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Tipos de Vacinas e Calendário de Vacinação

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VACINAÇÃO
TIPOS DE VACINA 
Existem diferentes tipos de vacinas: algumas contêm agentes vivos atenuados; outras possuem microrganismos mortos, frações antigênicas do agente agressor ou toxóides (toxinas inativadas). Quando são utilizadas vacinas que contêm agentes vivos atenuados (vacinas ''vivas''), podem ocorrer efeitos adversos relacionados à multiplicação do microrganismo atenuado no indivíduo vacinado, entretanto, apesar de sua reatogenicidade, as vacinas "vivas" são capazes de estimular de forma bastante intensa a resposta humoral e celular, conferindo imunidade duradoura e, em geral, não existe a necessidade de reforços. As vacinas que não contêm agentes vivos podem ser constituídas por: microrganismos mortos (poliomielite tipo Salk, pertussis, influenza, hepatite A), toxinas inativadas (toxóide tetânico e diftérico) ou frações do agente agressor (influenza tipo "split"; vacinas acelulares contra coqueluche, vacina contra Haemophílus influenzae tipo b, hepatite B). Essas vacinas são menos reatogênicas do que a maioria das "vacinas vivas", pois não causam infecção; como não há replicação do agente agressor no organismo do hospedeiro, ocorre estimulação menos intensa da memória imunológica e, geralmente, são necessárias várias doses para a obtenção de títulos de anticorpos em níveis protetores. 
Para que as imunizações atuem de forma eficiente, é fundamental lembrar que existem peculiaridades relacionadas à idade de início da vacinação, ao tipo de imunobiológico utilizado, à competência imunológica do indivíduo e que os imunobiológicos necessitam de conservação adequada para manter sua imunogenicidade. 
CALENDÁRIOS DE VACINAÇ
ÃO 
O esquema de vacinação de rotina recomendado em cada país ou região é denominado calendário básico de vacinação. Quando se estabelece um calendário de vacinação, são considerados os riscos da doença, que incluem morbidade, letalidade e custos sociais (absenteísmo à escola e ao trabalho, custos do tratamento da doença e de suas sequelas, incluindo reabilitação) versus os benefícios e os custos da vacinação.
Os calendários vacinais recomendados pelas Secretarias do Estado de Saúde podem apresentar algumas diferenças em relação ao proposto pelo Ministério da Saúde, de acordo com a situação epidemiológica local e a disponibilidade de recursos da região. A vacina contra hepatite B foi implantada primeiro na Amazônia (região de alta endemicidade), enquanto a tríplice viral foi implantada primeiramente no Estado de São Paulo e, gradativamente, ambas passaram a ser preconizadas nas outras regiões, até serem incluídas no calendário nacional.
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS ÀS IMUNIZAÇÕES POUCO FREQÜENTES 
Basicamente, existem apenas duas contraindicações gerais às imunizações: 
1. Reação de hipersensibilidade após administração de um imunobiológico. Essa situação é bastante rara « 1 em cada 100.000 doses) e caracteriza-se pelo surgimento de urticária, choque, broncoespasmo ou edema de glote imediatamente após aplicação de imunobiológico. A administração de nova dose do mesmo produto pode acarretar reações graves com risco para a vida. 
2. Presença de doença moderada ou grave, acompanhada ou não de febre. Nessa situação, recomenda-se adiar a imunização para evitar que os sinais e os sintomas da doença de base sejam atribuídos com possíveis efeitos adversos associados ao uso de imunobiológicos. Entretanto, em algumas situações específicas, as vacinas que não contêm agentes vivos e as imunoglobulinas são recomendadas para a proteção de indivíduos que apresentam doença moderada ou grave, como será discutido a seguir. 
Além dessas contraindicações gerais às imunizações, existem situações específicas em que se deve adiar ou contraindicar determinado imunobiológico, são as contraindicações específicas ou situações de precauções, que serão enumeradas para cada uma das vacinas.
