TRABALHO ESTADOS DA CONSCIENCIA - SLIDES

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ESTADOS DA CONSCIÊNCIA
Grupo 1 – P.P. Básicos
Bruna Baruci
Carla Benato da Silva
Caroline da Silva Lima
Consuelo Firmino da Silva
Eliandra Dias de Souza Oliveira
Fabiana Toppan Rocha
Graziela Ramos
Graziely Fernanda
Inaiá Delatim
Jéssica Jiamácio
Jéssica Natália Binati
Karolina Lima Lopes
Paulo Henrique Quintino
Reginaldo de Carvalho Júnior
Renata Careno
Welingthon A. Favaretto
Out/2014
Etapas de Apresentação
	PARTE 1	PARTE 2	PARTE 3	PARTE 4
	CONSCIÊNCIA	SONO E SONHOS	HIPNOSE	DROGAS PSICOATIVAS
	BRUNA	CONSUELO	INAIÁ	REGINALDO
Video 1
A consciência é definida como a capacidade do indivíduo de reconhecer a si mesmo e aos estímulos do ambiente. 
"É uma atividade integradora dos fenômenos psíquicos, é o todo momentâneo que possibilita que se tome conhecimento da realidade naquele instante." (Rosenfeld, 1929). 
	A consciência ocorre em estados variados. Temos não apenas o estado normal de ver e ouvir, raciocinar e lembrar, de devaneios e fantasias, mas também as consciências alteradas sono, estados hipnóticos, alucinações induzidas por substâncias químicas e visões de quase morte.
Níveis de Processamento
Podemos ter alterações "fisiológicas" da consciência, dentre elas, sono, sonho, hipnose e cansaço.
O processamento subconsciente de informações ocorre simultaneamente em muitos canais paralelos.
As anormalidades da consciência podem ser classificadas como quantitativas ou qualitativas. 
Alterações Quantitativas
Há variação do nível da claridade com que os fenômenos psíquicos são vivenciados.
O indivíduo apresenta fala, pensamento e emoções que dificilmente podemos entender.
Pode confundir percepções, não consegue fixar sua atenção e geralmente fica desorientado. 
Alterações Qualitativas
Referem-se a variação de amplitude do campo de consciência (estado crepuscular).
Há um estreitamento do campo da consciência, o paciente parece ter perdido o elo com o mundo exterior, quase não fala e age como se estivesse psiquicamente ausente.
 O estado crepuscular pode estar presente em algumas doenças como a epilepsia e a histeria.
Escala Quantitativa
Lucidez – consciência desperta.
Sonolência – estreitamento e seleção (letargia).
Torpor – sem atenção ou vigília (febre).
Obnubilação – sem atenção, com distúrbio sensoperceptivo e delírio.
Delírium
É uma desorientação, déficit de atenção, sensação de medo, irritabilidade e alterações da percepção de estímulos sensoriais, como as alucinações visuais. 
Os pacientes podem inverter o seu ciclo sono-vigília e alternar períodos de alerta e agitação com períodos de sonolência. 
Diferente da demência (um quadro de perda permanente e progressiva das funções cognitivas, sem alteração do estado de alerta)
Devaneios e Fantasias
Todas as pessoas apresentam devaneios ou fantasias despertos todos os dias.
Os jovens adultos passam mais tempo em devaneios e admitem ter mais fantasias sexuais.
4% da população – fantasiam com tanta intensidade que são chamados de personalidades propensas a fantasias.
Síndrome Acognitiva
	Outros termos têm sido utilizados para nomear comportamentos semelhantes: coma vigil, síndrome apálica, coma alfa, morte neocortical ou cerebral.
Confundido com o coma (permanente).
É o estado vegetativo persistente
Ocorrer em pacientes que sofreram lesões graves ao sistema nervoso central.
Há volta do padrão de alteração sono-vigília e manutenção das funções vegetativas, mas com quase completa ausência de funções cognitivas. 
Coma
É um estado de inconsciência do qual a pessoa não pode ser despertada.
Causado pela perturbação grave do funcionamento cerebral devido a traumas crânio-encefálicos, AVC, tumores, distúrbios metabólicos, envenenamento ou asfixia.
A Escala de Coma de Glasgow (mais usada no mundo) caracteriza os níveis do coma em 15 padrões decrescentes de gravidade. 
	
1	2	3	4	5	6	
	Ocular	Não abre os olhos	Abre os olhos em resposta a estímulo de dor	Abre os olhos em resposta a um chamado	Abre os olhos espontaneamente	N/A	N/A
	Verbal	Emudecido	Emite sons incompreensíveis	Pronuncia palavras desconexas	Confuso, desorientado	Orientado, conversa normalmente	N/A
	Motor	Não se movimenta	Extensão a estímulos dolorosos (descerebração)	Flexão anormal a estímulos dolorosos (decorticação)	Flexão inespecífica (normal)/ Reflexo de retirada a estímulos dolorosos	Localiza estímulos dolorosos	Obedece a comandos
Experiência de Quase-Morte
15% dos Americanos já tiveram.
Consideram ter aspecto místico.
