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INVESTIGAÇÃO - CRIMES DE COLARINHO BRANCO 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão Nos termos do Código Penal qual a consequência jurídica da reparação do dano no peculato culposo que precede à sentença penal irrecorrível: extinção da culpabilidade extinção da ilicitude extinção da sentença extinção da tipicidade extinção da punibilidade Respondido em 26/03/2020 08:46:49 Explicação: Nos termos do art. 312, § 3º, do CP a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 2a Questão No exercício de suas atribuições, um funcionário público prestava atendimento a um cidadão quando necessitou buscar, no interior da repartição, um documento para concluir um procedimento. Por descuido do funcionário, um laptop da instituição, que estava sendo utilizado por ele, ficou desvigiado, às vistas do cidadão que recebia o atendimento. Quando o funcionário retornou, não encontrou o cidadão e observou que o laptop havia sumido. Posteriormente, as investigações policiais concluíram que aquele cidadão havia furtado o laptop, que não foi recuperado. Nesse caso, o funcionário público cometeu crime de peculato-furto, pois concorreu para a realização do furto, podendo ser reconhecida a atipicidade do fato pelo princípio da insignificância. não praticou crime, uma vez que não anuiu à conduta delituosa. foi partícipe do crime de furto praticado e, por isso, será condenado às penas cominadas para esse crime, na medida de sua culpabilidade. praticou peculato culposo, podendo a punibilidade ser extinta caso ele repare o dano ao órgão até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. responderá por peculato impróprio desde que o cidadão seja condenado por furto. Respondido em 26/03/2020 08:48:12 Explicação: Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado. 3a Questão Servidor público que se apropriar de dinheiro ou qualquer utilidade que tiver recebido, no exercício do cargo, por erro de outrem responderá pela prática do crime de peculato-próprio. peculato-estelionato. concussão. corrupção passiva. peculato-apropriação. Respondido em 26/03/2020 08:50:02 Explicação: Conforme artigo 312, parágrafo terceiro do Código Penal. 4a Questão Augusto, diretor de uma repartição pública, por estar distraído, esquece a porta do cofre ali existente destrancada. Alexandre, outro funcionário público que ali trabalha, valendo-se da facilidade de acesso ao local em razão de seu cargo, percebe o ocorrido e subtrai bens particulares que ali estavam guardados. De acordo com esta situação, Augusto cometeu o crime de peculato culposo e Alexandre praticou o crime de peculato-furto. Augusto praticou o crime de peculato culposo, ao passo que Alexandre responderá pelo crime de peculato mediante erro de outrem. Augusto e Alexandre responderão pelo crime de peculato-furto em concurso de agentes. Augusto cometeu o crime de furto culposo, enquanto Alexandre praticou o crime de furto qualificado, considerando que os bens subtraídos do cofre eram particulares. Augusto não cometeu crime algum, em razão da ausência de dolo. Alexandre responderá pela prática de peculato-apropriação. Respondido em 26/03/2020 08:51:34 Explicação: Conforme artigo 312 e parágrafos, do código penal. 5a Questão A respeito dos Crimes contra a Administração pública, considere: I. Equipara-se a funcionário público quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada para a execução de atividade típica da Administração pública. II. A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos delitos forem ocupantes de cargos em comissão. III. Se o agente for ocupante de função de assessoramento de fundação instituída pelo poder público não terá, por esse motivo, a pena aumentada. Está correto o que se afirma APENAS em II e III. III I e III I e II. II. Respondido em 26/03/2020 08:53:13 Explicação: Conforme artigo 327 e parágrafo segundo, do código penal. 6a Questão José é aprovado em concurso público para exercer o cargo de Investigador de Polícia, sendo devidamente nomeado pela Autoridade Pública competente. Antes de ser empossado no cargo, José, ciente de que na rua que reside existe um estabelecimento comercial do tipo bar, onde há comércio de substâncias entorpecentes, aborda o proprietário do estabelecimento e, declarando-se Policial Civil, exige o pagamento da quantia de R$ 5.000,00 no prazo de 48 horas para não fazer a denúncia e desencadear uma operação policial naquele local. Neste caso, José comete crime de extorsão, pois ainda não havia tomado posse no cargo de Investigador de Polícia. concussão. corrupção passiva. prevaricação. exercício Funcional Ilegalmente Antecipado. Respondido em 26/03/2020 08:54:05 Explicação: Conforme artigo 316 do Código Penal. 