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Resposta à acusação

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Prévia do material em texto

AO JUÍZO DA ​ 3ª​ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARAPARI / ES. 
 
PROCESSO Nº: XXXX 
 
 
TIO PATINHAS​, já devidamente qualificado, vem através do seu procurador que 
este subscreve (m.j, anexo 1), apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO com fulcro nos 
artigos 396 e 396-A, do Código de Processo Penal, fundando-se, nas seguintes razões de fato 
e direito: 
 
I. DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
O requerente declara-se pobre na acepção jurídica do termo, não podendo, 
portanto, arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio 
sustento e de sua família, motivo pelo qual requer os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, 
nos termos do art. ​98​, da Lei​ 13.105​/2015 e art.​ 5º​,​ LXXIV​ da​ CF/88​. 
 
II. DOS FATOS 
 
Av. Bela Vista, n.º 26, Jardim das Esmeraldas - Aparecida de Goiânia - 74.905-020 - GO 
(62) 3094 – 9767 - e-mail: npj@unifan.edu.br 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10727456/inciso-lxxiv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Em síntese apertada narra a acusação que supostamente teria o denunciado sob 
efeito de bebida alcoólica, ofendido a integridade física, com emprego de violência, de sua 
companheira; quebrando copos, causando a esta lesões corporais por supostas agressões. 
Que a filha do casal acionou a Polícia Militar, efetuando-lhe em seguida a prisão; 
tendo o denunciado, na esfera policial, confessado parcialmente as alegações levantadas, 
corroboradas por fotografias que evidenciaram as supostas lesões, em conjunto com Ficha de 
Atendimento Ambulatorial. 
Assim sendo, o Ministério Público entendeu por oferecer denúncia contra o 
acusado, tipificando as supostas condutas no artigo 129, § 9º, do Código Penal Brasileiro, na 
forma do artigo 7º da Lei nº 11.340/06. 
 
III. DAS PRELIMINARES 
 
a) DA FALTA DE CITAÇÃO 
 
A regra na norma Processual Penal é que a citação far-se-á pessoalmente ao 
acusado, art. 351 do CPP, sendo a editalícia a última ​ratio​; no caso ​in comento, o acusado 
possui endereço fixo, conforme qualificação da própria acusação. 
Considerando-se que a instrução criminal deve ser conduzida sob o crivo do 
contraditório, o acusado deve ser ouvido, devendo ser chamado ao juízo, que é feito por meio 
da citação válida, garantindo-lhe o direito à comunicação prévia e pormenorizada da acusação 
formulada, conforme previsto na Convenção Americana sobre Direitos Humanos. 
Nesse contexto a citação editalícia, gera nulidade absoluta haja vista vez alguma 
ter sido tentada a citação pessoal, arrazoada no art. 564, III, “e” do CPP; achaga-se a boa-fé a 
que se espera das partes processuais, de forma a pender a balança que mede a paridade de 
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armas, ferindo assim o direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, 
LV) . 1
 
b) DA INEXISTÊNCIA DE MATERIALIDADE - FALTA DE EXAME DE 
CORPO DE DELITO 
 
Segundo consta na peça informativa do inquérito policial, a materialidade deu-se 
pela parcial confissão do denunciado, bem como pela Ficha de Atendimento Ambulatorial; de 
forma que deixou-se de proceder-se ao exame de corpo de delito, indispensável para as 
infrações que deixam vestígios, a teor do artigo 158 do CPP . 2
Excelência, é imperioso levantar que, em tese, ​existem dúvidas razoáveis em 
relação às supostas lesões corporais​, posto que, a falta do resultado de exame de corpo e 
delito, traz prejuízos ao réu, acarretando consequente cerceamento ao exercício da ampla 
defesa. 
É salutar entendermos tratar-se de suposto crime disciplinado especificamente 
pela Lei nº 11.340/06 “ Lei Maria da Penha”, que com uma leitura desatenta e distorcida do 
artigo 12, § 3º poderá levar a crer pela dispensabilidade do exame de corpo de delito . 3
Esclareça-se a disposição da Lei, com seus artigos, incisos e parágrafos devem ter 
um construção lógica, de forma a facilitar o seu sentido e alcance quando da interpretação; 
pois bem, o ​caput ​do artigo 12 da Lei 11.340/06 é enfático que suas ordenações não trarão 
prejuízo ao disposto no Código de Processo Penal; os incisos dizem respeito aos expedientes 
que a Autoridade Policial deve tomar com relação a ofendida, incluindo promover o exame de 
1 Renato Brasileiro de Lima, Manual de Processo Penal, 7ª ed. rev. e atual. ampl., pág. 1.295. 
2 “Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não 
podendo supri-lo a confissão do acusado.”, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm​ acesso 05.03 01:31. 
3 André Pereira, Advogado Criminalista, trata acerca da distorção do artigo 12, § 3º da Lei 11.340/06. 
“​https://andrepsadv.jusbrasil.com.br/artigos/575631893/da-des-necessidade-do-exame-de-corpo-de-delito-na-lei-
maria-da-penha​”, acesso em 05.03 01:43. 
Av. Bela Vista, n.º 26, Jardim das Esmeraldas - Aparecida de Goiânia - 74.905-020 - GO 
(62) 3094 – 9767 - e-mail: npj@unifan.edu.br 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
https://andrepsadv.jusbrasil.com.br/artigos/575631893/da-des-necessidade-do-exame-de-corpo-de-delito-na-lei-maria-da-penha
https://andrepsadv.jusbrasil.com.br/artigos/575631893/da-des-necessidade-do-exame-de-corpo-de-delito-na-lei-maria-da-penha
corpo e delito; os parágrafos 1º, 2º e especificamente o 3º tem como função instruir o pedido 
de medidas protetivas de urgência para serem encaminhados ao Poder Judiciário . 4
Deste modo, a Ficha de Atendimento Ambulatorial reveste-se como prova hábil 
unicamente para o juízo acautelatório cível no que diz respeito ao pedido da ofendida de 
medidas protetivas de urgência, para a formação do ​fumus boni iuris​. Nesse aspecto, quanto à 
denúncia deveria ter sido observada a regra da necessidade do exame de corpo de delito, 
direto ou indireto, para as infrações penais que deixam vestígios. 
 
