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VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 PERITÔNIO Reveste toda a cavidade abdominal, formando pregas e vilosidades Maior membrana serosa do corpo, parede dupla. MESODERMA: precursor do peritônio. Camada de células mesoteliais achatadas sobre uma camada de tec. Conj. frouxo FUNÇÕES: redução de atrito, resistência a infecção, armazenamento de gordura HOMENS: saco fechado MULHER: aberto nas extremidades das tubas e vagina - comunicação com o meio externo (justifica o fato de infecções da genitália feminino alcançarem o peritônio) A única víscera intraperitoneal é o ovário, pois se situa na cavidade peritoneal. Dividido em PARIETAL E VISCERAL ➔ PARITETAL - RECOBRE A PAREDE DO ABDOME ➔ VISCERAL - RECOBRE AS VÍSCERAS ABDOMINAIS - Firmemente aderido aos tecidos subjacentes ➔ TECIDO CONJUNTIVO EXTRAPERITONIAL - separa o peritônio parietal das camadas musculares das paredes abdominais - na superfície inferior do diafragma e por trás da linha alba é mais denso e mais aderido - frequentemente contém grandes quantidades de gordura sobre abdome posterior ➔ ORGÃOS INTRAPERITONEAIS - Envolvidos completamente por peritônio visceral - ESTÔMAGO, BAÇO, FÍGADO, VESÍCULA BILIAR E INTESTINOS ➔ ORGÃOS EXTRAPERITONEAIS/ RETROPERITONEAIS / SUBPERITONEAIS - Localizados fora da cavidade peritoneal ou parcialmente cobertos - RINS, BEXIGA, DUODENO, PÂNCREAS, CÓLON ASCENDENTE/DESCENDENTE, RETO, AORTA - SECUNDARIAMENTE RETROPERITONEAL: já foi intraperitoneal e mudou ➔ CAVIDADE PERITONIAL - Espaço virtual entre o peritônio visceral e parietal e possui pequena quantidade de líquido seroso, mas em geral vazia - Lubrifica o peritônio visceral, permite que as vísceras móveis deslizem livremente sobre a parede abdominal e uma sobre as outras - Contém água, proteínas, eletrólitos e solutos derivados a partir do líq. intersticial dos tecidos adjacentes e do plasma dos vasos - Em circunstâncias normais, não possui gases VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 ❖ FORMAÇÕES PERITONEAIS ➔ OMENTO MENOR: Formado por duas camadas de peritônio separadas por tecido conjuntivo Derivado do mesogastro ventral Segue da superfície visceral inferior do fígado até a parte abdominal do esôfago, estômago, piloro e a primeira parte do duodeno Dividido em ligamento - HEPATOGÁSTRICO do fígado a pequena curvatura do estômago - HEPATODUODENAL do fígado ao duodeno (contém a tríade portal e forma o forame omental – Wislow) => TRÍADE PORTAL: contém o ducto colédoco (biliar), artéria hepática própria e veia porta. => FORAME OMENTAL: comunicação entre cavidade peritoneal maior e bolsa omental ➔ OMENTO MAIOR Maior prega peritoneal, 4 camadas, como um avental ‘’cortina’’ Origina na curvatura maior do estômago e da primeira parte do duodeno Insere-se no cólon transverso ALTAMENTE MÓVEL Presença de vasos sanguíneos (ajuda na proteção) Camada espessa de tecido adiposo (reserva energética e isolamento térmico) Numerosos linfonodos que auxiliam na proteção do corpo contra proteínas estranhas, toxinas ou patógenos que passaram pelas defesas do trato digestório. Dividido em ligamentos: - GASTROCÓLICO: grande curvatura do estômago ao colo transverso - GASTROESPLÊNICO: grande curvatura do estômago ao baço - GASTROFRÊNICO: entre o estômago e o diafragma VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 ➔ PREGAS E BOLSAS Lâminas de túnica serosa fundidas com o peritônio. Comunicação neuro vascular Estabilizam as posições relativas dos órgãos anexos e evitam o enovelamento dos intestinos durante os movimentos peristálticos ou modificações posturais súbitas do corpo. INTESTINO DELGADO -> MESENTÉRIO PRÓPRIO (com exceção dos primeiros 25 cm) - confere estabilidade, mas permite um certo grau de movimentação independente. INSTESTINO GROSSO -> MESOCOLO TRANSVERSO: prende intestino grosso na cavidade peritoneal SIGMÓIDE: mantém colo sigmoide em conexão com parede pélvica ASCENDENTE E DESCENDENTE: ligam os cólons à parede posterior do abdome APÊNDICE -> MESOAPÊNDICE APÊNDICES ADIPOSO/EPIPLOICOS: pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura ao longo do cólon e parte superior do reto (amenta ao aproximar do reto) BOLSA OMENTAL/ RETROCAVIDADE DOS EPÍPLONS/ SACO MENOR - Se conecta a cavidade peritoneal geral maior através do forame epiploico - Entre estômago e parede abdominal posterior - Posterior ao omento menor e ao estômago PREGAS NA PAREDE ABDOMINAL ANTERIOR: - elevado em 5 cristas - UMBILICAL MEDIANA - MEDIAL DIREITA - MEDIAL ESQUERDA - LATERAL DIREITA - LATERAL ESQUERDA ASCITE: acúmulo de líquido, aumento do volume abdominal. PERITONITE: inflamação do peritônio, doloroso. Dano físico, irritação por agentes químicos