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1 - LÍNGUA PORTUGUÊSA

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Coletânea de Estudos para o Concurso de Icaraima – Pr 
 
 
 
 
 
 
 
Língua Portuguesa 
 
 
1º ENCONTRO 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Estratégia de Estudo .............................................................................................................................................................. 2 
II. Níveis de Análise da Língua ................................................................................................................................................... 2 
III. Morfologia - 10 Classes de Palavras .................................................................................................................................... 2 
 Artigo .................................................................................................................................................................................. 3 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras ............................................................................................................ 4 
 Adjetivo .............................................................................................................................................................................. 4 
 Advérbio ............................................................................................................................................................................. 5 
 Conjunções ........................................................................................................................................................................ 5 
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras ............................................................................................................ 7 
 Interjeições ......................................................................................................................................................................... 7 
 Numeral ............................................................................................................................................................................. 7 
 Preposição ......................................................................................................................................................................... 7 
 Pronome ............................................................................................................................................................................ 8 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras .......................................................................................................... 10 
 Continuação de Pronome ................................................................................................................................................ 10 
 Substantivo ...................................................................................................................................................................... 13 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 16 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ..........................................................................................................................................16 
 
 
 
 
I. ESTRATÉGIA DE ESTUDO 
Organize seus estudos por meio de 3 frentes: 
 Teoria: estudo da Gramática. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação. 
 Exercícios: a prática. Deve tomar 40% de seu tempo dedicado à preparação. 
 Leitura (fontes variadas): o trabalho com as fontes. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação. 
Tente não escapar desse esquema! Siga as orientações, pois elas trarão o seu resultado! 
II. NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA 
Vamos começar o nosso estudo fazendo uma distinção entre cinco níveis de análise da Língua Portuguesa, afinal, 
você não pode ficar ―inventando moda‖ na hora de estudar e confundir-se todo. 
Então, fique ligado nessa diferença: 
1) Nível Fonético: estuda a produção e a emissão dos sons da língua. 
2) Nível Morfológico: estuda a estrutura e a classificação das palavras. 
3) Nível Sintático: estuda a função das palavras dentro de uma sentença. 
4) Nível Semântico: estuda o sentido das palavras. 
5) Nível Pragmático: estuda a construção do sentido entre as palavras em um contexto comunicativo. 
OBS: Na Semântica, estudaremos, entre outros assuntos, a diferença entre linguagem de sentido DENOTATIVO (ou 
literal, do dicionário) e linguagem de sentido CONOTATIVO (ou figurado). 
Pode-se analisar a sentença de três maneiras: 
1) Morfologia: 
 Mauro / Rosa: substantivo; 
 De / uma: preposição / artigo; 
 Gosta / é: verbo; 
 Gramática / flor: substantivo 
2) Sintaxe: 
 Mauro / Rosa: sujeito; 
 Gosta de Gramática / é uma flor: predicado; 
 De Gramática / uma flor: objeto indireto / predicativo do sujeito. 
3) Semântica: 
A primeira sentença foi empregada em sentido denotativo. Já, na segunda sentença, Rosa pode ser entendida 
como uma pessoa ou como uma planta, depende do sentido (conotativo ou denotativo) em que se está empregando 
a palavra. 
III. MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
Vamos nos dedicar, agora, ao estudo das classes de palavras. São elas (anote aí a definição e um exemplo): 
 Artigo 
 Adjetivo 
 Advérbio 
 Conjunção 
 Interjeição 
 Numeral 
 Preposição 
 Pronome 
 Substantivo 
 Verbo 
 
 
ARTIGO 
É artigo a palavra que, vindo (diretamente ou não) antes de um substantivo, indica se o mesmo está sendo 
empregado de maneira definida ou indefinida, ou seja, ele serve para particularizar o substantivo. 
É por isso que os artigos se subdividem em: 
a) Artigos definidos - o, a, os, as - porque deixam definido, determinado o substantivo a que sereferem. 
b) Artigos indefinidos - um, uma, uns, umas - porque deixam indefinido, indeterminado, vago o substantivo a que 
se referem. 
Emprego: 
a) Definição / Generalização: ao inserir um artigo antes de um substantivo, ocorre a particularização (que pode 
ser definida ou indefinida) do substantivo. Isso quer dizer que, se aparece o artigo, o substantivo não está 
generalizado. Veja o exemplo: 
 O homem da loja chegou. / Um homem da loja chegou. 
b) Substantivação: para transformar um termo em substantivo, basta inserir um artigo antes da palavra em 
questão. Veja o exemplo: 
 Estudar é bom./ O estudar ajuda a passar em concurso. 
c) Mudança de sentido: a mudança de gênero de um artigo (masculino para feminino ou vice-versa) pode causar 
uma drástica mudança de sentido na sentença. Veja o exemplo: 
 O caixa do supermercado acabou de chegar./ Roubaram a caixa do meu sapato. 
Obs.: quando se emprega o artigo ―o‖ ao lado do pronome ―todo‖, têm-se o sentido de totalidade, inteireza. 
 Este é um problema que ocorrem em todo país. = Todos os países. 
 Este é um problema que ocorrem em todo o país. = O país em sua totalidade. 
 
 
 
 
 
I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
ADJETIVO 
É a palavra variável que expressa qualidade,característica ou origem e aparece, geralmente, ao lado de um 
substantivo, recebendo a função de determinante. Exemplos: 
 Carro azul; 
 Aluno inteligente; 
 Terno italiano. 
Vamos começar com uma simples classificação do adjetivo, a fim de dar uma base ao seu estudo. 
O adjetivo pode ser: 
a) Simples: apenas uma raiz: azul; 
b) Composto: mais de uma raiz: Azul-escuro; 
c) Primitivo: não passou por qualquer derivação: bom; 
d) Derivado: originado de outra palavra por derivação: bondoso; 
e) Gentílicos ou gentilícios: indica origem: brasileiro / greco-romano. 
 Locução adjetiva (expressão que é semelhante a um adjetivo) 
Geralmente formada por uma preposição somada a um substantivo. Veja o exemplo: 
 Brisa do mar (marítima) 
A locução adjetiva é a expressão ―do mar‖, pois possui sentido semelhante ao de um adjetivo. A dica é ler muitas 
listas para aumentar o seu vocabulário. 
 Flexão do Adjetivo 
Na verdade, vou apenas explicar, aqui, que o adjetivo pode fazer flexão de três maneiras: 
 Gênero: relativo à noção de masculino e feminino. Ex.: bom / boa. 
 Número: relativo à noção de singular e plural. Ex.: legal / legais. 
 Grau: relativo à noção de comparativo ou superlativo. 
 Emprego do Adjetivo 
Pode-se classificar o adjetivo, quando empregado na sentença, da seguinte maneira: 
a) Explicativo: indica uma característica que já pertence ao substantivo. 
Exemplo: Homem mortal. (todo homem é mortal) 
b) Restritivo: indica uma característica nova para o substantivo. 
Exemplo: Homem fiel. (nem todo homem é fiel) 
 Semântica do Adjetivo 
Meu aluno querido, você precisa de prestar atenção à mudança de sentido relacionada à posição do adjetivo, isso 
é padrão em questões que envolvem reescrita de sentenças. Vamos explicar isso: 
Veja o exemplo: 
 
Mas isso nem sempre ocorre. Se você analisar a construção ―mulher bonita‖ e ―bonita mulher‖ perceberá que não 
há diferença semântica. 
 
 
ADVÉRBIO 
É a palavra invariável que se relaciona ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio para atribuir-lhes uma 
circunstância. 
Veja os exemplos: 
Estudarei muito. 
Português é muito legal. 
O orador fala muito bem. 
Agora é hora de dar uma boa enriquecida no vocabulário com as nossa lista de advérbios. Mãos (olhos) à obra: 
 Advérbios 
a) de afirmação - sim, certamente, efetivamente etc. 
b) de negação - não, nunca, jamais 
c) de dúvida - talvez, quiçá, porventura, acaso, provavelmente etc. 
d) de intensidade - muito, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, tanto, quão etc. 
e) de modo - bem, mal, depressa, devagar, adrede e a maior parte das palavras formadas de um adjetivo, mais a 
terminação "mente" (leve + mente = levemente; calma + mente = calmamente). 
f) de tempo - agora, já, depois, anteontem, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora, breve etc. 
g) de lugar - aqui, ali, aí, além, aquém, acima, abaixo, atrás, dentro, junto, defronte, perto, longe etc. 
h) interrogação – onde, quando, como, porque. 
i) designação – eis. 
j) inclusão – inclusive, também. 
 Locução Adverbial 
Também existem as chamadas locuções adverbiais que vêm quase sempre introduzidas por uma preposição: à 
noite, à farta (= fartamente), às pressas (= apressadamente), à toa, às cegas, às escuras, às tontas, às vezes, de 
quando em quando, de vez em quando etc. 
 Adjetivos Adverbializados 
Eventualmente, alguns adjetivos podem ser empregados (geralmente em linguagem coloquial) como advérbios. 
Veja o exemplo abaixo: 
Pedro falou bonito. 
CONJUNÇÕES 
Palavras ou locuções invariáveis que ligam palavras ou orações. Veja os exemplos: 
 Adamastor pegou a prova e a gabaritou. (a conjunção ―e‖ soma as ações) 
 Quero que você estude muito. (a conjunção ―que‖ subordina a segunda oração à primeira) 
CLASSIFICAÇÃO 
 Coordenativas 
As conjunções coordenativas ligam termos sintaticamente independentes, ou seja, que não possuem vínculo sintático 
entre si. Elas podem introduzir orações coordenadas sindéticas. Veja e decore a lista: 
 Aditivas 
Relação: e, nem (= e não), também, que, não só... mas também, não só... como, tanto ... como, assim... como etc. 
 Adversativas 
Relação: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante. 
 Alternativas 
Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer, ora... ora, agora... agora. 
 