IV. DO MÉRITO 
 
a) DA LEGÍTIMA DEFESA 
 
A peça acusatória é tendenciosa, além de contraditória, não faz juz a realidade 
dos fatos. Como pode o denunciado ter agido de forma livre e consciente, na suposta agressão 
a ofendida, se estava sob efeito etílico? 
O denunciado faz uso regular de bebidas alcoólicas, hábito incapaz de por si só 
taxá-lo de agressor; porém o costume sempre gera desconfortos com sua companheira, que 
tenta dissuadi-lo de tal mal hábito por meio de agressões, sendo sempre repelidas de forma 
comedida, arts. 23, II e 25 do CP. 
No dia do fato, o denunciado fora recebido sob “bofetadas”, forma que sua 
companheira recorrentemente utiliza para reprimir seus maus hábitos quanto a bebida; como 
as agressões intensificaram-se, viu-se obrigado a usar de força para repeli-la; ainda que aquele 
tenha sido o provocador em virtude de seu costume alcoólico, a incursão raivosa de sua 
4 Carlos Eduardo Rios do Amaral, DefensorPúblico do Espírito Santo, discorre como a Lei 11.340/06 não afasta 
a necessidade do exame de corpo de delito. 
“​https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/lei-maria-da-penha-nao-afasta-a-exigencia-do-exame-de-corpo
-de-delito/​” acesso em 05.03 02:06. 
Av. Bela Vista, n.º 26, Jardim das Esmeraldas - Aparecida de Goiânia - 74.905-020 - GO 
(62) 3094 – 9767 - e-mail: npj@unifan.edu.br 
 
 
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/lei-maria-da-penha-nao-afasta-a-exigencia-do-exame-de-corpo-de-delito/
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-90/lei-maria-da-penha-nao-afasta-a-exigencia-do-exame-de-corpo-de-delito/
companheira não deixa de ser injusta, permitindo-lhe a prática da legítima defesa, como 
ensina Rogério Sanches . 5
Salutar mencionar que o tribunal goiano reconheceu a legítima defesa em favor 
de terceiro, ainda que diante de suposto crime tipificado perante a Lei Maria da Penha ; sendo 6
possível a préstimo de terceiro, razoável que em mercê de direito próprio também o será, 
entendimento este do Tribunal Capixaba ; compreende-se os avanços da legislação em assistir 7
a mulher, porém não significa que o homem agredido não possa proteger-se; assim 
pronunciou-se o egrégio Tribunal do Distrito Federal, quanto a possibilidade de legítima 
defesa pelo homem em face a agressão por sua companheira, vejamos: 
“EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. LEI MARIA DA PENHA. LESÕES 
CORPORAIS. AGRESSÕES FÍSICAS RECÍPROCAS. INICIATIVA DA VÍTIMA. 
RETORSÃO IMEDIATA E PROPORCIONAL. LEGÍTIMA DEFESA CONFIGURADA. 
SENTENÇA REFORMADA. 1. A Lei Maria da Penha, que veio em boa hora, foi um grande 
avanço no sentido de conferir proteção às mulheres, vítimas de violência por parte dos homens 
com que mantêm convivência em ambiente doméstico e familiar. Isso não significa que o 
homem, quando agredido pela mulher, não possa reagir. 2. Comprovado, nos autos, ter sido a 
varoa quem dera início à contenda, desferindo uma bofetada na cara do réu, tendo este 
retorquido com um único soco, o suficiente para fazer cessar a agressão, resta configurada a 
legítima defesa, de molde a excluir a ilicitude da conduta. 3. Recurso provido, para absolver o 
acusado. (APR 2010 01 1 070202-70010660-87.2010.807.0016 (Res.65 - CNJ); 1a Turma 
Criminal ( Palácio da Justiça, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - 
TJDFT)”. 
Dentro de uma relação conturbada, desgastada pela invasão do alcoolismo no 
seio familiar, bem como pela falta de diálogo, apenas tentou o denunciado afastar agressão 
desnecessária, deixando marcas na agressora, porém de cunho leve, o que poderia ter sido 
5 Manual de direito penal; parte geral (art. 1º ao 120) / Rogério Sanches Cunha - 4. ed. rev., ampl. e atual. - 
Salvador: JusPODIVM, 2016. pág. 266 “[...] o provocador da injusta agressão pode atuar em legítima defesa 
[...]”. 
6 Tribunal de Justiça de Goiás TJ-GO - APELACAO CRIMINAL : APR 0376335-57.2015.8.09.0091 
“APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL PRATICADA NO CONVÍVIO FAMILIAR. LEI MARIA 
DA PENHA. REFORMA DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. SUCESSO. EXCLUSÃO DA 
ILICITUDE DA CONDUTA. LEGÍTIMA DEFESA DE TERCEIRO CARACTERIZADA”. 
7 Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo TJ-ES - Apelação : APL 0004684-44.2012.8.08.0035 
“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LESÕES CORPORAIS (ART. 129, §9º, DO CÓDIGO PENAL) - LEI 
MARIA DA PENHA - 01) absolvição - possibilidade - MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA 
COMPROVADAS - TESE DE LEGÍTIMA DEFESA - OCORRÊNCIA - 2) apelo provido [...]”. 
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atestado por meio de exame de corpo de delito. Nesse contexto fático, necessário se faz 
aplicar a excludente de ilicitude da legítima defesa. 
 
b) DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME 
 
Para comprovação do crime de lesão corporal mister é a realização do exame de 
corpo de delito, haja vista tratar-se de crime material, instantâneo e naturalístico. Ausência 
esta não suprida por prova oral, de forma que a Ficha de Atendimento Ambulatorial é apta a 
demonstrar apenas ocorrência de vias de fato. Nesse sentido. 
EMENTA: “PENAL. LEI MARIA DA PENHA. LESÕES CORPORAIS E AMEAÇA. 
DESCLASSIFICAÇÃO DO PRIMEIRO CRIME PARA VIAS DE FATO. AUSÊNCIA DE 
LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITO. PRETENSÃO À SUBSTITUIÇÃO DA 
PENA POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPROCEDÊNCIA. SENTENÇA 
PARCIALMENTE REFORMADA. 1 Réu condenado por infringir os artigos 129, § 9º, e 147 
do Código Penal, depois de agredir a companheira, empurrando-a contra um tanquinho, além 
de ameaçá-la de morte na frente de policiais militares que acudiram à ocorrência. 2 O artigo 
129 do Código Penal é classificado como crime material, exigindo resultado naturalístico. Para 
comprová-lo, é necessária realização de perícia, conforme o artigo 158 daquele diploma, a qual 
não foi realizada. Assim, a conduta perpetrada melhor se amolda à contravenção de vias de 
fato. 3 A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos não é 
recomendada porque além da violência, houve grave ameaça contra a pessoa. 4 Apelação 
parcialmente provida.” ​(TJ-DF - APR: 20130910274614 DF 0026797-63.2013.8.07.0009, 
Relator: GEORGE LOPES LEITE, Data de Julgamento: 26/03/2015, 1ª Turma Criminal, 
Data de Publicação: Publicado no DJE : 07/04/2015 . Pág.: 115) 
Não entendendo pela excludente de ilicitude, perfeitamente cabível ao caso a 
desclassificação do crime de lesão corporal, ante ausência da materialidade, para a 
contravenção de vias de fatos, artigo 21 da LCP. 
 
V. DOS PEDIDOS 
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Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência: 
a) Em preliminar o reconhecimento da nulidade por falta de citação, conforme 
artigo. 564, III, “e” do CPP; 
b) Ainda o reconhecimento de nulidade pela não realização do exame de corpo de 
delito, artigo 158 e 564, III, “a”, ambos do CPP; 
c) No mérito, a ​absolvição sumária do acusado ​TIO PATINHAS e a total 
improcedência da denúncia com fundamento no artigo 397, I do Código de 
Processo Penal, visto a manifesta excludente de ilicitude de legítima defesa no 
suposto crime de lesão corporal; 
d) Não reconhecendo a excludente de ilicitude, alternativamente pugna-se pela 
desclassificação do crime de lesão corporal para contravenção de vias de fato; 
e) Desconhecendo da absolvição sumária e a desclassificação do crime imputado, 
resguarda-se o direito a todos os meios de provas permitidas pelo direito; 
f) Pugna-se pela garantia de ao final do ato instrutório apresentar as demais teses 
defensivas; 
g) A oitiva das testemunhas arroladas. 
 
Nestes Termos 
Pede deferimento 
 
Aparecida de Goiânia, 05 de março de 2020 
 
GUSTAVO DOS SANTOS 
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OAB/GO XX.XXX 
 
ROL DE TESTEMUNHAS: 
 
1) Daughter Patinhas, filha. 
GUSTAVO DOS SANTOS 
GRADUANDO EM DIREITO 
DM7, 7º PERÍODO 
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