidade, atendidos em instituições médicas. Aconselhamento psicológico: prática educativa; preventiva; de apoio situacional Psicoterapia: problemas emocionais e patologias; caráter remediativo e reconstrutivo; focalizado em dimensões mais profundas. O ACONSELHAMENTO É ENTÃO CONCEBIDO COMO O CAMPO DE INVENÇÃO DAS PRÁTICAS QUE, NA SINGULARIDADE DAS SITUAÇÕES, PROPICIEM A EXPRESSÃO DO VIVIDO DE INDIVÍDUOS E GRUPOS E SUA ELABORAÇÃO COMPREENSIVA. PSICODIAGNÓSTICO INTERCENTIVO Não há uma relação verticalizada, pois o psicólogo não se põe no lugar de quem detém o saber; ao contrário, dialoga com os clientes no sentido de construírem juntos possíveis modos de compreensão acerca do que está acontecendo com a criança. As intervenções do psicólogo se oferecem como possibilidades para ampliar o campo de consciência da pessoa. PRÁTICA COLABORATIVA, CONTEXTUAL E INTERVENTIVA A prática tem uma indicação teórica, porém ultrapassa a teoria de referência, expondo o psicólogo a experiências que não são abarcadas pelos conceitos teóricos. É preciso mergulhar no mundo dos clientes. Compartilhar seus códigos. Deixar-se enredar por suas tramas de sentidos. DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO – 1. Entrevista inicial 2. História de vida da criança (anamnese) 3. Contato inicial com a criança 4. Sessões devolutivas 5. Uso de testes psicológicos 6. Visita escolar e domiciliar 7. Gestalt junto aos pais 8. Relatório final 9. Devolutiva com a criança PLANTÃO PSICOLÓGICO Espaço aberto para receber a pessoa que procura ajuda, sejam elas de qualquer ordem ou motivação. RETORNO – depende da necessidade do cliente juntamente com a avaliação do plantonista IMPORTANTE DIFERENCIAR o que o cliente fala sobre sua ida ao plantão e o desdobramento que tanto o cliente como plantonista fazem desse discurso. 77 OBJETIVOS DO PLANTÃO · Acolhimento · Dar tempo a pessoa · Adequação do atendimento psicológico a demanda a necessidade do cliente ENCAMINHAMENTO deve seguir vontades e necessidades manifestadas pelo cliente A teoria no PP tem função norteadora. Cria e mantém um sistema de referência ao qual se pode recorrer e se atualiza sempre que é repensada dentro de situações vividas nos contatos com os clientes e com as instituições onde esses são acolhidos. A SUPERVISÃO não se foca numa leitura aprofundada sobre a dinâmica interna ou personalidade do cliente mas sim todas as questões envolvidas no atendimento. Facilitar a expressão do sentimento, potencializar a pessoa, liberar o indivíduo para uma escolha autônoma CONHECER A SI MESMO PROMOVE CRESCIMENTO PESSOAL, LIDAR COM DIFICULDADES, TRABALHAR EM GRUPOS, REVER PONTOS DE VISTAS, SER SUPERVISIONADO. Aprendizagem significativa: aquisição de novos significados; conceitos e proposições relevantes na estrutura cognitiva. PLANTÃO PSICOLÓGICO NO HP PSICÓLOGO – grupos psicoterápicos; atendimentos individuais de caráter breve e focal e o plantão psicológico. A constituição de doença mental é um tema vasto e impreciso. Qualquer definição de doença mental vai sofrer influência da cultura, linha filosófica ou teórica daquele que o conceitua. 1. PATOLOGIA DA LIBERDADE – perde-se a capacidade de optar e passa a viver regido por normas ditadas por sua patologia. A doença mental leva a perda da cidadania do indivíduo, na medida em que ele não consegue fazer escolhas livres da pressão de sua patologia. 