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO – MINISTÉRIO DA SÁUDE 
Ao nascer
· BCG (Bacilo Calmette-Guerin) – (previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea) - dose única 
· Hepatite B – dose única
2 meses
· Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 1ª dose
· Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 1ª dose
· Pneumocócica 10 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1ª dose
· Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – 1ª dose
3 meses
· Meningocócica C (previne a doença meningocócica C) – 1ª dose
4 meses
· Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por Haemóphilus influenzae tipo B) – 2ª dose
· Vacina Inativada Poliomielite (VIP) - (previne a poliomielite ou paralisia infantil) – 2ª dose
· Pneumocócica 10 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 2ª dose
· Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – 2ª dose
5 meses
· Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – 2ª dose
6 meses 
· Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 3ª dose
· Vacina Inativada Poliomielite (VIP) - (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 3ª dose
9 meses
· Febre Amarela – dose única (previne a febre amarela)
12 meses
· Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – 1ª dose
· Pneumocócica 10 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – Reforço
· Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – Reforço
15 meses
· DTP (Difteria, tétano e coqueluche) – 1º reforço
· Vacina Oral Poliomielite (VOP) - (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 1º reforço
· Hepatite A – dose única
· Tetra viral ou tríplice viral + varicela – (previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora) - Uma dose
4 anos
· DTP (Difteria, tétano e coqueluche) – 2º reforço
· Vacina Oral Poliomielite (VOP) – (previne poliomielite ou paralisia infantil) - 2º reforço
· Varicela atenuada (previne varicela/catapora)
VACINA CONTRA TUBERCULOSE 
composição - o bacilo de Calmetle e Guérin (BCG) é uma cepa atenuada do Mycobacteríum bovis. 
Evolução normal da vacina - duas semanas após a vacinação, surge, no local de aplicação, uma mácula avermelhada de 5 a 15mm de diâmetro, que evolui para pápula, vesícula, pústula, úlcera, crosta e cicatriz. A evolução dura, em média, 10 semanas e, antes da cicatrização, pode haver presença de secreção no local de aplicação da vacina. A família deve ser informada sobre essa evolução normal e orientada para lavar o local apenas com água e sabão. Não raramente, observa-se pequeno infartamento ganglionar na axila direita. Mais de 95% dos vacinados apresentam cicatriz (4 a 7mm de diâmetro). O Ministério da Saúde orienta revacinar as crianças que receberam o BCG há seis meses ou mais e que não apresentam a cicatriz vacinal (sem necessidade de realização prévia de teste tuberculínico). 
Eventos adversos - podem ocorrer complicações locorregionais: úlcera maior que 1 cm, abscesso subcutâneo e linfadenite regional supurada. Essas reações geralmente surgem nos primeiros seis meses após a vacinação, com frequência menor que 0,4 por 1.000 crianças vacinadas.
Contraindicações especiais e precauções - imunodeficiência congênita e adquirida. A vacina BCG é contraindicada para indivíduos doentes de AIDS (infecção pelo vírus HIV com sintomas da doença), entretanto, de acordo com as recomendações da OMS, as crianças portadoras de HIV que não apresentam evidências de doença podem receber essa vacina. Nos casos de terapêutica com imunossupressores (corticosteroides, drogas antineoplásicas e radioterapia), recomenda-se adiar a vacinação até, no mínimo, três meses após a suspensão do tratamento. Também é recomendável adiar a vacinação nos seguintes casos: 
• crianças com peso inferior a 2.000g; 
• presença de lesões dermatológicas extensas ou no local de aplicação da vacina;
VACINA CONTRA HEPATITE POR VÍRUS B 
Composição - contém apenas partículas inativadas do antígeno de superfíciedo vírus (AgHBs).
Eventos adversos - reações locais 20% e febre 
Contraindicações especiais e precauções - os recém-nascidos com peso inferior a 2.000g apresentam taxas menores de soroconversão preferindo-se vaciná-los quando tiverem peso superior a 2.000g, porém, em situações de alto risco (mãe portadora do AgHBs) deve-se vacinar a criança Independentemente do peso de nascimento.
VACINA PENTAVALENTE (DTPA-VIP/HIB)
O que previne:
· DTPa-VIP/Hib: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzaetipo b e poliomielite.
· 
Do que é feita:
Trata-se de vacinas inativadas, portanto, não têm como causar doença.
Contraindicações:
· Maiores de 7 anos.
· Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
· Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Efeitos e eventos adversos:
· Até 21% das crianças vacinadas experimentam reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço); até 22% podem ter febre maior que 38ºC; e 1,9% pode ter febre a partir de 40ºC. Um por cento pode manifestar perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência. De 0,01% a 1% pode apresentar convulsão febril e episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH); menos de 0,01%, problemas neurológicos (inflamação no cérebro, alterações de movimento), inchaço transitório nas pernas com roxidão ou pequenos sangramentos transitórios, e anafilaxia. Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço.
VACINA INATIVADA DE POTÊNCIA AUMENTADA (VIP)
Apesar de a poliomielite ter sido eliminada das Américas em 1994, ainda há necessidade de manter a vacinação contra essa doença, tendo em vista que a erradicação não é global e existe risco de reentrada do vírus selvagem em nosso meio. As vacinas que contêm vírus inativados são utilizadas em diversos países da Europa, no Canadá e nos EUA para evitar os raros casos de pólio associada à vacina Sabin. A vacina VIP foi desenvolvida a partir da cepa Salk original, cultivada em células Vero, e induz imunidade em mais de 99% dos vacinados, após duas doses, por via IM.