 
Observação: 
As alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou" cujo primeiro elemento pode ficar subentendido. 
 Conclusivas 
Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, então, por isso, por fim, enfim, conseguintemente, 
consequentemente. 
 Explicativas 
Relação: porque, pois, pois que, que, porquanto, já que, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. 
 Subordinativas 
Essas conjunções ligam termos sintaticamente dependentes. Dividem-se em dois grupos: integrantes e adverbiais. 
 INTEGRANTES – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA. 
Relação: que, se. 
Exemplo: Quero que Marciana me abrace. / Não sei se ela quer 
 ADVERBIAIS – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL. 
TIPOS DE CONJUNÇÕES 
 CAUSAIS 
Relação: já que, porque, pois, pois que, que, porquanto, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. 
Semelhantes às explicativas. A diferenciação, na prática, é feita examinando a oração anterior. Se ela possuir o 
verbo no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa. 
 COMPARATIVAS 
Relação: como, que, do que (precedidos de "mais", "menos", "maior", ―menor", "melhor" ou "pior"), como (precedido 
de "tão", "tal" ou "tanto‖), qual (precedido de "tal"), quanto (precedido de "tanto"), quão (precedido de "tão"). 
 CONFORMATIVAS 
Relação: conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que. 
 CONDICIONAIS 
Relação: caso, se, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que, a menos que, suposto que, 
salvo se, exceto se. 
 CONSECUTIVAS 
Relação: tanto que, que (precedido de "tão", "tal", "tamanho‖), de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte 
que, de molde que, de jeito que. 
 CONCESSIVAS 
Relação: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que. em que, se bem que, por mais que. 
 FINAIS 
Relação: a fim de que, para que, porque, que. 
 PROPORCIONAIS 
Relação: à medida que, à proporção que, ao passo que. 
 TEMPORAIS 
Relação: quando, logo que, assim que, depois que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal. 
 
 
 
 
 
I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
INTERJEIÇÕES 
São palavras, sem valor sintático, que exprimem estados súbitos de alma: 
"ai!", "eita!‖, ―ufa!‖, ―cáspite!‖, ―urra!‖, ―bravo!‖ 
NUMERAL 
É a palavra que indica uma quantidade exata ou um lugar numa série. 
Os numerais podem ser: 
a) Cardinais - quando indicam um número básico: um, dois, três, cem mil... 
b) Ordinais - quando indicam um lugar numa série: primeiro, segundo, terceiro, centésimo, milésimo... 
Segue uma lista dos ordinais que mais se erram: 
 40º - quadragésimo 
 50º - quinquagésimo 
 60º - sexagésimo 
 70º - septuagésimo 
 80º - octogésimo 
 90º - nonagésimo 
 100º - centésimo 
 200º - ducentésimo 
 300º - trecentésimo 
 400º - quadringentésimo 
 500º - quingentésimo 
 600º - sexcentésimo 
 700º - septingentésimo 
 800º - octingentésimo 
 900º - nongentésimo 
 1.000º - milésimo 
c) Multiplicativos - quando indicam uma quantidade multiplicativa: dobro, triplo, quádruplo... 
d) Fracionários - quando indicam parte de um inteiro: meio, metade, dois terços... 
PREPOSIÇÃO 
É a palavra invariável que subordina um antecedente a um consequente. 
Ele lutou com / contra o irmão. 
Ele tem medo do escuro. 
1) Preposições Essenciais - Eis a lista: 
A, ante, até, após, 
Com, contra, 
De, desde, 
Em, entre, 
Para, per, perante, por, 
Sem, sob, sobre, 
Trás. 
2) Preposições Acidentais - veja algumas: 
Salvante; 
Salvo; 
Exceto; 
Tirante; 
Como; 
Consoante; 
Segundo. 
 
 
3) Locuções Prepositivas 
Além das preposições simples, existemtambém as chamadas locuções prepositivas, que terminam sempre por 
uma preposição simples: abaixo de, acerca de, acima de, a despeito de, adiante de, a fim de, além de, antes de, ao 
lado de, a par de, apesar de, a respeito de, atrás de, através de, de acordo com, debaixo de, de cima de, defronte de, 
dentro de, depois de, diante de, embaixo de, em cima de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em torno de, em 
vez de, graças a, junto a (de), para baixo de, para cima de, para com, perto de, por baixo de, por causa de, por cima 
de, por detrás de, por diante de, por entre, por trás de. 
PRONOME 
Pronome é a palavra que substitui ou retoma um termo. 
Peguei as chaves e as guardei no armário. 
Na sentença, a palavra ―as‖ é um pronome e retoma o termo ―as chaves‖. 
CLASSIFICAÇÃO 
Os pronomes se dividem em: 
 Pessoais / de tratamento; 
 Demonstrativos; 
 Relativos; 
 Interrogativos; 
 Indefinidos. 
 Possessivos; 
 Pessoais 
Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da pessoa. 
 quem fala (1ª pessoa); 
 com quem se fala (2ª pessoa); 
 de que ou quem se fala (3ª pessoa). 
RETOS E OBLÍQUOS 
EMPREGO 
 Eu e tu x mim e ti 
Regras: 
1) Depois de preposição essencial, usa-se pronome oblíquo. 
Não vá sem mim. 
Entre mim e ti há problemas. 
Comprei o livro para ti. 
2) Se o pronome for sujeito do verbo, usa-se o caso reto. 
Não vá sem eu deixar. 
Comprei o livro para tu leres 
Ou seja: MIM NÃO PRATICA AÇÃO. 
Variações da mesma regra: leia para não ser pego na hora de responder às questões sobre pronomes. 
Para mim, estudar é legal. (termo deslocado) 
Não é tarefa para mim fazer isto. (termo deslocado) 
 
 
3) Verbos causativos e sensitivos. 
Com verbos causativos (mandar, fazer etc.) e sensitivos (ver, sentir, ouvir etc.), o pronome oblíquo pode ser sujeito e 
complemento simultaneamente. Veja os exemplos abaixo: 
 Mandou-me sair. (―me‖ é complemento de ―mandar‖ e sujeito de ―sair‖) 
 Eu a vi chorar. (―a‖ é complemento de ―ver‖ e sujeito de ―chorar‖) 
 ―o‖ e ―a‖ são complementos diretos: ou seja, são postos juntamente aos os verbos transitivos diretos, ou nos 
bitransitivos. como no exemplo: 
Comprei um carro para minha mãe = Comprei-o para minha mãe. (Ocorreu a substituição do Objeto Direto) 
 ―lhe‖ é um complemento indireto, equivalente a ―a ele ou a ela‖: ou seja, é posto juntamente a um verbo transitivo 
indireto ou a um verbo bitransitivo, como no exemplo: 
Comprei um carro para minha mãe = Comprei-lhe um carro. (Ocorreu a substituição do Objeto Indireto). 
 
 
 
 
I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
CONTINUAÇÃO DE PRONOME 
DE TRATAMENTO 
São pronomes de tratamento você, senhor, senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as expressões que 
integram o quadro seguinte: 
Observação: 
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas abreviaturas basta substituir o "V" por "S". 
EMPREGO 
 Concordância? 
Independentemente de qual pronome de tratamento utilizemos, não se deve fazer a concordância com a segunda 
pessoa (do singular ou do plural), pois a fórmula utilizada para o pronome de tratamento repousa sobre a terceira 
pessoa. 
 
 
Veja o exemplo: 
Vossa Excelência está (não ―estais‖) doente. 
 Vossa ou sua? 
Sempre que dissermos Vossa (qualquer coisa), estaremos fazendo referência direta à pessoa em questão; quer 
dizer, falando COM a criatura. Já, quando utilizarmos Sua (qualquer coisa) a referência será indireta, ou seja, 
estaremos falando SOBRE a pessoa. 
DEMONSTRATIVOS 
São os que apontam para algo no espaço, no tempo ou no texto. 
 
Ainda são demonstrativos O, A. OS, AS, quando antecedem o QUE e podem ser substituídos por AQUELE(S), 
AQUELA(S), AQUILO: 
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.) 
Esta rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.) 
EMPREGO 
 Este(s), esta(s), isto indicam que o ser está próximo da pessoa que fala: Este livro que tenho aqui em minha 
mão esclarece o assunto. 
 Esse(s), essa(s), isso indicam o ser que está próximo da pessoa com quem falamos: Essa caneta com que 
escreves pertence a mim. 
 Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam o ser que estiver longe de ambas as pessoas: Aquele quadro que 
vemos na parede é antigo. 
Agora, prestemos atenção a estes exemplos: 
1) "A mim só interessa isto: realizar os meu ideais." "Realizar os meus ideais: isso é o que meinteressa." 
Isto (ou este, ou esta) indica uma ideia que ainda não foi expressa. Isso (ou esse, ou essa) indica uma ideia que 
já foi expressa. 
2) "As palavras afetuosas e os ditos irônicos são como as flores e os espinhos: aquelas perfumam; estes 
ferem.(ou estes ferem; aquelas perfumam.)" 
Ao nos referirmos a duas ideias anteriormente expostas, este(s), esta(s), isto indicam a ideia mais próxima, isto 
é, a última; aquele(s), aquela(s), aquilo indicam a ideia mais afastada, isto é, a primeira. 
3) "Esta seção precisa de papel." 
"Esperamos que essa seção atenda ao nosso pedido." 
Este(s), esta(s), isto indicam o local (cidade, rua, repartição, estado etc.) de onde escrevemos. Esse(s), essa(s), 
isso indicam o local em que se encontra o nosso correspondente. 
4) "Neste século XX, vimos coisas de espantar." "Naquele (ou Nesse) tempo, dizia Jesus..." 
Em relação a tempo, este(s), esta(s) indicam o presente; o passado indica-se por esse ou aquele. 
Observação: 
Os pronomes demonstrativos podem combinar-se com preposições: neste, desse, naquele etc.), o que em nada 
modifica os empregos referidos. 
 O / Atambém podem ser demonstrativos: desde que possam ser substituídos por ―aquilo, aquela ou aquele‖. 
 Na maior parte das vezes, a palavra ―que‖ aparece associada ao pronome. 
 Tal / Semelhante: demonstrativos quando puderem ser permutados por qualquer pronome demonstrativo. 
 Não falo sobre tal assunto. 
 
