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Resumo NP2 - Psicopatologia especial.

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psicopatologia especial - 08/11/22 
 
luto & melancolia 
• o processo de luto está inevitavelmente presente na dinâmica entre dois 
polos da existência humana: a vida e a morte. 
• é caracterizado como uma perda de um elo significativo entre uma 
pessoa e seu objeto, é um fenômeno mental natural e constante durante 
o desenvolvimento humano - retirada da libido do objeto que não existe 
mais. 
• a ideia de luto não se limita apenas à morte, mas ao enfrentamento das 
perdas reais e simbólicas durante o desenvolvimento humano. 
• o simples ato de crescer, como no caso de uma criança que se torna 
adolescente, vem com uma dolorosa abdicação do corpo infantil e suas 
significações - declínio das funções orgânicas = envelhecimento. 
• a capacidade do sujeito desde a infância de se adaptar às novas 
realidades produzidas diante das perdas serve como modelo, compõe 
um repertório. 
aspectos psicológicos do luto 
• o luto é a perda de algo ou alguém significativo e que não está 
relacionado sempre à perda por morte. 
• exemplos de luto: aposentadoria, envelhecer, mudar de cidade, perder 
um amigo, terminar a faculdade, terminar um ciclo - toda mudança 
também está ligada a um processo de luto. 
• sem discordar das definições de luto descritas por freud (1915), klein 
também denomina como perda objetal - reativação de experiências tidas 
no princípio do desenvolvimento psíquico humano. 
• klein (1940) entende que ocorre uma reativação da “posição depressiva” 
arcaica. 
• o processo de luto é instalado para a elaboração de uma perda, consiste 
no desligamento da libido/lembranças e expectativas relacionadas ao 
objeto perdido, é considerado lento e penoso. 
luto e melancolia (freud, 1915) 
• o luto patológico: os traços mentais distintivos da melancolia são um 
desânimo profundo, de perda de interesse pelo mundo externo, da 
capacidade de amar, da inibição de toda e qualquer atividade e/ou 
diminuição dos sentimentos de autoestima - a perturbação da autoestima 
está ausente no luto, porém as características são as mesmas 
(empobrecimento do ego em grande escala). 
• em pouco tempo o sujeito gasta muita energia e a existência do objeto 
perdido se prolonga psiquicamente, a diferença é que a inibição parece 
enigmática porque não se pode enxergar o que é absorvido por completo. 
• no luto o mundo se torna pobre e vazio, já na melancolia, é o próprio “eu”. 
as quatro fases do luto: bowlby 
• 1ª fase: desorientação, torpor, negação e isolamento - momento de 
grande confusão em que a negação e o isolamento funcionam como uma 
estratégia psíquica e social de proteção. 
• 2ª fase: anseio e busca da figura perdida - bowlby diz que existe uma 
explicação biológica para essa fase, a procura e o choro são mecanismos 
adaptativos para tentar recuperar o vínculo perdido. 
• 3ª fase: dor profunda e desespero - momento em que o vazio no grupo 
social/família fica mais delineado e mais definido, essa fase é de intensa 
dor, desmotivação, apatia e depressão que pode levar ao isolamento e 
aos distúrbios psicossomáticos. 
• 4ª fase: reorganização e reelaboração - pode ocorrer em média dois anos 
após a morte, é a fase final do processo de elaboração, na qual o 
enlutado está pronto para “reinvestir em outro objeto”. 
• a perda de algum objeto amado traz ainda que momentânea, a 
fragmentação e desestruturação do sujeito, portanto, é possível concluir 
que o luto é um processo de reconstrução e reorganização diante da 
perda e do desafio psíquico. 
transtorno de déficit de atenção & hiperatividade 
• a causa é a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos 
neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as 
conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro. 
• transtorno neurobiológico que aparece na infância (raro na adolescência 
e vida adulta) e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida - se 
caracteriza por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. 
• pode estar relacionado com transtornos de aprendizado, ansiedade, 
humor, tod, tiques e abuso de drogas e alcoolismo. 
• déficit: dificuldade em manter a atenção concentrada, cujo problema é 
de origem orgânica/estrutura cerebral do lobo pré-frontal. 
• interfere na habilidade de manter a atenção e aprender, especialmente 
em tarefas repetitivas de controlar adequadamente as emoções e na 
inibição da impulsividade - incapacidade de filtrar estímulos. 
• tdah e hiperatividade não são sinônimos, embora a maioria das pessoas 
diagnosticadas sejam hiperativas - sintomas leves, moderados a graves. 
• o diagnóstico é realizado a partir de um exame clínico minucioso, se 