A VIP contém traços de neomicina e estreptomicina e é contraindicada apenas para indivíduos com reações de caráter anafilático a esses antibióticos.
VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE
A Vacina Pneumocócica 10-Valente (Conjugada) é indicada para imunização ativa (ou seja, estimula o sistema de defesa do organismo a produzir anticorpos) de bebês e crianças de 6 semanas a 5 anos de idade contra doença pneumocócica invasiva, pneumonia e otite média aguda causada por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.
Eventos adversos - reações locais (eritema, edema, dor) geralmente são leves; febre baixa, cefaleia e mialgia ocorrem em menos de 1 % dos vacinados e cedem em 24 horas. Reações sistêmicas como anafilaxia são extremamente raras.
VACINA CONTRA ROTAVÍRUS
Esta é uma vacina constituída por vírus vivos atenuados, que protege contra as gastroenterites causadas pelo rotavírus. Sua aplicação é via oral, em duas doses.
Reações adversas
Irritabilidade, perda do apetite, diarreia, vômito, dor abdominal, regurgitação. Pode ocorrer febre nos primeiros dias após vacina.
Quem não pode tomar a vacina
A vacina contra o rotavírus não deve ser administrada para crianças com qualquer história de doença gastrointestinal crônica, inclusive má-formação congênita do trato gastrointestinal. Não pode ser administrada também em crianças com imunodeficiências primárias e secundárias.
​
VACINA MENINGOCÓCICA C
A vacina meningocócica C (conjugada) é apresentada sob a forma de um pó liofilizado e um diluente para solução injetável.
Eventos adversos - podem ocorrer reações locais (2,5%) e febre (1,6%) de 38,5°C nos primeiros três dias após a vacinação. 
Contraindicações especiais e precauções - o uso em gestantes não está ainda bem estabelecido.
VACINA CONTRA FEBRE AMARELA 
O vetor urbano da febre amarela está presente em todos os Estados brasileiros, o que traz risco elevado de reurbanização da doença. Em 1998, o número de casos confirmados de febre amarela foi de 31, com letalidade de 58%, por esses motivos, o Ministério da Saúde incluiu a vacina no Plano Nacional de Imunizações de 1998. 
Composição - vírus vivos atenuados cultivados em ovos embrionários (cepa 17-D).
Eficácia - maior que 95%. Turistas devem ser vacinados pelo menos 10 dias antes de viajar para zona endêmica. 
Eventos adversos - reações locais (dor, edema, eritema); febre baixa, seis dias após a vacinação (32%); cefaleia (24%) e mialgia (7%). Reações imediatas de hipersensibilidade são raras « 1/milhão). 
Contraindicações especiais: 
• Gravidez. 
• Idade inferior a 6 meses. 
• Pacientes com história de reação anafilática à proteína do ovo. 
• Indivíduos com imunossupressão congênita ou adquirida (leucemia, linfoma, neoplasias generalizadas ou em uso de terapia imunossupressora).
VACINA TRÍPLICE VIRAL 
Composição - vírus vivos atenuados do sarampo, da caxumba e da rubéola contêm traços de gelatina.
Eventos adversos - podem ocorrer as seguintes reações: 
Febre (5 a 15%). 5 a 12 dias após a vacinação. 
• Artralgia e/ou artrite, 7 a 21 dias após a vacinação. 
• Exantema (5%). após 7 a 10 dias. 
• Manifestações neurológicas - raras. 
• Parotidite (0.7 a 1.4%), após 14 a 21 dias. 
• Púrpura trombocitopênica (1/30.000 a 1/1 milhão) - pode ocorrer até dois meses após a vacinação e ser relacionada a qualquer componente da tríplice viral. 
• Reações neurológicas graves e reações de caráter anafilático « 1 caso por um milhão de doses). 
Contra-indicações especiais e precauções: 
• Nos casos de imunodepressão congênita ou adquirida, as vacinas que contêm vírus vivos são contra-indicadas; entretanto, considerando-se a segurança da vacina tríplice viral e os riscos das doenças (especialmente do sarampo), recomenda-se que as pessoas infectadas pelo HIV sejam vacinadas, de preferência, antes de desenvolver os sintomas da doença. Os doentes de AIDS podem ser vacinados desde que não apresentem imunodepressão grave e que não estejam recebendo imunoglobulina em doses elevadas. 
• Reação de caráter anfilático (edema, urticária, choque e broncoespasmo) ao ovo, neomicina e gelatina. Os vírus do sarampo e da caxumba são cultivados em tecido embrionário de ovo de galinha pode, raramente, haver hipersensibilidade cruzada. 