 
 Mesmo / próprio: demonstrativos quando modificarem pronome pessoal do caso reto. 
 Eu mesmo farei a prova. 
RELATIVOS 
Estabelecem conexão na sentença. 
São as palavras 
 Que (permutável por ―o qual‖, utilizado para pessoas ou coisas); 
 o qual (utilizado para pessoas ou coisas); 
 quem (utilizado apenas para pessoas); 
 quanto (antecedido de ―tudo‖) 
 onde (unicamente para lugar / em que / no qual) 
 cujo (sentido possessivo; sem permuta; sem artigo). 
Exemplos: 
A prova a que me refiro é fácil. 
O assunto sobre o qual falamos é Morfologia. 
Aline é a mulher a quem amo. 
Não gastes tudo quanto tens. 
O lugar para onde vou é Asgard. 
Marcelino é o pedreiro em cujo trabalho posso confiar. 
Algumas bancas adoram os relativos, portanto, estude-os! 
INTERROGATIVOS 
Chamam-se interrogativos os pronomes que, quem, qual o quanto, empregados para formular uma pergunta direta 
ou indireta: 
 Que você quer? (gostaria de saber que você quer.) 
 Qual de vocês irá passar? (gostaria de saber qual de vocês irá passar.) 
 Quanto de coragem você tem? (gostaria de saber quanto de coragem você trouxe.) 
 Quem gosta de Sintaxe? (gostaria de saber quem gosta de Sintaxe.) 
INDEFINIDOS 
São os que determinam o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa. 
LISTA DOS INDEFINIDOS 
Olho na Semântica! 
Pode haver mudança de sentido, se houver alteração da posição da palavra. Veja o exemplo: 
 Algum amigo (ao menos 1); 
 Amigo algum (nenhum). 
 
 
POSSESSIVOS 
Com eles indicamos a coisa possuída e a pessoa gramatical possuidora. No quadro abaixo, vemo-los relacionados 
aos respectivos pronomes pessoais: 
EMPREGO 
 Machuquei a minha mão" - Não se usam os possessivos em relação às partes do corpo ou às faculdades 
do espírito. Devemos, por isso, dizer: 
Machuquei a mão. (E não "a minha mão") 
 Ambiguidade - "Seu", "sua", "seus" e "suas" são os reis da ambiguidade. Veja aconstrução: 
Meu pai levou meu tio para casa em seu carro. 
O carro é do tio ou do pai? Não é possível saber desse modo! 
Corrigindo: Meu pai, em seu carro, levou meu tio para casa. 
DIFERENÇA ENTREOS PRONOMES SUBSTANTIVOS E OS PRONOMES ADJETIVOS 
Pronomes adjetivos são aqueles que simplesmente acompanham os substantivos: 
Meu amigo chegou. 
Pronomes substantivos são aqueles que substituem ou representam tão bem o substantivo, que é como se ele 
estivesse presente: 
Nós chegamos. 
SUBSTANTIVO 
É a palavra variável que dá nome a seres ou conceitos da língua. 
Quanto a sua classificação, o substantivo pode ser: 
 
 
Os substantivos concretos designam seres de existência própria como: padre, político, carro e árvore. Os 
substantivos abstratos nomeiam qualidades ou conceitos de existência dependente, como: beleza, fricção, tristeza e 
amor. 
Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. Porém, alguns 
substantivos próprios podem vir a se tornar comuns, pelo processo de derivação imprópria que, geralmente, ocorre 
pela anteposição de um artigo e a grafia do substantivo com letra minúscula. (um judas = traidor / um panamá = 
chapéu). 
Há ainda os substantivos coletivos. Estes designam uma coleção de seres. É importante que você consulte um 
bom dicionário para aumentar o vocabulário com relação aos coletivos. Eis alguns exemplos: 
Substantivo - Coletivo correspondente 
Porcos - vara; 
Peixes - cardume; 
Lenha - feixe. 
As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau. 
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser: 
a) GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS 
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser: 
a) uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em: 
 epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - besouro, jacaré, albatroz. 
 comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas. Nesse caso, a distinção é feita por um elemento 
ladeador (artigo, pronome) - terrícola, estudante, dentista, motorista; 
 sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - indivíduo, 
vítima, algoz; 
b) biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. (gato, gata, homem, 
mulher). 
b) O NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS 
Tentemos resumir as principais regras de formação do plural nos substantivos. 
 
 
 
Alguns substantivos são grafados apenas no plural: 
 alvíssaras;- 
 anais; 
 antolhos; 
 arredores; 
 belas-artes; 
 calendas; 
 cãs; 
 condolências; 
 esponsais; 
 exéquias; 
 fastos; 
 férias; 
 fezes; 
 núpcias; 
 óculos; 
 pêsames; 
c) O GRAU DO SUBSTANTIVO 
 analítico: quando se associam os adjetivos ao substantivo. Ex: carro grande, pé pequeno; 
 sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau. Exemplo: carrão, pezinho. 
d) SUFIXOS 
 aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão; 
 diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o 
substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho); 
O aumentativo pode exprimir tamanho (casarão), desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade 
(amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre), além das 
noções de tamanho (bolinha). 
 
 
 
 
I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO 
OBS: Para a resolução dos exercícios, considerar as marcações das linhas descritas no texto! 
Entrevista: Marina Silva Protagonismo feminino na Amazônia é muito forte 
(L. 1) As mulheres, em todo o mundo, têm de passar por muitos obstáculos entre eles o preconceito. Para você, o 
que é ser uma mulher na região amazônica? Quais os desafios e vantagens? 
(L. 4) Marina Silva Primeiro que ser uma mulher na Amazônia, ainda que com suas peculiaridades, guarda 
semelhanças com ser uma mulher no Brasil. As dificuldades, os (L. 7) preconceitos, que muitas vezes elas têm de 
enfrentar, não são diferentes porque se trata da Amazônia. Isso não vai ser diferente do que a gente vai encontrar 
nas diversas regiões do (L. 10) país. 
Acho que uma característica importante é que na Amazônia elas foram assumindo um protagonismo muito forte 
(L. 13) em todos os sentidos. Se você pega a luta dos seringueiros, você vai ver figuras femininas. A primeira 
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, na época do (L. 16) Chico Mendes, era uma mulher 
[Dona Raimunda], que agora novamente está no sindicato. A formação do Conselho Nacional dos Seringueiros tem 
uma forte participação das (L. 19) mulheres, inclusive da Dona Raimunda. 
Você também pode observar isso na política, na academia. A presidente do museu Goeldi também é uma (L. 22) 
mulher. Você tem uma forte participação da mulher. Então ser uma mulher na Amazônia comporta a dor e as delícias 
de ser uma mulher no Brasil, com as dificuldades típicas de cada região. 
(L. 25)E quais seriam essas dificuldades típicas da região amazônica? 
Marina Silva Acho que o atendimento das (L. 28) demandas de Saúde e Educação, aquelas demandas que são 
básicas e essenciais e que para uma grande parte das mulheres na Amazônia são algo muito distante. Você tem 
 
 
uma ausência (L. 31) do Estado muito grande na prestação de serviços elementares: do atendimento da saúde da 
mulher, planejamento familiar, atendimento da infância e é algo que sobrecarrega muito as (L. 34) mulheres. 
Thais Tervolino Internet: <www.portalamazonia.org> (com adaptações). 
1. O pronome "elas" em "elas têm de enfrentar" (L. 7) refere-se á mulher que vive na Amazônia. 
(L. 1) Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida por outra pessoa, 
depois de tê-los perdido ou de ter sido vítima de assalto. Mas um (L. 4) sistema que começou a ser implantado na 
Bahia pode resolver o problema em todo o país. 
A tecnologia usada atualmente para a emissão de (L. 7) carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo de 
transtorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulterações. 
(L. 10) A principal novidade do sistema é o envio imediato das impressões digitais, por computador, para o banco 
de dados da Polícia Federal em Brasília. Dessa forma, elas (L. 13) podem ser comparadas com as de outros 
brasileiros e estrangeiros cadastrados. 
Se tudo estiver em ordem, o documento é entregue em (L. 16) cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais 
são conferidas novamente. 
"Você pode até ter a certidão de nascimento de outra (L. 19) pessoa, mas, quando tentar tirar a carteira por ela, a 
comparação das impressões digitais vai revelar quem é você", diz a diretora do Instituto de Identificação da Bahia. 
(L. 22) Na Bahia, a troca pelo modelo novo será feita aos poucos. As atuais carteiras de identidade vão continuar 
valendo e serão substituídas quando houver necessidade de emitir-se a (L. 25) segunda via. Por enquanto, só a 
Bahia está enviando os dados para a Polícia Federal. 
Segundo o Ministério da Justiça, a partir de 2011, (L. 29) outros estados devem integrar-se gradativamente ao 
sistema. A previsão é que, em nove anos, todos os brasileiros estejam cadastrados em uma base de dados unificada 
na Polícia (L. 31) Federal. 
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações) 
 
