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CENTRO UNIVERSITÁRIO EUROAMERICANO – CAMPUS ASA SUL ODONTOLOGIA ALINE ALVES SOUSA ANNA CLARA DE OLIVEIRA SALES CAROLINA MELO GUEDES BRITO LUANA ALVES DE OLIVEIRA LUISA GABRIELLA MUNDIM MAYARA ANDRADE RELATÓRIO: CONTROLE DE MICROORGANISMOS POR AGENTES QUÍMICOS E FÍSICOS BRASÍLIA ABRIL/2019 RELATÓRIO: CONTROLE DE MICROORGANISMOS POR AGENTES QUÍMICOS E FÍSICOS Trabalho apresentado ao Centro Universitário UNIEURO sob orientação da profa. Drª Livia Pimentel de Sant’Ana Dourado. Discentes: Aline Alves Sousa Anna Clara de Oliveira Sales Carolina Melo Guedes Brito Luana Alves de Oliveira Luisa Gabriella Mundim Mayara Andrade BRASÍLIA-DF ABRIL /2019 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4 2.OBJETIVOS .................................................................................................................. 6 2.1. Objetivo Geral ................................................................................................... 6 2.2. Objetivos Específicos ....................................................................................... 6 3.MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 7 3.1. Materiais ............................................................................................................ 7 3.2. Métodos ............................................................................................................. 7 4.RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 10 5.CONCLUSÃO ............................................................................................................. 12 6.BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 13 7.ANEXOS ..................................................................................................................... 14 4 1. INTRODUÇÃO O crescimento bacteriano ocorre a partir de um conjunto de reações no metabolismo celular das bactérias, que se multiplicam por fissão binária. Nessa reprodução, tem-se a formação de septos que dividem a bactéria em duas células filhas. (slide prof) A fissão é procedida pela duplicação do DNA, que acontece de modo semi- conservativo e cada célula filha recebe uma cópia do cromossomo da célula-mãe, dando origem as colônias. O período da divisão depende do tempo de geração de cada bactéria. (slide prof) Contudo para ocorrer tais reações é necessário um ambiente propício, associado a fatores químicos e físicos como temperatura, pH, presença de nutrientes, O2, H2O, pressão e tempo. Essas condições podem favorecer a multiplicação dos microorganismos ou associadas a agentes bactericidas ou bacteriostáticos, interferir no seu desenvolvimento contribuindo com o controle do crescimento microbiano. Os agentes biocidas são caracterizados por tratamentos que causam a morte direta dos micro-organismos. Ligam-se fortemente a seus alvos celulares e matam as células dos micro-organismos. (REF CAROL) 5 Em contrapartida os agentes biostáticos impedem ou diminuem o crescimento e a multiplicação de bactérias. São geralmente inibidores de algum importante processo bioquímico, como a síntese proteica, e a ligação é relativamente fraca; se o agente é removido, as células podem retomar seu crescimento. (ref carol) Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de microrganismos em tecidos vivos e objetos inanimados. Poucos deles proporcionam a esterilidade, porém a maioria deles reduz as populações microbianas em níveis seguros ou removem as formas vegetativas de patógenos. Os métodos físicos são muito utilizados para promover a descontaminação a desinfecção e a esterilização. Os métodos mais utilizados para atingir estes objetivos usam como principio o calor, as radiações e a filtração (Nicolas , UNOESC). 6 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral Verificar a eficiência de agentes químicos e físicos no controle do crescimento de microrganismos, associando os conhecimentos teóricos obtidos em sala de aula com a metodologia prática. 2.2. Objetivos Específicos Selecionar amostras para desenvolvimento do estudo; Realizar a ministração das amostras nas superfícies para crescimento; Avaliar a evolução do crescimento bacteriano. 