7a Questão Renato, fiscal da prefeitura, flagra Rogério, pessoa que até então não conhecia, cometendo determinada irregularidade. Ao abordá-lo, deixa, contudo, de aplicar-lhe a devida multa em razão de insistentes pedidos de Rogério. Renato, com sua conduta praticou o crime de corrupção passiva privilegiada. não praticou qualquer crime. cometeu o crime de condescendência criminosa. cometeu o crime de prevaricação. praticou o crime de desobediência. Respondido em 26/03/2020 08:54:47 Explicação: Conforme artigo 327 do código penal. INVESTIGAÇÃO - CRIMES DE COLARINHO BRANCO 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão A prática caracterizada pela conduta de um ofertante que propõe ao ofertado a possibilidade de ganho empresarial fácil, condicionando apenas à cooptação de outros contratantes é conhecida como: insider trading pichardismo furto truste cambismo Respondido em 27/03/2020 09:53:53 Explicação: É uma situação na qual a pessoa ludibriada entrega determinado valor econômico com a ilusão de devolução futura. Resulta de prática caracterizada pela conduta de um ofertante que propõe ao ofertado a possibilidade de ganho empresarial fácil, condicionado apenas à cooptação de outros contratantes. É também conhecido como pirâmide, um sistema fraudulento e insustentável, que promete dinheiro fácil e isento de qualquer esforço, bastando tão somente convencer aos interessados a investirem dinheiro no esquema com promessa de ganhos muito alto e rápido. 2a Questão De acordo com a Lei 9.434/97, que ¿dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento", é crime lançar apelo público, em meio de comunicação social, de anúncio com o objetivo de conseguir doação de sangue para pessoa determinada. De acordo com a Lei 9.434/97, que ¿dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento", é crime lançar apelo público, em meio de comunicação social, de anúncio com o objetivo de conseguir doação de sangue para pessoa determinada. O Código Penal Militar prevê o furto de uso e o dano culposo, figuras típicas que não foram recepcionadas pela Constituição da República de 1988, de acordo com o Supremo Tribunal Federal. A cobrança de juros sobre dívidas em dinheiro superiores à taxa prevista em lei é prática criminosa usurária prevista na lei dos crimes contra a economia popular (Lei 1.521/51), desde que o fato se pratique em época de grave crise econômica. No crime de gestão fraudulenta deinstituição financeira (Lei 7.492/86), o prejuízo ao patrimônio da instituição financeira ou a investidores, poupadores e assemelhados, decorrente da gestão fraudulenta, é elemento do tipo. O crime de expor à venda mercadorias impróprias para o consumo (Lei 8.137/90), tendo sido preservados vestígios do delito, exige, para a sua comprovação, a realização de perícia, segundo o Superior Tribunal de Justiça. Respondido em 27/03/2020 10:37:11 Explicação: O crime de expor à venda mercadorias impróprias para o consumo (Lei 8.137/90), tendo sido preservados vestígios do delito, exige, para a sua comprovação, a realização de perícia, segundo o Superior Tribunal de Justiça. 3a Questão A infração penal de obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes) é crime contra a: dignidade humana administração em geral administração da justiça economia popular pátria amada Respondido em 27/03/2020 10:10:00 Explicação: Art. 2º,IX, da Lei 1521/51 ¿obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)¿. 4a Questão Art. 27-E. Atuar, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, como instituição integrante do sistema de distribuição, administrador de carteira coletiva ou individual, agente autônomo de investimento, auditor independente, analista de valores mobiliários, agente fiduciário, ou exercer qualquer cargo, profissão, atividade ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado junto à autoridade administrativa competente, quando exigido por lei ou regulamento. Pena - detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Lei n.º 6.385/1976. Artigo incluído pela Lei n.º 10.303/2001. Art. 16. Fazer operar, sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração (vetado) falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio: Pena - Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa. Lei n.º 7.492/1986. Considerando as disposições normativas relativas aos crimes contra o mercado de capitais e contra o SFN, especialmente aquelas transcritas acima, assinale a opção correta. Os prazos prescricionais para os delitos contra o SFN são regulados pelo CP, aplicável subsidiariamente, uma vez que a Lei n.º 7.492/1986 não trata do assunto. Caso o delito previsto no art. 27-E da Lei n.º 6.385/1976 seja cometido por réu primário condenado à pena mínima e as circunstâncias judiciais lhe sejam favoráveis, então será possível a conversão da pena privativa de liberdade em multa. O STF entende que o art. 16 da Lei n.º 7.492/1986 foi revogado pelo art. 27-E da Lei n.º 6.385/1976, com a redação da Lei n.o 10.303/2001, uma vez que esses tipos penais possuem a mesma objetividade jurídica, e deve incidir, no caso, o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica. Considere a seguinte situação hipotética. Edmar contraiu, de forma regular, empréstimo em instituição financeira oficial, com previsão contratual de que os valores seriam empregados em pastagens de sua propriedade rural. No entanto, utilizou a quantia para a compra de uma caminhonete cabine dupla, zero quilômetro. Nessa situação, Edmar não cometeu delito contra o SFN. A jurisprudência do STF é de que o delito contra o SFN não deve ser processado e julgado pela justiça federal, quando o prejuízo decorrente for suportado exclusivamente por empresa financeira privada. Respondido em 27/03/2020 10:42:40 Explicação: Os prazos prescricionais para os delitos contra o SFN são regulados pelo CP, aplicável subsidiariamente, uma vez que a Lei n.