2. No texto, tanto o termo "todo" (L. 1) quanto "todo o" (L. 5) expressam totalidade. 
3. A palavra "mas" (L. 19), no texto, tem sentido semelhante ao expresso pelo conectivo e no seguinte período: 
Assinou o documento, e se esqueceu de levá-lo. 
(L. 1) O voto, direito duramente conquistado, deve ser considerado um dever cívico, sem o exercício do qual o 
direito se descaracteriza ou se perde, afinal liberdade e democracia são (L. 4) fins e não apenas meios. Quem vive 
em uma comunidade política não pode estar desobrigado de opinar sobre os rumos dela. Nada contra a 
desobediência civil, recurso legítimo para (L. 7) o protesto cidadão, que, no caso eleitoral, se pode expressar no voto 
nulo (cujatecla deveria constar na máquina utilizada para votação). Com o voto facultativo, o direito de votar e o de 
não (L. 10) votar ficam inscritos, em pé de igualdade, no corpo legal. Uma parte do eleitorado deixará 
voluntariamente de opinar sobre a constituição do poder político. O desinteresse pela política e a (L. 13) descrença 
no voto são registrados como mera "escolha", sequer como desobediência civil ou protesto. A consagração da 
alienação política como um direito legal interessa aos (L. 16) conservadores, reduz o peso da soberania popular e 
desconstitui o sufrágio como universal. 
4. A preposição presente em "na" no trecho "cuja tecla deveria constar na máquina utilizada para votação" (L. 8-9) 
poderia ser alterada para de, respeitando-se as normas de regência e mantendo-se a acepção do verbo. 
Os únicos extratos de G. biloba recomendados para (L. 16) uso terapêutico, segundo o Instituto de Drogas e 
Produtos Medicinais alemão, são aqueles obtidos a partir de uma mistura de água e acetona e, na sequência, 
purificados sem a adição de (L. 19) outras substâncias. Essas técnicas, desenvolvidas por grandes empresas, são 
patenteadas e não divulgadas. Os produtos à base de G. biloba com o devido registro nos órgãos (L. 22) 
responsáveis e comercializados nas farmácias brasileiras são fabricados com extratos padronizados geralmente 
adquiridos no exterior. As indústrias nacionais apenas os transformam em (L. 25) comprimidos, cápsulas e outras 
formas farmacêuticas. 
5. Mantém-se a correção gramatical do texto, caso se altere o pronome "os" (L. 24) por lhes. 
O extrato quimicamente complexo resultante do uso da mistura de água e acetona é composto por mais de 40 (L. 
28) substâncias, apresenta concentrações mínimas garantidas e controladas dos compostos terapeuticamente ativos 
e elimina componentes indesejáveis que oferecem risco toxicológico. (L. 31) Estudos com culturas de células e em 
animais de laboratório demonstraram que o extrato padronizado de G. biloba assim obtido provoca dilatação de 
artérias e veias, facilitando a (L. 34) circulação sanguínea, aumentando a distribuição de sangue para os tecidos 
http://www.portalamazonia.org/
http://www.g1.globo.com/
 
 
periféricos e o cérebro. 
Além disso, alguns compostos neles presentes, (L. 37) chamados de ginkgolídeos, principalmente o ginkgolídeo 
B, inibem o fator de agregação plaquetária (PAF, na sigla em inglês), substância que promove a aglomeração de 
plaquetas no (L. 40) sangue (desencadeando a coagulação), e atuam, também, em processos alérgicos 
inflamatórios. 
6. Na linha 31, a palavra "culturas" é usada com o mesmo sentido que em: Há diferentes culturas na sociedade 
ocidental. 
7. A palavra "neles" (L. 36) refere-se a "os tecidos periféricos e o cérebro" (L. 35). 
(L. 1) Entre os maiores obstáculos ao pleno desenvolvimento do Brasil, está a educação. Este é o próximo grande 
desafio que deve ser enfrentado com paciência, mas sem rodeios. É a (L. 4) bola da vez dentro das políticas públicas 
prioritárias do Estado. Nos anos 90 do século passado, o país derrotou a inflação que corroía salários, causava 
instabilidade política e (L. 7) irracionalidade econômica. Na primeira década deste século, os avanços deram-se em 
direção a uma agenda social, voltada para a redução da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos (L. 10) próximos 
anos, a questão da melhoria da qualidade do ensino deve ser uma obrigação dos governantes, sejam quais forem os 
ungidos pelas decisões das urnas. 
8. A expressão "bola da vez" (L. 4) é empregada, no texto, em sentido denotativo ouliteral. 
9. A palavra "ungidos", que, no dicionário, significa consagrados, foi empregada na linha 12 em sentido conotativo, 
e equivale a escolhidos, convalidados. 
 
GABARITO: 
 
1 CORRETO 
2 - CORRETO 
3 - CORRETO 
4 - ERRADO 
5 - ERRADO 
6 - ERRADO 
7 - ERRADO 
8 - ERRADO 
9 - CORRETO 
 
 
 
 
 
 2 º E N C O N T R O 
 
 
1ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 2 
I. Verbo ...................................................................................................................................................................................... 2 
 Conjugações ...................................................................................................................................................................... 2 
2ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 4 
I. Locução Verbal ...................................................................................................................................................................... 4 
II. Vozes Verbais ........................................................................................................................................................................ 4 
3ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 6 
I. Tempos e Modos Verbais ...................................................................................................................................................... 6 
 Modo Indicativo (Ação Concreta) ....................................................................................................................................... 6 
 Modo Subjuntivo (Ação Hipotética) .................................................................................................................................... 6 
 Modo Imperativo (Ordem,Conselho,Pedido) ...................................................................................................................... 6 
II. Conjugação doVerbo Amar .................................................................................................................................................... 7 
4ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 8 
I. Conjugação doVerbo Vender ................................................................................................................................................. 8 
II. Conjugação do Verbo Partir ................................................................................................................................................... 9 
III. Lista de Verbos com Conjugação Chata .............................................................................................................................. 10 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 38 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 38 
 
 
 
 
I. VERBO 
É a palavra com que se expressa uma ação (cantar, vender), um estado (ser, estar), mudança de estado (tornar- 
se), ou fenômeno da natureza (chover). 
Quanto à noção que expressam, os verbos podem ser classificados da seguinte maneira: 
 Verbos Nocionais:exprimem ação ou fenômeno da natureza.São os chamados verbos significativos; 
 Verbos Relacionais:exprimemestadooumudançadeestado.Sãooschamadosverbosdeligação; Há 
uma lista de verbos relacionais.Veja: 
 Ser; 
 Estar; 
 Continuar; 
 Andar; 
 Parecer; 
 Permanecer; 
 Ficar; 
 Tornar-se. 
 
Os verbos Nocionais podem ser classificados da seguinte maneira: 
VI (Verbo Intransitivo): diz-se daquele que não necessita de um complemento para que se compreenda a ação 
verbal. Exemplos: morrer, cantar, sorrir, nascer,viver. 
 VT (Verbo Transitivo): diz-se daquele que necessita de um complemento para expressar o afetado pela ação 
verbal. Divide-se em três tipos: 
 Diretos:não possuem preposição para ligar o complemento verbal ao verbo.São exemplos os verbos 
querer, comprar, ler, falar etc. 
 Indiretos: possuem preposição para ligar o complemento verbal ao verbo. São exemplos os verbos gostar, 
necessitar, precisar, acreditar etc. 
 Diretos e Indiretos, ou Bitransitivos: possuem dois complementos, um não-preposicionado, outro com 
preposição. São exemplos os verbos pagar, perdoar, implicar etc. 
Se você ficou totalmente ―boiando‖ no que acabou de ler, preste atenção na dica que eu vou passar: 
 João morreu. (quem morre, morre. Não é preciso um complemento para entender o verbo). 
 Eu quero um aumento. (quem quer, quer alguma coisa. É preciso um complemento para entender o sentido 
do verbo). 
 Eu preciso de um emprego. (quem precisa, precisa ―de‖ alguma coisa. Deve haver uma preposição para ligar 
o complemento ao seu verbo. 
 Mário pagou a conta ao padeiro. (quem paga, paga algo a alguém. Há um complemento com preposição e 
um complemento sem preposição). 
CONJUGAÇÕES 
Os verbos apresentam três conjugações. Em função da vogal temática, podem-se criar três paradigmas verbais. De 
acordo com a relação dos verbos com esses paradigmas, obtém-se a seguinte classificação: 
 regulares: seguem o paradigma verbal de sua conjugação; 
 
 
 irregulares: não seguem o paradigma verbal da conjugação a que pertencem. As irregularidades podem 
aparecer no radical ou nas desinências (ouvir - ouço/ouve, estar -estou/estão); 
Entre os verbos irregulares, destacam-se os anômalos que apresentam profundas irregularidades. São 
classificados como anômalos em todas as gramáticas os verbos ser e ir. 
 defectivos: Não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir - no presente do indicativo 
só apresenta a 1ª e a 2ª pessoa do plural). Os defectivos distribuem-se em três grupos: impessoais, 
unipessoais (vozes ou ruídos de animais, só conjugados nas 3ª pessoas) por eufonia ou possibilidade de 
confusão com outros verbos; 
 abundantes: Apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão. Mais frequente no particípio, 
devendo-se usar o particípio regular com ter e haver; já o irregular com ser e estar (aceito/aceitado, 
acendido/aceso - tenho/hei aceitado ≠ é/está aceito); 
As três formas nominais do verbo (infinitivo, gerúndio e particípio) não possuem função exclusivamente verbal. 
Infinitivo é antes substantivo, o particípio tem valor e forma de adjetivo, enquanto o gerúndio equipara-se ao adjetivo 
ou advérbio pelas circunstâncias que exprime. 
 
