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ATIVIDADE MAMÃO

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ATIVIDADE DE FITOPATOLOGIA
PROF. LUCAS DA SILVA MENDES
DOENÇAS DE FRUTEIRAS - MAMOEIRO
NOME:JEAN CARLOS OLIVEIRA VARGAS DATA:______
1) VÍRUS DA MANCHA ANELAR DO MAMOEIRO
Agente Causal: Phytophthora capsici
Condições Favoráveis: Pode sobreviver de 3 a 5 anos sob a forma de clamidósporos e oósporos, na ausência de hospedeiros. Disseminado através de mudas contaminadas, água, e implementos agrícolas. Alta densidade de plantas ajuda no desenvolvimento do patógeno. Temperaturas entre 22º e 30ºC, condição favorável para desenvolvimento do fungo. Solos úmidos e com drenagem deficiente favorecem o patógeno. Na fase assexuada, ocorre a produção de esporângios. Os esporângios podem germinar diretamente ou indiretamente, liberando zoósporos, que chegam até as raízes infectando-as
Sintomas: Raiz e colo: murcha da parte aérea; observa-se necrose no colo. Folhas e ramos: necrose dos ramos, murcha, amarelecimento e queda das folhas. Lesões apresentam aspecto encharcado e coloração verde escura. Frutos: apresenta lesões encharcadas, com bordas definidas e coloração verde escura. Com a evolução da doença os frutos apodrecem e ficam mumificados
Controle: Evitar plantio em solo contaminado e com excesso de irrigação. Eliminar plantas doentes. Utilizar sementes tratadas. Rotação de culturas com gramíneas.
2) Podridões-de-Phytophthora 
Agente Causal: Phytophthora citrophthora
Condições Favoráveis: O fungo é capaz de sobreviver no solo em restos culturais. Para que os zoósporos do fungo consiga se mover ele necessita de água. Umidade em excesso do colo da planta e temperaturas entre 24 e 28 °C favorecem o desenvolvimento da doença.
Sintomas: Em frutos de citros ocorre podridão seca de coloração marrom-parda e cheiro acre. Em caso de umidade elevada é possível ver o micélio do fungo cobrindo o fruto com coloração branca. Os frutos doentes costumam cair, mas alguns ficam presos a planta e mumificam. As folhas apresentam lesões necróticas, cores anormais e caem prematuramente. Os rebentos jovens secam e morrem, podendo ocorrer desfolhamento grave. Os sintomas no tronco são facilmente visualizados como podridão-do-pé e gomose. Abaixo da casca os tecidos adquirem coloração escura. Os troncos e ramos afetados permanecem firmes, mas posteriormente secam, surgem rachaduras e fendas. As raízes também são afetadas, apresentando descoloração e lesões necróticas que destroem as radicelas.
Controle: Plantas resistentes são a melhor forma de combate do patógeno. Sempre devem ser utilizadas mudas de boa procedência, deve-se evitar o adensamento de árvores e ferimentos na planta. A adubação deve ser feita adequadamente. O campo deve ser bem drenado, evitando molhar a base do tronco. Os restos culturais devem ser eliminados do campo. Controle químico: Uso de fungicidas autorizados pelo Ministério da Agricultura.
3) ANTRACNOSE 
Agente Causal: Colletotrichum gloeosporioides
Condições Favoráveis: Fase perfeita ou sexual do fungo corresponde à Glomerella cingulata. Produz acérvulos subepidérmicos, dispostos em círculos. Os conídios são liberados dos acérvulos através de uma massa viscosa de coloração rosada a salmão. Esporos germinam e formam apressório na superfície do fruto. Temperaturas altas favorecem a infecção do fungo. O fungo ocorre de forma parasitária na planta hospedeira e uma fase saprofítica na matéria orgânica. Em condições de alta umidade, os conídios são expostos e envoltos por uma massa mucilaginosa rosada. Períodos de umidade prolongada e uma película de água livre sobre os tecidos são condições ideias para a infecção e desenvolvimento do patógeno. A disseminação ocorre através da água (enxurrada ou respingos), movimento do solo e transporte de material infectado como mudas e sementes
Sintomas: Principais sintomas são lesões grandes, arredondadas, necróticas e bordos ligeiramente elevados com o centro dos tecidos deprimidos, nos quais são produzidas massas de conídios alaranjados. Os sintomas iniciam com manchas pardo avermelhadas que se estendem por todo o fruto, depois formam pontuações escuras levemente salientes na casca dos frutos. Frutos afetados ficam enrugados e caem.
Controle: Controle cultural: As plantações não devem estar muito adensadas. Realizar podas frequentes. Manter o pomar livre de ervas daninhas e de resíduos vegetais no chão. Uso de cultivares resistente a antracnose. Práticas de remoção e queima dos frutos mumificados e das partes podadas no inverno. Controle físico: Uso de água quente a 48º C por 20 minutos. Controle químico: Fungicidas pós-colheita, aplicado como uma pulverização ou de imersão, com uma cera de grau alimentar. Uso de fungicidas protetores antes do começo da floração e do desenvolvimento dos frutos, repetidas aplicações ao longo do ciclo. Combinação de radiações, água quente e fungicidas.
4) Varíola ou pinta-preta
 Agente Causal: Asperisporium caricae 
Condições Favoráveis: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Sintomas: O desenvolvimento da planta, principalmente as mais novas, pode ser afetado quando a incidência da doença for muito elevada. Nos frutos, inicialmente, aparecem áreas circulares encharcadas, que evoluem para pústulas marrons e salientes , podendo atingir 5 mm de diâmetro. Estas lesões não atingem a polpa do fruto, causando apenas um endurecimento da casca na parte afetada. Porém, tais sintomas desvalorizam o produto para o comércio. As folhas são afetadas, aparecendo manchas marrons de no máximo 4 mm de diâmetro, circundadas por um halo clorótico. A frutificação do fungo, pulverulenta e escura, ocorre na página inferior da folha, dando à mancha um aspecto cinzento a preto _
Controle: Geralmente, em campos comerciais de produção, não são necessárias pulverizações específicas contra este patógeno, pois as medidas recomendadas para o controle de podridões pós-colheita são suficientes para suprimir o desenvolvimento desta doença.

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