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Acordo de Facilitação do Comércio

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O acordo de facilitação do comércio, é o primeiro acordo de grande escala estabelecido pelos Estados Membros da OMC, este tem como objetivo ampliar a transparência na relação entre governos e os atoress que constituem o comércio exterior e ainda reduzir impasses burocráticos sobre importações e exportações. 
O Acordo de Facilitação de Comércio constitui-se de direitos e obrigações que tenta impactar diretamete na reforma de procedimentos aduaneiros em todo o mundo, nele há desde medidas para desenvolver e cada vez mais modernizar a administração aduaneira até a tentativa de simplificar e agilizar os procedimentos de comércio exterior, além de possibilitar a cooperação entre os Membros na prevenção e combate a delitos aduaneiros. 
O acordo contém regras sobre o tempo de despacho e trânsito de mercadorias, encargos e taxas incidentes no comércio exterior e transparência na publicação de normas. O Acordo é composto por duas seções: a Seção I, que aborda medidas e obrigações de facilitação de comércio como mecanismos de boas práticas para a atuação governamental sobre operações de comércio exterior, a publicação de normas, a adoção de medidas de controle menos restritivas ao comércio, a coordenação entre órgãos de governo, o uso de gerenciamento de riscos e o emprego de tecnologias e padrões internacionais, o estabelecimento de guichês únicos.
Já a Seção II, que enfoca mecanismos de flexibilidade para países de menor desenvolvimento relativo e em desenvolvimento ("tratamento especial e diferenciado"), estes países serão os principais beneficiados serão países em desenvolvimento, que possuem maior espaço para ganhos de eficiência, apresenta-se regras como apresenta disposições especiais de tratamento diferenciado para países em desenvolvimento, permitindo que eles indiquem quais medidas necessitarão de prazo adicional, após a entrada em vigor do acordo, para sua implementação. Os países em desenvolvimento também poderão solicitar auxílio externo de capacitação para determinados dispositivos do acordo
Estas seções consistem em regras como: Cada Membro publicará imediatamente as seguintes informações, de maneira não discriminatória e facilmente acessível, a fim de permitir que governos, comerciantes e outros interessados possam conhece-las: os procedimentos para a importação, exportação e trânsito (inclusive procedimentos em portos, aeroportos e outros pontos de entrada) e os formulários e documentos exigidos, as alíquotas aplicadas de direitos e tributos de qualquer gênero incidentes sobre importações ou exportações, ou em conexão a estas, as taxas e os encargos cobrados por ou para órgãos governamentais incidentes sobre importações, exportações ou trânsito, ou em conexão a estes, as regras para a classificação ou valoração de bens para fins aduaneiros, regras para classificação de um bem, as restrições ou proibições à importação, exportação ou trânsito, as disposições sobre penalidades em caso de descumprimento de formalidades para importação, exportação ou trânsito.
Outro ponto relevante do acordo é a criação de comitês nacionais responsáveis pela coordenação interna de sua implementação em cada país. Mais do que uma instância de gestão em relação ao Acordo, tais comitês poderão servir como foros para a coordenação dos agentes de comércio exterior
É válido ressaltar que o acordo de facilitaçao de comércio na OMC houve êxito pois houveram questões específicas abordadas como a publicação disponibilidade de informações, publicação e cosultas prévias, decisões antecipadas, procedimento de recursos ou revisão, liberdade de trânsito, cooperação aduaneira e entre outros.
Em suma, o tratado facilita o movimento e o despacho das mercadorias, torna o comércio mais transparente e reduz os procedimentos pouco eficientes, ou seja, torna as normas e procedimentos aduaneiros mais uniformes, simples e eficientes. Assim sendo tem o propósito de superar barreiras administrativas ao comércio exterior para importações, exportações e trânsito de bens

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