 
 
 
I. LOCUÇÃO VERBAL 
Primeiramente, vamos relembrar a nossa noção de Locução: 
Quando duas ou mais palavras se unem para dar apenas um significado ocorre um fenômeno muito louco, 
portanto, locução. Ora, dois verbos, fazendo o papel de um = locução verbal. 
Teoria: 
Em uma locução simples, temos um verbo auxiliar (que recebe a flexão de tempo e modo), e um verbo principal 
(indicado a ação verbal), colocado em uma das formas nominais do verbo. Parece difícil, mas não é. Vamos ao 
exemplo: 
 O homem havia acendido a fogueira. 
O verbo ―haver‖ é o verbo auxiliar, porque auxilia a entender quando a ação foi praticada, ou seja, no passado. Já 
o verbo ―acender‖ está na forma nominal do particípio, que também indica uma ação realizada. Muito importante é 
entender que se trata de uma forma composta, por isso há que se analisarem as duas formas verbais. 
Muito provavelmente você já deve ter se perguntado se o correto é utilizar ―acendido‖ ou ―aceso‖. Sem problemas, 
é algo muito natural fazer essa confusão, mas com uma simples regra podemos resolver a questão. Ou seja, todo 
esse circunlóquio que eu fiz foi para explicar para você a regra de utilização de alguns verbos abundantes. 
Como alguns verbos possuem duplo particípio, ou seja, uma forma regular (longa) e uma irregular (curta) para 
designar essa forma nominal, há uma regra para sua utilização: com os auxiliares ser, estar e ficar, utiliza-se a forma 
curta do particípio de um verbo (quando houver, é claro). Com os auxiliares ter e haver utiliza-se a forma longa do 
particípio. Vamos aos exemplos e aos esquemas: 
 A máquina havia secado a roupa. 
Auxiliar = havia 
Principal = secado 
 A roupa estava seca. 
Auxiliar = havia 
Principal = secado 
Por meio do exemplo, entende-se que a mudança do verbo auxiliar motiva a mudança da forma participial 
utilizada na sentença!Moleza! 
Tabelinha para você: 
 
 
 
II. VOZES VERBAIS 
Quanto às vozes, os verbos apresentam: 
 Voz Ativa; 
 Voz Passiva; 
 Voz Analítica; 
 Voz Reflexiva. 
 
 Ativa: Sujeito é agente da ação verbal; 
 O corretor vende casas. 
 Eu comprei um carro. 
 Passiva: sujeito é paciente da ação verbal; 
A voz passiva pode ser analítica ou sintética: 
 Analítica: - verbo auxiliar + particípio do verbo principal; 
 Casas são vendidas pelo corretor. 
 Um carro foi comprado por mim. 
 Sintética: na 3ª pessoa do singular ou plural +SE (partícula apassivadora); 
 Vendem-se casas. 
 Comprou-se um carro. 
OBS.: Possuem voz passiva apenas V.T.D. e V.T.D.I. (VB) 
 Reflexiva: sujeito é agente e paciente da ação verbal. 
 A menina penteou-se. 
 O garoto enfeitou-se. 
Também pode ser recíproca ao mesmo tempo (acréscimo de SE = pronome reflexivo, variável em função da pessoa 
do verbo). 
 Os presidents cumprimentaram-se. 
 Os inimigos entreolharam-se. 
Na transformação da voz ativa na passiva, a variação temporal é indicada pelo auxiliar (ser na maioria das vezes), 
como notamos nos exemplos a seguir: 
 Ele fez o trabalho. 
O trabalho foi feito por ele (mantido o pretérito perfeito do indicativo) 
 O vento ia levando as folhas. 
As folhas iam sendo levadas pelo vento (mantido o gerúndio do verbo principal). 
LEMBRAR: Tradicionalmente, apenas os VTDs e os VTDIs possuem voz passiva. 
 
 
 
 
 
I. TEMPOS E MODOS VERBAIS 
Tempo: referência ao momento em que se fala (pretérito, presente ou futuro). O modo imperativo só tem um tempo, 
o presente; 
Modo: indicativo (certeza de um fato ou estado), subjuntivo (possibilidade ou desejo de realização de um fato ou 
incerteza do estado) e imperativo (expressa ordem, advertência ou pedido). 
Quanto ao tempo verbal, eles apresentam os seguintes valores: 
MODO INDICATIVO (AÇÃO CONCRETA) 
 Presente: indica um fato real situado no momento ou época em que se fala; 
 Pretérito Perfeito: indica um fato real cuja ação foi iniciada e concluída no passado; 
 Pretérito Imperfeito: indica um fato real cuja ação foi iniciada no passado, mas não foi concluída ou era uma 
ação costumeira no passado; 
 Pretérito Mais-Que-Perfeito:indica um fato real cuja ação é anterior a outra ação já passada; 
 Futuro do Presente: indica um fato real situado em momento ou época vindoura; 
 Futuro do Pretérito: indica um fato possível, hipotético, situado num momento futuro, mas ligado a um momento 
passado; 
TEMPOS, VERBO ESTUDAR 1ª PESSOA 
 Presente =estudo 
 Pretérito perfeito =estudei 
 Pretérito imperfeito =estudava 
 Pretérito mais-que-perfeito =estudara 
 Futuro do presente =estudarei 
 Futuro do pretérito =estudaria 
MODO SUBJUNTIVO (AÇÃO HIPOTÉTICA) 
 Presente: indica um fato provável, duvidoso ou hipotético, situado no momento ou época em que se fala; 
 Pretérito Imperfeito: indica um fato provável, duvidoso ou hipotético, cuja ação foi iniciada mas não concluída no 
passado; 
 Futuro: indica um fato provável, duvidoso, hipotético, situado num momento ou época futura; 
TEMPOS, VERBO ESTUDAR 1ª PESSOA 
 Presente (que) =estude 
 Pretérito imperfeito (se) =estudasse 
 Futuro (quando) =estudar 
 
 
Formas: Afirmativoe Negativo. 
 
 
Infinitivo: AR (Estudar) 
Gerúndio: NDO (Estudando) 
Particípio: ADO/IDO (Estudado) 
MODO IMPERATIVO (ORDEM, CONSELHO, PEDIDO) 
 
 
FORMAS NOMINAIS DO VERBO 
 
 
II. CONJUGAÇÃO DO VERBO AMAR 
VERBO AMAR (MODO INDICATIVO) 
VERBO AMAR (MODO SUBJUNTIVO) 
 
VERBO AMAR (MODO IMPERATIVO) 
FORMAS NOMINAIS DO VERBO 
Infinitivo: AR (amar) 
Gerúndio: NDO (amando) 
Particípio: ADO/IDO (amado) 
 
 
 
 
 
I. CONJUGAÇÃO DO VERBO VENDER 
VERBO VENDER – MODO INDICATIVO 
VERBO VENDER – MODO SUBJUNTIVO 
 
VERBO VENDER – MODO IMPERATIVO 
FORMAS NOMINAIS DO VERBO 
Infinitivo: R (vender) 
Gerúndio: NDO (vendendo) 
Particípio: ADO/IDO(vendido) 
 
 
II. CONJUGAÇÃO DO VERBO PARTIR 
VERBO VENDER – MODO INDICATIVO 
 
VERBO VENDER – MODO SUBJUNTIVO 
 
VERBO VENDER – MODO IMPERATIVO 
 
FORMAS NOMINAIS DO VERBO 
Infinitivo: R (partir) 
Gerúndio: NDO (partindo) 
Particípio: ADO/IDO (partido) 
 