º 7.492/1986 não trata do assunto. 5a Questão Se um indivíduo é flagrado entrando com R$ 100.000,00 (cem mil reais) em dinheiro no território nacional, pode-se dizer que: A depender da origem do dinheiro, pode-se estar diante de vários crimes, inclusive lavagem de dinheiro; Nenhuma das alternativas A depender da origem do dinheiro, pode-se estar diante de crime contra a ordem tributária; Está-se diante do crime capitulado no artigo 22, ¿caput¿, da Lei 7.492/86; A situação constitui um irrelevante penal, pois evadir dinheiro é crime, porém, internar não; Respondido em 27/03/2020 10:09:39 Explicação: A depender da origem do dinheiro, pode-se estar diante de vários crimes, inclusive lavagem de dinheiro; 6a Questão Aquele que vende ingressos por valores acima do preço real é chamado de: punguista estelionatário rufianista cambista cambiariforme Respondido em 27/03/2020 09:54:23 Explicação: Cambista é aquele que vende ingressos por valores acima do preço real. Esta atividade constitui, também, crime contra a economia popular previsto na Lei nº 1.521/1951. 7a Questão Recusar individualmente em estabelecimento comercial a prestação de serviços essenciais à subsistência; sonegar mercadoria ou recusar vendê-la a quem esteja em condições de comprar a pronto pagamento configura crime: contra a relação de consumo contra a ordem tributária contra o patrimônio contra a economia popular contra a paz pública Respondido em 27/03/2020 09:55:03 Explicação: Nos termos do art. 2º, I, da Lei 1.521/51 recusar individualmente em estabelecimento comercial a prestação de serviços essenciais à subsistência; sonegar mercadoria ou recusar vendê-la a quem esteja em condições de comprar a pronto pagamento constitui crime contra a economia popular. INVESTIGAÇÃO - CRIMES DE COLARINHO BRANCO 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão Praticar o pichardismo para a obtenção de ganhos ilícitos em detrimento de um número indeterminado de pessoas é crime contra: a economia popular. o meio ambiente. o sistema financeiro. a ordem tributária. a propriedade imaterial. Respondido em 27/03/2020 12:33:31 Explicação: a economia popular. 2a Questão A pessoa que utiliza informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários, comete o crime de: peculato culposo uso indevido de informação privilegiada manipulação do mercado estelionato prevaricação Respondido em 27/03/2020 13:04:43 Explicação: Art. 27-D da Lei 6385/76. Utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários. 3a Questão Praticar o pichardismo para a obtenção de ganhos ilícitos em detrimento de um número indeterminado de pessoas é crime contra: a economia popular. o sistema financeiro a ordem tributária. a propriedade imaterial. o meio ambiente. Respondido em 27/03/2020 13:08:04 Explicação: a economia popular. 4a Questão Com relação às infrações penais previstas na Lei n.º 8.078/1990, que instituiu o CDC, assinale a opção correta. No processo penal referente às infrações previstas no CDC, é vedada a atuação de assistentes do MP. A pena será agravada se a infração for cometida no período noturno. Para que o infrator possa ser processado e julgado, é necessário que ele tenha agido com dolo. Todas as infrações tipificadas no CDC possuempena máxima prevista de até dois anos. A pena será agravada se a infração for cometida em domingo ou feriado. Respondido em 27/03/2020 13:10:33 Explicação: Todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima prevista de até dois anos. 5a Questão Seguem descritos abaixo três tipos previstos como crime na Lei 8078/90: 1) Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado¿. 2) Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor¿. 3) Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer¿. Com relação aos mesmos, afirma-se que: I- todos são crimes de menor potencial ofensivo; II- o tipo descrito no item 1 é crime omissivo próprio; III- apenas o tipo descrito no item 1 é crime próprio; IV- o crime descrito no item 2 é punido unicamente na forma dolosa; V- o crime descrito no item 3 tem por objeto jurídico a proteção nas relações de consumo e, especialmente, alguns direitos fundamentais do consumidor; Marque abaixo a resposta correta: Todas as afirmativas são verdadeiras. Apenas as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras. Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. Apenas as afirmativas III e V são verdadeiras. Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. Respondido em 27/03/2020 13:18:22 Explicação: Apenas as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras. 6a Questão Assinale a opção CORRETA: A cobrança de juros sobre dívidas em dinheiro superiores à taxa prevista em lei é prática criminosa usurária prevista na lei dos crimes contra a economia popular (Lei 1.521/51), desde que o fato se pratique em época de grave crise econômica. De acordo com a Lei 9.434/97, que ¿dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento", é crime lançar apelo público, em meio de comunicação social, de anúncio com o objetivo de conseguir doação de sangue para pessoa determinada. O crime de expor à venda mercadorias impróprias para o consumo (Lei 8.137/90), tendo sido preservados vestígios do delito, exige, para a sua comprovação, a realização de perícia, segundo o Superior Tribunal de Justiça. O Código Penal Militar prevê o furto de uso e o dano culposo, figuras típicas que não foram recepcionadas pela Constituição da República de 1988, de acordo com o Supremo Tribunal Federal. No crime de gestão fraudulenta de instituição financeira (Lei 7.492/86), o prejuízo ao patrimônio da instituição financeira ou a investidores, poupadores e assemelhados, decorrente da gestão fraudulenta, é elemento do tipo. Respondido em 27/03/2020 13:19:45 Explicação: O crime de expor à venda mercadorias impróprias para o consumo (Lei 8.137/90), tendo sido preservados vestígios do delito, exige, para a sua comprovação, a realização de perícia, segundo o Superior Tribunal de Justiça. 7a Questão Nos termos da Lei 6.385/76 constitui crime de uso indevido de informação privilegiada (insider trading): exercer, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, a atividade de administrador de carteira, agente autônomo de investimento, auditor independente, analista de valores mobiliários, agente fiduciário ou qualquer outro cargo, profissão, atividade ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado na autoridade administrativa competente, quando exigido por lei ou regulamento exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas destinadas a elevar, manter ou baixar a cotação, o preço ou o volume negociado de um valor mobiliário, com o fim de obter vantagem indevida ou lucro, para si ou para outrem, ou causar dano a terceiros utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários Respondido em 27/03/2020 13:20:29 Explicação: Art. 27-D da Lei 6385/76 - Utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários com pena de reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime. INVESTIGAÇÃO - CRIMES DE COLARINHO BRANCO 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão São penalmente responsáveis nos termos desta Lei 7492/86: o controlador e os administradores de instituição social, assim considerados os diretores, gerentes o controlador e os administradores de instituição judiciária, assim considerados os diretores, gerentes o controlador e os administradores de instituição administrativa, assim considerados os diretores, gerentes o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores e gerentes o controlador e os administradores de instituição filantrópica, assim considerados os diretores, gerentes Respondido em 30/03/2020 10:25:28 Explicação: Art. 25 da Lei 7492/86. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes. § 1º Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico. § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. 2a Questão Assinale a opção correta, entre as assertivas abaixo, relacionadas aos crimes praticados por funcionários públicos contra a ordem tributária, nos termos da legislação penal (Lei n. 8.137, de 27/12/1990). O crime de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público, não admite a tentativa. O crime de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público, é crime de menor potencial ofensivo. O crime de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público, pode ser apenado cumulativamente com multa. Não é possível que particular responda pelos delitos previstos no Capítulo I, Seção II - Dos crimes contra a Administração Pública previstos na Lei n. 8.137/1990. O crime de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente, admite a suspensão do processo. Respondido em 30/03/2020 10:30:02 Explicação:O crime de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público, pode ser apenado cumulativamente com multa. 3a Questão Sobre ação penal, assinale a alternativa incorreta: Conforme entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal sobre a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), o crime de lesões corporais, praticado mediante violência doméstica contra a mulher, é de ação penal pública incondicionada; Os crimes previstos no Decreto-Lei 201/67 (que ¿Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores¿), na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), na Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e na Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), são de ação penal pública condicionada; Pode ser exercida a ação penal privada subsidiária da pública na hipótese de não oferecimento de denúncia pelo Ministério Público no prazo legal, em crimes de ação penal pública incondicionada ou de ação penal pública condicionada à representação. A idade da vítima, ao tempo da prática de conjunção carnal mediante violência, produz reflexos na tipicidade do crime e