analisa características comportamentais, relacionadas a hiperatividade, 
impulsividade e distratibilidade (instabilidade motora) - coleta de dados 
com pais, parentes, amigos e professores. 
• o tratamento exige uma equipe multidisciplinar (médico, psicólogo da tcc, 
fonoaudiólogo e professor) em conjunto com os pais + medicação 
adequada quando necessário. 
tdah do tipo predominantemente hiperativo-impulsivo 
• mexer mãos e/ou pés enquanto sentado, musculatura tensa e dificuldade 
de ficar parado no mesmo lugar por muito tempo - impaciência de esperar 
ou aguardar. 
• sobrecarga compulsiva no trabalho - impaciência, estresse e ansiedade. 
• tendência ao álcool, drogas, jogos e etc. 
• dificuldade em se expressar, as palavras e a fala não acompanham a 
velocidade da mente - prolixo ao falar, perde a objetividade nos detalhes. 
• interrompe a fala dos outros, a impaciência faz com que 
responda perguntas antes mesmo de serem concluídas. 
• baixo nível de tolerância/instabilidade de humor, não sabe lidar com 
frustrações e erros dos outros e de si mesmo. 
• pode apresentar dificuldade em distinguir direita e esquerda/na 
aprendizagem. 
tdah do tipo predominantemente desatento 
• desvia facilmente a atenção do que está fazendo e por isso comete erros. 
• parece não ouvir quando é chamado, vive em seu próprio mundo e se 
distrai com facilidade, principalmente quando está em grupos. 
• dificuldade em seguir instruções - iniciar, seguir e terminá-las. 
• não consegue se organizar com objetos/planejamento do tempo - mesa, 
gavetas, arquivos e papéis. 
• problemas de memória a curto prazo, perde ou esquece objetos, 
nomes, prazos, datas e etc. 
• relutância em iniciar tarefas que exigem longo esforço mental, como ler 
livros - são considerados preguiçosos ou muito inteligentes. 
tdah do tipo combinado 
• caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade 
que podem se manifestar de forma isolada ou não - provoca baixo 
rendimento escolar e baixa autoestima. 
• comportamentos crônicos com duração de no mínimo 6 meses, que se 
instalam antes dos 7 anos de idade e afetam a escola, vida social e/ou 
casa - mais comum em meninos e as meninas costumam ser desatentas. 
uso abusivo de drogas 
• no brasil: substâncias ou produtos capazes de causar dependência, 
assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas 
periodicamente pelo poder executivo da união - segundo o parágrafo 
único do art. 1.º da lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006. 
• algumas drogas podem ser compradas com receitas médicas, já as não 
comercializadas são consideradas ilegais, pois apresentam efeitos 
nocivos à saúde. 
• o alcoolismo age de modo destrutivo, atacando diretamente o glutamato 
(neurotransmissor que envolve o raciocínio e os movimentos) - dificulta a 
capacidade de julgamento, memória, percepção sensorial e coordenação 
motora. 
• tolerância ao álcool gera dependência = grupo dos aa. 
• drogas sintéticas: substâncias ou misturas de substâncias 
exclusivamente psicoativas, produzidas através da natureza/plantas. 
• drogas que diminuem a atividade mental: denominadas depressivas, 
funcionam lentamente e diminuem a atenção, concentração, tensão 
emocional e capacidade intelectual - ansiolíticos (tranquilizantes), álcool,inalantes (cola), lança-perfume, narcóticos (morfina e heroína). 
• drogas que aumentam a atividade cerebral: denominadas 
estimulantes, funcionam rapidamente e fazem o cérebro trabalhar de 
maneira acelerada - cafeína, tabaco, anfetamina, cocaína e crack. 
• tabaco: a nicotina é um receptor destinado à acetilcolina, alivia a fome e 
o cansaço, gerando uma leve sensação de euforia - desempenha o papel 
da dopamina, neurotransmissor associado a satisfazer e inibir o apetite. 
• os riscos de fumar: aumenta a chance de desenvolvimento do câncer 
de boca, faringe e pulmão, além de muitos outros problemas de saúde, 
como ataque cardíaco e enfisema pulmonar. 
• cocaína: provoca o aumento da produção de dopamina, noradrenalina e 
estimulantes cerebrais - os efeitos são rápidos e intensos, leva a 
dependência e a morte. 
• drogas que alteram a percepção: denominadas alucinógenas, 
provocam distúrbios no funcionamento do cérebro que passa a funcionar 
de forma desordenada/delírio - cogumelos, lsd, ecstasy (mdma), 
maconha e haxixe. 
• maconha: substância ativa de tetra-hidrocanabinol/thc que causa 
impotência sexual e dependência - receptores destinados à anandamida, 
neurotransmissor que provoca euforia, alteração da memória e 
hipersensibilidade. 
• estado de abstinência: conjunto de sintomas, agrupamentos e gravidade 
variáveis, ocorre na ausência de uma substância - causa convulsões e 
delirium.

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