 
Alguns verbos da língua portuguesa apresentam problemas de conjugação. A seguir temos uma lista, seguida de 
comentários sobre essas dificuldades de conjugação. 
 Abolir (defectivo) - não possui a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, por isso não possui presente do 
subjuntivo e o imperativo negativo. (= banir, carpir, colorir, delinquir, demolir, descomedir-se, emergir, exaurir, 
fremir, fulgir, haurir, retorquir,urgir). 
 Acudir (alternância vocálica o/u) - presente do indicativo - acudo, acodes etc.; e pretérito perfeito do indicativo - 
com u (= bulir, consumir, cuspir, engolir, fugir) / Adequar (defectivo) - só possui a 1ª e a 2ª pessoa do plural no 
presente do indicativo. 
Aderir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - adiro, adere etc (= advertir, cerzir, despir, diferir, digerir, 
divergir, ferir, sugerir). 
 Agir (acomodação gráfica g/j) - presente do indicativo - ajo, ages etc. (= afligir, coagir, erigir, espargir, refulgir, 
restringir, transigir,urgir). 
 Agredir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem (= 
prevenir, progredir, regredir, transgredir) / Aguar (regular) - presente do indicativo - águo, águas etc., - pretérito 
perfeitodoindicativo-aguei,aguaste,aguou,aguamos,aguastes,aguaram (=desaguar,enxaguar,minguar). 
 Aprazer (irregular) - presente do indicativo - aprazo, aprazes, apraz etc. / pretérito perfeito do indicativo - aprouve, 
aprouveste, aprouve, aprouvemos, aprouvestes,aprouveram. 
 Arguir (irregular com alternância vocálica o/u) - presente do indicativo - arguo (ú), argúis, argúi, arguimos, arguis, 
argúem - pretérito perfeito - argui, argüiste etc. 
 Atrair (irregular) - presente do indicativo - atraio, atrais etc. / pretérito perfeito - atraí, atraíste etc. (= abstrair, cair, 
distrair, sair,subtrair). 
 Atribuir (irregular) - presente do indicativo - atribuo, atribuis, atribui, atribuímos, atribuís, atribuem - pretérito 
perfeito-atribuí,atribuíste,atribuiuetc.(=afluir,concluir,destituir,excluir,instruir,possuir,usufruir). 
 Averiguar (alternância vocálica o/u) - presente do indicativo - averiguo (ú), averiguas (ú), averigua (ú), 
averiguamos, averiguais, averiguam (ú) - pretérito perfeito - averiguei, averiguaste etc. - presente do subjuntivo - 
averigúe, averigúes, averigúe etc. (=apaziguar). 
 Cear (irregular) - presente do indicativo - ceio, ceias, ceia, ceamos, ceais, ceiam - pretérito perfeito indicativo - 
ceei, ceaste, ceou, ceamos, ceastes, cearam (= verbos terminados em -ear: falsear, passear etc. - alguns 
apresentam pronúncia aberta: estréio, estréia etc.). 
 Coar (irregular) - presente do indicativo - côo, côas, côa, coamos, coais, coam - pretérito perfeito - coei, coaste, 
coou... (= abençoar, magoar, perdoar) / Comerciar (regular) - presente do indicativo - comercio, comercias etc. - 
pretérito perfeito – comerciei etc. (= verbos em -iar, exceto os seguintes verbos: mediar, ansiar, remediar, 
incendiar,odiar). 
 Compelir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - compilo, compeles etc. - pretérito perfeito indicativo - 
compeli, compeliste etc. 
 Compilar (regular) - presente do indicativo - compilo, compilas, compila etc.- pretérito perfeito indicativo - 
compilei, compilaste etc. 
 Construir (irregular e abundante) - presente do indicativo - construo, constróis (ou construis), constrói (ou 
construi), construímos, construís, constroem (ou construem) - pretérito perfeito indicativo - construí, construíste 
etc. 
 Crer (irregular) - presente do indicativo - creio, crês, crê, cremos, credes, crêem - pretérito perfeito indicativo - cri, 
creste,creu,cremos,crestes,creram-imperfeitoindicativo-cria,crias,cria,críamos,críeis,criam. 
 Falir (defectivo) - presente do indicativo - falimos, falis - pretérito perfeito indicativo - fali, faliste etc. (= aguerrir, 
combalir, foragir-se, remir,renhir). 
 Frigir (acomodação gráfica g/j e alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - frijo, freges, frege, frigimos, 
frigis, fregem - pretérito perfeito indicativo - frigi, frigiste etc. 
 Ir (irregular) - presente do indicativo - vou, vais, vai, vamos, ides, vão - pretérito perfeito indicativo - fui, foste... - 
presente subjuntivo - vá, vás, vá, vamos, vades,vão. 
 Jazer(irregular)-presente do indicativo - jazo, jazes etc.-pretérito perfeito indicativo - jazi,jazeste,jaz eu etc. 
 Mobiliar (irregular) - presente do indicativo - mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam - pretérito 
perfeito indicativo - mobiliei, mobiliaste etc. / Obstar (regular) - presente do indicativo - obsto, obstas etc. - 
pretérito perfeito indicativo - obstei, obstaste etc. 
 Pedir (irregular) - presente do indicativo - peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem - pretérito perfeito indicativo 
- pedi, pediste etc. (= despedir, expedir, medir) / Polir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - pulo, 
 
 
pules, pule, polimos, polis, pulem - pretérito perfeito indicativo - poli, poliste etc. 
 Precaver-se (defectivo e pronominal) - presente do indicativo - precavemo-nos, precaveis-vos - pretérito perfeito 
indicativo - precavi-me, precaveste-te etc. / Prover (irregular) - presente do indicativo - provejo, provês, provê, 
provemos, provedes, provêem - pretérito perfeito indicativo - provi, proveste, proveu etc. / Reaver (defectivo) - 
presente do indicativo - reavemos, reaveis - pretérito perfeito indicativo - reouve, reouveste, reouve etc. (verbo 
derivado do haver, mas só é conjugado nas formas verbais com a letra v ). 
 Remir(defectivo)-presentedoindicativo-remimos,remis-pretéritoperfeitoindicativo-remi,remisteetc. 
 Requerer (irregular) - presente do indicativo - requeiro, requeres etc. - pretérito perfeito indicativo - requeri, 
requereste, requereu etc. (derivado do querer, diferindo dele na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e 
no pretérito perfeito do indicativo e derivados, sendo regular). 
 Rir (irregular) - presente do indicativo - rio, rir, ri, rimos, rides, riem - pretérito perfeito indicativo - ri, riste etc. (= 
sorrir). 
 Saudar (alternância vocálica) - presente do indicativo - saúdo, saúdas etc. - pretérito perfeito indicativo - saudei, 
saudaste etc. 
 Suar (regular) - presente do indicativo - suo, suas, sua etc. - pretérito perfeito indicativo - suei, suaste, sou etc. (= 
atuar, continuar, habituar, individuar, recuar,situar). 
 Valer (irregular) - presente do indicativo - valho, vales, vale etc. - pretérito perfeito indicativo - vali, valeste, valeu 
etc. 
 Também merecem atenção os seguintes verbos irregulares: 
 Pronominais: Apiedar-se, dignar-se, persignar-se,precaver-se. 
 
 
 
 
I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AOENCONTRO 
(L.1) Setores significativos da sociedade começam a clamar por nova cultura de mobilidade, que promova a 
apropriação equitativa do espaço e do tempo na circulação urbana, (L.4) priorizando o deslocamento em transporte 
coletivo, em bicicleta ou a pé, em substituição ao deslocamentoem automóvel particular. Essa nova forma de ver a 
mobilidade (L.7) deve promover o reordenamento dos espaços e das atividades urbanas, de forma a reduzir as 
necessidades de deslocamento motorizado e seus custos e construir espaços e tempos sociais (L.10) em que se 
preserve, defenda e promova a qualidade do ambiente natural e os patrimônios históricos, culturais e artísticos das 
cidades e dos bairros antigos. A mobilidade (L.13) urbana é, ao mesmo tempo, causa e efeito do desenvolvimento 
urbano e integra as ações dos principais agentes e fatores que afetam a forma como uma cidade se desenvolve. O 
Estado, o (L.16) setor privado, os indivíduos, os processos migratórios, o valor da terra urbana e a dinâmica da 
economia são fatores que interagem de forma complexa, "produzindo" o meio urbano em (L.19) que vivemos, e, 
desse modo. gerando as necessidades de deslocamento das pessoas e dos bens. 
O atendimento às demandas de mobilidade evidencia (L.22) a necessidade de controle do processo de expansão 
urbana, propugnando pelo desenvolvimento de cidades mais adensadas, em cujo território haja melhor distribuição 
das funções. 
Internet:<http://diamundialsemcarro.ning.com> (com adaptações). 
 
1. A expressão "de forma a reduzir" (L.8) poderia ser substituída pela forma verbal reduzindo sem prejuízo para o 
sentido e a correção gramatical do período sintático em que ocorre. 
2. No trecho "haja melhor distribuição das funções" (L.24), o emprego do modo subjuntivo na forma verbal 
indica possibilidade, hipótese, e não a certeza de ocorrência de melhor distribuição de funções. 
(L.1) As projeções sobre a economia para os próximos dez anos são alentadoras. Se o Brasil mantiver razoável 
ritmo de crescimento nesse período, chegará ao final da próxima (L.4) década sem extrema pobreza. Algumas 
projeções chegam a apontar o país como a primeira das atuais nações emergentes em condições de romper a 
barreira do subdesenvolvimento e (L.7) ingressar no restrito mundo rico. 
Tais previsões baseiam-se na hipótese de que o país vai superar eventuais obstáculos que impediriam a 
economia de (L.10) crescer a ritmo continuado de 5% ao ano, em média. Para realizar essas projeções, o Brasil 
precisa aumentar a sua capacidade de poupança doméstica e investir mais para ampliar (L.13) a oferta e se tomar 
competitivo. 
No lugar de alta carga tributária e estrutura de impostos inadequada, o país deve priorizar investimentos que 
(L.16) expandam a produção e contribuam simultaneamente para o aumento de produtividade, como é o caso dos 
gastos com educação. É dessa forma que são criadas boas oportunidades de (L.19) trabalho, geradoras de renda, 
de maneira sustentável. 
O Globo, Editorial, 12/07/2010 (com adaptações). 
http://diamundialsemcarro.ning.com/
 
 
 
3. Na linha 16, as formas verbais "expandam" e "contribuam" foram empregadas no modo subjuntivo, porque 
estão inseridas em segmento de texto que trata de fatos incertos, prováveis ou hipotéticos. 
(L.1) A característica central da modernidade, não seria demais repetir, é a institucionalização do universalismo e 
seu duplo, a igualdade como principio organizador da esfera (L.4) pública. Com base nesse pressuposto, argumento 
que, em nossa sociedade, na esfera pública, duas formas de particularismo o das diferenças e o das relações 
pessoais se reforçam e se (L.7) articulam em diversas arenas e situações, na produção e reprodução de 
desigualdades sociais e simbólicas. O particularismo das diferenças produz exclusão social e (L.10) simbólica, 
dificultando os sentimentos de pertencimento e interdependência social, necessários para a efetiva 
institucionalização do universalismo na esfera pública. (L.13) O particularismo das relações pessoais atravessa os 
novos arranjos institucionais que vêm sendo propostos como mecanismos de construção de novas formas de 
sociabilidade e (L.16) ação coletiva na esfera pública. Finalmente, considero que, embora a formação de novos 
sujeitos sociais e políticos e de arenas de participação da sociedade na formulação e gestão das (L.19) politicas 
públicas traga as marcas de nossa trajetória histórica, constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outra 
equação entre universalismo e particularismo na sociedade (L.22) brasileira. 
Jemi Vaiteman. Desigualdades sociais e particularismos na sociedade brasileira. 
In: Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, Nº 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptações). 
 