ou invasão bacteriana (pode decorrer de procedimentos cirúrgicos) VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 MUSCULATURA DA PAREDE ABDOMINAL ➔ REGIÕES E QUADRANTES ABDOMINAIS ➔ MUSCULATURA 5 tipos 3 PLANOS - OBLÍQUO EXTERNO: mais superficial - OBLÍQUO INTERNO: menor e mais delgado - TRANVERSO DO ABDOME: mais interno 2 VERTICAIS - RETO: estende-se por todo o comprimento da parede abdominal anterior. Em par e separados por uma linha mediana (LINHA ALBA). Alarga- se e fica mais delgada à medida que sobe da pelve. Intersectado por 3 ou 4 bandas fibrosas INTERSECÇÕES TENDÍNEAS. - PIRAMIDAL: pequeno músculo triangular, que pode ser ausente, anterior ao reto do abdome. Tem a sua base no púbis e seu ápice é fixado superiormente e medialmente a linha alba. Em conjunto mantém as vísceras abdominais dentro da cavidade abdominal, protege de lesões, ajuda na manutenção da posição, respiração, parto, micção e defecção. VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 LINHA ALBA: uma aponeurose (um tipo de tendão, só que achatado) que une o músculo Reto Abdominal direito ao esquerdo. Cruzamento das aponeuroses (se não tivesse, teria uma falha na parede abdominal – hérnias) Em sua porção média a linha alba possui um ANEL UMBILICAL, um defeito através do qual os vasos umbilicares fetais entravam e saiam do cordão umbilical e da placenta. TODAS AS CAMADAS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME SE FUNDEM NO UMBIGO. CAMADAS ACIMA DO UMBIGO: -PELE -TECIDO ADIPOSO (FÁSCIA DE CAMER E DE SCAPER) -BAINHA ANTERIOR -MÚSCULO RETO -BAINHA POSTERIOR -FÁSCIA TRANSVERSAL -GORDURA PRÉ- PERITONIAL -PERITÔNIO CAMADAS ABAIXO DO UMBIGO: -PELE -TECIDO ADIPOSO -BAINHA ANTERIOR -MÚSCULO RETO -FÁSCIA TRANSVERSAL -GORDURA PRÉ- PERITONIAL -PERITÔNIO VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 REGIÃO INGUINAL Região (virilha) onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal - (possíveis locais de Herniação) ➔ TRATO ILIOPÚBICO: margem inferior espessa da fáscia transversal, que segue paralela e posteriormente ao ligamento inguinal. ➔ LIGAMENTO INGUINAL OU POUPART forma a partir do músculo oblíquo externo (aponeurose) estende da espinha ilíaca anterossuperior (EIAS) até tubérculo púbico Artéria que chega e muda de nome ao passar pelo ligamento inguinal: artéria ilíaca externa e muda para femural ➔ LIGAMENTO PICTÍNEO OU DE COOPER (lateral) ➔ LIGAMENTO LACUNAR OU GINBERNAT (medial) ➔ CANAL INGUINAL: Por ele ocorre a descida do testículo Em adultos é uma passagem de 4 cm ANEL INGUINAL PROFUNDO (INTERNO): lateral à artéria epigástrica inferior. ANEL INGUINAL SUPERFICIAL (EXTERNO): saídapela qual o funículo espermático nos homens (ou ligamento redondo nas mulheres), emerge do canal inguinal PRINCIPAIS CONTEÚDOS: - FUNÍCULO ESPERMÁTICO (HOMENS) E LIGAMENTO LARGO (MULHERES) - Vasos sanguíneos e linfáticos - Nervo ilioinguinal em ambos os sexos POSTERIOR: músculo ob. Interno + transverso (tendão conjunto ou foice) + fáscia transversal VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 ➔ TRIÂNGULO DE HESSELBACH Região triangular localizada na parede posterior do abdome. DELIMITADA: - MEDIALMENTE: BORDA LATERAL DO MÚSC. RETO - LATERALMENTE: VASOS EPIGÁSTRICOS INFERIORES - INFERIORMENTE: LIGAMENTO INGUINAL Região mais frágil da fáscia transversal e por isso vulnerável à formação de hérnias. ➔ HÉRNIAS Hérnia é a protusão de qualquer estrutura, víscera ou órgão, através de uma abertura, congênita ou adquirida. HÉRNIA DIRETA: Dentro do triângulo de Hesselbach HÉRNIA INDIRETA: Laterais ao triângulo de Hasselbach (correm dentro do canal inguinal) A hérnia inguinal indireta é o tipo mais frequente de hérnia inguinal (75%), sendo mais comum no sexo masculino que no feminino, o que é explicado por ser o canal inguinal feminino mais estreito e só alojar o ligamento redondo do útero. VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 RICHTER: condição rara, caracterizada pela protrusão da borda antimesentérica intestinal por meio de um pequeno defeito da parede abdominal, podendo progredir rapidamente para necrose e perfuração. Mais incidente entre a sexta e sétima décadas de vida, representa 5-15% de todas as hérnias estranguladas e ocorre, principalmente, associadas a hérnias femorais. LITTRE: em crianças e adultos. Definida como o encontro de um divertículo de Meckel - uma pequena protuberância (bolsa) de poucos centímetros no intestino delgado presente ao nascimento em um saco herniário). AMYAND: protrusão do apêndice vermiforme, inflamado ou não, no saco herniário inguinal. Tem baixa incidência, variando de 0,4% a 0,6% das hérnias inguinais, mas seu manejo pode ser desafiador.
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