• Uso recente de sangue ou derivados. Se a criança recebeu sangue total, plasma, imunoglobulina humana ou imunoglobulinas específicas, pode haver diminuição da resposta à vacina tríplice viral (também diminui a resposta aos componentes isolados, sarampo e rubéola), recomendando-se aguardar pelo menos três meses para vacinar (dependendo do produto e da dose de imunoglobulina utilizada, a vacina deve ser protelada por mais tempo). 
VACINAS CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE E TÉTANO (DTP) 
Composição - a vacina DPT é uma vacina combinada que contém os toxóides tetânico e diftérico (toxinas inativadas pelo formal e precipitadas pelo alúmen) e bacilos mortos da coqueluche (vacina celular).
Eventos adversos - podem ser locais, sistêmicos e neurológicos. Reações locais e de hipersensibilidade, assim como outros eventos adversos, podem estar associados a qualquer um dos componentes da DPT, entretanto, o componente pertussis é o mais reatogênico e o único associado às reações de caráter neurológico.
Contraindicações específicas: 
• Reação de caráter anafilático após a vacinação - nessa situação é contraindicada a utilização de todos os componentes das vacinas DTP.
 • Quadro de encefalopatia que se inicia até sete dias após a vacinação, desde que tenham sido afastadas outras etiologias. 
• Colapso circulatório ou síndrome hipotônico-hiporresponsiva até 48 horas após a aplicação da vacina, tendo sido afastadas outras etiologias. o Convulsão (com ou sem febre) até 72 horas após vacinação, tendo sido afastadas outras etiologias.
VACINA ORAL POLIOMIELITE (VOP)
Composição - a vacina oral (Sabin) contém vírus vivos atenuados (poliovírus tipos 1,2 e 3) e traçosde neomicina, bacitracina e estreptomicina. Deve ser conservada em geladeira à temperatura de 2 a SOC, em local distante do congelador. 
Eventos adversos - são extremamente raros. O risco de paralisia após administração da vacina oral é de 1 caso por 2,6 milhões de doses distribuídas; após a primeira dose, o risco é mais elevado (1 em cada 750.000). 
Contraindicações especiais e precauções - nos casos de imunodeficiência congênita ou adquirida (imunodeficiência combinada, hipogamaglobulinemia e agamaglobulinemia), a vacina oral é contraindicada, e os pacientes e seus familiares devem receber a vacina de vírus mortos. A vacina Sabin contém traços de neomicina, bacitracina e estreptomicina e seu uso é contraindicado para indivíduos com reação de caráter anafilático a esses antibióticos
VACINA CONTRA HEPATITE POR VÍRUS A
Composição - vírus total morto.
Eventos adversos - raramente os vacinados apresentam sintomas sistêmicos, como febre e mal-estar.
TETRA VIRAL
É indicada para a imunização ativa de crianças contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Contraindicações - A vacina tetra viral não deve ser administrada a crianças: 
• Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela; 
• Com imunodeficiências primárias ou secundárias.
Eventos adversos pós-vacinação: Após a primeira dose, indivíduos vacinados com a vacina tetra viral têm maior risco de apresentar febre (22% versus 15%) e exantema semelhante ao sarampo (3% versus 2%) que aqueles vacinados com vacina varicela. Estes sinais se instalam 5 a 12 dias após a vacinação e resolvem-se em poucos dias sem deixar sequelas.
VACINA CONTRA VARICELA
Composição - vírus vivos atenuados da cepa Oka (contém traços de gelatina e neomicina).
Eventos adversos - reações locais em 25 a 35% (dor, edema ou vermelhidão). Menos de 4% das pessoas saudáveis apresentam exantema no local da vacinação (média de duas vesículas) 8 a 19 dias após a vacinação, e 4% dos vacinados apresentam exantema maculopapular não localizado (média de cinco vesículas) 5 a 26 dias após a vacinação. Outras reações são muito raras. Os eventos adversos da vacinação são mais frequentes em crianças imunodeprimidas, especialmente, na vigência de quimioterapia. 
Contraindicações especiais e precauções: 
• Imunodepressão congênita ou adquirida - nesse grupo, incluem· se os doentes de AIDS e aqueles com infecção assintomática pelo HIV; 
• Uso de corticosteroides em dose" 2mg/kg/dia ou 20mg/dia de prednisona ou equivalente por mais de um mês - nessa situação, recomenda-se a vacina somente três meses após o término do tratamento com corticoide. 
• Indivíduos que tenham apresentado reação alérgica de anafilático à gelatina ou à neomicina.

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