4. Na linha 19, é obrigatório o uso do verbo trazer no modo subjuntivo - "traga" - porque essa forma verbal integra 
uma oração iniciada pelo vocábulo "embora"(L.17). 
(L.1) O mundo tem gerado excepcionais avanços tecnológicos nas últimas décadas e aumentado drasticamente 
sua capacidade de produzir bens e serviços. Ao mesmo tempo, (L.4) convivemos com 3 bilhões de pobres, dos quais 
1,2 bilhão são extremamente pobres. Uma em cada seis pessoas passa fome em um mundo que pode fornecer 
alimentos para uma (L.7) população maior que a atual. A crise econômica mundial agravou esses problemas. A 
cidadania exige modelos econômicos que incluam a todos e existe uma demanda ativa e (L.10) crescente em muitos 
países nesse sentido. A ética e a economia têm de estar a serviço de políticas públicas inclusivas. Nos países 
nórdicos, no Canadá e na pequena, mas muito ativa (L.13) eticamente. Costa Rica está comprovado que práticas 
éticas fazem bem à economia, geram maior expectativa de vida e criam coesão social. Segundo o economista 
argentino (L.16) Kliksberg, o círculo perverso da iniquidade só será rompido quando enxergarmos a pobreza como 
uma violação dos direitos humanos, contra a qual é preciso lutar diariamente. 
Entrevista de Bernardo Kliksberg a Carta Capital, 12/05/2010 (com adaptações). 
 
5. Na linha 5, a substituição da flexão de singular em "passa", pela flexão de plural passam, manteria a correção 
gramatical do texto, mas colocaria a ênfase em "seis pessoas". 
(L.1) Há duas maneiras de olhar para o desenvolvimento no mundo contemporâneo. Uma, profundamente 
influenciada pelo crescimento da economia e pelos valores que lhe estão (L.4) subjacentes, refere-se ao 
desenvolvimento essencialmente como uma expansão rápida e sustentada do produto nacional bruto per capita, 
talvez qualificada por uma exigência de que (L.7) os frutos dessa expansão alcancem todas as camadas da 
comunidade. Uma segunda visão, que contrasta com a anterior, vê o desenvolvimento como um processo que 
aumenta a (L.10) liberdade dos envolvidos para perseguir quaisquer objetivos que valorizem. Em consonância com 
essa visão do desenvolvimento, a expansão da capacidade humana (L.13) pode ser descrita como a característica 
central do desenvolvimento. O conceito de "capacidade" de uma pessoa pode ser encontrado em Aristóteles, para 
quem a vida de um (L.16) indivíduo pode ser vista como uma sequência de coisas que ele faz e que constituem uma 
sucessão de funcionamentos. A capacidade refere-se às combinações alternativas de (L.19) funcionamentos a partir 
das quais uma pessoa pode escolher. Assim, a noção de capacidade é essencialmente um regime de liberdade o 
leque de opções que uma pessoa tem para (L.22) decidir que tipo de vida levar. A pobreza, nessa visão, não reside 
apenas no estado de empobrecimento em que uma pessoa pode realmente viver, mas também na falta de (L.25) 
oportunidade real imposta por constrangimentos sociais, bem como circunstâncias pessoais para escolher outros 
tipos devida. 
Amartya Sem. Desenvolvimento com opulência, ou com liberdade efetiva. 
In: Planeta, maio/2010, p. 75 (com adaptações). 
 
6. O uso de terceira pessoa do singular em "aumenta" (L.9) tem a função textual e gramatical de associar esse 
verbo a "Uma segunda visão"(L.8). 
(L.1) A relação de poder e status entre grupos está ligada à identidade social, que permite ao grupo dominante na 
 
 
sociedade, por deter o poder e o status, impor valores e (L.4) ideologias, que, por sua vez,servem para legitimar e 
perpetuar o status quo. Vale lembrar que os indivíduos nascem já inseridos em uma estrutura social e, simplesmente 
em função (L.7) do sexo ou da classe social, entre outros itens, são colocados em um ou em outro grupo social. 
Dessa forma, adquirem as categorias sociais definitivas dos grupos aos quais pertencem (L.10) e que podem ter 
valores sociais positivos ou negativos. Os membros dos grupos dominantes e de status superior passam a ter 
identidade social positiva e maior grau de auto estima. Da (L.13) mesma forma, os membros de status inferior ou de 
grupos subordinados têm ou adquirem identidade social menos positiva e menor auto estima. Entretanto, se a 
mobilidade para (L.16) uma classe superior parece impossível e os membros do grupo inferior percebem as 
fronteiras entre os grupos como impenetráveis, eles podem vir a adotar estratégias coletivas (L.19) para criar uma 
identidade social mais positiva para o seu grupo. Tais mudanças são denominadas mudanças sociais. 
Astrid N. Sgarbieri, A mulher brasileira: representações na 
mídia. In: M. I. Ghilardi-Lucens (Org). Representações do feminino, PUC: Átomo, 2003, p.128-9 (com 
adaptações). 
7. A expressão verbal "podem vir a adotar" (L.18) indica uma possibilidade e uma continuidade da ação que o 
simples uso de "adotar" não indicaria; por essa razão, as ideias de possibilidade e de continuidade seriam 
incorporadas a essa expressão, sem prejudicar as relações semânticas nem a correção gramatical do texto, se 
fosse usada a forma verbal viriam adotando. 
(L.1) No século XIX, enfatizou-se, nos mais diversos domínios, a busca de explicações sobre as origens dos 
homens, das sociedades, das nações. Foi dentro desse quadro (L.4) que se procurou conhecer e dar sentido 
explicativo ao Brasil, enfatizando-se ora aspectos selvagens e naturais, ora aspectos civilizados civilização versus 
barbárie. 
(L.7) A natureza se conferiu papel importante nas representações que foram sendo elaboradas ao longo de sua 
história natureza em grande parte tropical, que, ao mesmo (L.10) tempo em que seduz desconcerta. Ora, se o 
mundo civilizado é visto como distante e pensado como contraponto ao mundo natural, o Brasil, consideradas a sua 
natureza e a sua população (L.13) em meio a essa natureza, encontrava-se perigosamente afastado da civilização. 
O ponto de partida desse enfoque tomou como (L.16) contraposição dominante os poios estabelecidos a partir de 
cidade e campo luz e treva, civilização e barbárie, oposição que faz parte, também, de um contexto mais amplo, com 
a (L.19) identificação da cidade com técnica e artificialidade, a cidade como expressão do maior domínio da natureza 
pelo homem, espaço diferenciado, destinado ao exercício da (L.22) civilidade; o campo como símbolo da rusticidade, 
do não inteiramente civilizado, espaço intermediário entre a civilização e o mundo natural propriamente dito. 
(L.25) Ora, se o campo se encontra mais perto do natural, pode ser associado à paz, à inocência, à virtude, a 
cidade, então, por sua vez, seria a expressão de "barbárie" e isso (L.28) deriva do entrelaçamento de significados 
que podem ser atribuídos aos qualificativos, ou seja, aos poios, a depender do sentido que se lhes atribui ou ao 
sentimento a eles associado, (L.31) ou, ainda, ao que está, momentaneamente, sendo entrevisto. As formas de 
representação realizam outras mediações, constituem outras projeções e, carregadas de dubiedade e (L.34) 
ambivalência, podem alcançar o homem (cidade versus campo; intelecto versus coração; razão versus 
sensibilidade), opovo,aNação.NoséculoXIX,oBrasilfoirepresentadocomoum(L.37)verdadeirocaleidoscópio. 
Márcia Regina Capelar Naxara, Cientificismo e sensibilidade 
romântica. Brasília: ED. Universidade de Brasília, 2004, p. 24-35 (com 
adaptações). 
8. Atenderia à prescrição gramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, em vez de "enfatizou- 
se". 
(L.1) É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década 
atual se não realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, (L.4) independente da utilização de 
petróleo. Apesar do abandono do planejamento estratégico e de nossa fraca vocação para pensarmos a longo prazo, 
a verdade é que mantemos algumas (L.7) características de país altamente inovador. Temos realizado avanços 
extraordinários no desenvolvimento de processos e na pesquisa em energias alternativas, em razão da antiga (e, 
(L.10) felizmente, superada) dependência das importações de petróleo. Não atendemos, porém, às necessidades de 
financiamento na medida exigida pela continuidade das (L.13) pesquisas. 
O rápido crescimento da economia chinesa tem atraído a atenção geral, mas devíamos orientar o nosso interesse 
em (L.16) acompanhar, prioritariamente, as inovações que se estão processando nos Estados Unidos da América 
(EUA), na Alemanha e nos países nórdicos. A China, por enquanto, (L.19) continua sendo uma economia que copia 
muito mais do que investe em inovação. Os norte-americanos, com todos os problemas de suas finanças, mantêm a 
dianteira nos (L.22) investimentos em desenvolvimento tecnológico: no governo Obama, decidiram recuperar a 
 
 
autonomia energética, investindo pesadamente no desenvolvimento de novas (L.25) modalidades de energia. De seu 
lado, alemães e escandinavos estão ampliando os investimentos em energia alternativa e já colhem resultados 
expressivos da utilização de energia eólica. 
(L.28) Em termos imediatos, o que acontece de importante nos EUA e na China é a ênfase total dos 
investimentos públicos na expansão e modernização da infra estrutura dos transportes (L.31) e comunicações de 
modo geral. 
O caminho brasileiro não deve ser diferente: temos de acelerar os investimentos na infra estrutura dos transportes 
para (L.34) eliminar, o mais rápido possível, os gargalos que encarecem a circulação interna e as exportações da 
produção agrícola e industrial. 
(L.37) Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador. O que nos falta é o suporte do crédito, de forma 
continua, para sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis (L.40) exceções: alcançamos o estado da 
arte na produção de combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos, uma revolução na produtividade 
de nossa agricultura e (L.43) pecuária, dando um enorme retomo aos parcos recursos de investimentos que 
recebeu.Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em (L.46) protagonista importante da revolução que vai 
mudar,profundamente, os processos de produção industrial e agropastoril em todo o mundo, os próximos governos 
terão de 
(L.49) dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao desenvolvimento tecnológico. 
A fórmula do crescimento é inovação mais crédito. (L.52) Sua aplicação foi fundamental para a construção da 
mais poderosa economia global no século passado. Não há razão alguma para ignorá-la. 
Delfim Netto. Fórmulas de crescimento, Internet <www.cartacapital> (com adaptações). 
1. A locução verbal "estão ampliando" (L.26) é equivalente à forma verbal ampliam, pois ambas expressam 
valores temporais idênticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3º ENCONTRO 
 