7 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais Swab estéril Placa de Petri dividida com ágar nutriente Algodão Solução Salina Etanol 70% Hipoclorito de Sódio 10% Isqueiro Lamparina 3.2. Métodos Para realização do procedimento e manuseio dos materiais, foi necessário o uso de luva, touca e máscara, sempre junto à chama da lamparina, para evitar a contaminação das placas por fungos. Primeiramente com uma caneta marcadora, foi efetuada a identificação das placas de petri, indicando qual o lado da placa continha a amostra impura e qual continha a amostra após ser submetida à antissepsia. Parte I – Radiação não ionizante (UV) 8 Posteriormente um swab foi umedecido em solução salina estéril e efetuou-se o esfregaço na bochecha de uma das integrantes do grupo. A placa de petri foi aberta próxima a lamparina e a amostra foi espalhada na placa em sentido de zigue-zague. Então a placa destampada foi colocada na cabine e exposta a Luz UV por 20 minutos. Ao ser retirada da cabine, o processo para coletar a amostra foi repetido e a segunda amostra espalhada ao lado da primeira. Parte II – Desinfecção com solução antisséptica Para as amostras posteriores foi usado o seguinte o processo: o algodão (substituiu o swab pois o mesmo havia acabado) foi umidificado em solução salina estéril e passado sobre a superfície escolhida para coletar a amostra de cultura bacteriana. Depois este algodão foi esfregado sobre um dos lados da placa de petri em sentido de zigue-zague para deposição do material a ser crescido. As superfícies em questão, foram higienizadas com as soluções antissépticas indicadas no roteiro da aula prática: SUPERFÍCIES HIPOCLORITO DE SÓDIO 10% ÁLCOOL 70% ÁGUA E SABÃO Mão X Unha X Bigode X Orelha X 9 Aguardou-se 3 minutos e então um novo algodão foi umedecido na solução salina e passado sobre a superfície agora desinfectada. Depois o material foi semeado na mesma placa de petri, porém no sentido contrário. Parte III – Crescimento das Colônias As placas foram tampadas e colocadas na estufa com a tampa virada para baixo, afim de evitar que as gotículas de água respingassem sobre a amostra e alterassem o resultado. Elas seguiram incubadas a 37ºC por 18 horas para ocorrer a cultivação das colônias. Passado esse período, as placas foram acondicionadas na refrigeração afim de cessar temporariamente a reprodução bacteriana. 10 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após 7 dias, as placas foram retiradas da refrigeração para análise do desenvolvimento bacteriano. Foi possível observar que algumas tiveram um crescimento maior do que outras. Os resultados dos testes de eficiência dos agentes químicos: álcool 70% e hipoclorito de sódio 10% e do agentefísico: radiação UV, demonstraram alta eficiência de sua ação bactericida, na eliminação dos microorganismos. Na análise do experimento que objetivou a comparação do controle bacteriano por agentes químicos e físicos, pode-se observar que: na amostra proveniente de mucosa bucal, no local que ocorreu apenas a inoculação da cultura, houve crescimento intenso, originando a formação de várias colônias. Na área, que foi semeada o material que havia sido anteriormente submetido à radiação UV, foi observado a ausência de formação de colônias. No experimento em que se fez uso de álcool 70% nas bactérias das mãos, foi constatado que sem a higienização das mãos houve crescimento de colônias, já na parte destinada à amostra pós-aplicação do etanol, observou-se pouco desenvolvimento microbiano. No que diz respeito à amostra bacteriana da unha, pode ser avaliada a eficácia do hipoclorito de sódio 10%, já que não foi percebida a presença de microorganismos 11 no lado referente ao material coletado após limpeza da unha com o agente químico em questão. 12 5. CONCLUSÃO Com base nesse experimento foi possível atestar a ação dos agente usados para tratar as floras, sendo eles muito eficazes no controle microbiano das bactérias encontradas nas culturas obtidas. Foi possível observar também, que, a forma de manuseio dos materiais e do armazenamento das amostras, foram fundamentais para o sucesso da prática, já que uma má conduta poderia levar a contaminação por fungos e isso influenciaria nos resultados finais. Por conseguinte o estudo proporciona aos alunos dos cursos de saúde, uma visão mais ampla sobre a necessidade de controle de proliferação bacteriana, tanto nos instrumentais quanto nos equipos a serem utilizados nos procedimentos clínicos, aliando o conhecimento das técnicas de desinfecção ao da eficácia de ação dos produtos testados. 13 6. BIBLIOGRAFIA 14 7. ANEXOS Anexo A – Materiais Utilizados Anexo B – Coletagem de amostras 15 Anexo B – Coletagem de amostras Anexo C – Deposição de material na placa de petri e amostra em processo de esterilização por radiação UV.
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