Relatos: sensação de sair do corpo, visões de túneis, luzes intensas e seres de luz.
Descrição paralela ao uso de alucinógenos.
A privação de oxigênio e outras lesões ao cérebro produzem alucinações. 
À medida que a privação de oxigênio desliga as células inibidoras do cérebro, a atividade neuronal aumenta no córtex visual, o resultado disso é uma crescente mancha de luz muito parecida com o que se veria ao avançar por um túnel. 
Talvez, portanto o cérebro sob estresse fabrique a experiência de quase-morte.
Video 2
PARTE 2
SONO E SONHOS
Video 3
Sono
O sono é um estado complexo e ativo, muito importante para o armazenamento e processamento de novas informações. Além disso, o sono está ligado ao controle de temperatura do corpo, à liberação de hormônios de crescimento e ao adequado funcionamento do sistema imunológico, consolidação da memória, relaxamento e descanso da musculatura.
O sono é um estado de repouso periódico geralmente de 8 horas no qual há a suspensão temporária da atividade sensorial e motora voluntária
Um período de repouso para o corpo e a mente durante o qual a a consciência está em inatividade parcial ou completa.
Curiosidades…
Todas as pessoas sonham numa média de aproximadamente duas horas por dia.
O distúrbio do sono são todas as dificuldades relacionada ao sono, um deles é dormir em momentos inapropriado.
O estado hipnótico do sono são oposto de um continuo de sugestibilidade o adormecido em sono profundo não são influenciados pela sugestão, enquanto que o comportamento do sujeito hipnotizado está muito determinado por ela.
Estágios do Sono
	Ao longo da noite, o sono profundo do Estágio 4 vai se tornando cada vez mais breve, até desaparecer, enquanto o período de sono REM se torna mais prolongado.
 
	Pela manhã de 20 a 25 % do sono médio da noite – cerca de 100min – foram de sono REM, isso significa dizer que todos sonham, embora quase nunca se lembrem.
Benefícios do Sono
1-) Restauração
2-) Termorregulação
3-) Reequilíbiro Cerebral
4-) Consolidação da memória e aprendizado
5-) Repouso para o organismo
Sonhos
As pessoas que são cegas de nascença têm sonhos que são formados por seus outros sentidos (tato, olfato etc.).
Passamos aproximadamente seis anos sonhando.
As pessoas não sonham somente em preto e branco.
Quando as pessoas estão roncando, elas não estão sonhando. 
Esquecemos 90% de seu conteúdo. 
Terrores Noturnos
	As pessoas que têm terror noturno estão ainda sonolentas, mas parecem acordadas. 
	Elas podem se sentar na cama gritando com os olhos abertos. Quando acordam, elas não têm memória do episódio (embora algumas se lembrem). 
	O terror noturno ocorre com mais frequência em crianças, mas adultos também pode ter. 
	A maioria dos terrores noturnos duram de 5 a 20 minutos. 
Distúrbio do Sono
	Mais de 100 distúrbios do sono e do despertar já foram identificados. Eles podem ser agrupados em quatro categorias principais:
Dificuldade de adormecer ou permanecer dormindo (insônia).
Problemas para permanecer acordado (sonolência excessiva durante o dia).
Problema para conseguir manter uma rotina regular de sono (problema de ritmo de sono).
Comportamento incomum durante o sono (comportamentos que perturbam o sono).
PARTE 3
HIPNOSE
Um hipnotizador que vai fazer com que uma pessoa siga suas orientações, convidando-o a se recostar, fixar seu olharnum ponto alto na parede e relaxar, em voz baixa e suave o hipnotizador SUGERE: seus olhos começam a ficar cansados... as pálpebras se tornam mais pesadas, assim vai ficando mais e mais relaxado.
Hipnose
É uma interação social em que uma pessoa (hipnotizada), sugere a outra (o alvo) que certas percepções e sentimentos, pensamentos ou comportamento ocorrerão de forma espontânea.
Quando o alvo está em estado hipnótico pode fazer várias coisas que seu hipnotizador o orienta, podendo ser esquecido esses acontecimentos após o termino da sessão.
Pessoas hipnotizadas não saltam de prédios nem correm na velocidade da luz.
Fatores 
	A hipnose pode estar ligada a uma vida rica de fantasias, deixando sua mente aberta para eventos imaginários; a pessoa que é capaz de voltar a atenção para dentro, relaxar e imaginar que é capaz de experimentar algum grau de hipnose.
A hipnose pode aumentar a recordação de eventos esquecidos?
A hipnose tem efeitos imprevisíveis, as vezes a reflexão relaxada impulsiona a recordação, mas com frequência a hipnose contamina a memória com falsas recordações ou aumenta a confiança em falsas lembranças. 
Como já foi dito pessoas que tendem a ser imaginativas, podem fabricar lembranças, assim tornam em pseudomemória.
Por esses motivos a hipnose não é considerada como uma prova em caso de depoimento em tribunal.
A hipnose pode forçar as pessoas a agirem contra a sua vontade?
Toda hipnose é auto-hipnose, porque é sempre a pessoa que se permite, ou não, a entrar neste estado modificado de consciência.