1ºBLOCO 2 
I. Sintaxe Básica da Oração e do Período ................................................................................................................................ 2 
II. Termos Essenciais da Oração ............................................................................................................................................... 3 
2ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 4 
I. Continuação de Termos Essenciais da Oração ..................................................................................................................... 4 
3ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................5 
I. Continuação de Termos Essenciais da Oração ..................................................................................................................... 5 
 Predicado ........................................................................................................................................................................... 5 
4ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 7 
I. Termos Integrantes da Oração ............................................................................................................................................. 7 
5ºBLOCO ............................................................................................................................................................................................ 9 
I. Exercícios Relativos aoEncontro ............................................................................................................................................ 9 
1 -ERRADO 
2 -CORRETO 
3 -CORRETO 
4 -CORRETO 
5 -ERRADO 
6 -ERRADO 
7 -ERRADO 
8 -CORRETO 
9 -ERRADO 
 
 
 



 
 
I. SINTAXE BÁSICA DA ORAÇÃO E DOPERÍODO 
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO 
A frase é definida como qualquer sentença dotada de sentido. 
 Pode ser formada de uma só palavra: 
 Fogo! Socorro! 
 De várias palavras, dentre as quais se pode, ou não, incluir um verbo: 
 A excursão durou cerca de meia hora. 
 Que dia de inverno! Que frio! Que frio! 
 A frase pode conter uma ou mais orações. Contém apenas uma oração quando se verifica uma só forma verbal: 
 Hoje é segunda-feira! 
Logo, conceituaremos oração como sentença que se organiza em torno de uma forma verbal. 
 O período é a frase organizada em uma oração ou em várias orações. 
TERMOS DA ORAÇÃO 
 
SUJEITO 
 Essenciais:
PREDICADO 
ADJUNTO ADNOMINAL 
ADJUNTO ADVERBIAL 
 Acessórios:
APOSTO 
VOCATIVO 
OBJETODIRETO 
 
OBJETO INDIRETO
COMPLEMENTOSVERBAIS 
 
 
 Integrantes: AGENTE DA PASSIVA 

COMPLEMENTO NOMINAL 
PREDICATIVODOSUJEITO 
GRUPOS DE PALAVRAS 
 Nominal:(nomes) 
 
 Verbal: 
 
 Relacional: 
 
 
 
Exemplos: 
 O meu aluno esperto terá, rapidamente, um cargo público. 
 A avó de Pedro correu pelada na feira. 
II. TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 
 SUJEITO 
Sujeito é o termo sintático que conjuga o verbo (núcleo do predicado). Portanto, ao analisarmos o sujeito, temos 
de levar em conta tanto o campo mórfico quanto o campo sintático. 
Tipos de sujeito: 
 Simples; 
 Composto; 
 Oculto; 
 Indeterminado; 
 Inexistente. 
Exemplos: 
 O aluno estuda sintaxe. 
 Os professores ministram as aulas. 
 Os alunos e os professores estão preparados. 
 
I. CONTINUAÇÃO DE TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 
 
 
Sujeito simples: aquele que possui apenas um núcleo. 
 O aluno será aprovado. 
 Os professores ministram as aulas. 
 Meu belo carro amarelo quebrou. 
Sujeito composto: é aquele que possui mais de um núcleo. 
 O aluno e a aluna serão aprovados. 
 Os professores e as professoras ministram as aulas. 
IMPORTANTE: prestar atenção ao sujeito e seus núcleos. Geralmente o núcleo de um sujeito é um substantivo. 
 Cruz e Souza escrevia belos poemas. 
 Os compadres de Ademar são esforçados. 
Sujeito oculto: Ocorre quando não se observa a presença do núcleo do sujeito na frase. 
 Acordo, sempre, antes dosol. 
 Valdir foi ao curso e estudou muito. 
OBS: perceba que o sujeito não está grafado na sentença, mas é facilmente recuperável por meio da terminação do 
verbo. 
Sujeito indeterminado: Ocorre quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada, podendo ocorrer em: 
a) terceira pessoa do plural: 
 Roubaram minha carteira. 
 Disseram que você é um mentiroso. 
b) terceira pessoa do singular (VI / VTI / VL), com o pronome se: 
 Vive-se bem aqui. 
 Precisa-se de operários. 
 É-se feliz no campo. 
Sujeito inexistente: Ocorre com verbos impessoais ou com verbos que indiquem fenômenos naturais. 
a) ―Haver‖ no sentido de―existir‖: 
 Havia problemas com a sintaxe. 
b) ―Haver‖, ―fazer‖ e ―ir‖ no sentido de tempo transcorrido: 
 Faz cinco anos que não avejo. 
c) Verbos que denotam fenômeno natural: 
 Choveu em Olinda. 
 Geou em Minas. 
Quanto à atitude, o sujeito pode ser de: 
Voz ativa: sujeito agente. 
 O vendaval descabelou o palhaço. 
Voz passiva: sujeito paciente. 
 O palhaço foi descabelado pelo vendaval. 
Voz reflexiva: sujeito é agente e paciente da ação. 
 O palhaço descabelou-se. 
I. CONTINUAÇÃO DE TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 
 
 
PREDICADO 
É o termo que designa a ação ou um estado do sujeito. Mais precisamente, é aquilo que é expresso pelo verbo. 
Tipos de Predicado: 
 Nominal; 
 Verbal; 
 Verbo-nominal. 
Predicado Nominal: O predicado nominal é formado por um verbo de ligação + predicativo. 
Os principais verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, continuar, ficar, parecer, andar e tornar-se. 
 Você é uma bichona! 
 Os alunos parecem capacitados. 
É importante considerar que os verbos de ligação podem, em algumas situações, comportarem-se como verbos 
significativos (nocionais). Exemplos: 
 Andei duas léguas (ação de andar) 
 Fiquei em casa (ação de ficar) 
 Permanece no cargo (ação de permanecer) 
Você deve perceber que, nos casos de predicação nominal, o verbo relaciona um sujeito com uma característica 
que lhe é própria. 
Predicado Verbal: O predicado verbal tem como núcleo um verbo significativo (nocional). 
Verbos significativos são aqueles que trazem uma ideia nova ao sujeito. Podem ser transitivos e intransitivos 
(apenas relembrando). 
a) VerbosIntransitivos:quando a ação não vai além do verbo.Sendo assim,não precisam de complemento. 
 Dionísio chegou. 
 O professor saiu. 
VAMOS REVISAR UM POUQUINHO DO ASSUNTO RELACIONADO À TRANSITIVIDADE VERBAL 
Verbos Transitivos: aqueles em que o processo verbal não está integralmente concluído. Sendo assim necessitam 
de complemento. Os verbos transitivos podem ser diretos, indiretos, ou diretos e indiretos. 
 Verbos transitivos diretos: são aqueles que a ação expressa transmite-se a outros elementos diretamente, não 
necessitando de preposição.O termo que lhes integra o sentido recebe o nome de Objeto Direto. 
 Ela invejava os homens. (quem inveja, inveja algo, ou alguém). 
 Verbos transitivos indiretos: são aqueles que a ação expressa transmite-se a outros elementos indiretamente, 
necessitando de preposição.O termo que lhes integra o sentido recebe o nome de Objeto Indireto. 
 Ele gostava das mulheres. (quem gosta, gosta de algo, ou de alguém). 
 Verbos transitivos diretos e indiretos: são aqueles que a ação expressa transmite-se a outros elementos, 
direta e indiretamente.Sendo assim,esses verbos requerem Objeto Direto e Objeto Indireto,simultaneamente. 
 Adalberto pagou a conta ao mecânico. (quem paga, paga algo a alguém). 
OBS.: 
 José andou três léguas. 
 O prefeito permaneceu no cargo. 
 
 
Predicado Verbo-nominal: ocorre quando há um verbo significativo (nocional) + um predicativo do sujeito. 
 O professor chegou atrasado. 
―atrasado‖ é uma qualidade do sujeito que aparece após o verbo, portanto, é um predicativo do sujeito. 
 O aluno partiu satisfeito. 
―satisfeito‖ é uma qualidade do sujeito que aparece após o verbo, portanto, é um predicativo do sujeito. 
 O professor comprou um carro satisfeito. 
Predicativo: Pode ser representado: 
Por um substantivo ou expressão substantivada: 
 A mãe é a flor, os filhos são o fruto. 
 Eu sou um não ser assim. 
Por adjetivo ou locução adjetiva: 
 Era ruim, ingrata, sem préstimo. 
Por nome ou pronome: 
 Tudo isto é nada. 
 O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós. 
Por numeral: 
 Todos eram um. 
Por oração subordinada substantiva predicativa: 
 O difícil era manter a calma naquela situação.

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