na modalidade de ação penal respectiva: se maior de 18 anos, configura estupro simples (CP, art. 213, caput), de ação penal pública condicionada; se maior de 14 e menor de 18 anos, configura estupro majorado (CP, art. 213, § 1º) de ação penal pública condicionada; se menor de 14 anos, configura estupro de vulnerável (CP, art. 217-A, caput), de ação penal pública condicionada; O perdão do ofendido produz a extinção da ação penal em relação aos querelados que o aceitam, mas não produz a extinção da ação penal em relação aos querelados que o recusam; Respondido em 30/03/2020 10:33:20 Explicação: Os crimes previstos no Decreto-Lei 201/67 (que ¿Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores¿), na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), na Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e na Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), são de ação penal pública 4a Questão Quando a infração penal tipificada na Lei 7492 for cometida em coautoria o coautor que revelar na confissão espontânea toda trama delituosa terá o benefício: da pena reduzida de dois a três terços da pena reduzida de três quintos da pena reduzida de um quinto a dois terços da pena reduzida pela metade da pena reduzida de um a dois terços Respondido em 30/03/2020 10:26:25 Explicação: Nos crimes previstos na Lei 7492/86, cometidos em coautoria, o coautor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. 5a Questão Em matéria de crimes contra a ordem tributária, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a VI, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a V, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a III, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material ou formal contra a ordem tributária, previstos no art. 1º, incisos I a V, e no art. 2º, incisos I a V, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Respondido em 30/03/2020 10:34:14 Explicação: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. 6a Questão Nos termos da Lei 7492/86 são penalmente responsáveis: o controlador e os administradores de instituição executivas, assim considerados os diretores e gerentes o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores e gerentes o controlador e os administradores de instituição legislativas, assim considerados os diretores e gerentes o controlador e os administradores de instituição judiciais, assim considerados os diretores e gerentes o controlador e os administradores de instituição ministeriais, assim considerados os diretores e gerentes Respondido em 30/03/2020 10:26:06 Explicação: Art. 25 da Lei 7492/86 São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes. 7a Questão Em matéria de crimes contra a ordem tributária, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a III, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a V, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material ou formal contra a ordem tributária, previstos no art. 1º, incisos I a V, e no art. 2º, incisos I a V, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a VI, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. Respondido em 30/03/2020 10:34:48 Explicação: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. INVESTIGAÇÃO - CRIMES DE COLARINHO BRANCO 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão Juraci Silva ingressou com pedido de habeas corpus, depreendendo-se dos autos que o paciente fora denunciado pela suposta prática dos crimes definidos nos arts. 4º, II, a, b e c da Lei 8.137/90 (cartel) e 288 do CPB (associação criminosa), cominado com o art. 69 do CPB (concurso material). Juraci questiona a competência da Justiça Estadual do Estado do Rio de Janeiro para julgar o processo-crime, em virtude da acusação de cartel, sendo certo que os atos praticados pelo paciente demonstram que Juraci, bem como os demais acusados, todos diretores de empresas do mesmo segmento econômico, se reuniam em hotéis para estabelecer, de forma artificial, o preço de seus produtos; no caso, gases industriais, segmento enérgico de importância nacional estratégica. Foi ainda apurado que as empresas envolvidas, por meio de seus diretores, almejavam a fixação artificial de preços e quantidades vendidas e produzidas para controlar o mercado nacional. Nesse caso, a ordem deve ser: denegada, visto que só há competência da Justiça Federal, conforme artigo 109, VI, da CRFB, nos casos expressamente referidos por lei. denegada, visto que a Lei 8.137/90 afasta a competência federal nos casos de crime contra a ordem econômica. concedida, uma vez que a formação de quadrilha e o concurso material são absorvidos pelo crime de formação de cartel, de competência federal. concedida, pois qualquer formação de cartel é prejudicial ao mercado e à economia nacional. concedida, visto ser inequívoco o interesse da União por se tratar de setor estratégico para a economia nacional e o risco à ordem econômica transcender a esfera local. Respondido em 30/03/2020 12:00:10 Explicação: Concedida, vistoser inequívoco o interesse da União por se tratar de setor estratégico para a economia nacional e o risco à ordem econômica transcender a esfera local, ou seja, conforme art 109, IV, da CF: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: ... IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 2a Questão O agente que deixa de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado comete crime contra: economia popular mercado de capitais relação de consumo administração pública dignidade sexual Respondido em 30/03/2020 11:58:56 Explicação: Art. 64 da Lei 8078/90 ¿Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado¿. 