Ninguém o pode hipnotizar contra a sua vontade, nem o forçar a dizer ou fazer algo que não queira porque mesmo em transe hipnótico a sua mente tem mecanismos de defesa que continuam a atuar.
A hipnose pode ser terapêutica?
Atualmente, ela costuma vir associada a um trabalho terapêutico, como um instrumento de quase apoio que permite acessar emoções e informações que de outras formas seriam impossíveis. 
Não é recomendável se submeter a sessões de hipnose com profissionais não habilitados.
Usa-se a hipnose para combater fobias, depressão, diminuir sofrimentos de pacientes terminais, problemas de amnésia, correção de vícios, preparação mental para os vestibulandos, tratamento de obesidade, práticas esportivas, insônia, relacionamentos pessoais e profissionais e diversas outras áreas.
Hipnose pode aliviar a dor?
Pode ser eficaz no alívio da dor durante certos procedimentos médicos. 
Ela também tem se provado eficaz no tratamento de crianças com câncer que se submetem a tratamentos dolorosos. 
Estudos tem mostrado que a hipnose também pode ajudar a aliviar a dor causada por desordens gastrointestinais, podendo até acelerar a cura de feridas cirúrgicas e ossos quebrados.
Video 4
PARTE 4
DROGAS PSICOATIVAS
Todas as drogas interagem de modo particular com neurotransmissores e outros sistemas de mensageiros químicos. Em muitos casos, as drogas tomam conta de sistemas cerebrais envolvidos no prazer e recompensa – processos psicológicos importantes no ato de comer, beber, relações sexuais e até aprendizagem e memória. 
Dependência e Vício
Na dependência geralmente há prioridade ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações sócio-ocupacionais.
A Dependência Química é um conjunto de fenômenos que envolvem o comportamento, a cognição e a fisiologia corporal consequente ao consumo repetido de uma substância psicoativa, associado ao forte desejo de usar esta substância, juntamente com dificuldade em controlar sua utilização persistente apesar das suas consequências danosas.
Causas atribuídas ao uso de drogas
No caso do álcool algumas pessoas podem ter um vulnerabilidade biológica como uma hereditariedade influenciando as tendências alcoólicas.
As influencias sociais são amplamente transmitidas por intermédio da cultura dos colegas.
A disfunção familiar e a existência de transtorno emocional prévio foram os fatores mais correlacionados ao maior risco para o uso de drogas.
A cultura, através da mídia fortemente penetrante no pensamento do ser humano contemporâneo, influi sobremaneira na elaboração de escalas de valores.
Alguns ídolos do mundo artístico mortos por overdose de alguma droga acabam sendo até enaltecidos. São vários os filmes sobre biografias de grandes drogados, alguns com fortes traços sociopáticos, apresentando-os como pessoas interessantíssimas, fascinantes e meritosas. 
Drogas Psicoativas
	Há pelo menos três categorias de drogas psicoativas:
Depressivas: que acalmam a atividade neuronal e diminuem as funções do corpo; como álcool e barbitúricos. 
Estimulantes: que excitam temporariamente a atividade neuronal e ativam as funções do corpo; como a maconha, cafeína e nicotina. 
Alucinógenos: que distorcem as percepções e evocam imagens sensoriais na ausência de input sensorial; como LSD. 
Alucinógenos e Opiáceos
Os alucinógenos podem ser substâncias naturais como a maconha ou substâncias sintéticas, elas causam alucinações no sujeito.
 
A maconha assim como o álcool pode produzir euforia, ela age também como alucinógeno.
 Os opiáceos e seus derivados (heroína e morfina) causam problemas no funcionamento neuronal. O usuário deste fica mais lento. 
Alcool
O álcool afeta a memória, não prejudica a recordação de curto prazo, nem as memórias existentes de longo prazo. 
Afeta o processamento de experiências recentes, convertendo-as em memórias de longo prazo, assim, no dia seguinte à embriaguez (as pessoas podem não recordar com quem se encontraram na noite anterior, o que disseram ou fizeram). 
O álcool tem efeito intrigante sobre a consciência: reduz a autopercepção, em comparação com as pessoas que sentem bem consigo mesmas, as que querem suprir sua consciência de fracassos ou deficiências são mais propensas a beber.
O álcool diminui as inibições sexuais, as pessoas se tornam ainda mais reativas aos estímulos sexuais 
Barbitúricos
As drogas barbitúricas, ou tranqüilizantes, reproduzem os efeitos do álcool, como reduzem a atividade do sistema nervoso simpático. 
Os barbitúricos como Nembutal e Seconal são às vezes receitados para induzir o sono ou atenuar a ansiedade.
 Em doses maiores, podem levar à deterioração da memória e do julgamento.
Persepção da pessoa sobre a dependência
87,5% dos dependentes reconhecem ser dependentes químicos e admitem precisar de ajuda
89,4% dos sem-dependência disse não ter problemas em relação ao uso de drogas ilícitas.
Talvez o fato comum dos dependentes externarem um discurso de não reconhecem ostensivamente sua própria dependência seja um mecanismo de defesa de pseudonegação da angustiante penúria existencial em que se encontram.
Video 5
FIM