2. DESORGANIZAÇÃO DA TEMPORALIDADE E IDENTIDADE – a doença mental cria entraves, quebras, brechas na trama de sustentação da continuidade do Eu. O sujeito tenta construir uma nova trama de continuidade (neurótico ou psicótico). SAÚDE MENTAL COMO LIBERDADE – momento de crise onde á uma total desorganização da identidade do indivíduo que o retira da cultura geral, impedindo-o de tomar decisões e optar de maneira isenta no processo de gerenciamento da vida. AÇÃO TERAPÊUTICA – deve levar o indivíduo a se perceber como agente de sua existência inserido e comprometido com o meio sociocultural que o cerca e apto a fazer opções livre de pressões internas. Fomenta-se que o cliente determine o que é mais importante e merece ser abordado no momento, porém é crucial que o psicoterapeuta confie na capacidade do cliente para fazer esse movimento e tente proporcionar um ambiente facilitador para tal. TENDÊNCIA ATUALIZANTE – todo organismo é movido por uma tendência inerente para desenvolver todas as suas potencialidades e para desenvolvê-las de maneira a favorecer sua conservação e seu enriquecimento. O que se deseja é que o cliente se sinta inserido no mundo e passe a entender suas questões e sintomas não mais dissociados do geral e sim como parte integrante desse todo. Instrumento que se propõe a facilitar o resgate de uma visão mais integrada do cliente. Acolher a experiência global do cliente, e não orientar os rumos do encontro pela sua especialidade. RESGATE DA CIDADANIA E REINTEGRAÇÃO DO INDIVÍDUO INSTITUCIONALIZADO NO JOGO SOCIAL OFICINAS DE CRIATIVIDADE OC – espaços de elaboração da experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos como movimento corporal, expressão plástica e linguagem. OFICINEIRO – clarificação de propostas teórico-práticas capazes de criar as condições propícias à elaboração e transmissão da experiência dos grupos junto aos quais atua. LUGAR DO OFICINEIRO – como facilitador dos processos criativos e criadores nos grupos. Através da qualidade de suas intervenções, a adequação do tempo e espaço, a escolha e a propriedade dos materiais disponíveis, configuração dos grupos de participantes e a integração de uma proposta com diferentes contextos institucionais. Colocando-se não como especialista, o facilitador é alguém que se oferece de maneia atenta, autêntica e respeitosa à convivência com o outro para que este possa, em liberdade, experienciar-se e compartilhar essa experiência Um espaço fixo aberto aos clientes criam oportunidades de formação de coletivos que se reúnem para criar e partilhar suas experiências criativas independente da ação direta e coordenadora do oficineiro. RECURSOS CORPORAIS – · Favorecem a sensibilidade · Conscientização sobre seu corpo · Expressão que amplia a e funcione como redescobrimento do corpo (lugar de sensações; de relaxamento e tensão; prazer e desprazer · Experiencie gestos e movimentos · Sentimento de consistência SENSIBILIZAÇÃO SENSORIAL · Abertura de canais de conhecimento do mundo pouco experimentados, criativamente, numa sociedade eminentemente visual. MÚSICA · Atinge as pessoas sensoriale afetivamente · Qualidade estética · Variadas combinações sonoras · Suscita climas emocionais · Diminui a ansiedade · Facilita o relaxamento e a expressão livre · Solta movimentos corporais · Conduz o gesto e imaginação RECURSOS PLÁSTICOS · Concretização da experiência por meio da matéria · Produto palpável e visível (exteriorização) · Apropriar-se da criação e expressão criativa · Pertença socia ao compartilhar com o grupo No processo de criação tais recursos possibilitam a contemplação do belo, flexibilização da crítica, abertura para a imaginação, descoberta para o novo, sentimento de expansão e recolhimento, fluidez ou concentração e realização. As oficinas suscitam o rompimento com estados de isolamento, ativam laços sociais e de comunicação, contribuindo para o desencadear de sentimentos de enraizamento e pertença social.
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