3a Questão Um contribuinte, ao fornecer informações ao fisco, sobre as cem operações efetivadas, mencionou apenas noventa e nove. Com tal conduta, efetivou o pagamento do tributo a menor em 1%. Neste caso, a conduta do contribuinte está caracterizada como: crime contra a ordem tributária, com natureza de crime material. crime contra a ordem tributária, com natureza de crime formal. crime contra a ordem tributária, com natureza de crime de mera conduta. fato atípico, tendo em vista o princípio da legalidade. fato atípico, por se tratar de mera irregularidade sanável. Respondido em 30/03/2020 12:01:03 Explicação: crime contra a ordem tributária, com natureza de crime material. 4a Questão A respeito dos crimes contra a ordem tributária, assinale a opção correta com base na jurisprudência do STF. Havendo conexão entre os crimes de sonegação tributária e falsidade ideológica, ainda que esta não tenha sido perpetrada em documento exclusivamente destinado à prática do primeiro crime, aplica-se o princípio da consunção, devendo o agente responder unicamente pelo crime contra a ordem tributária. A impetração de mandado de segurança, após o lançamento definitivo do crédito tributário, impede o início da ação penal. O cancelamento do crédito tributário por decisão definitiva do Conselho de Contribuintes, após o lançamento fiscal prévio, não influencia a ação penal em curso por delito de sonegação fiscal, dada a independência das instâncias penal e administrativa. Enquanto não efetivado o lançamento definitivo do débito tributário, não há justa causa para a ação penal, o que não influi no lapso prescricional penal, que não se suspende. Independentemente da representação fiscal para fins penais, se o MP dispuser, por outros meios, de elementos que lhe permitam comprovar a definitividade da constituição do crédito tributário, ele pode, então, de modo legítimo, fazer instaurar os pertinentes atos de persecução penal por delitos contra a ordem tributária. Respondido em 30/03/2020 12:01:57 Explicação: Independentemente da representação fiscal para fins penais, se o MP dispuser, por outros meios, de elementos que lhe permitam comprovar a definitividade da constituição do crédito tributário, ele pode, então, de modo legítimo, fazer instaurar os pertinentes atos de persecução penal por delitos contra a ordem tributária. 5a Questão Nos termos da Lei 8.078/90 constitui crime contra as relações de consumo: deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado deixar de comunicar à autoridade legislativa e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado deixar de comunicar à autoridade judiciária e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado deixar de comunicar à autoridade policial e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado deixar de comunicar à autoridade ministerial e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado Respondido em 30/03/2020 12:02:25 Explicação: Nos termos do art. 64 da Lei 8.078/90 constitui crime contra a relação de consumo deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado com pena de detenção de seis meses a dois anos e multa. 6a Questão É incorreto afirmar, de acordo com a Lei n° 8.137/90, que é considerado crime contra as relações de consumo fraudar preços por meio da seguinte prática: Junção de bens ou serviços, comumente oferecidos a venda em separado. Aviso de inclusão de insumo não empregado na produção do bem ou na prestação dos serviços. Divisão em partes de bem ou serviço, habitualmente oferecido a venda em conjunto. Extravio de livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social. Alteração, sem modificação essencial ou de qualidade, de elementos, tais como denominação, sinal externo, marca, embalagem, especificação técnica, descrição, volume, peso, pintura ou acabamento de bem ou serviço. Respondido em 30/03/2020 12:03:00 Explicação: Extravio de livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social. 7a Questão Nos termos da Lei 8.078/90 constitui crime contra as relações de consumo: fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser somente abusiva fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser dolosa fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser somente enganosa fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser imprópria Respondido em 30/03/2020 12:03:29 Explicação: Nos termos do art. 67 da Lei 8.078/90 constitui crime contra a relação de consumo fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva com pena de detenção de três meses a um ano e multa.
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